Uns podem gostar mais outros menos, do meu ponto de vista não deixa de ser uma notícia relevante e uma baixa de peso para o nosso meio. A Motor Press Lisboa enviou uma carta aos assinantes da revista, em que me é anunciada a suspensão da revista Motor Clássico.
Já antes a administração havia informado que iria passar a periodicidade da publicação a bimestral. Pelo vistos não foi suficiente para manter a revista viável.
À bastante tempo que me questiono sobre os meios de financiamento disponíveis para estes projetos, cheguei inclusivamente a comentar numa Conversa de Garagem, a confusão que me fazia desfolhar cada uma das três revistas nacionais sobre clássicos e em cada uma delas ter apenas 2/4 anunciantes por edição. Penso que manter três revistas mensais durante tanto tempo, num mercado tão específico e para um público alvo reduzido terá sido um "semi-milagre" só possível com muita carolice e alguma ginástica financeira.
Da moribunda Motor Clássico fica a recordação da qualidade gráfica que trouxe ao sector, algo a que não estávamos habituados na altura.
Fica também um obrigado ao Adelino Dinis por tudo o que fez desde, pelo menos, os tempos do Jornal dos Clássicos.
Não vou ser hipócrita: em tempos de crise prolongada como os que vivemos (desde 2012?), é necessário fazer escolhas. Eu, quando quero e posso, opto pela imprensa internacional que embora seja mais cara me oferece mais informação e - acima de tudo - informação que valorizo.
Há muitos anos que não compro - nem me interessa - nada na imprensa especializada nacional admitindo, ainda assim, que é uma forma de estar errada pois se fossemos todos como eu não haveria hoje nenhuma revista sobre clássicos publicada na língua de Camões. Como disse, não vou ser hipócrita e deitar lágrimas de crocodilo. Mas lamento!
Fica a última capa, edição 115. Aparentemente não existirá 116:
Já antes a administração havia informado que iria passar a periodicidade da publicação a bimestral. Pelo vistos não foi suficiente para manter a revista viável.
À bastante tempo que me questiono sobre os meios de financiamento disponíveis para estes projetos, cheguei inclusivamente a comentar numa Conversa de Garagem, a confusão que me fazia desfolhar cada uma das três revistas nacionais sobre clássicos e em cada uma delas ter apenas 2/4 anunciantes por edição. Penso que manter três revistas mensais durante tanto tempo, num mercado tão específico e para um público alvo reduzido terá sido um "semi-milagre" só possível com muita carolice e alguma ginástica financeira.
Da moribunda Motor Clássico fica a recordação da qualidade gráfica que trouxe ao sector, algo a que não estávamos habituados na altura.
Fica também um obrigado ao Adelino Dinis por tudo o que fez desde, pelo menos, os tempos do Jornal dos Clássicos.
Não vou ser hipócrita: em tempos de crise prolongada como os que vivemos (desde 2012?), é necessário fazer escolhas. Eu, quando quero e posso, opto pela imprensa internacional que embora seja mais cara me oferece mais informação e - acima de tudo - informação que valorizo.
Há muitos anos que não compro - nem me interessa - nada na imprensa especializada nacional admitindo, ainda assim, que é uma forma de estar errada pois se fossemos todos como eu não haveria hoje nenhuma revista sobre clássicos publicada na língua de Camões. Como disse, não vou ser hipócrita e deitar lágrimas de crocodilo. Mas lamento!
Fica a última capa, edição 115. Aparentemente não existirá 116:
