Recuperação do meu G

Depois de levar o primário de enchimento e de ser todo devidamente corrigido com massas, levou o primário para receber a tinta acrílica metalizada. Não confio nessa modernice das tintas de água. Por vontade minha, a tinta acrílica metalizada vai ser mais diluída, de forma a levar pelo menos 4 demãos de tinta, seguidas de 5 ou 6 demãos de verniz. Os entendidos em pinturas vão estranhar este processo mas, tendo em conta o clima dos açores, prefiro dar mais demãos mais diluídas e com um tempo de cura entre cada demão, de pelo menos uma semana entre demãos. O mesmo procedimento para o verniz. Assim dá tempo a que tanto a tinta como o verniz curem e consigam resistir melhor às humidades, protegendo melhor a chapa.

Ver anexo 1122957

Ver anexo 1122958

Ver anexo 1122959

Ver anexo 1122960

Ver anexo 1122961
Isso esta a ficar um mimo, melhor que novo.
 
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Mais um relatório dos trabalhos no meu G.
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Na sexta feira fui buscar o G à oficina de pintura e trouxe para as minhas instalações. O meu amigo pintor disse-me para levar este plástico carregado de eletricidade estática para cobri a pintura enquanto montava o resto das coisas de modo a proteger a pintura de poeira e riscos acidentais.
Não conhecia mas o facto é que este plástico adere á chapa e não escorrega. Muito bom
 

Anexos

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Todas as cavidades interiores vão ser beneficiadas com esta cera que é aplicada com uma pistola própria. Das que conheço, parece-me ser das melhores.
Nos sítios de difícil acesso, para que a cera escorra facilmente e conserve toda a estrutura que não se vê, como no caso de chapas sobrepostas, faço uma diluição desta cera com parafina, tornando a cera mais líquida, o que permite que a mesma chegue a lugares a que a cera mais dura não chega.
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Aspeto de como vai ficar todo o interior. Bem beneficiado com bastante cera. Assim a humidade custa a entrar.
 

Anexos

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Montagem dos frisos exteriores. Todos os frisos foram lavados, passados com diluente celuloso bem secos e passados com vaselina. A vaselina vai ser absorvida pelo material dos frisos que ficam com aspeto de novos, sendo a água repelida. Tem a desvantagem de, nos primeiros tempos agarrar bastante pó, mas depois vai ao sítio. DSC07879.JPG
Aspeto da pintura

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Lateral sem os botões nem os frisos

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Botões de segurar os frisos. Os frisos são aparafusados neste botões. Só material de origem e os parafusos são aço inoxidável.

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Botões colocados

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Respiradouro lateral. Foi recuperado conforme descrevi acima. Parece novo.

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Frisos colocados.
 

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Desconhecia o método. Pode descrever melhor o processo? Parece interessante.

Muitos parabéns pelo G. Daqui nada está novamente a circular.

Obrigado a todos pelo interesse no meu tópico. É sempre animador ver os comentários.
Uso este método de renovação dos frisos em borracha dura e em plástico e sempre me dei bem com ele. Como já referi, tem apenas um inconveniente. Enquanto a vaselina estiver húmida agarra algum pó e outras sujidades, mas estas sujidades são de fácil limpeza.
Se os frisos ou os plásticos estiverem muito comidos pelo sol, passo uma lixa fina, de grão 200 ou ainda mais, de forma a retirar o material degradado. Depois de lixado, passo com um papel, daquele de limpar as mãos, embebido em diluente celuloso de forma a retirar toda a sujidade e todo o pó resultante da lixagem. O diluente celuloso não deve estar muito tempo em contacto com o material porque pode reagir com ele. Limpar muito bem e em seguida aplicar a vaselina em pasta esfregando muito bem com as mãos de forma a homogeneizar. Quando virmos que a vaselina está absorvida, limpar os excessos com papel das mãos e ao mesmo tempo polir de forma dar algum brilho. Depois para limpar é só passar um pano humedecido, mas sem ser em excesso, com qualquer substancia gordurosa, como parafina ou mesmo vaselina líquida. Os frisos e os plásticos ficam com muito bom aspeto e resistem muito mais ao ataque do sol.
Eu uso muito a vaselina em pasta para a manutenção dos meus equipamentos. Sempre que para conservar , limpar ou pintar, tiro alguma chapa que depois do aperto fica sobreposta, aplico sempre uma camada de vaselina. A ferrugem custa muito mais a entrar.
 

