Stellantis: Agora que é oficial, como vão ser os próximos tempos?

Miguel L. Catarino

Veterano
Premium
Olá a todos,

Como há uma grande cota do portal que tem viaturas do antigo grupo FCA e PSA achei que seria interessante debater sobre o futuro desta nova fusão e quais as consequências para as nossas máquinas.

Primeiro ponto: Esta fusão terá sido vantajosa para a FCA e PSA? Acredito que sim. Mas é como tudo na vida. Há coisas boas e más. Será que as plataformas vão ser todas iguais como já existia na PSA? (por exemplo um peugeot 206 mascarado de fiat 500 ou vice versa)

Segundo ponto: Como vai ser com o fornecimento e apoio por parte das marcas automóveis em viaturas mais antigas (+10 anos). Será que vão descontinuar muito material? Ou será que o departamento histórico (Como o centro storico Fiat) irão ser valorizados ou cairão em esquecimento?

Deixem a vossa opinião.

Cumprimentos.
 

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Ainda é prematuro para sabermos como serão utilizadas as várias valências de cada uma, bem como os nichos como o dos clássicos que tem facturações normalmente mais baixas, mas que permite margens normalmente mais altas.
Acredito na capacidade do Carlos Tavares e é uma pessoa que me parece dar importância ao desporto e á história das marcas, mas as decisões não são só dele.
Considero que estamos novamente numa fase onde os grandes grupos se estão a tornar cada vez maiores, seja em Portugal como no mundo, sinceramente não aprecio, perde-se identidade, entre muitas outras coisas.
Vamos ver.
 
A Simca já foi uma vitima dessas circunstancias, de grandes grupos, em outros tempos.
Simca - Chrysler - Talbot - Peugeot e nasceu tudo com a Fiat!!!
Agora está tudo na mesma panela :cool::cool::cool::cool:
É deixar ver o que dali irá sair.

Ab
Marco Pereira
 

João Pereira Bento

128coupe
Premium
Portalista
Ainda é prematuro para sabermos como serão utilizadas as várias valências de cada uma, bem como os nichos como o dos clássicos que tem facturações normalmente mais baixas, mas que permite margens normalmente mais altas.
Acredito na capacidade do Carlos Tavares e é uma pessoa que me parece dar importância ao desporto e á história das marcas, mas as decisões não são só dele.
Considero que estamos novamente numa fase onde os grandes grupos se estão a tornar cada vez maiores, seja em Portugal como no mundo, sinceramente não aprecio, perde-se identidade, entre muitas outras coisas.
Vamos ver.

Lá vai o Carlos fazer o Monte-Carlo num Fiat. A última vez foi de Peugeot 104 ZS. :p

Carros com mais de 10 anos nem sequer os preocupa. :)
 

Rafael S Marques

Pre-War
Membro do staff
Premium
Delegado Regional
Portalista
Esta fusão já era adivinhada há muitos anos, desde finais de 80, inicio de 90 que o grupo PSA e a Fiat partilham alguns modelos, e foi um "casamento" firme e saudável, por isso não admira que esta fusão aconteça.

No que toca aos carros com mais de 10 ou12 anos, desde sempre que as marcas apenas garantiam peças de substituição até aos 8, 10, 12 anos dependendo da marca, a partir dessa data, era esquecer, com a partilha de diversas peças por parte das marcas, ajuda a que esses stocks sejam mantidos mais anos, o que é bom.

Quanto aos clássicos, na minha opinião, tudo na mesma...
 

Samuel

Veterano
Eu acho que a criação destes Megagrupos dão uma salgalhada na estratégia de cada marca.

Vi isto (não devo ter sido o único) - não consegui encontrar mais fontes para confirmar a veracidade:
141335798_2227499957383675_8742487412674413649_o.jpg
origem

Não sei o que entendem por "Core" mas pelo menos não é "Down Substream" :p - ou então é mas não querem dizer...
Duas Marcas italianas como Premium e nenhuma como Upper Mainstream não será redundante?...

Mas o que é hoje, amanhã já pode não ser o que leva a alguma falta de coerência estratégica
(Lembro-me de que a uma dada altura o grupo VAG apostou na SEAT como marca desportiva do grupo e pouco tempo depois eram os Polos que corriam no mundial de ralis.)

A Renault quer elevar a qualidade (na realidade e não só nas intenções) da Renault ao nível da Peugeot e ter a Dacia ao nível da Citroën [Observador]. Vão elevar a qualidade ao nível da Citroën ou esperam que a Citroën desça ao nível da Dacia? Ou será que já está igual?...


Ao nível dos clássicos, se se mantiver a estratégia do grupo PSA, acho que as coisas piores não ficam. Pode é haver uma descaracterização da marca em função da estratégia que se associar a cada uma (como aconteceu com a Citroën/DS)
 
Última edição:
Vou tentar concentrar-me nas possíveis coisas boas :p:

  • Provavelmente a Lancia vai "renascer" e deixar de ser apenas um mono-modelo dum mono-mercado.
  • Com sorte, a equipa responsável pelo design dos Peugeot, vai dar uma perninha à Alfa Romeo e vamos voltar a ter berlinas desta marca mais originais que a actual Giulia.
  • Não me ocorre mesmo mais nada positivo :blush:.
 
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