Visto, ouvido e contado.

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Manuel Ferreira Dinis

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Dinis Vila Real
A chegada de três Ferrari.
Os dois 225 S Spider Vignale, amarelos da equipa CSC (Conde da Covilhã, Sameiro e Casimiro), na alfândega de Lisboa, antes de usarem exclusivamente os pneus de fabrico nacional, Mabor.
Ao fundo, o 166 MM, azul metalizado, de Guilherme Guimarães, que às vezes também se inscrevia como G. Searamiug ou G.F. Oliveira.

Em baixo, uma miniatura Art Model, do Ferrari 166MM Spyder de A. Palma, o antigo carro de G. Guimarães.
 
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Manuel Ferreira Dinis

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A chegada de três Ferrari.
Os dois 225 S Spider Vignale, amarelos da equipa CSC (Conde da Covilhã, Sameiro e Casimiro), na alfândega de Lisboa, antes de usarem exclusivamente os pneus de fabrico nacional, Mabor.
Ao fundo, o 166 MM, azul metalizado, de Guilherme Guimarães, que às vezes também se inscrevia como G. Searamiug ou G.F. Oliveira.

Em baixo, uma miniatura Art Model, do Ferrari 166MM Spyder de A. Palma, o antigo carro de G. Guimarães.
 

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Manuel Ferreira Dinis

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A fotografia do Ferrari 225 S Touring Barchetta de Castellotti (Nº 16), depois de se ter despistado e batido contra o muro, na terceira volta, serviu na época, para enquadrar um anúncio da Óptica – Moderna, em que afirmava: “MAIS UM DESASTRE CAUSADO PELA MÁ VISIBILIDADE DO CONDUTOR. PARA QUE TAL NÃO ACONTEÇA EXIJA AS LENTES…”

Embora as doenças dos olhos e do sistema visual afectassem já uma grande parte da população, na realidade Eugénio Castellotti, não usava óculos.
 

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Manuel Ferreira Dinis

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Dinis Vila Real
Um recorde …. Nove Ferrari.

O ano em que mais Ferrari percorreram o circuito Internacional de Vila Real, foi em 1952 e com resultados muito diferentes.
Ora então, aí estão.
Vitória (Oliveira), segundo (Mascarenhas), terceiro ( Biondetti) e um quinto lugar (G. Oliveira), a Ferrari também assinalou um abandono( Nogueira Pinto), 3 acidentes ( Stagnoli, Castelotti e Sameiro), e um piloto a treinar( Monte Real) e a não alinhar.

O Ferrari amarelo de Vasco Sameiro, agora vermelho e à venda.
 

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Manuel Ferreira Dinis

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Dinis Vila Real
Mais um vidro da porta partido, mas não foi o Marquês.

Uns dos temas fortes nas conversas diárias, nos dias anteriores às corridas, eram certamente o desempenho dos pilotos, as previsões e principalmente as suas máquinas.
Nessa altura, a expressão “ entrada à Fangio, saída de sendeiro”, teria estado na origem do episódio, contado pelo antigo dono da Pastelaria Pompeia, principalmente quando alguém, ao atravessar o café, não via o vidro inteiriço das portas e inadvertidamente o partia.
Assim, encontravam-se alguns pilotos no salão de chá a tomar café, quando começaram a ouvir alguns comentários muito desagradáveis, possivelmente sobre a sua maneira de conduzir, proferidos por uns forasteiros, que na mesa ao lado, gesticulavam e riam ao mesmo tempo. Indignado e muito ofendido, o distinto corredor, levantou-se e foi ao seu encontro, interrogando-os. Pouco tempo depois, inicia-se uma violenta zaragata, interrompida apenas, pela quebra do vidro do lado da avenida.
Aflito e muito nervoso como era seu hábito, imediatamente pergunta ao elegante cavalheiro quem iria pagar os estragos. Pedindo muitas desculpas, prontificou-se a pagar imediatamente todas as despesas e a garantir a segurança do estabelecimento.
O montante dos estragos, não os revelou, mas sempre afirmou que foi muito bem recompensado.
 

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Manuel Ferreira Dinis

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Na capa da revista nº 21da Câmara Municipal de Vila Real, podemos ver o Aurora Porsche de Grupo 5, de Joaquim Moutinho, na célebre curva da Salsicharia, em 1981.
A prova do agrupamento B 2, acima de 1300c.c., contou com a presença de quatro Porsche Silhuetas, respectivamente para Rufino Fontes, Robert Giannone, Jorge Petiz e Joaquim Moutinho.
Com o motor de 3,3l em rodagem, nos treinos fez o 4º. tempo e parte na segunda linha da grelha de partida. Na 13ª. volta quando comandava, abandona com um princípio de incêndio e cede o primeiro lugar a Giannone , o futuro vencedor, com o único Porsche em prova.
 

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Manuel Ferreira Dinis

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O Automóvel em Vila Real
No dia 20, comemorou-se o 82ª aniversário da elevação de Vila Real a cidade com a exposição Polinucleada sobre o Automóvel em Vila Real, aberta ao público até 31 de Agosto.
Assim, nos edifícios do Arquivo Municipal de Vila Real e do Conservatório Regional de Música, podemos apreciar documentação sobre o aparecimento dos primeiros automóveis no inicio do século XX (1902), assim como fotografias inéditas relativas aos três primeiros circuitos de Vila Real (1931. 1932 e 1933).
Vários desenhos e caricaturas da autoria de Aureliano Barrigas, também se encontram expostas, podendo os visitantes levantar algumas reproduções do tipo postal.
O vila-realense Carlos Fernandes, foi o 4º classificado na prova de turismo no Circuito Internacional de Vila Real em 1966, é o Comissário da exposição.
http://www.cm-vilareal.pt/index.php#
 

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Manuel Ferreira Dinis

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Dinis Vila Real
Cartaz das corridas
Enquanto aguardamos pelo cartaz do circuito de Vila Real, vamos observar alguns dos exemplares encontrados recentemente.
As datas apontam para serem elaborados em 1949 e são vários estudos com o objectivo de serem ser escolhidos para o cartaz oficial.
Os interessantes desenhos enquadram-se na tendência da época e mostram claramente a simplicidade, liberdade e originalidade dos seus autores.
Os exemplares apresentados encontram-se expostos na Região de Turismo da Serra do Marão, na Avenida Carvalho Araújo.
 

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Manuel Ferreira Dinis

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Cartaz das corridas.

Um dos estudos apresentados, pode ser alusivo ao VIII circuito de Vila Real, marcado para o dia 27 de Junho de 1948.
A prova era reservada a carros da categoria “Sport” e estava inscrita no Calendário Desportivo Internacional.
Também estava incluída uma prova de motos, a 5º. corrida de motocicletas.
Como é sabido, só no ano seguinte é que se iniciariam as corridas, depois da segunda Guerra Mundial.
 

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Rui Guedes

Clássico
Eu tenho ouvido contar uma história "mitica" de 1 rally de portugal, em finais de '70 ou inicios de '80, onde 1 particular com 1 carro modificado se conseguiu qualificar e terminar numa posição respeitável. Nada teria isto de estranho se o carro não fosse 1 peugeot 504 a gasóleo :D...Sem querer estar a aldrabar ou enfeitar a história, da ultima vez que a ouvi, o homem tinha acabado no top10 :S Talvez alguém aqui possa confirmar ou desmentir esse mito?
 
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Manuel Ferreira Dinis

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Manuel Fernandes

Manuel Alberto Mendes Fernandes

Campeão Nacional de velocidade em:

1982 Agrupamento B1
1985 Grupo A
1990 Grupo Produção
1991 Grupo N Nacional
 

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Sidónio Cabanelas

Sidónio Sérgio Alves Cabanelas

Campeão Nacional de velocidade em:

1984 Grupo A
 

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O automóvel em Vila Real: Primeiras iniciativas comerciais

Mais uma interessante exposição sobre as primeiras iniciativas comerciais realizadas em Vila Real.

“Este resumido livro não aspira a ser original, se de original, com o seu objectivo se pode escrever alguma coisa em semelhante matéria. É até certo ponto de inspiração colhida entre a leitura de algumas obras estrangeiras, encarada é certo através do nosso temperamento de mecânico e de automobilista. É também um pouco produto de utilização pessoal do automóvel como meio de transporte económico e é também, e muito o aprendido do motociclismo, ao ser cultivado por largos anos, entusiasticamente, desde os seus tempos heróicos.
Fita proporcionar algumas economias.
Ficará satisfeito se com elas puder compensar, ao menos, o dispêndio com o seu custo.”

