Quizz automobilístico.

Pedro Seixas Palma

Pre-War
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Fiat 500 "My car"

Versão luxuosa do 500, elaborado pela Carrozzeria Francis Lombardi

Algumas diferenças:

Tejadilho sobre-elevado
Volante e alavanca das velocidades em madeira
Soleiras de inox
Vidros traseiros com abertura
Tablier plastificado
Certo! Só faltam as letrinhas e o badge fl que eu removi cirurgicamente.
Próximo!
 

JorgeMonteiro

...o do "Boguinhas"
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É um 250L, para ser mais preciso. Por 250 já era comumente designado o "junior" com base no fiat 500.

Ambos tinham motor a dois tempos, biciclindrico, refrigerado a ar, com 250cc

Foi criado pela empresa de Estugarda, para ser acessível a pessoas com um determinado tipo de carta de condução.






NEXT!!
 
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Moises Trovisqueira

MTrovisqueiraF
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É um 250L, para ser mais preciso. Por 250 já era comumente designado o "junior" com base no fiat 500.

Ambos tinham motor a dois tempos, biciclindrico, refrigerado a ar, com 250cc?

Foi criado pela empresa de Estugarda, para ser acessível a pessoas com um determinado tipo de carta de condução.






NEXT!!

que concerto!!!
 

João Paulo C. Ribeiro

Pre-War
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Monteverdi Tiara!

Certíssimo

No inicio dos anos oitenta Peter Monteverdi estava perante um cenário de pesadelo. Na sequência dos choques petrolíferos de 1973 e de 1978 o mercado para os seus amados High Speed 375 evaporou-se de um dia para o outro, pelo menos fora da Suíça.​

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Devido à mesma causa a Chrysler, um dos três grandes construtores americanos estava falida. Anos de administrações incompetentes, investimentos desastrosos (Rootes no UK e Simca na França) e uma gama envelhecida e totalmente desadequada em tempos de crise deixaram o terceiro grande à beira do colapso. Sucede que era à Chrysler que Monteverdi comprava os motores 318 c.i.d. e os 440 c.i.d. que usava nos seus Sierras e High Speed 375 de grande luxo. Era à Chrysler que a Monteverdi comprava as monocoques dos Monteverdi Sierra, na realidade Plymouth Volares e Dodge Aspens ligeiramente alterados. Com o cancelamento destes modelos foi o fim do Sierra.​

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O Sierra tinha tido uma carreira discreta (22 exemplares construídos) mas muito lucrativa. Os K-car que eram a nova gama da Chrysler não se adaptavam aos objectivos da Monteverdi de providenciar à sua clientela veículos discretos mas de qualidade. Assim Peter Monteverdi decidiu substitui-lo por outro modelo mais evoluído. Depois de uma olhadela do que existia no mercado optou pelo Mercedes-Benz W126. Depois de um acordo rápido com o gigante de Stuttgart, a Monteverdi recebeu um primeiro 380SEL. Quando o desmontaram instalou-se o pânico.​

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O carro tinha sido desenvolvido em bloco e uma alteração radical da carroçaria custaria milhões, sendo que muito provavelmente muitos dos equipamentos de segurança tão cobiçados não funcionariam. Mesmo o interior, que Monteverdi adorava modificar e melhorar, era de muito difícil alteração que não fosse a simples substituição dos bancos da frente, excelentes de origem de qualquer forma.​

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Foi assim decidido alterar apenas a frente e a traseira do carro. A grelha era vertical e fortemente cromada com quatro faróis redondos. Os guarda-lamas dianteiros tiveram que ser modificados em conformidade. O capot foi redesenhado adoptando uma forma lisa sendo mais pequeno e leve que o original. Embora Monteverdi achasse que os faróis e as suas molduras faziam lembrar os High Speed 375, na realidade eram comparados ao Alfa Romeo Alfetta.​

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A mala do carro também foi redesenhada apresentando-se agora quadrada e de aspecto algo pesadão. Os farolins traseiros provenientes do Peugeot 505, tentavam confundir-se com o Rolls-Royce Silver Spirit. Novos eram os pára-choques. Em vez das grandes unidades de plástico do veículo base, Monteverdi utilizava pára-choques metálicos muito estreitos de metal cromado que tinham uma elegância que o resto do veiculo não possuía.​

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Colocados à venda em 1982 os Tiara custavam 172.000 Francos Suíços. Era o triplo do carro que vinha substituir (o Sierra) e o dobro do Mercedes-Benz original. Foram produzidos três carros (um 380SEL e dois 500SEL) e a Monteverdi fechou em 1984.​

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João Paulo C. Ribeiro

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no pc torna-se mais nítido.

