Mas o facto de não ser tão apelativo não se faz sobressair ao pé de outros. Os EF, EG e EK vão estar sempre no topo do que a malta quer infelizmente (ou felizmente
)
O MA/MB é um "Concerto" actualizado na cara de muitos. Mas como disse - é algo que tem sido agarrado. Pode ser que até traga uma nova "estirpe" de conhecimento a certa malta.
Até lá, vou me agarrar às minhas barras de torção frontais e chorar até conseguir arranjar o que quero
E já agora - visto que estamos num tópico Rover - qual seria então a melhor maneira de fazer uma mudança de junta de cabeça como deve ser ou prevenir os "problemas" crónicos?
Abrir, facetar como deve ser e uma boa junta da cabeça com pernos novos chega?
PS: Adoro o facto de o ponto negativo é por ainda parecer um Rover 45. Curiosamente acho a frente bem agressiva e uma imagem geral bem conseguida. Faz-me lembrar mais um Accord do que um MA/MB. E até é mais engraçado que os Civic em questão.
Não se deve trocar a junta da cabeça só por prevenção. Enquanto estiver boa, está boa. O que se deve fazer é andar com óleo e líquido de refrigeração de qualidade, a nível. E isso implica ir vendo pontualmente. E é importante ir tomando atenção ao ponteiro da temperatura, que hoje em dias muitos carros nem têm, mas que dá jeito.
Quando se vê que há misturas, convém andar o mínimo possível para evitar má lubrificação/ um tubo rebentado por excesso de pressão no circuito / sobreaquecimento severo por consumir a água rapidamente ou a expulsar pelo vaso de expansão.
Na hora de reparar, uma boa junta reforçada e parafusos novos não chegam, mas são uma boa base. No entanto, no que toca à junta nem é assim tão linear - não só há reforçadas de má qualidade (as melhores são as genuínas e as Victor Reinz), como por vezes pode ser preferível colocar uma original, que lida melhor com diferenças de altura mais evidentes entre camisas.
E aqui passamos para o ponto seguinte. Os K pós-95 são de camisas húmidas, para permitir o aumento de cilindrada mantendo o bloco exterior, e estas estão mais sujeitas a poder baixar (uma ou mais), especialmente com aquecimentos graves. Pode ser tudo bem feito, mas se houver discrepância acima do aceitável, vai sempre existir passagem de fluidos.
No que diz respeito a facear a cabeça, as opiniões dividem-se. Se ela não apresentar porosidade nem empenos, uma boa limpeza é o suficiente - é sempre de bom tom evitar tirar material quando possível. É preciso é que seja bem medido e bem revisto porque uma cabeça distorcida...também nunca vai vedar.
Uma coisa muito importante, para além do que disse até agora, é o berço do motor (oil rail) reforçado. O de origem é fraquito e há vários que, não só por aperto excessivo dos parafusos numa primeira muda de junta MAS TAMBÉM POR ISSO, acabam por ir rachando. Um oil rail rachado nunca vai permitir o aperto correcto dos parafusos, e parafusos sem o aperto correcto também não vão conseguir manter os movimentos entre junta/bloco e junta/cabeça ao mínimo. Felizmente, existe uma peça de melhor qualidade, original, que resolve esse problema.
Este post está a ficar longo, mas para quem realmente quiser levar ao extremo, pode também adaptar um termostato que saiu nuns Land Rover, que tem um funcionamento diferente dos habituais termostatos que abrem por temperatura. Estes abrem por pressão - muito já se falou sobre a má localização do termostato original não ajudar aos choques térmicos que também massacram as juntas.
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O Tomcat fica muito melhor com essas jantes, Hugo! Eu gosto destes carros em BRG, por acaso. Mas sinceramente também gosto muito em Tahiti Blue e em Nightfire Red!