Tu precisas de um Clássico.

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Joel Araújo

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A Estrada Real EN2 – Dia 5 (Évora-Beja)
(história retirada do meu site TU PRECISAS DE UM CLÁSSICO )

“Évora e Beja? Mas isso não fica um pouco ao lado da EN2?” Perguntou e bem o colega Jorge Aleixo num comentário ao dia anterior, entre Pedrógão Grande e Évora.

Estas cidades, tal como outras que visitámos durante a viagem não são atravessadas pela EN2. São Pedro do Sul sendo outro exemplo flagrante. Estou a fazer um esforço mental enorme para encontrar uma analogia para justificar os nossos desvios: Fazer a EN2 e ignorar as cidades e vilas emblemáticas nas redondezas seria como passar numa qualquer recta da Galiza à noite e, bem, só passar. Estão a ver onde quero chegar?


Dia 5 (250km)
Évora-Montemor-o-Novo-Beja

No início deste 5º dia de aventura estava planeado fazer apenas uma pequena ronda por Évora e partir ainda antes do almoço. No entanto, ficámos apaixonados pela cidade e com tudo o que ela tinha para mostrar. Visitámos a pé o centro histórico, as suas praçetas, a Sé de Évora, o Templo de Diana, e claro está, a Capela dos Ossos, a verdadeira prova que os nossos antepassados tinham um sentido de humor apurado:
“Nós ossos que aqui estamos, pelos vossos esperamos”.

Não acham que os edifícios públcios modernos só teriam a a ganhar com este tipo de frases nas suas fachadas? Imaginem uma frase deste género numa prisão, num tribunal, num talho…Aceito sugestões nos comentários.

O almoço foi num dos 893 restaurantes da zona chamados “Alentejano”. Curiosamente, ainda não seria aqui que provaria a melhor carne à alentejana da viagem. Évora supreendeu-nos pela positiva. Adorámos a arquitectura, o piso empedrado, a malha irregular e estreita de arruamentos, as pessoas e o clima. Só não gostámos de uma coisa: Monumentos nacionais de interesse histórico com preço de entrada não é fixe.

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À saida de Évora, ainda de barriga cheia fomos visitar o castelo de Montemor-o-Novo que, apesar de parcialmente em ruínas, tem uma parte do antigo convento feminino que é usada para fins culturais. E isso é fixe. A paisagem natural à volta do Castelo é incrível, e tal como o no Castelo de Abrantes, a sua elevação permite que se aviste paisagem até dezenas de quilómetros de distância. Só o facto de lá ir respirar aqueles ares e absorver o ambiente tranquilo por si vale a pena. E neste caso é grátis.

Ainda havia muita estrada a fazer, e portanto entrámos no Starlet em direcção a Beja. A solidão e beleza da planicie alentejana é algo que tem que ser experienciado pelo menos uma vez na vida. As rectas intermináveis, as pequenas aldeias que salpicam o trajecto, os velhotes sentados nos bancos ao pé da estrada… Vale tão a pena. Fizémos uma paragem estratégica na freguesia de Odivelas (não a que estão a pensar), onde num pequeno tasco, entrámos em conversa com os locais. Isto acabou por acontecer mais algumas vezes durante a viagem, mas confesso que não tanto como gostaria.

A noite apróximava-se, assim como Beja. Fizémos o check-in na Pousada da Juventude de Beja, a 2ª pousada do dia. Talvez por causa disso, a diferença entre as duas notou-se de forma ainda mais abismal. Comparada com a de Beja, pensei por momentos que havia passado a noite num Hilton na noite anterior. Estranho como existe tanta discrepância ao nível de qualidade e oferta, dentro da própria rede de Pousadas de Juventude. Um dos beliches não tinha escada para a 2ª cama e o outro que tinha quase cortou um dedo ao João. Havia interruptores por todo o lado, mas nenhum deles funcionava. O balneário parecia retirado de um filme de terror e o pequeno almoço foi muito pobre. Valeu pelo café que era bom.

A noite estava muito agradável e por isso fomos a pé até à casa de pasto “Tem Avondo”, mais no centro da cidade. Esta expressão tão típica do Alentejo é sinónimo de satisfação, ou num tradução mais directa: “Estou a abarrotar”. Assim saímos de lá, dando de seguida um passeio pelas redondezas, onde o Cante alentejano deu lugar a umas sessões de kizomba pela praça central da zona. Sinais dos tempos, e sinal que era hora de sair dali para a cama.

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Dia 6
Beja-Loulé

 

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Joel Araújo

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Sem dúvida que é uma viagem que também quero fazer :) Acho que a revista autohoje até tem um roteiro à venda relacionado precisamente com e EN2 :D

Tem sim senhor :) Mandei vir esse livro uns dias antes de começar a planear a viagem.

