Quizz automobilístico.

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
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Um pouco, mas muito pouco mesmo.

A inspiração é mais ao contrário, como prova a história do Muntz que está em Salamanca e de outros exemplares modificados.

Ora vê:
Muntz Jet de 1951
Ver anexo 1178703

Ford Thunderbird de 1955
Ver anexo 1178704

Muntz Jet do Quizz, cuja frente foi modificada em 1955.
Ver anexo 1178705

Gosto de puxar pelos mais fracos e "oprimidos", daqueles que normalmente a história se esquece mais, porque por exemplo, já não há "novos". ;)
 

João Luís Soares

Pre-War
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Piloto - Wolfgang Von Trips

Carro - Ferrari 246 Dino

Corrida - GP Porto (Boavista) 1960

Ver anexo 1178712

Certo!

Eu tentei complicar usando uma foto de um livro que cá tenho, mas não adiantou...

Não.

O nariz do Ferrari está amarrotado porque o Von Trips no arranque (mais provável na primeira curva) seguiu em frente contra os fardos de palha...

O cavallino rampante talvez estivesse com fome...

Existe uma história fantástica acerca do Von Trips que contarei caso tenha acertado. :cool:

Venha ela!
 

João Paulo C. Ribeiro

Pre-War
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Na sequência da II Guerra Mundial a Alemanha e os alemães a titulo individual foram banidos das competições internacionais de todo o tipo de desportos. O automobilismo não foi excepção.

Com o passar do tempo esse tipo de sanções foi sendo aligeirado e no final dos anos quarenta ou no inicio dos anos cinquenta alguns pilotos alemães voltaram a competir internacionalmente, primeiro em provas de montanha ou de rallyes, ou depois com o renascer da Mercedes-Benz viu-se o reaparecer de algumas velhas glórias do pré-guerra (Herrman Lang, Karl Kling, Rudi Caracciola ou Hans Stuck).

No entanto na nova Formula 1 renascida com esse nome em 1950 até ao aparecimento de Wolfgang Alexander Albert Eduard Maximilian Reichsgraf Berghe von Trips os pilotos alemães que tinham atingido o ponto máximo da competição eram poucos, e se descontarmos as velhas estrelas do pré-guerra desenterradas pela Mercedes-Benz, apenas um conseguiu pontuar em cinco anos e esse só uma vez.

Von Trips era o ultimo descendente de uma velha família aristocrática alemã. Não tinha irmãos nem sequer primos. Nada. Talvez por não haver outro herdeiro para o espólio familiar os seus pais nunca apoiaram o seu envolvimento no desporto automóvel. Aquela era uma época em que a morte era a companheira habitual dos pilotos. Von Trips sabia-o. Ele era um piloto rápido mas muito dado a acidentes (como o demonstra a foto acima).

Confidenciou a amigos e conhecidos várias vezes que se preocupava com o futuro da Alemanha no desporto automóvel ao mais alto nível. Achava que os alemães não possuíam as ferramentas de trabalho que os pilotos das outras nações tinham. Talvez por isso resolveu criar um kartódromo. Assim os jovens alemães poderiam aprender como os das outras nações. Para administrar esse empreendimento contratou um administrador.

O seu nome Rolf Schumacher...

Para saber esta história mas desta vez bem contada ler:

The Limit: Life and Death in Formula One's Most Dangerous Era
 
Última edição:

Pedro Teixeira

Portalista
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Na sequência da II Guerra Mundial a Alemanha e os alemães a titulo individual foram banidos das competições internacionais de todo o tipo de desportos. O automobilismo não foi excepção.

Com o passar do tempo esse tipo de sanções foi sendo aligeirado e no final dos anos quarenta ou no inicio dos anos cinquenta alguns pilotos alemães voltaram a competir internacionalmente, primeiro em provas de montanha ou de rallyes, ou depois com o renascer da Mercedes-Benz viu-se o reaparecer de algumas velhas glórias do pré-guerra (Herrman Lang, Karl Kling, Rudi Caracciola ou Hans Stuck).

No entanto na nova Formula 1 renascida com esse nome em 1950 até ao aparecimento de Wolfgang Alexander Albert Eduard Maximilian Reichsgraf Berghe von Trips os pilotos alemães que tinham atingido o ponto máximo da competição eram poucos, e se descontarmos as velhas estrelas do pré-guerra desenterradas pela Mercedes-Benz, apenas um conseguiu pontuar em cinco anos e esse só uma vez.

Von Trips era o ultimo descendente de uma velha família aristocrática alemã. Não tinha irmãos nem sequer primos. Nada. Talvez por não haver outro herdeiro para o espólio familiar os seus pais nunca apoiaram o seu envolvimento no desporto automóvel. Aquela era uma época em que a morte era a companheira habitual dos pilotos. Von Trips sabia-o. Ele era um piloto rápido mas muito dado a acidentes (como o demonstra a foto acima).

Confidenciou a amigos e conhecidos várias vezes que se preocupava com o futuro da Alemanha no desporto automóvel ao mais alto nível. Achava que os alemães não possuíam as ferramentas de trabalho que os pilotos das outras nações tinham. Talvez por isso resolveu criar um kartódromo. Assim os jovens alemães poderiam aprender como os das outras nações. Para administrar esse empreendimento contratou um administrador.

