Sr. Nuno Granja
Por várias vezes me tenho cruzado consigo à medida que vou abrindo portas.
Por norma gosto do que conta, como conta e, enfim, tenho inveja por não ter 2 ou 3 carros de que gostasse, diferentes dos da manada, para ir variando ao longo das semanas.
Ainda por cima tem oportunidade de dar umas belíssimas esticadelas entre o Puarto e Lisboua, enfim invejo-o.
O Sr. deve ser um tipo 5 *****, mas tem um feitiozinho...
Há dias viu-o a desancar lá para os lados do Caramulo por causa de uns senhores que certificam carros ao parafuso. Não foi nada meigo.
Agora anda aqui a "melgar" o jovem engenheiro (que além do mais parece que é daqueles que até estudou e andou na universidade e isso) a procurar novas da empreitada.
Ok, não sou o diácono remédios, mas não me parece bem.
Ainda por cima o jovem engenheiro parece que tem o beneplácito do Signori Consiglieri e portanto terá sempre alguém com bom gosto e bom senso para se aconselhar.
Das duas três:
- O projecto morre conforme anunciado e todos ficamos tristes incluindo o Sr. Nuno;
- Ou o projecto demora décadas mas um dia o filho ou o neto do jovem engenheiro vai ter uma história do caraças para contar;
- Ou fica num ponto algures entre as duas anteriores hipóteses em que pelo menos a forma ronca e anda, nem que seja só um bocadinho mas tem um tinoni que mais ninguém tem.
Sr. Nuno já deve ter reparado que anda por aí uma imensa depressão colectiva. Não creio que a terapia de choque seja a melhor solução para a maioria dos deprimidos.
Hoje estou optimista e arrisco-me mesmo a vaticinar que a ambulância vai cumprir a missão antes do final da crise e, quiçá, se não vier a servir de maternidade a uma criança, o que parece estar na moda, pode bem vir a ser o doce embalo que inspire a criação de uma...
