Sondagem / Informação - Prioridades na compra de um clássico

Quando procuram um novo clássico, qual o aspecto a que dão prioridade?


  • Total de votantes
    22

NunoCouto

Pre-War
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Boas tardes a todos,

Decidi lançar esta sondagem/tema de forma a que os Portalistas deixem o seu contributo de forma a reunirmos algumas ideias sobre a compra de um novo clássico, nomeadamente os "do's & dont's".

Creio ser um tópico importante e que poderá ajudar muitos de nós no futuro. A vossa opinião é importante e quanto mais informação conseguirmos mais facilmente será de fugir dos chamados "presentes envenenados".

Deixem a vossa experiência sobre:

- Critérios de procura de clássicos
- Preparação prévia à primeira visita
- Perguntas a fazer ao vendedor
- Zonas críticas a ver no carro
- Pequenos Testes que revelam muito
- Etc.

Conto convosco :thumbs up:
 
Boa iniciativa!!

Eu gosto que o carro esteja frio, ou seja, no dia em que o vou ver não quero que ninguém lhe tenha tocado nem andado com ele.
Às vezes dá, outras vezes não.
Mas fico mais descansado ao dar à chave pela primeira vez naquele dia, ver como pega, como acelera ou não o ralenti, como aquece até a temperatura optima, etc etc etc...
Não sei se mais alguém concorda comigo ou não;)
 
Última edição:

Luis Antonio Cardoso

Pre-War
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Portalista
Viva,
Aqui vão as minhas dicas:

- Relativamente a procura , a internet começa ser a maior fonte , mas da minha experiência, a procura ou
A maior parte das vezes , o descoberta de um automóvel numa garagem , oficina ou algures por aí , é muito mais interessante.

-A preparação prévia para mim , será sempre importante saber alguma coisa da viatura em questão , séries , modelos , raridade ou não da viatura , valores de mercado de acordo com estado da viatura,
Ou melhor levar um amigo ou conhecido que realmente saiba do assunto .

- Relativamente as perguntas é sempre muito subjectivo, eu por princípio , gosto de perceber , se dono
Da viatura em questão é particular, se sempre foi dono da viatura ou sempre foi da família , pois a sempre
Uma carga emocional, que poderá influenciar , a possível objetividade por parte do vendedor , da parte
Do comprador uma argumentação ou pergunta mal efetuada ou interpretada poderá dificultar negociação.

- Relativamente ao estado do veículo , eu normalmente vou vendo o carro enquanto converso , fundos
Do carro , mala , motor , zonas críticas do modelo , já o que o resto é mais visível , e com a conversa a fluir
É mais fácil, sem ser tipo inspeção, e uma das minhas dicas , vale o que vale , o criar alguma empatia com
Vendedor torna a negociação mais fácil, lembrem-sese antes de realçar qualquer aspecto negativo , é sempre, bom realçar aspetos positivos que vão vendo no carro , ajuda a criar essa possível empatia .

- O experimentar a viatura , se for possível , pode não estar em condições de circular

- No capítulo da negociação, eu sempre , tento justificar as minhas possíveis propostas de compra ,
Com o que a viatura vale no estado em que se encontra e o que poderá valer em boa condição ou
Numa condição Top , e o que será necessário investir, para a por nessa condição, isto obviamente com bastante sensibilidade e bom senso
( Não é título de um filme) .

Aqui vai o meu contributo para resumir e espero para não baralhar .

Cps
 
Eu aprendi com a pouquissima experiencia que tenho que o mais importante n’a procura de Um classico e o estado Da carrosseria e se ele esta completo de peças de interiores etc, o motor até o maior nabo e inexperiente como eu com um bocado de vontade e de ajuda consegue fazer .
 
Apenas tenho uma experiência o Pequenote,

-Procura foi toda pela net
-O modelo mais que escolhido de base :p
- Gostei de o ver a andar quando o fui apreciar, deu para ver fumos e resposta. Quando parou e eu o fui por a trabalhar estando quente deu para ver a resposta do carro (têm tendência a custar a pegar a quando quentes se a refrigeração e a anti-percolação não estiverem nas melhores condições)
-chassis e chapa em primeiro lugar
- estado de originalidade segundo
-mecânica terceiro (no ano de compra fiz ~14k km’s só com revisão geral a ser feita)
-paguei muito mais que a média dos que estavam à venda na altura devido a condição geral (não me arrependo nem um bocadinho do preço pago)
-negociação? Sou terrível nessa parte pois aí decidir ir ver já me pareceu bem o valor pedido
 
OP
OP
NunoCouto

NunoCouto

Pre-War
Premium
Boa iniciativa!!