Esperava que tivesse mapas e mais indicações, mas foi uma ferramenta valiosa de qualquer forma!
Sugere os pontos mais interessantes para passagem, assim como sítios para comer e dormir.

Contudo, nota-se que é um guia para carteiras mais abastecidas. Eu e os meus amigos tivémos sempre que optar por alternativas mais baratas para as refeições e pousadas.
 

José de Sá

"Life's too short to drive boring cars"
Portalista
Espero que a passagem pela minha cidade tenha sido mais gratificante que apenas uma má pousada da juventude. Eu até tinha ideia de aquilo ser satisfatória pelo aspecto exterior. Á uns anos numa viagem deste tipo tambem dormi em varias pousadas da juventude pelo centro e recordo-me que realmente havia grande discrepância de qualidade de umas para as outras. Por exemplo a de Coimbra e de S.Pedro do Sul davam um bom cenário para um filme de terror :ph34r:
Ao menos passas-te por cá num dia fresquinho :cool:
Boa continuação de viagem!
 
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Joel Araújo

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Espero que a passagem pela minha cidade tenha sido mais gratificante que apenas uma má pousada da juventude. Eu até tinha ideia de aquilo ser satisfatória pelo aspecto exterior. Á uns anos numa viagem deste tipo tambem dormi em varias pousadas da juventude pelo centro e recordo-me que realmente havia grande discrepância de qualidade de umas para as outras. Por exemplo a de Coimbra e de S.Pedro do Sul davam um bom cenário para um filme de terror :ph34r:
Ao menos passas-te por cá num dia fresquinho :cool:
Boa continuação de viagem!

Gostei muito de Beja João! No post do dia seguinte relato a nossa manhã no centro histórico. Pena que não tivémos tempo para dar mais umas voltas por lá. O tempo estava todo contado.

Abraço!
 
Tem sim senhor :) Mandei vir esse livro uns dias antes de começar a planear a viagem.

Esperava que tivesse mapas e mais indicações, mas foi uma ferramenta valiosa de qualquer forma!
Sugere os pontos mais interessantes para passagem, assim como sítios para comer e dormir.

Contudo, nota-se que é um guia para carteiras mais abastecidas. Eu e os meus amigos tivémos sempre que optar por alternativas mais baratas para as refeições e pousadas.
Eu também estava interessado em adquiri-lo pois estou a pensar ter uma aventura parecida à tua ;) mas já procurei em todos os quiosques que conheço e já não têm. Só têm a revista <_<<_<
 
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A Estrada Real EN2 – Dia 6 (Beja-Loulé)

Dia 6 (220km)
Beja-Aljustrel-Castro Verde-Loulé

Apesar de ser apenas no dia seguinte que passaríamos pelo último marco dos 738km da EN2, o dia 6 marcou a entrada no distrito de Faro, a última etapa desta grande viagem. Acabou também por ser um dos dias que mais gostei nesta aventura.

A manhã foi passada em Beja, mais específicamente no Castelo a subir à Torre de Menagem, a maior da península Ibérica. Para além da vista ser incrível, é um daqueles locais que nos transporta centenas de anos atrás, onde tais muralhas se viram frente a frente com invasores árabes e europeus, num um último reduto de defesa para o Rei, sua corte e restante Nobreza. Contudo, e como no dia 18 de Agosto de 2016 não houve nenhuma grande batalha a assinalar, a nobreza pôde ir almoçar fora.

Fomos até Aljustrel comer a melhor carne à Alentejana de sempre, no Restaurante “O Cabecinha”. O ambiente fresco dentro do restaurante não fazia prever o calor infernal que se sentia lá fora. Além disso, a nossa próxima paragem era no topo de uma colina “ali perto”. Tratava-se da capela de Aljustrel, e do marco geodésico que a acompanhava. À boa moda alentejana, eu e o Sérgio não resistimos à mistura soporífera de cansaço+refeição opípara+calor e fomos obrigados a uma paragem estratégica nas boxes para uma soneca à sombra daquela pirâmide de betão.

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Depois de Aljustrel seguimos viagem, mais uma vez pela planicie alentejana, até chegar a Castro Verde. Visitámos a igreja e o centro da vila, já a tarde mostrava sinais de querer acabar. Com toda esta ambiência nostálgica, e com o sentimento que a viagem estava a terminar, ultrapassámos o marco dos 700km já em plena serra do Caldeirão, antes de subirmos até ao miradouro do Alto da Arroteia, onde depois de quase 1500km de viagem (EN2 e desvios), avistámos pela primeira vez o Oceano Atlântico que banha a região do Algarve. Foi um momento lindíssimo, do qual vos deixo a fotografia (em baixo).

