Porque razão de repente certos futuros clássicos estão bem mais caros?

Antonio Godinho

Veterano
Premium
Portalista
A história é simples, o carro foi comprado novo por uma Sra que o usou durante uns 4 anos e depois o trocou a um diesel, depois foi comprado por um rapaz que logo emigrou ficando o carro parado mais 4 anos, entretanto um Sr comprou-o e ao fim de 2 semanas trocou ao meu sogro era comerciante de automóveis por um diesel, na data que o carro foi retomado, ninguém queria este tipo de carros pelo consumo e como tinha poucos kms e dado o seu estado de originalidade quase total (penso que houve uma porta que levou um retoque, ainda não consegui confirmar), pedi ao meu sogro que me deixasse guardar o carro, foi ficando, foi ficando e hoje está assim. Há talvez um ano o meu sogro decidiu que o queria vender e eu fiquei com ele. De vez em quando meto-o a trabalhar e tirei estas fotos porque tirei-o da garagem onde estava para esse sitio com a finalidade de trazer para a oficina para lhe trocar a distribuição que ainda é a de origem e levá-lo à IPO, para provavelmente voltar novamente para a garagem.


Boas
Guarda-o bem a 7 chaves, pois vão desaparecer das estradas nacionais!
Finalmente percebi porque é que esta versão "desapareceu" dos classificados. Já ouviram falar da Copa 106 que vai ter início em 2018? Façam uma pesquisa no facebook e se tiverem umas "coroas" disponíveis salvem os que puderem ( Rallye e XSI). Os que resistiram ao "xuning" decerto não vão resistir à competição.

Cumps,
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Acho graça á pergunta do tópico e só me apetece responder: Porque é que achas?

E depois vejo aqui os assuntos dos Opeis Reckord e dos Peugeots 106... epá... Quando um Opel Reckord valer 10000 euros, os supostos interessados no carro vão ver os valores dos outros e compram um Bmw ou um Alfa Romeo ou até um Maserati Qattroporte dos anos 90!!! Quando uns aumentam os outros também têm que aumentar... ;)

Ou seja: quando uns "estão bem mais caros", na verdade e comparando com os seus pares, estão exactamente ao mesmo preço!
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
Acho graça á pergunta do tópico e só me apetece responder: Porque é que achas?

E depois vejo aqui os assuntos dos Opeis Reckord e dos Peugeots 106... epá... Quando um Opel Reckord valer 10000 euros, os supostos interessados no carro vão ver os valores dos outros e compram um Bmw ou um Alfa Romeo ou até um Maserati Qattroporte dos anos 90!!! Quando uns aumentam os outros também têm que aumentar... ;)

Ou seja: quando uns "estão bem mais caros", na verdade e comparando com os seus pares, estão exactamente ao mesmo preço!
Não acho que seja assim tão linear, especialmente vindo de ti, que está sempre a alertar para o facto dos Alfas galgarem de valores quase anualmente.

Os carros de que se está a falar aqui são relativamente baratos mas que dada as circunstâncias começam agora a ganhar estatuto se pioneiros, pioneiros da "nova escola" do clássico, os famigerados/desprezados "plásticos" que apesar terem movido muitas paixões só agora começam a chegar à maioridade.

Resta saber se os aficionados lhes vão dar uma hipótese de se destacarem e começarem a ganhar espaço e relevância na paisagem do automóvel clássico.

Sem dados estatísticos é apenas estar a mandar pro ar aquele "quer parecer-me que...", pois nenhum de nós sabe a que valores se venderam os últimos... 10 Cups ou os últimos 10 75 2.0TS, ou os últimos Saab aspirados, mas quem vai seguindo o que chega à esfera cibernauta dos classificados percebe que pelo menos os atuais proprietários parecem estar a ganhar coragem e safadeza para pedirem mais €1000 ou €2000 puramente com base na virgindade mecânica e/ou estética.
 

