Tesourinhos dos classificados

Tiago Baptista

Portalista
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Nota: O que me ri com a parte final da descrição: "Ficam malucas quando vêm (diferente de vêem) o carro". Pois, são elas e a macaca com a banana (não resisti). :xD:




Nem comento as alterações sofridas pelo Starlet e preço estapafúrdio.
 
Última edição:

João Paulo Ferreira

Portalista
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Poeta

"Olá! Para os mais conhecedores, eu dispenso apresentações. Dirão que pertenço a um tempo em que a Mercedes fabricava carros em modo overengineer, como os ingleses gostam de dizer com engenharia a mais. Por isso, passados 34 anos aqui estou. Sou, como tantas irmãs minhas, uma carrinha da geração W124 (o código correto será então o S124) importada, com o motor 2.0. Nasci na Alemanha, em 1987, e trazia naquela altura equipamentos como vidros elétricos na frente, faróis de nevoeiro franceses (amarelos), apoio de braço, rádio, luzes de presença em todas as portas, palas de Sol do para-brisas com iluminação, entre outros.

Sou, conforme podem ver, azul por fora e por dentro, com detalhes em madeira no tablier (que não tem rachadela alguma!) e na consola central e, ao longo desta vida, percorri 440 mil quilómetros. Quem sabe, dirá que ainda estou a terminar a rodagem.

Tenho a folha de inspeção limpa e válida até Novembro de 2022 e durante estes últimos meses o meu dono pôs-me uma linha de escape nova completa, reparou e afinou a transmissão, colocou as jantes originais (pintadas e reparadas), num cuidado que me deixa a rolar perfeitamente afinada no dia-a-dia.

Se assim é, por que razão me vende? Porque os dias trazem viagens cada vez mais exigentes e precisa de algo um pouco mais, hum, rápido. Podem enviar mensagem e telefonar, que o meu dono responderá sempre. Obrigado e Bom Natal, com ânimo e saúde!"



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Nuno Ferraz

Veterano
Premium
Portalista
Poeta

"Olá! Para os mais conhecedores, eu dispenso apresentações. Dirão que pertenço a um tempo em que a Mercedes fabricava carros em modo overengineer, como os ingleses gostam de dizer com engenharia a mais. Por isso, passados 34 anos aqui estou. Sou, como tantas irmãs minhas, uma carrinha da geração W124 (o código correto será então o S124) importada, com o motor 2.0. Nasci na Alemanha, em 1987, e trazia naquela altura equipamentos como vidros elétricos na frente, faróis de nevoeiro franceses (amarelos), apoio de braço, rádio, luzes de presença em todas as portas, palas de Sol do para-brisas com iluminação, entre outros.

Sou, conforme podem ver, azul por fora e por dentro, com detalhes em madeira no tablier (que não tem rachadela alguma!) e na consola central e, ao longo desta vida, percorri 440 mil quilómetros. Quem sabe, dirá que ainda estou a terminar a rodagem.

Tenho a folha de inspeção limpa e válida até Novembro de 2022 e durante estes últimos meses o meu dono pôs-me uma linha de escape nova completa, reparou e afinou a transmissão, colocou as jantes originais (pintadas e reparadas), num cuidado que me deixa a rolar perfeitamente afinada no dia-a-dia.

Se assim é, por que razão me vende? Porque os dias trazem viagens cada vez mais exigentes e precisa de algo um pouco mais, hum, rápido. Podem enviar mensagem e telefonar, que o meu dono responderá sempre. Obrigado e Bom Natal, com ânimo e saúde!"



Ver anexo 1232321
Estilo literário à parte talvez lhe falte só o motor certo para ser um bom negócio e se não tivermos pressa até pode ser mesmo.
 

João Paulo C. Ribeiro

Pre-War
Premium
Votos de boa sorte ao vendedor!
É compra para os Ronaldos desta vida, não para o comum dos mortais...
São 60€ em média cada um...

