Pilotos Lendários

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Antes Francisco Lemos Ferreira
Caro Amigo Angelino

Antes de mais é uma honra para nós que faça parte da nossa comunidade. A sua valiosa participação é motivo de orgulho para o Portal. Neste espaço a nossa liberdade acaba onde começa a dos outros, pelo que estaremos atentos ao que referiu.

Grande Abraço Mangolé e saudações para Lunda Norte

Francisco

PS: que saudades de uma funjada...
 

Angelino Neves

MILIMETRO
Amigo e SR Lemos Ferreira.
Embarco para Portugal em 5 de Dezembro,gostaria de me encontrar com o sr,talvez o seu contacto via PM,será mais discreto,se assim o entender,eu aguardo.
Quanto á funjada com muito gosto,talvez difícil enviar por esta via .ahahah,mas quem sabe aí mesmo.
Um grande abraço.
Angelino Neves.
 
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Antes Francisco Lemos Ferreira
Emílio Marta

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Tópico Específico aqui:

http://www.portalclassicos.com/forum/showthread.php?t=11233

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Miguel Lobo*

Miguel Lobo
Ari Vatanen

ARI VATANEN-para mim um dos melhores pilotos de sempre

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Nome: Ari Pieti Uolevi Vatanen
Nacionalidade: Finlandês
Carreira no campeonato do mundo
Anos de actividade: 1974 - 1998, 2003
Equipas: Ford, Opel, Peugeot, Subaru, BMW, Mitsubishi
Ralis: 101
Campeonatos: 1 (1981)
Vitórias: 10
Pódios: 27
Troços: 527
Pontos: 518
Primeira prova: Rali dos 1000 Lagos 1974
Primeira vitória: Rali da Acrópole 1980
Última vitória: Rali da Suécia 1985
Última prova: Rali da Finlândia 2003

Ari Vatanen nasceu em Tuupovaara a 27 de Abril de 1952. Começou nos ralis no ano de 1970 e estreou-se no WRC em 1974.
Foi Campeão Nacional de Ralis da Grã-Bretanha em 1976 e 1978 navegado por Peter Bryant e David Richards respectivamente. Em 1977 passou a ser uma presença assídua em provas do WRC, ao volante de um Ford Escort RS 1800. Já em 1979, assina pela Rothmans Rally Team.
Em 1980 consegue a primeira vitória no WRC ao volante do RS 1800 durante o Rali da Grécia e no ano seguinte torna-se Campeão do Mundo de Ralis.
Destaque para o seu co-piloto de 1979 a 1980, um senhor chamado David Richards que se viria a tornar patrão da Prodrive, um dos homens mais importantes do automobilismo mundial.
Em 1982, Vatanen não defendeu o seu título competindo em apenas 3 provas do Campeonato do Mundo de Ralis.
Já em 1984, o finlandês assina contracto para guiar um Peugeot 205 T16 da equipa de fábrica da Peugeot. Na apresentação do carro francês com 520 cv Vatanen disse, "este carro é muito para mim". Talvez o tenha dito por ter consciência da monstruosidade daquele carro, algo que nem todos perceberam de imediato...
Do Rali da Finlândia de 1984 até ao Rali da Suécia do ano seguinte, Vatanen conseguiu um total de 5 vitórias em provas do WRC. Em 1985, durante um Rali da Argentina, sofre um aparatoso acidente com o 205. Esteve entre a vida e a morte e só um ano e meio depois voltou ao desporto motorizado, infelizmente fora do WRC.