Carlos Vaz

Pre-War
Acho graça á pergunta do tópico e só me apetece responder: Porque é que achas?

E depois vejo aqui os assuntos dos Opeis Reckord e dos Peugeots 106... epá... Quando um Opel Reckord valer 10000 euros, os supostos interessados no carro vão ver os valores dos outros e compram um Bmw ou um Alfa Romeo ou até um Maserati Qattroporte dos anos 90!!! Quando uns aumentam os outros também têm que aumentar... ;)

Ou seja: quando uns "estão bem mais caros", na verdade e comparando com os seus pares, estão exactamente ao mesmo preço!

Realmente as coisas acabam por acontecer segundo essa "regra" mas não de uma forma tão linear... há por vezes factores que acabam por influenciar as coisas. E tu conheces bem alguns deles. Quantas Giulias e Berlinas 105 não se destruíram para restaurar Spiders e Coupés? Ao ponto de hoje (pelo menos em Portugal) ser mais fácil comprar um Coupé de que uma Giulia... isso com o passar dos anos também influenciou o preço, ou não?

Por outro lado estamos aqui a falar dos "plásticos" que ainda não têm estatuto... mas que começam a ser "reconhecidos" a pouco e pouco por um numero crescente de "aficionados"... é um processo... para além de nos esquecer-mos que o tempo é inexorável e não pára. O meu "Plásmera" apesar de "plás", fará em Janeiro 19 anos...
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Caros @HugoSilva e @Carlos Vaz , se calhar não me fiz entender.

Quando certos carros, como os Alfa Romeo antigos, galgam de valor porque será? É porque o Peugeot 106 valorizou tanto que já está ao preço de um Gt Junior, então como é lógico, o Gt Junior tem que valorizar. Tentando explicar melhor: quando um dia um Peugeot 106 chegar aos 10000 euros (esse dia vai chegar) o que acontecerá ao Maserati Biturbo que está à venda exactamente pelos mesmos 10000 euros? Um potencial comprador de um Peugeot 106 ao ver o Maserati ao mesmo preço não pensará duas vezes qual comprar? A valorização de certos carros mais modernos, os tais "plásticos", não fará com que os clássicos de gema, ou outros mais modernos valorizem?

Por isso é que escrevi lá mais acima que "quando uns "estão bem mais caros", na verdade e comparando com os seus pares, estão exactamente ao mesmo preço". As coisas só são caras ou baratas em comparação e, se uns sobem de preço os outros têm que subir também, então continuam todos com o mesmo valor relativo.
 

Rafael Isento

Portalista
Membro do staff
Portalista
Caro @Pedro Pereira Marques, penso que entendi bem o teu comentário mas há alguns casos específicos e sazonais que nada têm a ver com os seus pares.
Vejamos:
- Datsun 1200 desapareceram bastantes devido ao relançamento do Troféu;
- Fiat Uno devido ao Troféu FEUP;
- Fiat Punto 1ª geração, igual ao Uno;
- Alfa Romeo 156, também devido à FEUP;
- Seat Marbella, devida a uma nova classe nos ralis;
- Suzuki Santana/Samurai, há poucos anos atrás subiram desenfreadamente;
- Ford Escort mk1 e mk2 em 4 portas e carrinha, já reparei que há falta dos 2 portas estes têm tido um valorização inexplicável.

São casos específicos mas existem, não estão diretamente ligados à comparação com o mercado.

Estás a vontade de me corrigir se estiver errado mas esta é a minha percepção de alguns casos extraordinários.
 

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Caro @Pedro Pereira Marques, penso que entendi bem o teu comentário mas há alguns casos específicos e sazonais que nada têm a ver com os seus pares.
Vejamos:
- Datsun 1200 desapareceram bastantes devido ao relançamento do Troféu;
- Fiat Uno devido ao Troféu FEUP;
- Fiat Punto 1ª geração, igual ao Uno;
- Alfa Romeo 156, também devido à FEUP;
- Seat Marbella, devida a uma nova classe nos ralis;
- Suzuki Santana/Samurai, há poucos anos atrás subiram desenfreadamente;
- Ford Escort mk1 e mk2 em 4 portas e carrinha, já reparei que há falta dos 2 portas estes têm tido um valorização inexplicável.