Curiosamente está neste momento o Toyota de Le Mans 2019 em venda e já vai em 660€.


Nós é que ganhamos pouco.
 

Tiago Baptista

Portalista
Portalista
Votos de boa sorte ao vendedor!
É compra para os Ronaldos desta vida, não para o comum dos mortais...

É preciso analisar o que está em jogo.

Falamos de uma coleção monotemática que aborda só a melhor e mais emblemática prova de resistência do mundo. Acredito que tenha, para além do óbvio, que são os vencedores, modelos que representam, por exemplo, as conquistas nas diferentes classes, exemplares de veículos que não conseguiram atingir o final da prova mas que foram pilotados por figuras emblemáticas, modelos de teste, pódios, top-5, top-10, equipas completas, isto só para mencionar alguns pontos chave que qualquer colecionador aborda numa coleção desta magnitude. Ora, em muitos casos pode-se comprar as miniaturas já fabricadas, tirar da caixa e expor ou, como já vi na descrição, fazer pela própria mão essa tarefa.

E é aqui que é necessário olhar com cuidado. Temos fabricantes como a Spark, Bizarre, Minichamps e HPI, onde certos modelos já foram descontinuados e a procura continua a ser enorme não só pela raridade como pela qualidade. Qualquer colecionador pretende ter aquela miniatura que ilustra o mais próximo que é a perfeição de uma exemplar à escala. Para estes casos, e dependendo do seu estado, em média, os valores rondam os 70/80€. No caso da Bizarre, que cria séries muito limitadas ou a HPI que já foi extinta (só se mantêm com modelos de radiomodelismo) os valores atingem perfeitamente os três dígitos. Para estas situações, basta retirar da base (ou não) o produto final e expor para deleite dos nossos olhos. Porém, se queremos meter a mão na massa, optamos por comprar um kit. Aqui a possibilidade de realizar várias miniaturas do mesmo modelo com diferentes decorações, para simbolizar diferentes anos ou para representar dois ou três carros da equipa X na prova do ano Y, é vasta. É toda uma panóplia que não se imagina. Haja tempo, dinheiro, um atelier e a torneira da criatividade aberta para multiplicar as pequenas criações. Kits da Provence Moulage, Red Start, Gamma, Starter já não se produzem há vários anos. Têm a qualidade da altura mas permitem que a imaginação construa o que pretendemos. Será sempre necessário preparar o molde, tratá-lo, pintá-lo, cuidar das rodas, cavas, para-choques, retirar imperfeições, desenhar ou aproveitar os decalques existentes, aplicá-los e, por fim, montar todo o conjunto. Tudo isto requer muita paciência e horas de trabalho. O resultado final será sempre a obtenção de uma miniatura única e irreproduzível, algo que nascido pelas nossas mãos e alvo de regozijo. Devemos sempre contabilizar todos estes parâmetros da equação, obviamente sem mencionar o valor da mão-de-obra que é incalculável, no valor final de uma miniatura deste género.

Por isso, e para finalizar: 43 000€ (base de licitação) / 709 miniaturas = 60,648€. É elevado? Talvez não pelo que acima foi mencionado. Não dá o gozo de criar uma coleção de raiz mas fica-se com uma boa parte do trabalho feito.
 
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Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
É preciso analisar o que está em jogo.

Falamos de uma coleção monotemática que aborda só a melhor e mais emblemática prova de resistência do mundo. Acredito que tenha, para além do óbvio, que são os vencedores, modelos que representam, por exemplo, as conquistas nas diferentes classes, exemplares de veículos que não conseguiram atingir o final da prova mas que foram pilotados por figuras emblemáticas, modelos de teste, pódios, top-5, top-10, equipas completas, isto só para mencionar alguns pontos chave que qualquer colecionador aborda numa coleção desta magnitude. Ora, em muitos casos pode-se comprar as miniaturas já fabricadas, tirar da caixa e expor ou, como já vi na descrição, fazer pela própria mão essa tarefa.

