Jorge Mesquita Figueiredo
YoungTimer
Caros Senhores,
A informação que se segue, resumindo a minha (péssima) experiência no mundo dos estofadores, serve de aviso para quem necessite de um profissional para o restauro de estofos de um automóvel clássico. Tenho um MB 350 SL R107 (Dallas) de 1972, que, a par de um exaustivo e completo restauro mecânico, foi objecto de uma renovação dos estofos. É a história desta fase (estofos) que resumo em seguida:
1. Por indicação do Sr. Miguel Brás (atelier de tratamento de automóveis, em Massamá, que pintou a pele, mas tem de corrigir a côr (o tom)), o trabalho foi encomendado ao estofador Sr. Alberto com quem ele trabalha e cuja oficina também se localiza em Massamá (Rua Cesário Verde); este estofador demorou 10 meses para me entregar os dois bancos, para os quais lhe tinha fornecido a pele perfurada que mandei vir da Alemanha; é um sujeito malcriado, agressivo, um brutamontes na verdadeira acessão da palavra; sempre a adiar o meu trabalho, à conta dos outros que também tem em mãos...
2. Só dois dias após o trabalho feito - bancos montados às 02:00 da manhã de um Domingo -, e do seu pagamento imediato, andei com o carro e verifiquei os êrros cometidos nos estofos;
3. Ele não conseguiu nem soube reparar esses êrros, tendo-se às tantas negado a qualquer nova intervenção de correcção do trabalho que fez (já tinha sido pago...); fugir deste sujeito!
4. Recorri à Auto Estofos da Buraca (Sr. Manuel Rodrigues): não receberam o carro na data aprazada, foram adiando a sua recepção sucessivamente durante dois meses, tendo acabado por deixar de atender as minhas chamadas; não confiar nos compromissos assumidos por este senhor, que, ao ouvi-lo, sentimo-nos estar perante o suprassumo dos ases do estofamento! Foram dois meses em que não arranjei alternativa, situação que foi muito agravada pelo facto de me encontrar no estrangeiro e ter tido de me vir embora.
5. Novamente em Lisboa no início deste Verão, acordei com outro estofador, neste caso de clássicos, para os lados de Loures (Frielas) a realização do trabalho, mas não a data, porque ele ia de férias em Agosto e... estava com muito e grandes trabalhos...; o meu, seria trabalho para apenas um dia, afirmou, mas, o meu último telefonema foi desligado! Vamos ver como isto acaba. Não revelo o nome deste estofador, porque estou, para já, à espera que ele assuma o compromisso que tem comigo de fazer aquele trabalho e que, com ele, termine esta saga.
Os meus agradecimentos a todos que tiveram a paciência de ler isto, que espero que sirva para alguma coisa.
Cumprimentos
Jorge Mesquita Figueiredo
A informação que se segue, resumindo a minha (péssima) experiência no mundo dos estofadores, serve de aviso para quem necessite de um profissional para o restauro de estofos de um automóvel clássico. Tenho um MB 350 SL R107 (Dallas) de 1972, que, a par de um exaustivo e completo restauro mecânico, foi objecto de uma renovação dos estofos. É a história desta fase (estofos) que resumo em seguida:
1. Por indicação do Sr. Miguel Brás (atelier de tratamento de automóveis, em Massamá, que pintou a pele, mas tem de corrigir a côr (o tom)), o trabalho foi encomendado ao estofador Sr. Alberto com quem ele trabalha e cuja oficina também se localiza em Massamá (Rua Cesário Verde); este estofador demorou 10 meses para me entregar os dois bancos, para os quais lhe tinha fornecido a pele perfurada que mandei vir da Alemanha; é um sujeito malcriado, agressivo, um brutamontes na verdadeira acessão da palavra; sempre a adiar o meu trabalho, à conta dos outros que também tem em mãos...
2. Só dois dias após o trabalho feito - bancos montados às 02:00 da manhã de um Domingo -, e do seu pagamento imediato, andei com o carro e verifiquei os êrros cometidos nos estofos;
3. Ele não conseguiu nem soube reparar esses êrros, tendo-se às tantas negado a qualquer nova intervenção de correcção do trabalho que fez (já tinha sido pago...); fugir deste sujeito!
4. Recorri à Auto Estofos da Buraca (Sr. Manuel Rodrigues): não receberam o carro na data aprazada, foram adiando a sua recepção sucessivamente durante dois meses, tendo acabado por deixar de atender as minhas chamadas; não confiar nos compromissos assumidos por este senhor, que, ao ouvi-lo, sentimo-nos estar perante o suprassumo dos ases do estofamento! Foram dois meses em que não arranjei alternativa, situação que foi muito agravada pelo facto de me encontrar no estrangeiro e ter tido de me vir embora.
5. Novamente em Lisboa no início deste Verão, acordei com outro estofador, neste caso de clássicos, para os lados de Loures (Frielas) a realização do trabalho, mas não a data, porque ele ia de férias em Agosto e... estava com muito e grandes trabalhos...; o meu, seria trabalho para apenas um dia, afirmou, mas, o meu último telefonema foi desligado! Vamos ver como isto acaba. Não revelo o nome deste estofador, porque estou, para já, à espera que ele assuma o compromisso que tem comigo de fazer aquele trabalho e que, com ele, termine esta saga.
Os meus agradecimentos a todos que tiveram a paciência de ler isto, que espero que sirva para alguma coisa.
Cumprimentos
Jorge Mesquita Figueiredo