Restauro do Toyota Corolla do Avô: Diário de Bordo

Pedro Seixas

YoungTimer
Meus caros, vou usar este tópico para ir registando o progresso no restauro do Toyota Corolla que pertenceu ao meu falecido avô. É um objecto que me leva sempre para a minha infância e para lembranças de momentos felizes. Também os partilharei com vocês à medida que formos avançando no projecto.

Primeiro as fotos do estado actual:

toyota-corollalado.png


A minha primeira preocupação é a mecânica. Ele já não trabalhava há mais de seis anos, tinha uns tubos podres mas nada preocupante à vista de amadores. Ao substituir a bateria e colocar novos tubos, o arranque foi à primeira rodada de chave. Um maquinão.

Foi de reboque até ao mecânico que lhe vai fazer o checkup porque já não tem seguro nem inspecção.

Aqui está o aspecto do motor:

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Ainda não tenho o veredicto do mecânico, ficou de me dar orçamento na próxima semana.


Quanto a bate-chapa e pintura, a próxima fase e a que mais me preocupa, aconselham algum sítio em especial? Queria manter a cor original e os cromados. Tudo fiel às memórias. Aqui estão os pontos críticos :

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Que vos parece? Devia-me preocupar primeiro com o interior?
Quais são os melhores sítios onde me devo dirigir para as próximas etapas?
Quais são os principais pontos a ter em atenção para uma remodelação como deve ser?

Obrigado pela paciência de lerem um post tão grande e desculpem a quantidade de perguntas. Sou um novato entusiasmado. Espero ter actualizações brevemente

Um Abraço
 

Anexos

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JorgeMonteiro

...o do "Boguinhas"
Membro do staff
Premium
Portalista
A menos que tenhas bolsos fundos, aconselho primeiro a ambientares-te ao mundo dos clássicos e às suas particularidades.

O que não faltam para aí é projetos de restauro abandonados em oficinas, com derrapagens orçamentais e surpresas inesperadas por precipitação e desconhecimento.

Com calma, rodeias-te de pessoas experientes para te aconselharem e só depois é que que decides entregar nas mãos de quem ganha a vida com estes projetos.
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
A menos que tenhas bolsos fundos, aconselho primeiro a ambientares-te ao mundo dos clássicos e às suas particularidades.

O que não faltam para aí é projetos de restauro abandonados em oficinas, com derrapagens orçamentais e surpresas inesperadas por precipitação e desconhecimento.

Com calma, rodeias-te de pessoas experientes para te aconselharem e só depois é que que decides entregar nas mãos de quem ganha a vida com estes projetos.
Isto. Se já está a andar agora a grande prioridade é ter IPO. Faz uns quilómetros com ele, deixa a nostalgia perder força e depois pensa em arranjos de chapa. O que mostras parece simples mas basta teres azar com a oficina ou surpresas escondidas e ficas com uma folha de obra para a qual não queres olhar e a única vontade vai ser vender o quanto antes para atenuar o estrago tanto quanto possível.

Fica o repto, abre um diário de bordo, faz uns percursos com o carro, casa-trabalho por exemplo, dá uns passeios de fim-de-semana, tira umas fotos, vai colocando e relatando por aqui. Se passados 2 ou 3 meses de convivência ainda quiseres corrigir essas questões estéticas, logo falamos :p

Pessoalmente acho que as coisas que ele tem era corrigir para evitar que piorem e deixar estar, fazem parte da história do carro e conferem-lhe personalidade. Nada de pinturas por exemplo.

Dica: investiga sobre conversores de ferrugem ;)
 

Edgar.Guerra

Pre-War
Premium
Não resisto a um quase homónimo...
Na minha opinião, que não passa disso, devias começar por colocar o carro a andar, lavá-lo bem por dentro e por fora, inspecioná-lo e andar com ele. Depois remendar e tirar as mossas maiores. Não vale a pena pintar o carro todo nem desmontar tudo.

Completamente de acordo. Primeiro tratar da mecânica e limpar a fundo, aproveitando para avaliar o estado dos fundos e do chassis. Depois de o teres na estrada a queimar octanas, com tempo, tratar as mazelas mais evidentes de chapa e cromar os pára choques.
 

JP Vasconcelos

Raio de Sol
Premium
Portalista
Não resisto a um quase homónimo...
Na minha opinião, que não passa disso, devias começar por colocar o carro a andar, lavá-lo bem por dentro e por fora, inspecioná-lo e andar com ele. Depois remendar e tirar as mossas maiores. Não vale a pena pintar o carro todo nem desmontar tudo.
Isto. Se já está a andar agora a grande prioridade é ter IPO. Faz uns quilómetros com ele, deixa a nostalgia perder força e depois pensa em arranjos de chapa. O que mostras parece simples mas basta teres azar com a oficina ou surpresas escondidas e ficas com uma folha de obra para a qual não queres olhar e a única vontade vai ser vender o quanto antes para atenuar o estrago tanto quanto possível.

Fica o repto, abre um diário de bordo, faz uns percursos com o carro, casa-trabalho por exemplo, dá uns passeios de fim-de-semana, tira umas fotos, vai colocando e relatando por aqui. Se passados 2 ou 3 meses de convivência ainda quiseres corrigir essas questões estéticas, logo falamos :p

Pessoalmente acho que as coisas que ele tem era corrigir para evitar que piorem e deixar estar, fazem parte da história do carro e conferem-lhe personalidade. Nada de pinturas por exemplo.

Dica: investiga sobre conversores de ferrugem ;)
Completamente de acordo. Primeiro tratar da mecânica e limpar a fundo, aproveitando para avaliar o estado dos fundos e do chassis. Depois de o teres na estrada a queimar octanas, com tempo, tratar as mazelas mais evidentes de chapa e cromar os pára choques.

Concordo, também penso da mesma forma, primeiro pôr o carro seguro e funcional, a seguir curtir e depois com o tempo logo vês.
Uma coisa boa que têm os clássicos é que há sempre coisas a fazer, a menos que o queiras pôr já num brinco, mas para isso é melhor fazer um caderno de encargos completo, com a probabilidade de no final ficar ainda mais caro.

Vai contando tudo que por aqui aparecerá gente boa para ajudar.
 

Helder Manuel Oliveira

Pre-War
Premium
Muito já foi dito, e bem dito... No fundo é isso, tratar da mecânica em primeiro lugar andar com ele e depois avaliar qual o próximo passo... A "estética" surge-nos sempre na cabeça nestes casos, mas o mais importante é o que não se vê...Força!
 
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