E é aqui que é necessário olhar com cuidado. Temos fabricantes como a Spark, Bizarre, Minichamps e HPI, onde certos modelos já foram descontinuados e a procura continua a ser enorme não só pela raridade como pela qualidade. Qualquer colecionador pretende ter aquela miniatura que ilustra o mais próximo que é a perfeição de uma exemplar à escala. Para estes casos, e dependendo do seu estado, em média, os valores rondam os 70/80€. No caso da Bizarre, que cria séries muito limitadas ou a HPI que já foi extinta (só se mantêm com modelos de radiomodelismo) os valores atingem perfeitamente os três dígitos. Para estas situações, basta retirar da base (ou não) o produto final e expor para deleite dos nossos olhos. Porém, se queremos meter a mão na massa, optamos por comprar um kit. Aqui a possibilidade de realizar várias miniaturas do mesmo modelo com diferentes decorações, para simbolizar diferentes anos ou para representar dois ou três carros da equipa X na prova do ano Y, é vasta. É toda uma panóplia que não se imagina. Haja tempo, dinheiro, um atelier e a torneira da criatividade aberta para multiplicar as pequenas criações. Kits da Provence Moulage, Red Start, Gamma, Starter já não se produzem há vários anos. Têm a qualidade da altura mas permitem que a imaginação construa o que pretendemos. Será sempre necessário preparar o molde, tratá-lo, pintá-lo, cuidar das rodas, cavas, para-choques, retirar imperfeições, desenhar ou aproveitar os decalques existentes, aplicá-los e, por fim, montar todo o conjunto. Tudo isto requer muita paciência e horas de trabalho. O resultado final será sempre a obtenção de uma miniatura única e irreproduzível, algo que nascido pelas nossas mãos e alvo de regozijo. Devemos sempre contabilizar todos estes parâmetros da equação, obviamente sem mencionar o valor da mão-de-obra que é incalculável, no valor final de uma miniatura deste género.

Por isso, e para finalizar: 43 000€ (base de licitação) / 709 miniaturas = 60,648€. É elevado? Talvez não pelo que acima foi mencionado. Não dá o gozo de criar uma coleção de raiz mas fica-se com uma boa parte do trabalho feito.
Vou falar por mim ...
Eu nunca gastei um "tusto" em "miniaturas"; não me dizem nada ... este sentimento é diferente de "não gostar".
Mas que não deixa de ser impressionante a quantidade destas miniaturas todas juntas, lá isso é verdade.
Mas o colecionismo é ... paciência e investimento.
Há uns anos ... mais de vinte, investiu-se aqui em casa, numa libra em ouro. Custou 20 contos na época ... hoje vale mais de 400€.

Há uns anos estive em casa de uma pessoa que era encarregado nas Caves da Raposeira, na época, verão de 1973, o homem tinha uma coleção de pins, esferográficas e uma coleção ainda maior de garrafas (com liquido) em miniatura. As garrafas eram das mais variadas proveniências e as que ele mais adorava eram as da TAP.
Foi a primeira vez que contactei com tal realidade ... eram paredes com mostruários.

Quem gosta e se conseguir ... porque não investir? O problema é saber se algum dia o investido vai valorizar o suficiente ...
 
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Vou falar por mim ...
Eu nunca gastei um "tusto" em "miniaturas"; não me dizem nada ... este sentimento é diferente de "não gostar".
Mas que não deixa de ser impressionante a quantidade destas miniaturas todas juntas, lá isso é verdade.
Mas o colecionismo é ... paciência e investimento.
Há uns anos ... mais de vinte, investiu-se aqui em casa, numa libra em ouro. Custou 20 contos na época ... hoje vale mais de 400€.