É este o prefácio do livro de Aureliano Barrigas (1926), agora reeditado: Como tratar o meu automóvel.
A mostra encontra-se patente no Arquivo Municipal, até ao fim de Outubro.
 

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Chevron B4
A foto é de um dos quatro Chevron participantes no XV Circuito Internacional de Vila Real, em 1968.
A presença destes modelos, foi a grande novidade nos circuitos nacionais, embora já muito utilizados nas várias provas inglesas, mas também nas inúmeras corridas realizadas na Europa .
Desenhados por DereK Bennet, os belos e elegantes protótipos, eram os preferidos dos jovens ingleses, que procuravam um carro rápido e fiável, mas ao mesmo tempo de baixo custo, cerca de 2850 libras com motor BMW de 1991 c.c..
A sua silhueta encantou muitos dos espectadores e ficaram para sempre retidos na sua memória.

Único exemplar, o B4 presente, era uma evolução das duas unidades fabricadas também em 1966, denominados por B3, esteve acompanhado pelo B6 e o seu expoente máximo, os eternos e lendários B8.
O seu piloto, Roy Johnson, participou na prova, inscrito em grupo 6, mas só efectuou quatro voltas, menos uma que John Markley, em Chevron B8. Os outros dois pilotos, também com os B8, Peter Crossley, foi 8º e Peter Targgart, abandonou na 21º volta.
DigbY Martland, inscreveu-se mas não compareceu.
Ver mais em:
http://www.chevronb4.co.uk/chevron_b8_prototype_gallery/index.htm
Para ouvir:
[ame="http://www.youtube.com/watch?v=YwZWCwGhyvM"]YouTube - 1967 Chevron B8 & 1972 Ferrari 365 GTB/4 Le Mans Classic[/ame]
 

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Daniel Mourão

classicos for ever
realmente Sr Dinis parabens pelo empenho que mostra em partinhar todo esse conhecimento e colecçao com todos os estusiastas....
 
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Manuel Ferreira Dinis

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Dinis Vila Real
“um cavalheiro que efectivamente trabalhou na “M.G. Car Company” naquele tempo em que construir carros ainda era algo novo e emocionante!”

No ano de 1932, eu fui viver em Wheatley, Oxfordshire e soube que havia uma vaga na fábrica da M.G em Abingdon onde eu fui entrevistado pelo Sr. George Propert, Gerente Geral da fábrica. Perguntou-me o que eu poderia fazer, e eu lhe disse que era um montador de locomotivas de Lancashire. Depois de alguma discussão ele disse que não havia nenhuma razão para que eu não me adaptasse ao tipo de trabalho que ele tinha em mente. Disse : "eu não estou colocando você na linha de montagem.Eu proponho coloca-lo no departamento de carros rejeitados , quando você pode começar?" Encontrar um trabalho tinha me deixado muito entusiasmado e eu respondi ansiosamente "agora!". Entretanto, concordou-se que sendo já 14:30 Hs eu começaria no dia seguinte.Na manhã seguinte eu me reportei prontamente às 8:30 hs ao Sr. George Propert em seu pequeno escritório situado no meio da oficina. Fui colocado para trabalhar em uma pequena baia ao lado de um homem chamado Jack Ratcliffe, um colega bastante reservado, um pouco mais velho do que eu , mas um homem a quem sempre devotei muito respeito. Nós tínhamos que usar os macacões , para os quais tiravam as suas medidas e descontavam US$ 1,00 de seus salários na primeira semana e US$ 60 centavos nas duas semanas seguintes como pagamento pelos mesmos. Nós também tivemos que comprar nossas próprias ferramentas, geralmente Britool e naturalmente não havia chaves de boca com catraca (ring spanners) naqueles dias, só havia as chaves de boca fixas (open-ended) da Whitworth. Havia entretanto, um tipo de chave de boca com catraca que você tinha que comprar da própria M.G. e que levava o logo da M.G. gravado nela. Era para dar torque no cabeçote do J2 sem remover o eixo de comando de válvulas de seus rolamentos. Uma chave de boca muito fina e longa o suficiente para se aproximar e para dar o torque correto. Todos recebiam também seis emblemas de bronze ao começar a trabalhar na MG

Extraído da Revista: “British Motoring” Autor: Marcham Rhoade
por
http://www.mgcbr.com.br/artigos/artigos_detalhe.php?id=24
 

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