Já de volta ao carro, fizémos os últimos quilómetros do miradouro até Loulé, onde pernoitámos no Coreto Hostel, um local impecável com staff super simpático e instalações mesmo agradáveis. Fomos recebidos por umas belas raparigas espanholas à janela, e fomos para a camarata, onde de 10 pessoas, seríamos as únicas 3 portuguesas. Não haveria problema nenhum, não fosse o caso de virmos já desde Chaves a cantar Levantando las manos, moviendo lá cintura, con movimiento sexy (wow!) es el ritmo nuevo que trago para ti… Com esta praga na cabeça, foi impossível não libertar umas palavras de portinhol por engano no quarto. E claro está, só de escrever isto voltei a ficar com o raio da música na cabeça.

Fomos jantar ali perto, num restaurante cujo nome não me lembra a memória. Acho que começava por “A” e ficava colado ao Apolo e à Tasquinha da Malta. Bebi o meu único fino da viagem em forma de celebração da tão desejada chegada a Faro, e em honra do Starlet que não deu nem um problema em todos estes quilómetros.

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Dia 7
Loulé-Faro



 

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A Estrada Real EN2 – Dia 7 (Faro)


Dia 7 (50km)
Loulé-Faro-Quarteira-Vilamoura

Não reza a história que ao sétimo dia, o Starlet descansou. Mas é verdade.

Antes de darmos por terminada a viagem no marco final dos 738km EN2, estivemos ainda em Loulé a tomar o pequeno almoço e a visitar a emblemática obra neo-árabe construída no final do sec. XIX, o Mercado Municipal de Loulé. Das várias pastelarias que este alberga, fomos logo parar a um que nos deu o serviço mais antipático do dia, da viagem, e quase de sempre. Será que a senhora descobriu que somos portuguesesaka pobretanas? Acho pouco provável, dada a nossa camuflagem: Pela cor de pele, eu e o Sérgio vínhamos directamente da Noruega, e o João do Equador. As nossas roupas gritavam “Estou aqui pela praia” e o nosso dialecto, quando não era a cantar músicas espanholas, era de tal forma nortenho que pior, só mesmo Mirandês.

Seguímos viagem até Faro, onde o autocolante do Starlet se iria finalmente encontrar com o seu primo afastado feito de pedra. Tal como ao km zero em Chaves, não estávamos para cerimónias: Estacionámos o carro mesmo em cima do passeio, deixando de parte qualquer vergonha ou remorso. Sabes que estás no Sul quando fazes isto e és completamente ignorado. Em Chaves bastou meter um pneu por cima da rotunda e toda a cidade veio a correr para assobiar e troçar conosco. Em Faro nem um olhar, nem mesmo dos três carros de patrulha da GNR que passaram enquanto ali estivémos.

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Com um sentimento de missão cumprida, e postos de parte os planos cronometrados de visitas e refeições, entrámos no carro e quebrámos ,pela primeira vez na viagem, todos os limites de velocidade legais em direcção à praia. Chegámos na Quarteira (“na” e não “em”, tenham cuidado!) e nem nos dignficámos a almoçar em condições. Competimos a ver quem fazia a digestão mais rápida e mandámo-nos de cabeça para a água.

Éramos com certeza absoluta as pessoas mais pálidas daquela praia. Facto agravado pelo nosso protector solar marca Cimpor. Sou geralmente muito friorento, e o tempo que demoro a mergulhar no mar costuma ser medido com um calendário. E quando toda a gente me dizia que no sul a água é que é boa, sempre achei que isso fosse um exagero.
Não é.

Depois de horas a saltitar na água como 3 crianças felizes, o fim do dia aproximava-se e, pela primeira vez na viagem, não iriamos estar por nossa conta durante a noite.

Apresento o nosso anfitrião: João Artur Silva é um aficionado dos Clássicos e vive em Olhão. Tem uma 4L e um Peugeot 205, e conhecio-o através deste blog e também a partir do Portal dos Clássicos. Ainda estava eu em Chaves a começar a viagem e já tinha recebido mensagem do Artur com o contacto dele, a informar que quando chegássemos a Faro que ele vinha ter conosco. Passado 7 dias estávamos nós em Faro, e como prometido, ele veio ao nosso encontro. Um dia antes, ele anuncia no meu perfil de Facebook que está pronto para nos receber. Até aqui tudo bem, mas o João e o Sérgio notaram algo de incomum na mensagem que ele escreveu. Uma pessoa normal diria: “Já me fui arranjar para vos receber em Faro…” ou “Já preparei um roteiro especial para vos receber em Faro…”, ou até preferencialmente “Já arranjei umas jeitosas para vos receber em Faro…” Mas não. O Artur escreveu isto:

“Já fui lavar o carro para os receber em Faro…”

Numa primeira instância não encontrei nada de anormal nesta frase. Como amante de Clássicos, se fosse receber alguém em Aveiro não me sentia bem em aparecer com o Starlet sujo. Já o João e o Sérgio acharam um piadão a estas regras de etiqueta entre fãs de Clássicos. E há que admitir que há uma certa graça nisto.