Há uns anos estive em casa de uma pessoa que era encarregado nas Caves da Raposeira, na época, verão de 1973, o homem tinha uma coleção de pins, esferográficas e uma coleção ainda maior de garrafas (com liquido) em miniatura. As garrafas eram das mais variadas proveniências e as que ele mais adorava eram as da TAP.
Foi a primeira vez que contactei com tal realidade ... eram paredes com mostruários.

Quem gosta e se conseguir ... porque não investir? O problema é saber se algum dia o investido vai valorizar o suficiente ...
para ajudar à festa.

tenho um colega meu que coleciona moedas, não apenas nacionais, mas das mais diversas origens.
Segundo o mesmo e numa estimativa "por baixo", deve ter cerca de 60/70 mil € empatados nas ditas moedas. Deve ter uma das mais completas coleções de moedas de euro. Quando ele me contou que as mesmas moedas têm diversas variações de acordo com anos, séries, casa de impressão, ..., até me assustei...
São centenas de quilos de "metal", catalogados que ele tem em casa a ocupar-lhe um quarto...
Depois de dezenas de anos (segundo ele começou a colecionar aos 20 e poucos. Atualmente tem 68 anos) perdeu o gosto e interesse.

E o que fazer com aquilo? Nada...
Ninguém lhe vai comprar a coleção inteira pelo valor sequer que ele deu por elas. Ou vai vendendo à unidade, ou vende tudo a um revendedor e perde dinheiro (talvez).
Um colecionador pode comprar muitos items em bloco, mas uma coleção quase terminada, não...
A piada do colecionismo está na busca, na procura, na troca, etc. No entusiasmo de encontrar algo raro ou que há muito queria, etc.

Não tenho dinheiro para tal, mas apenas vejo a ser comprado um conjunto tao elevado de itens por um comerciante ou por uma entidade semelhante a um museu e que se dedique ao brinquedo/miniatura/automóvel.
 

Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
para ajudar à festa.

tenho um colega meu que coleciona moedas, não apenas nacionais, mas das mais diversas origens.
Segundo o mesmo e numa estimativa "por baixo", deve ter cerca de 60/70 mil € empatados nas ditas moedas. Deve ter uma das mais completas coleções de moedas de euro. Quando ele me contou que as mesmas moedas têm diversas variações de acordo com anos, séries, casa de impressão, ..., até me assustei...
São centenas de quilos de "metal", catalogados que ele tem em casa a ocupar-lhe um quarto...
Depois de dezenas de anos (segundo ele começou a colecionar aos 20 e poucos. Atualmente tem 68 anos) perdeu o gosto e interesse.

E o que fazer com aquilo? Nada...
Ninguém lhe vai comprar a coleção inteira pelo valor sequer que ele deu por elas. Ou vai vendendo à unidade, ou vende tudo a um revendedor e perde dinheiro (talvez).
Um colecionador pode comprar muitos items em bloco, mas uma coleção quase terminada, não...
A piada do colecionismo está na busca, na procura, na troca, etc. No entusiasmo de encontrar algo raro ou que há muito queria, etc.

Não tenho dinheiro para tal, mas apenas vejo a ser comprado um conjunto tao elevado de itens por um comerciante ou por uma entidade semelhante a um museu e que se dedique ao brinquedo/miniatura/automóvel.



uuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiihhhhhhhhhhhh


Isso nem é bom falar .... :(:(:(

Tenho aqui em casa uma quantidade apreciável de moedas, daquelas que não circularam; das dos "aniversários". Também não sei o que fazer delas, e dólares, francos, pesetas e liras. O sogro ía com o Coral e não gastava o dinheiro que trocava, depois trazia e ficaram por aqui. As moedas foi convencido que elas valorizavam ..
Ainda não pesei mas comprei um "arquivo" para as colocar ... a chatice é que tenho de comprar mais não sei quantos ...

Se se investir em moedas de ouro ... essas valorizam ... :xD::xD: então se vier uma guerra nem se fala.

Melhor que as barras de ouro que é obrigatório ficarem no banco (espertos ...) :xD::xD:
 
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