Portal Quizz Júnior

JorgeMonteiro

...o do "Boguinhas"
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Desculpem lá ter deixado isto suspenso, mas na altura nem assumi que fosse a minha vez de colocar um quizz.

Só dei um tiro no escuro sem qualquer conhecimento de causa.


Segue dentro de momentos.
 

JorgeMonteiro

...o do "Boguinhas"
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Certo!

O Scoiattolo nasceu na Carrozzeria Arrigo Perini (CAP) onde Perini já construía derivados desportivos do Fiat 600 no início dos anos sessenta. Em 1966 o primeiro protótipo Scioattolo foi construído pretendendo ser um off-road de duas rodas motrizes baseado no Fiat 500.

Em 1969 um Scoiattolo de quatro rodas motrizes foi apresentado no Salão do Automóvel de Turim, que foi batizado de Super Scioattolo.

Até 1973, cerca de 300 Scoiattolos e 50 Super Scoiattolos foram produzidos até a empresa de Perini ter falido.

O Scoiattolo (esquilo em italiano), tinha travão de mão independente nas rodas de trás, para facilitar algumas manobras offroad.

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João Paulo C. Ribeiro

Pre-War
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Dutton Sierra

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Eduardo Correia

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Isso mesmo!
Em 1979, a Dutton (que chegou a ser o maior fabricante de kit cars do mundo a nível de unidades produzidas) lançou o Dutton Sierra utilizando como base o Ford Escort ao qual foram dadas características off-road. Grande parte dos seus componentes provinham do modelo da Ford, naquilo que foi uma parceria bem sucedida.

Curiosamente, três anos depois do lançamento, a Ford Motor Company decidiu utilizar o nome Sierra no modelo que viria a substituir o Cortina / Taunus, tendo intimado a Dutton a cessar o uso do mesmo. A Dutton viria a ganhar o caso em tribunal (o que lhe valeu boa publicidade) e o direito de continuar a utilizar o nome em kit cars, pois considerou-se que os mesmos representavam uma categoria diferente de carros já montados.
 

João Luís Soares

Pre-War
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Há um carro muito parecido com esse cá em Portugal... E até já esteve exposto no stand do Portal no autoClássico de 2010.
 

João Paulo C. Ribeiro

Pre-War
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Graham 110 Supercharged de 1936.
O cavalheiro da esquerda não estou a ver quem é...
Certíssimo.

Julgo que o cavalheiro é apenas um anónimo já que a foto foi retirada de um site de fotos de época publicadas pelo publico em geral.

No período imediatamente antes da Segunda Guerra Mundial existiam muito mais construtores de automóveis do que os que hoje existem. Esse facto obrigava os construtores que se quisessem destacar da multidão, e assim superar a concorrência, a serem muito inovadores, já que disso poderia depender a sua sobrevivência.​

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Enquanto que a maioria dos fabricantes dotou as suas gamas de uma maior escolha de tipos de carroçarias, variações de cores, opções e acessórios especiais, a Graham-Paige optou por, seguindo o exemplo da Duesenberg que uns anos antes tinha lançado o Modelo J, aumentar o desempenho dos seus automóveis através da utilização de um compressor mecânico.​

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O compressor centrífugo utilizado pela Graham tinha projecto e fabrico próprios e foi instalado pela primeira vez nos motores de oito cilindros do modelo Custom 8 de 1934. A partir de 1936 passou a estar disponível na Série 110 de seis cilindros. A utilização do compressor fez com que o ‘pequeno’ seis cilindros desenvolvesse 112cv às 4.000 RPM o que permitia que o Graham-Paige 110 levasse apenas 14,5 segundos dos 0 aos 100 km/h mantendo no entanto uma notável economia no consumo de combustível (pelo menos para a altura...).

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João Paulo C. Ribeiro

Pre-War
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Certíssimo

Estados Unidos da América. O país da desmesura. Na sequência da Segunda Guerra Mundial os USA eram a maior potência económica, facto esse que se manifestava em múltiplos campos. Um deles era na indústria automóvel. A cada ano que passava os automóveis ficavam maiores, mais potentes e mais bem equipados. Na incessante corrida para se superarem uns aos outros os diversos conglomerados caíram no excesso esquecendo que o mais importante era a satisfação das necessidades dos clientes. Foi com surpresa que os três grandes se aperceberam do êxito fulgurante de um pequeno automóvel fabricado por um antigo inimigo derrotado. O VW carocha.​

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Numa reacção de pânico os três grandes 'criaram' uma nova classe automóvel. Os compactos. Bom... Compactos na América porque na Europa seriam berlinas grandes. Nascem assim os Chevrolet Corvair, os Ford Falcon e principalmente para a nossa história, o Plymouth Valiant. Infelizmente estes carros eram algo básicos e pobremente equipados. A clientela que atraíram não correspondia ao publico alvo pretendido. O que se queria era penetrar no escalão etário dos vinte aos trinta e cinco anos. O que se obteve foram os reformados e as donas de casa. Rapidamente os executivos das marcas chegaram às mesmas conclusões. O que se precisava era um coupé/descapotável de quatro lugares baseado nas plataformas dos compactos das respectivas marcas e fabricado de forma a que fossem muito baratos.​

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Durante o desenvolvimento do novo carro compacto da Plymouth, um dos segredos mais mal guardados foi o plano da Ford de apresentar um novo compacto desportivo baseado no Falcon. Assim Irv Ritchie, o designer chefe do projecto, criou uma versão fastback do Valiant. A ideia era criar uma alternativa válida ao Corvair Monza da Chevrolet. Inicialmente os executivos da Plymouth queriam baptizar o novo modelo de Panda, mas a sugestão de John Samsen de chamar ao carro Barracuda prevaleceu.​

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O novo modelo tinha a distância entre eixos de 2.7 m, o capot, as molduras dos faróis, o para-brisas, as janelas e painéis laterais das portas, o pilar A e os para-choques do Valiant. Apenas o tejadilho, a tampa do porta-bagagens e a gigantesca janela traseira eram novos. De referir que esta tinha 1,34 m2 de área e era fabricada em colaboração com a Pittsburgh Plate Glass (PPG) sendo o maior vidro já instalado num carro de produção até então. O carro podia ser equipado com um de dois motores de seis cilindros da Chrysler, um de 2.800cc com 75cv ou outro de 3.700cc com 145cv. Em alternativa os mais apressados podiam escolher o V8 de 4.500cc com 180cv.

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O posicionamento de mercado do Barracuda era o de uma versão fastback do Valiant que tinha uma imagem algo tristonha de transporte familiar económico. Infelizmente o seu concorrente directo era o Mustang com uma imagem mais desportiva e cuja abundante publicidade seduzia os mais jovens. O sucesso do Mustang foi tal que obscureceu o facto de o Barracuda ter sido posto à venda duas semanas antes do carro da Ford. Na verdade no resto de 1964 o Barracuda vendeu 23.443 unidades em comparação com os 126.538 Mustangs vendidos durante o mesmo período. O ultimo dos insultos foi esta classe de carro ter ficado conhecida pelo nome de pony-cars (uma alusão nada velada aos cavalinhos da Ford) ignorando o pioneirismo deste peixinho pouco voraz...

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