São casos específicos mas existem, não estão diretamente ligados à comparação com o mercado.

Estás a vontade de me corrigir se estiver errado mas esta é a minha percepção de alguns casos extraordinários.

Isto não se trata de corrigir ou não, são ideias particulares em que todas acrescentam algo. Vocês despertam em mim assuntos que nunca pensei e espero também despertar em vós outros aspectos do mesmo tema, muitas vezes esquecidos (ou pelo menos assim penso)! ;)

O Carlos Vaz também frisou e bem que muitas Giulias e Berlinas serviram para dadoras de peças para muitos Spiders e coupés Bertone, é bem verdade, mas a ser verdade que a crescente raridade de uma Giulia por esse motivo a torna mais valiosa no mercado, não quer dizer que o valor relativo (o tal da comparação) seja maior. Quando uma Giulia atinge os 15000 euros até por esse facto um coupé bertone tem que também ele vallorizar. Assim como quando um coupé bertone valoriza porque o Porsche já está nos 100.000 euros, também a Giulia de 4 portas irá valorizar! Quando uns valorizam, outros valorizam também, nem que seja por comparação de valores, é uma pescadinha de rabo na boca.

Todos os exemplos que referiste Rafael, são a realidade, é tudo verdade o que disseste e não coloco isso em causa, é um facto, ponto final parágrafo... apenas quero acrescentar que quando certos carros (os tais "plásticos") atingem valores iguais a outros mais apelativos pelo mesmo preço, a valorização destes últimos cresce proporcionalmente e o contrário também. O mercado tende a estabilizar per si.

Um exemplo não muito factual, mas dá para entender o que penso: Há uns anos atrás um 106 custava 1000 euros e um coupé Bertone 10000 euros. Hoje o 106 vale 4000 e o coupé Bertone 40000, ambos valorizaram, mas o valor relativo acaba por ser o mesmo!

Todos os exemplos que deste vão acabar por directa ou indirectamente mexer com o mercado, no presente ou num futuro próximo, e acho que é aqui a nossa grande diferença de pensamento ou então até pensamos todos da mesma maneira, apenas não consegui transmitir por palavras escritas o que realmente penso e tenho sempre a sensação que, quando leio as vossas respostas, eu falo de alhos e vocês de bugalhos! :D

Tentando explicar novamente e pegando no tema do tópico, porque razão certos futuros clássicos estão mais caros?

- Porque esses mesmos "futuros clássicos" são cobiçados no mercado
- Porque alguns são raros por diversas razões, o que os tornam cobiçados
- Porque a nossa primeira opção é inatingível económicamente e o futuro clássico acaba por ser alvo de cobiça porque o seu valor relativo é mais baixo
- Porque, e pegando na resposta de cima, o mercado não é abastado e a primeira escolha da grande maioria dos apaixonados acaba por incidir sobre um modelo mais barato o que acaba por valorizar esse mesmo modelo, neste caso um futuro clássico

Todos os "porques" vão dar á cobiça do mercado e andamos aqui todos a tentar explicar o porquê dessa cobiça existir e apenas acrescentei que se virmos com atenção, não são só os futuros clássicos que estão mais caros, são todos os clássicos e a valorização/desvalorização de uns depende da dos outros, daí dizer que o valor relativo é sempre o mesmo! Uns mexem com os outros e assim será para sempre, é a lei da oferta e da procura.