Como anfitrião, démos liberdade ao Artur para escolher um restaurante para ir jantar. Com prontidão marcou-nos a última mesa da concorrida Tasca da Vila, uma casa de tapas em Vilamoura. Estando mesmo ao lado da marina, fomos lá digerir as conquilhas e dar um hi-five ao Figo, que estava ocupado a tirar finos (desculpem, imperiais) no bar dele. A marina de Vilamoura é um local conhecido de carspotting, mas infelizmente nessa noite não vi nada de particularmente interessante ou de bom gosto. Mercedes, Mercedes, Mercedes, Mercedes e um Hummer com pintura fosca. Desiludidos fomos afogar as mágoas para o melhor sítio de todos para o fazer: Um bar de ingleses com karaoke.

De regresso a Loulé ainda deu tempo para tirar esta foto às máquinas e aos pilotos. Foi muito bom, depois de tantos dias de viagem, ser recebido desta forma. Um obrigado especial ao Artur pela disponibilidade em receber estes 3 estranhos e um Starlet em sua “casa”.

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Encontros de Clássicos: Vens ao Caramulo Motorfestival?
(história retirada do meu site TU PRECISAS DE UM CLÁSSICO )

Só uma razão muito forte justificaria não levar o Starlet ao Caramulo Motorfestival este ano. O motivo para tal informação dramática é que, tal como o ano passado, vou estar no Motorfestival não como visitante, mas sim como expositor na Feira de Automobilia!

Porque nem só na rampa há corridas, e porque nem toda a gente calha de ter um carro de competição na garagem, convido-vos a visitar o meu stand “PX Automobilia” para tirarem a barriga de misérias e competirem quase a sério num simulador de competição do campeonato mundial de carros históricos. No ano passado os visitantes puderam experimentar em primeira mão o rugido do Ford Escort RS do português António Nogueira no circúito dos Estoril (o original). Este ano vem descobrir qual o bólide que vais poder conduzir.

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Para além do teu tempo ficar registado no nosso quadro (para te poderes gabar), se conseguires bons tempos vais poder ganhar uma série de automobilia criada por mim (T-shirts, prints, autocolantes etc.)

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Quando entrares no pavilhão da Feira de Automobília vem trocar umas palavras comigo. Estou no quadradinho amarelo:

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Até daqui a uma semana.
 

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HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
Parabéns por este relato da EN2 @Joel Araújo! Um dia também quero fazer algo assim mas na última semana andei também para os lados de Góis (achei piada teres passado pelo Caniçal, terra que me ficou na memória pela brutal "mansão" que se vê logo da estrada hehe) e tenho de descansar das curvas e contra-curvas que lá se apanham durante quilómetros sem descanso! ;)
 
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Parabéns por este relato da EN2 @Joel Araújo! Um dia também quero fazer algo assim mas na última semana andei também para os lados de Góis (achei piada teres passado pelo Caniçal, terra que me ficou na memória pela brutal "mansão" que se vê logo da estrada hehe) e tenho de descansar das curvas e contra-curvas que lá se apanham durante quilómetros sem descanso! ;)

Adorei esse troço da EN2. Fazer aquela estrada sinuosa ao pôr-do-sol e com a vista sobre os montes é algo que não tem preço. Aconselho esta viagem a qualquer amante da condução, ou apenas apreciador da paisagem natural (e olhem que o interior de Portugal tem muita!)
 
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Uma ode ao Automóvel Clássico [Crónica E-Konomista]
(História retirada do site www.tuprecisasdeumclassico.com )

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A versão bonita: Durante a viagem pela EN2, o portal online E-Konomista contactou-me depois de ler com agrado o relato dos primeiros dias de viagem, com o intuito de estabelecer uma parceria.

A versão real: Fartos de publicar informação factual super útil e pertinente sobre comprar carro, manutenção, seguros e crédito automóvel, acharam por bem convidar um indivíduo que não pesca nada sobre o assunto para escrever uns artigos.

Resumindo: Um gajo que não percebe nada de carros e muito menos de economia vai começar a escrever para um site que se chama E-konomista.pt…sobre carros.

Tem tudo para dar certo.

Já foi publicado o primeiro artigo que podem ler, “Uma ode ao Automóvel Clássico“.



 

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