protejer da ferrujem depois de pintado

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Antes Francisco Lemos Ferreira
É o óleo e a parafina protegem e não deixam avançar a ferrugem , tal como jornais embedidos em óleo debaixo dos tapetes do carro para proteger a parte inferior:cool:
 

António Flores

Clássico
Francisco Lemos Ferreira disse:
É o óleo e a parafina protegem e não deixam avançar a ferrugem , tal como jornais embedidos em óleo debaixo dos tapetes do carro para proteger a parte inferior:cool:

Esta também é boa!!! mas não deixa cheiro a óleo?

Se bem que um clássico sem um cheirinho a óleo não é clássico...
 

Daniel Pedrosa

daniel Pedrosa
Pois a questão é essa "O CHEIRO".
Para proteger o veiculo nas partes de fora não tem grandes problemas com o cheiro.

Agora por dentro nomeadamente interior de portas, malas etc é que fica complicado

adoptar a mesma massa e ou parafina pelo que me parece que a cera para o interior dos

veiculos é mais funcional.

Pelo menos não fica aquele (pivete) a oleo/massa.

Que dizem????????
 

Sérgio Gomes

FellowMax
A cera não cheira, e bem aplicada penso ser o mais correcto, e já existem ceras para aplicar a frio o que facilita muito os adeptos do DiY evitando adquirir mais ferramentas e acessorios para utilizar apenas uma vez. ;)
 
Bom, eu também tenho mais fé na cera já que esta foi desenvolvida para o efeito e tem estado a evoluir tal como as tintas betumes e afins. Mas quem sabe se não temos aqui um fenómeno semelhante à agua oxigenada e ao Betadine que fazem o mesmo mas o poder dos laboratórios impuseram o Betadine... he he he he he...
Quanto à cera constou-me que a que é aplicada a quente é mais eficaz mas eu tenho usado a cera da Wurth para o efeito. É aplicada à pistola
Foi à 7 anos que a usei pela primeira vez num e30 após o arranjo de uma valente batida. Tanto quanto sei continua tudo perfeito...
Daí para cá tenho-a aplicado nos meus carros "velhos" mas lá está só daqui a 20 anos posso dizer mais alguma coisa sobre o assunto. :D

Claro que o ideal é a aplicação após a limpeza da chapa mas também não invalida que seja aplicada onde não se chega. Lembro-me que o tal e30 tinha a tampa do tejadilho todo ferrugento já com um buraquito e tudo. Quando o tirei sentia-se a ferrugem a passear nas partes ocas...:huh:
A solução foi lixar o possível, tapar o furo, pintar e colocar cera por dentro até um dia compara outro. O trabalho provisório foi feito sem o cuidado que teria tido se fosse definitivo mas o que é certo é que ainda hoje lá nada, num carro que nem tem direito a garagem.
 
malta acabei de pintar o meu bolide... e podia aproveitar para aplicar essa cera ou a massa.... onde posso comprar... nao quero comprar uma coisa que nao tenha nada a ver.... e no fundo o que devo por flitcoat... se é assim que se escreve ou pintar tudo mto bem polido... é que o meu carro nao vai ver chuva nunca.. espero eu
 
paulo jorge cardoso disse:
a cera é boa quando aplicada em chapa nova pois a ferrugem não lhe pega,mas para casos em que a ferruge existe a cera só a vai encobrir dando assim oportunidade da ferrugem se expandir mas massa consistente é diferente pois a propria ao longo do tempo vai "comendo" a ferrugem. de qualquer maneira é uma sugestão.obrigado.p.j

A minha experiência faz-me concordar com o amigo Paulo, após o restauro as partes inacessíveis (ex.embaladeiras) foram protegidas com uma mistura de massa consistente e óleo de motor usado na proporção que permita a aplicação com a pistola de parafinar. No caso das embaladeiras fabriquei um tubo com 1.5 m que enfiado na ponta da pistola levou a mistura milagrosa ao interior das embaladeiras.
Cumpts.
 