Agora também me podem dizer e com toda a razão: epá ó Pedro, mas um dia um Peugeot 106 vai valer mais que um Gt Junior! Ao que eu tenho que responder: se o mercado assim quiser, claro que pode e nem tudo o que disse é assim tão relativo ou linear, também existem casos esporádicos de extrema valorização por comparação alterando o tal rácio de valor relativo, mas é MUITO raro!!
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
Nunca fiz nenhuma análise à investigador do fenómeno da valorização nos carros, até porque para alguns entendidos um dia a bolha rebenta e muita gente que tinha armazéns atolados de carros para vender um dia vai perder rios de dinheiro.

Sinceramente também não acredito na valorização proporcional, ou seja, lá por um 106 Rallye valorizar anualmente 10% não quer dizer que o GT Junior vá valorizar anualmente também 10 ou 15% porque quer-se parecer que isto é um bocado como o mundo da moda, hoje tá na berra, amanhã não.
Suspeito que a variável, como dizer... demográfica... tem uma preponderância brutal pois se hoje temos gerações que explodem o valor de um Alfa dos anos 70 porque era esse o carro que queriam conduzir quando tinham 20 anos e não havia pilim, daqui a 20 anos, se o clássico continuar a sobreviver nas sociedades modernas com todos os constrangimentos que já se percebeu começam agora a desenrolar-se, os plásticos serão reis e senhores e os carros dos anos 70 serão os Model T, doados a um museu pelos herdeiros dos velhotes (nós?) que no derradeiro leito da morte perceberam que era a melhor decisão para os manter vivos mais umas décadas porque os aficionados só lhes reconhecem valor como peças meramente históricas mas completamente ultrapassadas.

Eu sei, eu sei, estou a fazer um exercício de raciocínio algo oneroso mas faço-o com base no que a história nos ensinou.
 

Rui Meireles

Veterano
Hugo, gostei da forma como demonstra conseguir ver para além das suas preferências próprias.

Há entusiastas mais jovens que preferem por muito um dos tais "plásticos" dos anos 90 do que um carro mais antigo. Por acaso até me incluo nesse grupo. Gosto muito de ver carros de décadas anteriores nas mãos dos outros mas não compraria um. São demasiado arcaicos para mim, com falta de refinamento. E quem diz eu, diz muita gente da minha geração.

Por isso discordo que os preços desses carros subam apenas porque os mais antigos estão fora do alcance. Não, para muita gente são mesmo os carros favoritos.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Estou certo que daqui a uns anos vão haver pessoas a sonhar com os actuais hot-hatches, carros que já não me dizem nada pelos motivos opostos aos antigos (acho demasiado grandes, filtrados e inertes). Cada geração tem o seu "ponto rebuçado" em termos de gostos.
 
Última edição:
Não tenho muito a dar ao tópico, mas posso comentar uma questão.

Eu por exemplo nasci na época em que surgiram os ditos "plásticos", e mim não me dizem nada.
Eu sonho com um Alfa Giulietta de 1955, para mim entre 1950 e 1970 é onde está o tipo de carro que me interessa, mas a verdade é que para um jovem como eu, é difícil comprar algo dessa altura , os valores que estão atingir são enormes e chegamos à conclusão que temos de nos voltar para os plásticos, pelo menos para os que são mais cobiçados.
 

Carlos Vaz

Pre-War
Tentando explicar novamente e pegando no tema do tópico, porque razão certos futuros clássicos estão mais caros?
- Porque esses mesmos "futuros clássicos" são cobiçados no mercado
- Porque alguns são raros por diversas razões, o que os tornam cobiçados
- Porque a nossa primeira opção é inatingível económicamente e o futuro clássico acaba por ser alvo de cobiça porque o seu valor relativo é mais baixo
- Porque, e pegando na resposta de cima, o mercado não é abastado e a primeira escolha da grande maioria dos apaixonados acaba por incidir sobre um modelo mais barato o que acaba por valorizar esse mesmo modelo, neste caso um futuro clássico

Ora aqui é que está o busílis da questão.
A pergunta não era porque razão clássicos perfeitamente estabelecidos estavam a valorizar mas sim porque é que alguns carros que ainda não o são começam a subir claramente de valor/preço.
E... a meu ver está directamente relacionado com os preços do topo. Durante anos um Ferrari Dino era claramente desprezado... até que os valores dos "verdadeiros Ferrari" se tornaram incomportáveis... então uma grande quantidade de ferraristas menos abastados viraram-se para os Dino... em quantidade suficiente para fazer subir (e muito) os preços... um fenómeno que há anos digo que vai chegar aos Porsche 924/944...