Eu gosto que o carro esteja frio, ou seja, no dia em que o vou ver não quero que ninguém lhe tenha tocado nem andado com ele.
Às vezes dá, outras vezes não.
Mas fico mais descansado ao dar à chave pela primeira vez naquele dia, ver como pega, como acelera ou não o ralenti, como aquece até a temperatura optima, etc etc etc...
Não sei se mais alguém concorda comigo ou não;)

Concordo. Também não gosto de apanhar carros já quentes, apesar de gostar sempre de os ouvir a disparar a ventoinha em regra geral.

Viva,
Aqui vão as minhas dicas:

- Relativamente a procura , a internet começa ser a maior fonte , mas da minha experiência, a procura ou
A maior parte das vezes , o descoberta de um automóvel numa garagem , oficina ou algures por aí , é muito mais interessante.

-A preparação prévia para mim , será sempre importante saber alguma coisa da viatura em questão , séries , modelos , raridade ou não da viatura , valores de mercado de acordo com estado da viatura,
Ou melhor levar um amigo ou conhecido que realmente saiba do assunto .

- Relativamente as perguntas é sempre muito subjectivo, eu por princípio , gosto de perceber , se dono
Da viatura em questão é particular, se sempre foi dono da viatura ou sempre foi da família , pois a sempre
Uma carga emocional, que poderá influenciar , a possível objetividade por parte do vendedor , da parte
Do comprador uma argumentação ou pergunta mal efetuada ou interpretada poderá dificultar negociação.

- Relativamente ao estado do veículo , eu normalmente vou vendo o carro enquanto converso , fundos
Do carro , mala , motor , zonas críticas do modelo , já o que o resto é mais visível , e com a conversa a fluir
É mais fácil, sem ser tipo inspeção, e uma das minhas dicas , vale o que vale , o criar alguma empatia com
Vendedor torna a negociação mais fácil, lembrem-sese antes de realçar qualquer aspecto negativo , é sempre, bom realçar aspetos positivos que vão vendo no carro , ajuda a criar essa possível empatia .

- O experimentar a viatura , se for possível , pode não estar em condições de circular

- No capítulo da negociação, eu sempre , tento justificar as minhas possíveis propostas de compra ,
Com o que a viatura vale no estado em que se encontra e o que poderá valer em boa condição ou
Numa condição Top , e o que será necessário investir, para a por nessa condição, isto obviamente com bastante sensibilidade e bom senso
( Não é título de um filme) .

Aqui vai o meu contributo para resumir e espero para não baralhar .

Cps

Nada de confusão e até muito elucidativo.

Vejo sempre os mais jeitoso na relação preço/estado...
Compro sempre a pior m*rd@ que podia haver dentro do modelo. :lol:

Aprendi que o mais importante é a chapa e os interiores mas principalmente a chapa porque a mecânica sempre se faz.
Ou faz.se com menos dinheiro.

Porque será que também tenho a sensação que faço o mesmo... Vejo tanto e depois vou atras do pior:xD:

Eu aprendi com a pouquissima experiencia que tenho que o mais importante n’a procura de Um classico e o estado Da carrosseria e se ele esta completo de peças de interiores etc, o motor até o maior nabo e inexperiente como eu com um bocado de vontade e de ajuda consegue fazer .

Estou a achar muito interessante que a maioria dos votantes está a escolher o mesmo que tu Nuno. A questão de estar completo de peças também é um ponto importante sem duvida.