é um woodill wildfire que já não se encontra original

Certíssimo

B.R. “Woody” Woodhill era o maior concessionário Dodge do sul da Califórnia e um dos maiores do país. Em 1952, passou igualmente a representar a Willys-Jeep. O seu carro de sonho era o Jaguar XK-120. Um dia em conversa com os mecânicos da sua oficina, Woody perguntou o que é que eles achavam do Jaguar. Os mecânicos disseram que esses carros estavam sempre a avariar, que havia grandes dificuldades na aquisição de peças suplentes e que a carroçaria era frágil. “Pena que a América ainda não faça um carro desportivo a sério. Seria muito mais fácil de manter ” foi a conclusão. Woody ficou com menos entusiasmo pelo Jaguar, mas com uma ideia a germinar.

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Naquele fim de semana, Woody e um amigo, Howard Miller, rapidamente chegaram à conclusão que era simplesmente mais fácil construir o seu próprio carro. Desenhar um chassis não oferecia dificuldades. No seu próprio concessionário tinha acesso fácil às peças da Willys. Quanto à carroçaria havia um construtor de barcos em Santa Anna que recentemente tinha começado a fabricar carroçarias em fibra de vidro.

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Foram assim encomendadas duas carroçarias. Nas suas oficinas foram feitos dois chassis e equipados com suspensões e mecânica Wyllis. Foram então montadas as carroçarias Glasspar bastante modificadas e os veículos foram preparados para serem apresentados na Los Angeles Motorama, uma exposição da revista Motor Trend. Os Wildfire foram um sucesso. O gerente regional da Costa Oeste da Willys-Overland, que Woody fez questão de convidar, ficou muito impressionado. Quando a notícia chegou à sede da Willys no Ohio, Woody recebeu um telefonema dizendo para ele e os seus carros se meterem num avião e ir a Toledo.

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Mais uma vez sucesso total. Infelizmente a Wyllis estava já a agonizar e dois meses depois foi comprada pela Kaiser Motors. A Kaiser já tinha um desportivo na calha (o Kaiser Darrin) pelo que descartou rapidamente Woodhill e os seus carritos. Mas o Woody era teimoso. Vendeu o seu concessionário Dodge e no outro (o da Wyllis) criou um pequena fabrica onde produziu os primeiros sete Wildfire, construindo assim sem saber o primeiro carro com carroçaria de fibra de vidro em série, batendo o Chevrolet Corvette por algumas semanas.

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Os Wildfire eram construídos à mão. Assim cada carro foi feito de acordo com as especificações do cliente. Três desses primeiros carros tinham motores Willys seis cilindros, dois tinham Ford V8s Flathead, um sexto um Buick V8 “nailhead” (segundo carro na foto) e o ultimo era motorizado por um motor Cadillac V8.

Os processos de produção eram de altíssima qualidade, superior aos do Corvette ou do Darrin. Mas a qualidade superior tem um custo. Custando inicialmente $3.260, o Wildfire ainda assim perdia dinheiro. Os preços subiram para $4.500 em 1954 e continuaram a subir a partir de então. Não demorou muito para que Woody Woodill percebesse que não seria capaz de vender carros suficientes para tornar a produção regular economicamente viável.

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A solução foi vender o carro em kit. Woody criou um kit que custava $1600 e que incluía uma carroçaria, o interior e o chassis. Tudo o que um cliente precisava era uma chave inglesa, um Ford 1939-48 e/ou o motor de sua escolha. Foram vendidos cerca de trezentos kits a juntar aos quinze carros anteriormente vendidos montados. Mas o lugar na História estava assegurado.

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