O seu nome Rolf Schumacher...

Para saber esta história mas bem contada ler

The Limit: Life and Death in Formula One's Most Dangerous Era

Eu li que o Sr. Rolf Schumacher comprou o kartódromo em 1961 salvo erro...
 

João Paulo C. Ribeiro

Pre-War
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Eu li que o Sr. Rolf Schumacher comprou o kartódromo em 1961 salvo erro...

Von Trips morreu em Monza em 1961
Eu li que o Sr. Rolf Schumacher comprou o kartódromo em 1961 salvo erro...

Existem várias historias oficiais de Michael Schumacher. Até ao livro que menciono acima existiram livros que diziam que o pai dele era pedreiro. Depois as coisas mudaram...
 

Pedro Teixeira

Portalista
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Von Trips morreu em Monza em 1961


Existem várias historias oficiais de Michael Schumacher. Até ao livro que menciono acima existiram livros que diziam que o pai dele era pedreiro. Depois as coisas mudaram...

Sim morreu em 1961...fiz confusão.
Mas tudo o que li sobre o kartódromo foi que o Sr Rolf Schumacher pedreiro e famoso por construir boas lareiras comprou a pista e os filhos dele andavam lá a dar umas voltas.
A verdade é que eu não estava lá pra ver por isso meh...
 

João Paulo C. Ribeiro

Pre-War
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Portalista
Sim morreu em 1961...fiz confusão.
Mas tudo o que li sobre o kartódromo foi que o Sr Rolf Schumacher pedreiro e famoso por construir boas lareiras comprou a pista e os filhos dele andavam lá a dar umas voltas.
A verdade é que eu não estava lá pra ver por isso meh...

Pois...

Também não sei. Comprei este livro porque é uma biografia de Phil Hill que foi campeão em 1961. Foi para mim uma grande surpresa que também fosse uma biografia de Von Trips. O livro é muito bom já que o autor tem um estilo fluido e entusiasmante.

Nunca tinha ouvido falar no Kartodromo. Tenho duas ou três biografias do Michael Schumacher e não falam deste pormenor. Diziam que o pai da estrela era pedreiro e que lhe tinha ofereçido um kart construido por ele próprio. E nada mais. Desde a edição deste livro já li dois ou três artigos sobre o kartódromo (embora com calendário e pormenores diferentes) pelo que tudo se baseia na confiança que o livro mencionado oferece.

No que diz respeito a tudo o resto o livro é absolutamente fiel ao que vem em todos os outros livros e fontes sobre Phill Hill ou sobre a temporada de 1961. Estamos no Verão. Comprem este livro como leitura de Verão. Não se vão arrepender. E vão dar algumas gargalhadas.

1596585504395.png

A propósito vão ver mais uma vez que a Lotus e Colin Chapman estão sempre nos momentos mais polémicos da F1
 
Última edição:

JP Vasconcelos

Raio de Sol
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Na sequência da II Guerra Mundial a Alemanha e os alemães a titulo individual foram banidos das competições internacionais de todo o tipo de desportos. O automobilismo não foi excepção.

Com o passar do tempo esse tipo de sanções foi sendo aligeirado e no final dos anos quarenta ou no inicio dos anos cinquenta alguns pilotos alemães voltaram a competir internacionalmente, primeiro em provas de montanha ou de rallyes, ou depois com o renascer da Mercedes-Benz viu-se o reaparecer de algumas velhas glórias do pré-guerra (Herrman Lang, Karl Kling, Rudi Caracciola ou Hans Stuck).

No entanto na nova Formula 1 renascida com esse nome em 1950 até ao aparecimento de Wolfgang Alexander Albert Eduard Maximilian Reichsgraf Berghe von Trips os pilotos alemães que tinham atingido o ponto máximo da competição eram poucos, e se descontarmos as velhas estrelas do pré-guerra desenterradas pela Mercedes-Benz, apenas um conseguiu pontuar em cinco anos e esse só uma vez.

Von Trips era o ultimo descendente de uma velha família aristocrática alemã. Não tinha irmãos nem sequer primos. Nada. Talvez por não haver outro herdeiro para o espólio familiar os seus pais nunca apoiaram o seu envolvimento no desporto automóvel. Aquela era uma época em que a morte era a companheira habitual dos pilotos. Von Trips sabia-o. Ele era um piloto rápido mas muito dado a acidentes (como o demonstra a foto acima).

Confidenciou a amigos e conhecidos várias vezes que se preocupava com o futuro da Alemanha no desporto automóvel ao mais alto nível. Achava que os alemães não possuíam as ferramentas de trabalho que os pilotos das outras nações tinham. Talvez por isso resolveu criar um kartódromo. Assim os jovens alemães poderiam aprender como os das outras nações. Para administrar esse empreendimento contratou um administrador.

O seu nome Rolf Schumacher...

Para saber esta história mas desta vez bem contada ler:

The Limit: Life and Death in Formula One's Most Dangerous Era

Ocorre-me dizer... obrigado!
 
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