Apenas tenho uma experiência o Pequenote,

-Procura foi toda pela net
-O modelo mais que escolhido de base :p
- Gostei de o ver a andar quando o fui apreciar, deu para ver fumos e resposta. Quando parou e eu o fui por a trabalhar estando quente deu para ver a resposta do carro (têm tendência a custar a pegar a quando quentes se a refrigeração e a anti-percolação não estiverem nas melhores condições)
-chassis e chapa em primeiro lugar
- estado de originalidade segundo
-mecânica terceiro (no ano de compra fiz ~14k km’s só com revisão geral a ser feita)
-paguei muito mais que a média dos que estavam à venda na altura devido a condição geral (não me arrependo nem um bocadinho do preço pago)
-negociação? Sou terrível nessa parte pois aí decidir ir ver já me pareceu bem o valor pedido

O pormenor de pagar mais do que o preço médio realmente é uma boa estratégia se o carro estiver bom. O problema é se ainda traz mais surpresas no meio... aí a margem para os arranjos fica diminuída. :confused:
 

Rafael Isento

Portalista
Membro do staff
Portalista
Ui, para mim nem sei por que ponta lhe comece a pegar...

Prefiro um carro sem rodas e motor mas que tenha uma estrutura integra e em bom estado, fujo de carros com mecânica de guerra e à prova de qualquer teste mas que têm tudo o que está à volta do motor preso por arames.

Quem já passou por um restauro, sabe que a chapa é onde mais se gasta.
Ter um chassis mal reparado, é ter um carro totalmente diferente dos que as letras na tampa da mala nos dizem.

Resumindo, quando vejo um carro, procuro:
- defeitos, reparações dúvidosas, podres ou ferrugem crítica na estrutura
(isto pode ser o suficiente para vir logo embora)
- alinhamento de portas, paineis, mala e óticas (verifico as folgas e procuro assimetrias)
- qualidade dos espelhos das óticas
- estado geral do interior e verifico se falta algum item ou equipamento. Bancos têm que estar em bom estado e todos os comandos essenciais a funcionar.
- fundamental avaliar peças e pecinhas de plástico, grande parte são uma dor de cabeça para arranjar. Nalguns casos é preciso comprar um conjunto inteiro duma porcaria qualquer só para retirar uma tampa em falta.

Depois disto tudo o mais importante é ler o vendedor. Para tal começo por:
- apresentação do carro, conservação geral e originalidade.
- no teste de estrada deixo SEMPRE o vendedor conduzir primeiro.
- vendedor que fala demasiado e ouve música aos berros perde imensos pontos. Não confundir décibeis com qualidade sonora.

Por fim dou muito pouca importância ao teste de estrada, já sei que vai levar muito material novo. Prefiro reconstruir a mecânica a ter de reconstruir uma carroceria.

Cada vez dou mais importância à originalidade, não porque o carro tem mais valor mas porque os originais por norma estão melhor conservados.

Para terminar, valorizo os carros leves e de cariz mais desportivo no entanto já não me interesso tanto por pequenos utilitários. Cada vez mais gosto de familiares compactos de 5 portas (ao estilo do Alfa 33 que tenho) ou de berlinas do segmento acima (como o Alfa 75 que ultimamente tanto procuro).
Tenho como bitola 100cv para 950kg de peso. Fora disto... é fazer contas.
 
OP
OP
NunoCouto

NunoCouto

Pre-War
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Estou a ficar surpreendido com os resultados porque sempre dei alguma importância ao motor (também não sou um experts em clássicos) mas já vi que tenho de alterar significativamente a minha forma de analisar porque costumo procurar um compromisso entre as duas, apesar de dar preferência à chaparia quanto mais idade tiver o carro.

Ui, para mim nem sei por que ponta lhe comece a pegar...

Prefiro um carro sem rodas e motor mas que tenha uma estrutura integra e em bom estado, fujo de carros com mecânica de guerra e à prova de qualquer teste mas que têm tudo o que está à volta do motor preso por arames.

Quem já passou por um restauro, sabe que a chapa é onde mais se gasta.
Ter um chassis mal reparado, é ter um carro totalmente diferente dos que as letras na tampa da mala nos dizem.

Resumindo, quando vejo um carro, procuro:
- defeitos, reparações dúvidosas, podres ou ferrugem crítica na estrutura
(isto pode ser o suficiente para vir logo embora)
- alinhamento de portas, paineis, mala e óticas (verifico as folgas e procuro assimetrias)
- qualidade dos espelhos das óticas
- estado geral do interior e verifico se falta algum item ou equipamento. Bancos têm que estar em bom estado e todos os comandos essenciais a funcionar.
- fundamental avaliar peças e pecinhas de plástico, grande parte são uma dor de cabeça para arranjar. Nalguns casos é preciso comprar um conjunto inteiro duma porcaria qualquer só para retirar uma tampa em falta.

Depois disto tudo o mais importante é ler o vendedor. Para tal começo por:
- apresentação do carro, conservação geral e originalidade.
- no teste de estrada deixo SEMPRE o vendedor conduzir primeiro.
- vendedor que fala demasiado e ouve música aos berros perde imensos pontos. Não confundir décibeis com qualidade sonora.

Por fim dou muito pouca importância ao teste de estrada, já sei que vai levar muito material novo. Prefiro reconstruir a mecânica a ter de reconstruir uma carroceria.

Cada vez dou mais importância à originalidade, não porque o carro tem mais valor mas porque os originais por norma estão melhor conservados.

Para terminar, valorizo os carros leves e de cariz mais desportivo no entanto já não me interesso tanto por pequenos utilitários. Cada vez mais gosto de familiares compactos de 5 portas (ao estilo do Alfa 33 que tenho) ou de berlinas do segmento acima (como o Alfa 75 que ultimamente tanto procuro).
Tenho como bitola 100cv para 950kg de peso. Fora disto... é fazer contas.

Gostei muito da parte de deixares conduzir primeiro o dono do carro. Eu faço questão de fazer isso com qualquer carro que venda. Sempre de rádio desligado para o comprador poder estar focado em barulhos e afins sem estar preocupado na parte da condução.
 

Edgar.Guerra

Pre-War
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O meu processo mental é questionar "quanto eu daria hoje por este exemplar se estivesse impecável?" -> X
Depois vejo o que é necessário para o colocar nesse estado, e atribuo um valor a cada "item". Somo todos estes valores, obtendo Y. Subtraio Y a X para chegar ao montante que, para mim, o carro vale (give or take...) -> Z

Quando estamos a falar de problemas de chapa/carroçaria e também em alguns casos de interiores, é normal o Z ser negativo, ou muito mais baixo do que o vendedor está disposto a aceitar.
 

João Luís Soares

Pre-War
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Delegado Regional
Portalista
Nuno, editei o título do tópico para não ficar "vago" e para se perceber melhor o tema.

Seleccionei "Outra opção", porque isto para mim não tem uma resposta definitiva. Se eu andar a comprar clássicos com razoabilidade e com racionalidade, ou sou muito rico ou sou oportunista, ou... Isto é uma paixão e as paixões normalmente não permitem grandes opções ponderadas e racionais.

Até agora comprei 3 carros - o Fiat 1500 C, o Fiat Ritmo 60 CL e a Fiat 124 Familiare.

Todos diferentes e com opções diferentes em cada caso.
No caso do 1500 C, o factor mais importante foi o preço. Era barato. Além disso permitia-me aprender muita coisa durante o arranjo. Já vai longo, já foi restaurado de chapa e pintura, já lhe comprei outro motor e caixa, etc, etc. Mas isto é sobre a compra...
No caso do Ritmo, foi pela oportunidade de ter um carro diferente. Também era barato e isso foi decisivo. Eu só queria uma alternativa porreira ao Panda, que na altura era partilhado com o meu irmão mais novo. Serviu o seu propósito. Vendi-o quase ao mesmo preço e com 2 anos de abusos em cima.
No caso da 124 Familiare os factores decisivos foram outros: o acaso e a oportunidade. Não estava perfeita de mecânica nem está perfeita de chapa. As coisas mais difíceis de arranjar (interiores) estão bem. Mas era um dos meus carros de sonho, com 48 anos, um proprietário desde nova e 80.000 km. Não há racionalidade que resista a isto.

Isto respondendo ao tópico com a minha experiência prévia.

Se fosse actualmente, também seleccionava como factor decisor "Outra opção".
Qual? O som da voz da minha mulher a dizer: "Nem penses em comprar mais carros!"
 
OP
OP
NunoCouto

NunoCouto

Pre-War
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Nuno, editei o título do tópico para não ficar "vago" e para se perceber melhor o tema.

Seleccionei "Outra opção", porque isto para mim não tem uma resposta definitiva. Se eu andar a comprar clássicos com razoabilidade e com racionalidade, ou sou muito rico ou sou oportunista, ou... Isto é uma paixão e as paixões normalmente não permitem grandes opções ponderadas e racionais.

