Porque razão de repente certos futuros clássicos estão bem mais caros?

João Luís Soares

Pre-War
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Portalista
Além dos faróis a que colocaste tem espelho retrovisor exterior:p.
O tampão do depósito parece estar inclinado e na outra não, mas isso pode apenas ser perspectiva:D.

PS. Mesmo os faróis passam muito bem despercebidos ;)

Os faróis são iguais, os farolins é que não. Mas o Rafael topou a diferença mais característica entre os 600 com diferentes cilindradas - 633cc até Setembro de 1960 depois 767cc nos 600 D.

O resto das diferenças estão aqui: Diferença Fiat 600 E Fiat 600D
 

A Oliveira

Veterano
No meu ponto de vista

Eu acho que o mercado de classicos em Portugal e' tipo extremos, os carros baratos muito baratos mas ja os carros caros quase todos sao muito acima do mercado

Que e' bom para todos nos :D


Antonio

Isto dos preços dos carros nem sempre é fácil de entender.

Tenho um amigo Francês que gosta de comprar carros clássicos nos USA, ( carros de marcas americanas e carros de marcas europeias ), diz que os preços são muito mais baratos, compra os carros sem os ver, só pelos anúncios, trata do transporte, e só os vê quando os recebe em França...

Por outro lado os residentes nos USA ( o António é um exemplo ) vêm comprar os carros na Europa (incluindo Portugal).

O meu amigo diz que os carros clássicos em França são muito muito mais baratos que em Portugal e mostra-me exemplos de carros que me deixam de boca aberta ( o nosso problema é a legalização que é muito cara cá ), apesar disso ele recentemente comprou cá um Porsche que achou baratíssimo e levou-o para França onde foi legalizado por meia dúzia de tostões.

O que eu penso é que consoante os mercados, por razões diversas (sobretudo pela raridade de determinados modelos em alguns mercados), os clássicos os carros são valorizados de maneira diferente.

Existindo actualmente um mercado global é possível comprar os modelos nos mercados onde eles são mais baratos assim conseguir melhores negócios.

O mercado global, para nós que vivemos neste cantinho de sanguessugas de impostos não é viável, e acabamos por ficar limitados ao mercado nacional, e aos poucos vamos ficando só com os modelos que os outros não valorizam.
 

Edgar.Guerra

Pre-War
Premium
Isto dos preços dos carros nem sempre é fácil de entender.

Tenho um amigo Francês que gosta de comprar carros clássicos nos USA, ( carros de marcas americanas e carros de marcas europeias ), diz que os preços são muito mais baratos, compra os carros sem os ver, só pelos anúncios, trata do transporte, e só os vê quando os recebe em França...

Por outro lado os residentes nos USA ( o António é um exemplo ) vêm comprar os carros na Europa (incluindo Portugal).

O meu amigo diz que os carros clássicos em França são muito muito mais baratos que em Portugal e mostra-me exemplos de carros que me deixam de boca aberta ( o nosso problema é a legalização que é muito cara cá ), apesar disso ele recentemente comprou cá um Porsche que achou baratíssimo e levou-o para França onde foi legalizado por meia dúzia de tostões.

O que eu penso é que consoante os mercados, por razões diversas (sobretudo pela raridade de determinados modelos em alguns mercados), os clássicos os carros são valorizados de maneira diferente.

Existindo actualmente um mercado global é possível comprar os modelos nos mercados onde eles são mais baratos assim conseguir melhores negócios.

O mercado global, para nós que vivemos neste cantinho de sanguessugas de impostos não é viável, e acabamos por ficar limitados ao mercado nacional, e aos poucos vamos ficando só com os modelos que os outros não valorizam.

Tudo dito. É uma estupidez pegada o tratamento fiscal dado aos clássicos. Aquele conceito de Mercado Único Europeu claramente não se aplica em Portugal aos automóveis clássicos, infelizmente.

Potencialmente está nas nossas mãos mudar isto! Tenho a certeza que o Estado hoje em dia não arrecada um tostão (ou arrecada uma verba irrisória) com impostos de carros com primeira matrícula entre 1970 e 1990. A legislação atual tem como efeito não o pagamento de impostos altos com a legalização, mas sim o não pagamento de nada porque ninguém importa carros destes simplesmente porque não é financeiramente viável. Creio que todos, incluindo o próprio Estado, beneficiaríamos com a alteração da lei que permitisse a carros matriculados até 1990 (por hipótese) serem objeto do atual regime fiscal para os carros anteriores a 1970.
Quem perdia com isto?
Todos aqueles que têm destes carros para venda. Porque seguramente os preços no mercado nacional cairiam um pouco.

Agora a pergunta é: o que podemos fazer? Abaixo assinados? Escrever cartas para alguma entidade (governo, ACP, etc) a pressionar?

Talvez esteja a ser ingénuo. Que acham?
 

A Oliveira

Veterano
Tudo dito. É uma estupidez pegada o tratamento fiscal dado aos clássicos. Aquele conceito de Mercado Único Europeu claramente não se aplica em Portugal aos automóveis clássicos, infelizmente.