Miguel L. Catarino

Veterano
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Obrigado a todos pelo interesse no meu tópico. É sempre animador ver os comentários.
Uso este método de renovação dos frisos em borracha dura e em plástico e sempre me dei bem com ele. Como já referi, tem apenas um inconveniente. Enquanto a vaselina estiver húmida agarra algum pó e outras sujidades, mas estas sujidades são de fácil limpeza.
Se os frisos ou os plásticos estiverem muito comidos pelo sol, passo uma lixa fina, de grão 200 ou ainda mais, de forma a retirar o material degradado. Depois de lixado, passo com um papel, daquele de limpar as mãos, embebido em diluente celuloso de forma a retirar toda a sujidade e todo o pó resultante da lixagem. O diluente celuloso não deve estar muito tempo em contacto com o material porque pode reagir com ele. Limpar muito bem e em seguida aplicar a vaselina em pasta esfregando muito bem com as mãos de forma a homogeneizar. Quando virmos que a vaselina está absorvida, limpar os excessos com papel das mãos e ao mesmo tempo polir de forma dar algum brilho. Depois para limpar é só passar um pano humedecido, mas sem ser em excesso, com qualquer substancia gordurosa, como parafina ou mesmo vaselina líquida. Os frisos e os plásticos ficam com muito bom aspeto e resistem muito mais ao ataque do sol.
Eu uso muito a vaselina em pasta para a manutenção dos meus equipamentos. Sempre que para conservar , limpar ou pintar, tiro alguma chapa que depois do aperto fica sobreposta, aplico sempre uma camada de vaselina. A ferrugem custa muito mais a entrar.
Vou fazer a experiência. Obrigado pelos detalhes
 

Nuno Ferraz

Veterano
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Portalista
O trabalho que está a ser feito neste G é de grande qualidade com vários detalhes muito acima da média, parabéns. Uso a vaselina em pasta há alguns anos para quase tudo que é borrachas e plásticos e até para montar alguns parafusos, embora aí a massa de cobre seja mais indicada.
 
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O trabalho que está a ser feito neste G é de grande qualidade com vários detalhes muito acima da média, parabéns. Uso a vaselina em pasta há alguns anos para quase tudo que é borrachas e plásticos e até para montar alguns parafusos, embora aí a massa de cobre seja mais indicada.
Exatamente o que eu faço. Em tudo o que é sobreposto, borrachas, plásticos, etc. vaselina em pasta, nunca líquida. Em todos os parafusos, mesmo os de aço inox, pasta lubrificante de cobre, para os parafusos não agarrarem, seja mas minhas coisas, seja nos equipamentos e máquinas do Serviço. Inclusivamente, na central de asfalto a frio que tenho no Serviço, uso vaselina diluída em parafina e "borro" tudo com esta pasta. A ferrugem ainda não entrou e já lá vão 8 anos a apanhar vento carregado de sal.
Muito obrigado pelos comentários de todos. São realmente encorajadores.
 
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Mais um report e ponto da situação. Vou andando devagar e o mais certo possível.
Colocação borrachas nas portas e nos vidros
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Borracha da porta de trás e cobertura do mecanismo do limpa pingas. Esta borracha é colada. Não meti uma nova porque a original é muito cara e esta está ainda em boas condições de vedação. Depois vai levar uma escova de limpa pingas nova

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Borracha das portas da frente. Esta borracha é de encaixe e foi nova. Vende-se ao metro. Antes de colocar a borracha, toda a zona de encaixe foi devidamente tratada com cera.

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Raspadores interiores do vidro da porta. São originais e se não estiverem em condições, quando se fecha a porta o vidro bate e corre o risco de partir.

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Raspadores exteriores do vidro da porta. Originais.
 

Anexos

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Mais trabalho
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Montagem das varetas do limpa pingas. Um dos braços do interior foi novo porque o vedante de teflon da esfera estava partido e tinha muita folga. Ao vedantes e as porcas exteriores que seguram as pontas do limpa pingas também foram novos e originais.
A grelha da entrada de ar do habitáculo foi recuperada
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Antena que foi recuperada e aspeto do friso da capota que foi recuperado.

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Aspeto dos frisos laterais.
 

Anexos

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Dá gosto ver um trabalho destes!
Gostava de ter tempo, conhecimento, espaço e T€MPO para dar um tratamento destes ao meu Sport Wagon...
Parabéns e continue a mostrar o andamento do restauro.
 
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Ainda mais :)
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Montagem dos piscas da frente, novos, da grelha da frente e do pára choques da frente

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Montagem da antena, recuperada e dos piscas laterais, novos.

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Pormenor da cava do farol da frente que foi devidamente tratada e da ponta do para choques. O que parece um risco na lateral do pára choques é apenas o reflexo do flash da máquina no parafuso de inox.

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Grelha da frente montada

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Pára choques traseiro e luzes da matrícula e peça de apoio da roda sobresselente na porta traseira. As cavas dos faróis traseiros foram devidamente tratadas com cera.

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Traseira com tudo montado. Se repararem, o pára choques do lado direito tem uma mossa, mas optei por não pôr massa que poderia cais com algum toque. Só faltam as borrachas das dobradiças. Tentei aproveitar as velhas mas não deu, por isso tive que encomendar novas que ainda não chegaram
 

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Joao Cunha

Celicas Clube Português
Muito bom sr.Francisco isso da vaselina é usada em muitas aplicações e é um óptimo produto para regenerar até cabedal aos poucos consegue-se esticar o mesmo e proceder a reparações.
Parabéns o G está no caminho de voltar a novo.
 
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