Ricardo Cunha Carreiras
Clássico
o meu ha-de começar quando o chapeiro o puder receber na oficina. nao tem sido fácil...
Luís Pedro Rodrigues disse:E o seu, quando começa?
Este ainda agora lhe peguei e em julho quero mandá-lo para a chapa..
Devo acrescentar ainda que neste restauro não seguirei o "religiosamente" original.
Ainda não estou decidido pois é muito cedo para dar certezas, mas possivelmente este carrito será vermelho ou preto, irá ter umas jantes de 13 polegadas que já aqui tenho em casa e o interior não vai ficar de origem...sei que vão aqui cair comentários do tipo "não faças isso", "é um crime" etc... mas já o fiz uma vez e fartei-me um bocado do carro á custa disso, acho que sobretudo os carros devem ser como nós os idealizamos.. eu idealizo o meu fiat 600 vermelhinho com jantes pretas, aba polida e cromados no carro onde se possam ter, sem exageros de "tunisses" Com o essencial para o tornar diferente e ao meu gosto
Tenho também em mente uns travõezecos de disco á frente, mas isto já é tudo especulação.
Espero conseguir prosseguir com este projecto e se o conseguir, espero poder agradar com o que foi feito.:feliz:
Tenho esperança que os adeptos da originalidade aqui do fórum compreendam.
Eduardo Relvas disse:Olá Luís,
Fazes tu muito bem, eu sempre disse que as coisas só devem ser tão originais quanto nós quisermos, afinal o carro deve reflectir o gosto do dono. Obviamente há limites e o bom gosto é discutível, mas desde que se respeite a época em que o carro foi feito, há modificações que valem a pena. E há para aí tanto picuínhas a restaurá-los ao parafuso que também não é o nosso que vai ser o padrão.
Além disso há modificações que não precisam de ser visíveis, como a ignição electrónica e os faróis de halogéneo, que facilitam imenso a utilização do carro, que é afinal o propósito que eles devem servir. Quantas vezes já eu vi pessoas a restaurar o carro ao pormenor e depois não acham piada ao carro e acabam por se aborrecer...
Eu quando voltar a ter um 600 é para seguir e ampliar a receita do último que tive: travões de disco às 4, motor de 127 "envenenado", alternador, radiador com ventoínha eléctrica, etc.
Ainda não me decidi se é isso ou um 850 Coupé, para fazer em réplica do OT2000... um dos dois há-de ser... mas neste momento pendo mais para o lado do 850.
Um abraço e força nisso!
Eduardo Relvas disse:Olá Luís,
Fazes tu muito bem, eu sempre disse que as coisas só devem ser tão originais quanto nós quisermos, afinal o carro deve reflectir o gosto do dono. Obviamente há limites e o bom gosto é discutível, mas desde que se respeite a época em que o carro foi feito, há modificações que valem a pena. E há para aí tanto picuínhas a restaurá-los ao parafuso que também não é o nosso que vai ser o padrão.
Além disso há modificações que não precisam de ser visíveis, como a ignição electrónica e os faróis de halogéneo, que facilitam imenso a utilização do carro, que é afinal o propósito que eles devem servir. Quantas vezes já eu vi pessoas a restaurar o carro ao pormenor e depois não acham piada ao carro e acabam por se aborrecer...
Eu quando voltar a ter um 600 é para seguir e ampliar a receita do último que tive: travões de disco às 4, motor de 127 "envenenado", alternador, radiador com ventoínha eléctrica, etc.
Ainda não me decidi se é isso ou um 850 Coupé, para fazer em réplica do OT2000... um dos dois há-de ser... mas neste momento pendo mais para o lado do 850.
Um abraço e força nisso!
ze miguel silva disse:ao menos é sempre um 600 que é salvo..
vais ficar com ele, ou vai ser para vender?
Ricardo Cunha Carreiras disse:concordo quanto as alteraçoes que incrementam a segurança do carro. eu prefiro viver o fascinio daquele tempo.
permita-me que lhe diga que embora seja um bom projecto um 600 com motor de 127, já nao é um 600!
Mas é sempre um que é salvo!
A proposito, vejo daqui da janela um 124 spider contemporaneo, o Fiat Barchetta!
Luís Pedro Rodrigues disse:Eu tenho o outro que está em fase final de restauro na minha garagem para venda
Jose Tomas disse:Luís já agora quanto pede pelo carro .
Eduardo Relvas disse:Não vejo porque razão um 600 com motor de 127 deixa de ser um 600... tem um bocado mais de genica, mas ainda é um 600, tem todos os traços de carácter que tinha à excepção da performance asmática...
E ainda por cima o 903 cc do 127 é um motor de parentesco directo com o original, nem sequer é uma alteração radical. Está tudo em família... Se se quiser, até se pode deixar o motor com um aspecto que só quem conhece bem é que distingue do original.
Acima de tudo, o que importa é ter-se o carro que se gosta, e disfrutá-lo. As raínhas de garagem já eram, não queiram ser como os vossos pais/avós/tios/etc. que têm os carros em casa só para lhes puxar o lustro aos fins de semana. Um carro é uma máquina feita para andar, e deve tocar-nos. Senão, que piada tem?
Eu nem que tivesse um carro do tempo da Rainha Victória, tinha de andar! Imaginem o gozo que deve ser ir trabalhar num carro veterano! Mesmo que seja só uma vez de tempos a tempos, devia ser uma cena fenomenal! Os clássicos devem ser disfrutados, e não polidos!
Um abraço a todos!