Ficou excelente @João Luís Soares. Título mais informativo e apelativo. Muito obrigado :thumbs up:
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
A minha experiência pessoal vai se calhar um pouco contra o que se tem escrito pelo fórum sempre que este tema vem à baila.
Ok, nunca comprei um carro todo podre e por isso não sei o que custam arranjos profundos de chapa/carroçaria, no entanto os dissabores que a mecânica já me deu acabam por influenciar a minha resposta, ou seja, alguém aqui comprava uma carroçaria imaculada com pintura reluzente mas com um motor nas lonas? Uma reconstrução de motor são muitos euros em peças e muitos euros em mão-de-obra já para não falar do enorme tempo de paragem porque tudo o que são mudanças de óleo e afinações de carburadores nos vai passar à frente na lista de prioridades do mecânico que entretanto deu conta que lhe falta ainda uma peça qualquer que afinal vai ter de encomendar porque a estragou quando tentou desmontar...

... pessoalmente dispenso e infelizmente não tenho tido sorte por isso hoje penso, dificilmente se pode falar em absolutos o melhor compromisso será o melhor negócio e acho que a melhor máxima é mesmo a de "comprar o melhor exemplar possível" e isto pressupõe todos aqueles pontos, não apenas um.
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
Eu!
Mas no geral concordo com o teu ponto de vista. Também é preciso saber escolher à medida das nossas capacidades para meter mãos à obra.
Quando dependemos demasiado de terceiros... não é fácil.
É que eu acho que quando se fala nisto ninguém está realmente a colocar na equação o bom do faça você mesmo mas sim a questão do "O que é que me sorve menos a conta bancária, reparar podres ou reconstruir um motor?".
É claro que se formos habilidosos com mecânica ou mesmo com chapa, as coisas mudam de figura.
 

Rafael Isento

Portalista
Membro do staff
Portalista
É que eu acho que quando se fala nisto ninguém está realmente a colocar na equação o bom do faça você mesmo mas sim a questão do "O que é que me sorve menos a conta bancária, reparar podres ou reconstruir um motor?".
É claro que se formos habilidosos com mecânica ou mesmo com chapa, as coisas mudam de figura.
Ainda assim, só o preço duma pintura dá para a compra de um motor.
 
Bem, poderia dizer o que deveria fazer, mas a verdade é que a minha experiência é do pior exemplo...

Comprei o Mazda por impulso e sem o ver andar...

Comprei uma 4l porque achei piada ao banco da frente...

Comprei um Mini sem IPO, seguro,..., e mal o vi... Fiz nesse dia uma viagem de mais de 200km...

Enfim...
Para mim é o sentimento...
Depois logo se vê :ph34r::xD:
 
OP
OP
NunoCouto

NunoCouto

Pre-War
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Ainda assim, só o preço duma pintura dá para a compra de um motor.

Se formos a pensar até numa questão de disponibilidade e qualidade de mão de obra parece-me que mais facilmente se arranja quem troque um motor integralmente com alguma qualidade do que se arranja quem trate do processo todo de recuperação de chapa e pintura.

A não ser que falemos de um motor algo raro, se tivermos de pensar em recuperação total começo a perceber que mais vale pensar em motor do que chaparia.

O problema é que raramente encontramos um carro impecável de chapa mas com o motor nas couves.
 

Luis Antonio Cardoso

Pre-War
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Portalista
As prioridades na compra de um clássico , como refere o título , tirando a questão emocional e paixao
Por este ou aquele modelo , que é aquilo que nos move , sou da opinião, de quem compra deve ter noção Se a viatura necessitar de restauro ou algumas intervenções para colocar em bom estado .

- Eu tenho capacidade e conhecimentos para fazer alguns ou a maior parte dos trabalhos .

- Conheço alguém que pode fazer bem e com custos controlados ( não é fácil , mas também não é impossível)

-* Se as duas primeiras não se aplicam e terei de pagar para o fazerem .... quando se faz sondagem de orçamentos , e para ficar tudo impecável, por norma, ficam restauros ou intervenções com custos mais elevados .

* Principalmente se for um restauro como se diz na gíria de A.....Z de verdade ,e passar pelas letras todas
Do alfabeto e não utilizar só algumas ...

Estes fatores podem ajudar bastante , na tomada de decisão.
 
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