Potencialmente está nas nossas mãos mudar isto! Tenho a certeza que o Estado hoje em dia não arrecada um tostão (ou arrecada uma verba irrisória) com impostos de carros com primeira matrícula entre 1970 e 1990. A legislação atual tem como efeito não o pagamento de impostos altos com a legalização, mas sim o não pagamento de nada porque ninguém importa carros destes simplesmente porque não é financeiramente viável. Creio que todos, incluindo o próprio Estado, beneficiaríamos com a alteração da lei que permitisse a carros matriculados até 1990 (por hipótese) serem objeto do atual regime fiscal para os carros anteriores a 1970.
Quem perdia com isto?
Todos aqueles que têm destes carros para venda. Porque seguramente os preços no mercado nacional cairiam um pouco.

Agora a pergunta é: o que podemos fazer? Abaixo assinados? Escrever cartas para alguma entidade (governo, ACP, etc) a pressionar?

Talvez esteja a ser ingénuo. Que acham?

Isso teria de ser trabalho das organizações oficiais (cpaa - clube portugues automoveis antigos, automóvel club de Portugal, etc) nós como simples fanáticos por clássicos temos pouco poder.

Além dos impostos nos outros países existem outras coisas que nós não temos , por exemplo em França os carros anteriores a um determinado ano (penso que 1970) estão isentos das inspecções.
As inspecções são mesmo uma selvajaria para os nossos carros, que tratamos com tanto carinho e depois são ali "triturados" como se fosse uma prova de todo o terreno.
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Isso teria de ser trabalho das organizações oficiais (cpaa - clube portugues automoveis antigos, automóvel club de Portugal, etc) nós como simples fanáticos por clássicos temos pouco poder.

Além dos impostos nos outros países existem outras coisas que nós não temos , por exemplo em França os carros anteriores a um determinado ano (penso que 1970) estão isentos das inspecções.
As inspecções são mesmo uma selvajaria para os nossos carros, que tratamos com tanto carinho e depois são ali "triturados" como se fosse uma prova de todo o terreno.

Eu até acho que as inspecções são necessárias, zelam pela nossa segurança. Também acho que um carro antigo, se em bom estado, enfrenta uma inpecção sem qualquer problema como enfrentará uma estrada em iguais condições.

O que está mal é saber que na realidade aquilo não serve para nada, porque no final de contas hoje os carros andam em iguais condições de segurança do que há 30 anos atrás e os únicos que ganharam foi o dono do centro de inspecções, o Estado e o inspector corrupto que recebe 20 euros em troca de uma folha verde.
 

Moises Trovisqueira

MTrovisqueiraF
Isso teria de ser trabalho das organizações oficiais (cpaa - clube portugues automoveis antigos, automóvel club de Portugal, etc) nós como simples fanáticos por clássicos temos pouco poder.

Além dos impostos nos outros países existem outras coisas que nós não temos , por exemplo em França os carros anteriores a um determinado ano (penso que 1970) estão isentos das inspecções.
As inspecções são mesmo uma selvajaria para os nossos carros, que tratamos com tanto carinho e depois são ali "triturados" como se fosse uma prova de todo o terreno.
Quanto à França não é verdade, todos os automóveis devem ser inspecionados a primeira vez ao quarto ano de vida, depois todos os 24 meses, as inspeções são reais e não anedóticas como em Portugal, existe também um sistema de matriculacão em livrete de coleção que o único requisito exigido é o proprietário assim o entender o que muda a obrigação da inspeção de cinco em cinco anos.
 

A Oliveira

Veterano
Quanto à França não é verdade, todos os automóveis devem ser inspecionados a primeira vez ao quarto ano de vida, depois todos os 24 meses, as inspeções são reais e não anedóticas como em Portugal, existe também um sistema de matriculacão em livrete de coleção que o único requisito exigido é o proprietário assim o entender o que muda a obrigação da inspeção de cinco em cinco anos.

O que me disseram é que houve uma alteração e desde este ano os matriculados como clássicos e anteriores a determinado ano passaram a ficar isentos de inspeção.
Vendo o peixe como mo venderam
 

João Pereira Bento

128coupe
Premium
Portalista
Ontem encontrei-me com um rapaz mais novo do que eu para entregar uma peça 128.

Levei o meu coupé, não conhecia o modelo. Ofereceu foi logo dinheiro. Achava que o 128 rally tinha motor atrás.

Compra tudo o que é bom e barato, só porque sim. O 128 foi apanhado na rede, não percebe nada dele. E que 128 comprou ele, muito bom por 1500€.

Também tem futuros clássicos e vai comprar mais.

Agora cada um tira as suas conclusões. :)
 

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Ontem encontrei-me com um rapaz mais novo do que eu para entregar uma peça 128.

Levei o meu coupé, não conhecia o modelo. Ofereceu foi logo dinheiro. Achava que o 128 rally tinha motor atrás.

Compra tudo o que é bom e barato, só porque sim. O 128 foi apanhado na rede, não percebe nada dele. E que 128 comprou ele, muito bom por 1500€.

Também tem futuros clássicos e vai comprar mais.

Agora cada um tira as suas conclusões. :)

Acho que foste irónico e o 128 está tudo carcomido.
Se não foste, quando for comprar algum, se lá chegar não vou arranjar negócios desses.
 
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