Joaquim Hermenegildo
Veterano
Num fórum português, não pode faltar o tópico em que tomamos para nós as dores alheias, adicionado com uma pitada de inveja pelo sucesso dos outros, maldizendo as nossas fracas capacidades em lidar com bolas de cristal e, por conseguinte, adivinhar o futuro.
Adicionalmente, e sob a tónica da fatalidade, somos quase todos uns tristes, que trabalhamos que nem uns galegos, sendo a nossa alta produtividade mensal premiada com uns míseros 630€. Isso não nos impede de comprar casas com empréstimos a 50 anos e carros, alguns deles, sucata importada, para ser paga em 120 suaves mensalidades.
Malvado processo de aproximação nas vertentes culturais, políticas, sociais e económicas, que veio permitir uma ligação entre as diversas sociedades e nações existentes, dando origem à ideia de Aldeia Global, que culminou no conceito que a chamaram de Globalização.
E para quê, ter-se concretizado em 1 de Janeiro de 1986, a plena adesão do país à então Comunidade Económica Europeia? Deve ser por isso que agora é tão fácil aos estrangeiros, virem-nos cá subtrair ao nosso magnífico património histórico, a viatura do final da década de 70, que o Sr. Asdrúbal casado com a D. Francisca, ele funcionário público em Lisboa e ela doméstica, utilizava quase exclusivamente para nas férias e datas festivas visitar as suas origens numa qualquer aldeia do interior desertificado. O azar da viatura do Sr. Asdrúbal, foi ele e a esposa terem falecido, os seus herdeiros acharem que o carrinho com tão poucos quilómetros e com os estofos sempre protegidos pela mesma manta que também era utilizada nos piqueniques ao fim de semana, valia tanto que ninguém cá do burgo o conseguia comprar. O resto da história já todos sabemos. Vieram cá uns senhores estrangeiros, daqueles que ganham 5 ou 6 vezes mais do que nós e embarcaram esse Santo Graal do património automobilístico português.
Em suma, uns bandidos que com esse modo de actuar provocam os nossos mais genuínos sentimentos de indignação e revolta. Esses mesmos estrangeiros que compram outras coisas mais estratégicas, mas essas já não nos causam estes sentimentos, como por exemplo a EDP ou a Portugal Telecom.
É mesmo caso para dizer, que tristeza… ou não…
Adicionalmente, e sob a tónica da fatalidade, somos quase todos uns tristes, que trabalhamos que nem uns galegos, sendo a nossa alta produtividade mensal premiada com uns míseros 630€. Isso não nos impede de comprar casas com empréstimos a 50 anos e carros, alguns deles, sucata importada, para ser paga em 120 suaves mensalidades.
Malvado processo de aproximação nas vertentes culturais, políticas, sociais e económicas, que veio permitir uma ligação entre as diversas sociedades e nações existentes, dando origem à ideia de Aldeia Global, que culminou no conceito que a chamaram de Globalização.
E para quê, ter-se concretizado em 1 de Janeiro de 1986, a plena adesão do país à então Comunidade Económica Europeia? Deve ser por isso que agora é tão fácil aos estrangeiros, virem-nos cá subtrair ao nosso magnífico património histórico, a viatura do final da década de 70, que o Sr. Asdrúbal casado com a D. Francisca, ele funcionário público em Lisboa e ela doméstica, utilizava quase exclusivamente para nas férias e datas festivas visitar as suas origens numa qualquer aldeia do interior desertificado. O azar da viatura do Sr. Asdrúbal, foi ele e a esposa terem falecido, os seus herdeiros acharem que o carrinho com tão poucos quilómetros e com os estofos sempre protegidos pela mesma manta que também era utilizada nos piqueniques ao fim de semana, valia tanto que ninguém cá do burgo o conseguia comprar. O resto da história já todos sabemos. Vieram cá uns senhores estrangeiros, daqueles que ganham 5 ou 6 vezes mais do que nós e embarcaram esse Santo Graal do património automobilístico português.
Em suma, uns bandidos que com esse modo de actuar provocam os nossos mais genuínos sentimentos de indignação e revolta. Esses mesmos estrangeiros que compram outras coisas mais estratégicas, mas essas já não nos causam estes sentimentos, como por exemplo a EDP ou a Portugal Telecom.
É mesmo caso para dizer, que tristeza… ou não…