João C Silva

Veterano
Óleo usado de motor, também chamado "óleo queimado" é o que eu utilizo nas embaladeiras e nas portas do meu 1500. Por baixo dos tapetes da frente existem duas entradas onde é introduzido o óleo, depois de serem tapados os orifícios de escoamento situados no chassis. Na parte inferior das portas faço o mesmo, na parte superior passei massa consistente em estado líquido (método já descrito neste tópico).
Depois é só fazer uns quantos quilómetros, destapar os orifícios e recolher o óleo. Faço-o muito esporádicamente. Já lá vão 40 anos e nesses locais não existem vestígios de "fígado".:D
No entanto existem alguns problemas com este método, algum cheiro (pouco) e onde pára deixa a sua marca :huh:(durante algum tempo sempre escorre algumas pingas, e se estiver em garagem há que arranjar uns bons mts.2 de cartão canelado).
Penso que pulverização da massa consistente e/ou cera seja o melhor método, muito mais limpo e chega a pontos inacessíveis.
 
Meus Amigos,

Tenho seguido mto atentamente o desenvolvimento deste tópico e penso q as soluções apresentadas são válidas, no entanto e como leigo na matéria, via o meu pai desde sempre a barrar os nossos carros de familia com oleo queimado logo sou defensor desta ideia e porquê, perguntam voces?
Solução mais económica, é quase tirar do motor e barraro chassis, longarina embaladeira, etc,
Não é necessario andar a comprar pistolas xpto, (caras!)
Resiste mais tempo q a parafina e do q as ceras...
E quanto ao cheiros no interior do carro, resolvi o problema com vaselina (pois é, não serve só para o q estão a pensar...:huh:), passo a explicar, nas casas de electricistas compram-se latas de vaselina por 10 e com quase 5kgs, desforra-se o interior e barra-se com a vaselina, no inverno fica sólida e no verão fica pastosa...infiltrações de agua acabam e é sem cheiros!!!:D

Abraços

Pedro
 
maria jose lopes disse:
Por favor!!! preciso do nome dessa cerinha e onde se compra....kisses!

A Wurth vende esse tipo de cera ... e é muito boa.

Em relação aos comentários do pessoal acho bastante interessante todas as sugestões e dicas.

Afastando-me um pouco do assunto mas para chegar a ele. A questão toda é então evitar que o metal se oxide. Para isso não podemos deixar que as moléculas de oxigénio quer através do ar quer através da água entrem em contacto com a chapa, promovendo a oxidação e formando Fo3 (ferrugem) Logo se eu conseguisse ligar as moléculas de oxigénio livres existentes na chapa dos nossos carros a outras moléculas que não oxigénio evitava a ferrugem. Isso conseguia por exemplo se o carro estive-se mergulhado em água com uns aditivos na água. Ou com protecção catódica isto é colocar o carro todo ao mesmo potencial como se fosse uma peça a zincar mas sem adição de zinco. È um contra senso mas é química. Como não podemos fazer nada disto e andar com as viaturas ao mesmo tempo cera e óleo para cima deles …pois de uma maneira ou de outra isolo as moléculas de oxigénio quer através da cera quer através da gordura do óleo.

Depois de ter o meu carro pintadinho apliquei a dita cera mas com uma pequena invenção na extremidade da pistola apliquei um tubo com 1 metro tapado na ponta e com alguns buraquinhos ao longo do mesmo. Depois de ter vedado todos os buracos de escoamento e respiração coloquei óleo novo que andou durante algum tempo dentro das longarinas e mais tarde foi escoado.
Em toda a chapa por baixo do carro não apliquei a cera nem o óleo foi apenas pintado (aparelho) e colocado antigravilha e novamente pintado á cor do carro.

Utilizei óleo novo porque o óleo usado obviamente andou dentro de um motor e absorveu todos os materiais desgastados do motor e partículas da combustão. Até que ponto estas impurezas não podem promover o avanço lento da oxidação. Isto é transformar FO2 em FO3 devido não ao oxigénio mas constituintes que o óleo possa ter. Era interessante um engenheiro químico entrar nesta discussão porque tudo é química e física. Mas uma coisa é verdade agradeço muito ao meu tio ter banhado o carro com óleo queimado pois desenvolveu alguma ferrugem mas ao fim de 48 anos ter apenas um podre numa porta e na traseira para uma carro do dia a dia durante 30 anos é fantástico.

Desculpem a seca …
 
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