Suspeito que a variável, como dizer... demográfica... tem uma preponderância brutal pois se hoje temos gerações que explodem o valor de um Alfa dos anos 70 porque era esse o carro que queriam conduzir quando tinham 20 anos e não havia pilim, daqui a 20 anos, se o clássico continuar a sobreviver nas sociedades modernas com todos os constrangimentos que já se percebeu começam agora a desenrolar-se, os plásticos serão reis e senhores e os carros dos anos 70 serão os Model T, doados a um museu pelos herdeiros dos velhotes (nós?) que no derradeiro leito da morte perceberam que era a melhor decisão para os manter vivos mais umas décadas porque os aficionados só lhes reconhecem valor como peças meramente históricas mas completamente ultrapassadas.

Por outro lado... isto também será de ter em conta... sobretudo quando se percebe que nos ultimos anos houve uma explosão do "clássico popular"... alicerçada nesse saudosismo "o meu pai teve um" e nessa memória de criança...


Há entusiastas mais jovens que preferem por muito um dos tais "plásticos" dos anos 90 do que um carro mais antigo. Por acaso até me incluo nesse grupo. Gosto muito de ver carros de décadas anteriores nas mãos dos outros mas não compraria um. São demasiado arcaicos para mim, com falta de refinamento. E quem diz eu, diz muita gente da minha geração.

Por isso discordo que os preços desses carros subam apenas porque os mais antigos estão fora do alcance. Não, para muita gente são mesmo os carros favoritos.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Estou certo que daqui a uns anos vão haver pessoas a sonhar com os actuais hot-hatches, carros que já não me dizem nada pelos motivos opostos aos antigos (acho demasiado grandes, filtrados e inertes). Cada geração tem o seu "ponto rebuçado" em termos de gostos.

Temos também que não esquecer que isto é absolutamente verdadeiro...

Depois, no meio desta salganhada toda ainda existem as Cicciolinas... malta que gosta mesmo de tudo um pouco... Na verdade do ponto de vista da condução tenho sérias duvidas de que carro me satisfaria mais... se um 1750 Gtv (como já tive), se um Peugeot 309 Gti 16s dos anos 80, se um Honda Integra Type R dos anos 90... do ponto de vista puramente da condução tenho que admitir que a escolha seria muito renhida... quando inserimos outros factores as coisas começam a clarificar-se mas um "petrolhead" seja lá isso o que for rege-se por conceitos muito próprios e esse sim, é por vezes tão fora da caixa que abarca muito outros conceitos.

É preciso que se entenda que há aqui pessoas verdadeiramente ligadas ás coisas antigas e que isso não se esgota nos carros tendo reflexos noutras coisas, automobilía, material electrónico de som, etc, etc... depois há os como eu que não tenho nenhum apreço especial por coisas velhas/antigas/clássicas... eu gosto de carros e motas... e gosto tanto disso que os aprecio em todas as suas vertentes... isso incluí os classicos/antigos/velhos mas também inclui os plásticos todos até aos dias de hoje. Provavelmente serei um dos pouco aqui que continua a acompanhar e ler (não tanto como antes) o que se faz nos dias de hoje... e serei um dos poucos que tem uma lista de compras no caso de um prémio chorudo ( leia-se euromilhões ) que inclui, antigos, velhos e... novinhos em folha.
 

