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João Pedras

Fiat 124 Familiare ❤
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Portalista
Bem vindo ao Portal, partilhamos 3 gostos: carros, motas e mulheres :xD:
Continua por cá deliciando-nos com as tuas histórias :thumbs up:
 
Última edição:

José_Braga

Pre-War
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olá, a todos!

aprecio tanto carros e motos, especialmente clássicos e pré-clássicos

ando no mundo das motos e carros desde 1999, desde que tirei a carta de condução A1 + A2 + A3 + B; sendo o meu estilo de condução tanto nas 2 como nas 4 rodas relaxado e tranquilo

nos carros sou fã dos Mercedes-Benz e nas motos BMW; mas já tive de outras marcas também

nestes 21 anos já fiz literalmente milhares e milhares de quilómetros, ao sol e à chuva, de dia e de noite, sozinho e acompanhado, de carro e de moto; em Portugal e no estrangeiro; e nunca tive nenhum acidente até hoje ("batendo na madeira")... mas sou humilde o suficiente para dizer que não sei tudo (ninguém sabe) e que ainda tenho muito que aprender

não sou "cota" mas também não caminho para novo; pode-se dizer que estou a ficar maduro :)

comecei no mundo dos motores aos 17 anos na escola de condução: com uma Honda CG 125 e depois numa Suzuki GN 250; posteriormente num Opel Corsa B e depois num Mercedes-Benz Classe A (W168)

depois aos 18 anos comprei uma soberba Suzuki AY WR50 Katana R novinha "em folha" (a única moto que comprei nova até hoje), a mais desportiva das Katanas 50cc na altura. Foi uma moto que me deu muita experiência e divertimento, mas que posteriormente (após ingressar no motoclube local) acabou por ficar "pequena" demais para as minhas ambições; por exemplo, subir a Serra com ela não era nada prático :)

paralelamente para praticar a condução automóvel conduzia carros de familiares e da empresa onde trabalhava: Hyundai Galloper Exceed 2.5 TDI, Fiat Strada, Ford Transit III, Mercedes-Benz Sprinter (W901), etc.

depois troquei a Katana por uma Suzuki GN 125 - utilitária frugal e económica, cheguei a ir com ela a Vigo e Sanxenxo... mas infelizmente faltava-lhe protecção, potência e conforto para as viagens longas

mais tarde troquei a GN 125 por uma Suzuki GS 500 E - outra utilitária frugal mas que já andava melhor... fiz imensos tours com ela pela Serra da Peneda-Gerês e Espanha fronteiriça, inclusive no Inverno, sozinho, à noite debaixo de chuva torrencial... no entanto, o "bichinho" Touring crescia cada vez mais, portanto já equacionava uma moto mais confortável para viagens maiores

daí que acabei por trocá-la uma Yamaha XJ 600 Diversion S semi-nova - moto mais confortável que a GS 500 E e irrepreensível, que me levou por muitas viagens longas, por exemplo, ao Alto Douro e Trás-os-Montes... mas sentia que lhe faltava "personalidade"... tipo estarem a comer uma bela refeição, mas depois acabarem por ver que falta o sal... também não gostava da falta de binário nas "baixas"

nessa altura, nos carros (emprestados/empresa) paralelamente conduzia Renault Clio II, Mercedes-Benz Sprinter (W903) e Mercedez-Benz Vito (W638), Peugeot 106 I, etc.

depois por casualidade, acabei por trocar a Diversion S por uma BMW K100 RT - que até hoje foi a melhor moto que tive: cheia de alma, soberba em todos os aspectos, duradoura, resistente, baixo consumo e manutenção, super-confortável e fiável, motor fenomenal. Percorri Norte a Sul com ela e a K100 sempre sem se cansar. Em dias de chuva molhava-me quase nada, em dias de frio ficava com as mãos assadas (punhos aquecidos pareciam o ferro de engomar)... super-binário nas "baixas", 120 km/h em 5ª reduzindo a velocidade até aos 30 km/h sem a transmissão/motor "bater" e depois era só enrolar o punho que ela progredia sem reclamar... parecia uma scooter

paralelamente, andei noutras motos emprestadas, como a Triumph Tiger 900, Honda CBR 600 RR, KTM Adventure 950, Yamaha XV250 Virago, etc.

depois conheci a minha 1ª e única namorada (actual Esposa) e os meus dias motociclisticos chegaram ao fim devido a escolha própria: nos dias de chuva era complicado levar a moça nos encontros, até para namorar... portanto como não conseguia na altura sustentar tanto uma moto como um carro decidi vender a K100 e comprar um Mercedes-Benz 200D (W124) - o melhor carro que tive até hoje também: super confortável, extremamente fiável e duradouro e cheio de alma. Fiz Norte a Sul com ele, inclusive Porto-Madrid-Porto sem nenhum queixume e incansável... era só pôr gasóleo e andar

mais tarde troquei o Mercedes por um Renault Clio 1.9D RC já que a Esposa queria um carro mais pequeno para andar; super económico e robusto, também era só pôr gasóleo e andar. Fiz Norte a Sul com ele, inclusive Porto-Alentejo-Algarve-Serra da Estrela-Porto sem nada a apontar

posteriormente revelou-se insuficiente para nós (comercial, só tinha 2 lugares) já que queríamos levar mais pessoal; portanto troquei-o por um Renault 19 1.9dT Scala, mesmo motor que o Clio mas com Turbo... infelizmente não tão robusto como o irmão mais novo... nunca cheguei a gostar dele, era banal demais, apesar de também económico

finalmente troquei o R19 por um Mercedes-Benz 190D 2.0 (W201), mais pequeno que o 200D: tinha alma q.b. mas por dentro o espaço era mais acanhado e é mais baixo que o irmão mais velho... também nunca gostei muito dele, apesar de fiável e indestrutível

depois outros acontecimentos da vida ocorreram e acabei por vender o 190, já que o meu Sogro tinha também comprado outro 190 que nos colocou à disposição para andarmos sempre que quiséssemos (já que ele tem mais outros 2 carros para andar); portanto uma coisa levou a outra e o "bichinho" das motos sempre a crescer novamente... nas férias em Portugal, Espanha e Grécia sempre aluguei motos para andar com a Esposa... Yamaha XJ6 N, Piaggio Liberty 125, Sym Symphony ST 125, etc. portanto decidi voltar a adquirir uma moto para andar (somente nos tempos livres e férias), acabando por recentemente - e por casualidade - comprar uma clássica Yamaha FJ 1100 (36Y)

ainda andei pouco com ela mas as primeiras impressões são boas, apesar de ainda ter de a levar a um mecânico para uma boa revisão - vamos ver no que dá

estou aqui para aprender convosco e para partilhar conhecimentos e histórias

um bem-haja a todos!
Boa noite Vitorino,
Bem vindo ao Portal Vitorino!
Obrigado pela partilha da tua paixão pelas motas e carros:thumbs up:
 

Rui Durão

Veterano
Premium
Bem vindo. Eu tenho uma FJ1200 de 1986 (1TX). O único problema grave destas motos poderá ser a caixa, os garfos seletores dos primeiros anos não aguentavam o binário do motor, e a 2ª salta se enrolares mais o punho. Trocar os garfos por uns mais tardios resolve o problema, mas precisas de abrir o motor. Também é importante limpar e reforçar os pontos de massa, incluindo fazer ligações diretas do quadro ao negativo da bateria. Tirando isso, é manutenção normal e apreciar o fenomenal motor.
 
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