Quizz automobilístico.

Pedro Seixas Palma

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Um dos meus primeiros interesses clássicos, desenhado por Michelotti, para não variar.
Apesar do seu chassis algo humilde, deu origem a modelos "desportivos" de 4 e 6 cilindros. Modelo?
 

Pedro Seixas Palma

Pre-War
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Certo!
E claro está, os primos desportivos, Spitfire e GT6.
Sempre achei imensa piada ao Herald. Tem um ar descontraído. O motor fica logo ali, com tudo à mostra. A mecânica é... algo agrícola! Tenho pena de não haver nenhum por aqui. É uma lacuna aqui do Portal.
Segue o @Carlos Vaz !
 

João Paulo C. Ribeiro

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Portalista
Retirado de antigos posts neste mesmo portal


«Em 1937, o industrial portuense Eduardo Ferreirinha que, a par de uma notável carreira como piloto, era um técnico respeitado, com algumas patentes registadas e grande experiência anterior na criação de veículos para competição, nomeadamente sobre mecânicas dos Ford V8, que transformara em monolugares, enfrentou um novo desafio e, inspirado naqueles, concebeu e construiu um novo automóvel desportivo.

O resultado foi o Edfor, indubitavelmente uma obra-prima, tanto pela beleza das linhas, que o levaram a ser considerado, no seu tempo, um dos mais elegantes «sports» da Europa, como na concepção mecânica, recheada de inovações, a maioria concebidas nas próprias oficinas do construtor.

Numa entrevista à revista «O Volante», por ocasião da apresentação do carro, Eduardo Ferreirinha explicava as principais novidades em relação aos anteriores modelos, revelando tratar-se de um «(...) dois lugares, 160 kms/h, carroçaria toda metálica em alumínio, com o peso de 150 kgs, sendo o esqueleto em liga especial de alumínio fundido, que é um género de construção inédito; guarda-lamas de desenho atraente e cem por cento aerodinâmicos; pára-brisas de concepção nova e cadeiras de suspensão integral. O motor foi equipado com pistões 'a turbulência' para maior rendimento (...). A caixa de velocidades foi modificada de forma a obterem-se os 85 kms/h em 1ª. velocidade e os 130 em 2ª. A direcção está equipada com uma caixa intermédia multiplicadora e está estudada para maior segurança. A suspensão da frente é de novo desenho, com molas helicoidais em grupo, facilmente regulável, e permitindo um comportamento nas curvas em segurança absoluta.

Os amortecedores, reguláveis do tablier, são do novo modelo André Telecontrol, e os travões foram modificados, sendo os tambores equipados com alhetas de liga de alumínio de grande diâmetro». O preço do Edfor era de 55 contos, o que nem pode ser considerado exagerado, tratando-se de um veículo de fabrico praticamente artesanal.

Tendo-se revelado de imediato um êxito a merecer mesmo referências em publicações estrangeiras da especialidade, os Edfor depressa atingiram uma presença prestigiada no panorama do automobilismo desportivo nacional, nas mãos do próprio Eduardo Ferreirinha e de outros corredores de então. Com um desses «sports», o RP-10-30, o construtor obteve um 4º. lugar no Circuito de Vila Real, ainda em 1937, depois de ter comandado a prova ao longo de oito voltas, e o 2º. na Rampa de Santo Tirso, no ano seguinte. Até ficar bastante danificado num acidente ocorrido durante o Rali Internacional de Lisboa, em 1947, este carro ainda averbou, na sua longa carreira, várias classificações honrosas.»
 
Retirado de antigos posts neste mesmo portal


«Em 1937, o industrial portuense Eduardo Ferreirinha que, a par de uma notável carreira como piloto, era um técnico respeitado, com algumas patentes registadas e grande experiência anterior na criação de veículos para competição, nomeadamente sobre mecânicas dos Ford V8, que transformara em monolugares, enfrentou um novo desafio e, inspirado naqueles, concebeu e construiu um novo automóvel desportivo.

O resultado foi o Edfor, indubitavelmente uma obra-prima, tanto pela beleza das linhas, que o levaram a ser considerado, no seu tempo, um dos mais elegantes «sports» da Europa, como na concepção mecânica, recheada de inovações, a maioria concebidas nas próprias oficinas do construtor.

Numa entrevista à revista «O Volante», por ocasião da apresentação do carro, Eduardo Ferreirinha explicava as principais novidades em relação aos anteriores modelos, revelando tratar-se de um «(...) dois lugares, 160 kms/h, carroçaria toda metálica em alumínio, com o peso de 150 kgs, sendo o esqueleto em liga especial de alumínio fundido, que é um género de construção inédito; guarda-lamas de desenho atraente e cem por cento aerodinâmicos; pára-brisas de concepção nova e cadeiras de suspensão integral. O motor foi equipado com pistões 'a turbulência' para maior rendimento (...). A caixa de velocidades foi modificada de forma a obterem-se os 85 kms/h em 1ª. velocidade e os 130 em 2ª. A direcção está equipada com uma caixa intermédia multiplicadora e está estudada para maior segurança. A suspensão da frente é de novo desenho, com molas helicoidais em grupo, facilmente regulável, e permitindo um comportamento nas curvas em segurança absoluta.

Os amortecedores, reguláveis do tablier, são do novo modelo André Telecontrol, e os travões foram modificados, sendo os tambores equipados com alhetas de liga de alumínio de grande diâmetro». O preço do Edfor era de 55 contos, o que nem pode ser considerado exagerado, tratando-se de um veículo de fabrico praticamente artesanal.

Tendo-se revelado de imediato um êxito a merecer mesmo referências em publicações estrangeiras da especialidade, os Edfor depressa atingiram uma presença prestigiada no panorama do automobilismo desportivo nacional, nas mãos do próprio Eduardo Ferreirinha e de outros corredores de então. Com um desses «sports», o RP-10-30, o construtor obteve um 4º. lugar no Circuito de Vila Real, ainda em 1937, depois de ter comandado a prova ao longo de oito voltas, e o 2º. na Rampa de Santo Tirso, no ano seguinte. Até ficar bastante danificado num acidente ocorrido durante o Rali Internacional de Lisboa, em 1947, este carro ainda averbou, na sua longa carreira, várias classificações honrosas.»
Não sei se é por ser português mas o Edfor é lindíssimo. Já o vi ao vivo várias vezes e o carro não tem nenhum ângulo feio. Por ser raro adorava ter nem que fosse uma réplica
Sigo no Instagram os proprietários, que para além dessa gema tem mais uns carritos na garagem






Tambem o vi nesta pintura dual tone
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João Paulo C. Ribeiro

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Quem é este vermelhinho?

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Algumas pistas

Fabricado em Inglaterra (pelo menos de inicio)

Originário da terra do leite e do mel

Teve como mercado preferencial os Estados Unidos
 
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