Rafael Isento

Portalista
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Portalista
(...) também existem casos esporádicos de extrema valorização por comparação alterando o tal rácio de valor relativo, mas é MUITO raro!!
Era precisamente este ponto que me queria referir. Se reparares, nos exemplos que citei, passada a febre dos troféus e outros eventos, o preço voltou a baixar aproximando-se dos valores antigos.
Por vezes surgem estes casos de extrema valorização, que têm sempre uma explicação e não afectam o mercado. São casos isolados mas que de vez em quando aparecem. O exemplo do @Antonio Godinho e da Copa 106 é um dos casos. Corrida desenfreada ao mercado, a oferta a reduzir drasticamente, alguém a encher armazéns para lucrar na hora certa e, daqui a 2 anitos, o valor a baixar para o que é normal hoje, apenas acrescido da valorização que teria sem a Copa.

Daquilo que observei ao longo dos anos, e foi muito pouco pois não sigo cotações nem tendências, isto foi o que senti, valorização extrema de um modelo devido a algum acontecimento explicável e consequente queda de valor quando o acontecimento perde força. E aqui falo-te no exemplo do Alfa Romeo 156.
 

Rafael Isento

Portalista
Membro do staff
Portalista
O mesmo acontece no GTI de 97 que está cá em casa ''original''
Os vossos, caso fossem de nevoeiro, deveriam ter o botão na consola central (item 5 da imagem)
2Nv.jpg

No caso dos de longo alcance,
1.jpg

também já vi com ligação no interior, do lado esquerdo próximo à caixa de fusíveis.
Infelizmente não consigo descobrir no Servicebox, não encontro a parte da caixa de fusíveis...
 

Anexos

  • 2Nv.jpg
    2Nv.jpg
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  • 1.jpg
    1.jpg
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Rui Meireles

Veterano
Depois, no meio desta salganhada toda ainda existem as Cicciolinas... malta que gosta mesmo de tudo um pouco... Na verdade do ponto de vista da condução tenho sérias duvidas de que carro me satisfaria mais... se um 1750 Gtv (como já tive), se um Peugeot 309 Gti 16s dos anos 80, se um Honda Integra Type R dos anos 90... do ponto de vista puramente da condução tenho que admitir que a escolha seria muito renhida... quando inserimos outros factores as coisas começam a clarificar-se mas um "petrolhead" seja lá isso o que for rege-se por conceitos muito próprios e esse sim, é por vezes tão fora da caixa que abarca muito outros conceitos.

É preciso que se entenda que há aqui pessoas verdadeiramente ligadas ás coisas antigas e que isso não se esgota nos carros tendo reflexos noutras coisas, automobilía, material electrónico de som, etc, etc... depois há os como eu que não tenho nenhum apreço especial por coisas velhas/antigas/clássicas... eu gosto de carros e motas... e gosto tanto disso que os aprecio em todas as suas vertentes... isso incluí os classicos/antigos/velhos mas também inclui os plásticos todos até aos dias de hoje. Provavelmente serei um dos pouco aqui que continua a acompanhar e ler (não tanto como antes) o que se faz nos dias de hoje... e serei um dos poucos que tem uma lista de compras no caso de um prémio chorudo ( leia-se euromilhões ) que inclui, antigos, velhos e... novinhos em folha.

Com orçamento milionário também eu comprava de tudo um pouco. Desde um Ford Model A, ao mais recente LaFerrari, passava por tudo um pouco. Mas quando confrontados com as realidade de um orçamento limitado, as preferências têm forçosamente de vir ao de cima.
 

João Luís Soares

Pre-War
Membro do staff
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Delegado Regional
Portalista
Todos temos um pouco de Cicciolina, a alguns custa é admitir ;)

No sentido em que o Carlos Vaz refere, não admito. Não gosto da esmagadora maioria dos carros dos anos 90 e não gosto dos posteriores a isso.

Ou seja, é tal qual a verdadeira Cicciolina. Nos anos 70 e 80 estava porreira, nos 90 decadente e desde aí já não se aproveita para nada. :p
 
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