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Passou a disputar o Rali Paris-Dakar conseguindo ganhar com a Peugeot em 1987, 1989 e 1990 e com a Citroen em 1991. Também fora dos ralis, obteve sucesso no Pikes Peak International Hillclimb, que chegou a vencer com o Peugeot 405 T16, baseado no 205 T16 depois do Grupo B ter sido banido. O filme Climb Dance (em baixo), em que Vatanen mostra a todo o mundo como se conduz um carro de ralis, é uma importante marca na carreira do piloto.
Continuou a fazer alguns ralis, fez 4 ralis no WRC pela Mitsubishi Ralliart Europa em 1989 e outros 5 em 1990. O seu melhor resultado com o Mitsubishi Galant VR-4 foi um segundo lugar no Rali dos 1000 Lagos 1990.
Em 1992 e 1993 correu pela Subaru em 11 provas fazendo segundos lugares por 3 vezes. Guiou ainda o Ford Escort WRC conseguindo um notável pódio no Rali da Argentina 1994 e no Rali Safari 1998.
Em 1993 comprou uma quinta e uma vinha em França onde estabeleceu residência. Desenvolveu então um interesse pela politica e em 1999 foi eleito para o Parlamento Europeu conseguindo a re-eleição em 2004. A sua paixão pelo Rali de Portugal e pelo seu público é motivo mais que suficiente para dar o seu apoio a Durão Barroso.
A sua fome de ralis não terminou e fez o Rali Dakar em 2003 pela Nissan terminando em sétimo lugar. Nesse mesmo ano faz o Rali da Finlândia com um 206 WRC da Bozian Racing terminando no 11º posto. Em 2004 e 2005 voltou ao Rali Dakar com a Nissan e em 2007 com a Volkswagen.
A sua biografia, "Every Second Counts", foi publicada em 1988 e rapidamente se tornou um best seller.

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AMEN
 
Re: :::a R I V A T A N E N:::

Vatanen, como a maior parte dos pilotos de rallye da epoca, ja nasciam com o denominado kit de unhas....

Fantastico com o Peugeot no grupo B , assim como as provas no Paris Dakar.
 
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Antes Francisco Lemos Ferreira
Re: :::a R I V A T A N E N:::

Miguel Lobo* disse:
foi este o video que me levou a ficar tao fa do vatanen!!!

reparem que o co-piloto vai sempre a dizer "talvez" e ha uma parte em que este mesmo se borra de medo e começa a chamar por deus:D

Grande Vatanen, Grande Video Miguel:D
 

Daniel Melo

Azimute
Meus Amigos;
Acho que este topico esta excelente. Mais 1 vez o francisco esta de parabens. Gostaria de acrescentar aqui a lista mais alguns pilotos que me recordo dos nomes, mas que nao tenho qualquer documentaçao, na sua maioria nacionais:
Jose Lampreia, Americo Nunes, Francisco Romaozinho, Cesar Torres, Joaquim Moutinho, Mequepe. Outros que passaram por Portugal como: Sandro Munari, Paganelli, Massimo Biasion. Pilotos Ilheus, bons mas muito pouco conhecidos, porque nao tinham atraz de si uma marca ou fabrica que os patrocinasse: Zeca Cunha (Madeira), Marroco, Roberto Mota e Raul Mendonça (Açores). Destes Ultimos 2 prometo em breve fazer uma entrevista e publicar aqui as mesmas, pois foram pilotos que chegaram a representar os Açores no rali nacional TAP ( na altura).
 
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Antes Francisco Lemos Ferreira
Manuel Gião inicia-se na IX volta a Portugal em 1958 acompanhado de José Tarouca num MGA, sem cintos de segurança e sem capacetes, os seus adversários de então eram José Lampreia, Basílio dos Santos, Horácio Macedo e o António Peixinho, grandes ases daquela década.
Vencendo a sua primeira prova em 1971 no circuito de Monte Claros no troféu Datsun 1200, da Entreposto participou em cem provas vencendo 20 conquistando o titulo de Campeão Nacional de Rallys em 1966 no Cooper S da J.J.Gonçalves tendo vencido oito provas das nove que compunham este campeonato, neste mesmo ano
Depois de uma temporada de afastamento das competições Manuel Gião aparece por fora desta, a apoiar Santinho Mendes, e como ele referia muitas vezes sofre-se mais por fora da competição.
Referindo o papel de José Megre como o impulsionador da Entreposto na competição, pai do Troféu Datsun 1200. Uma das maiores tristezas de Manuel Gião foi o ter sido desclassificado no circuito de Montes Claro em 1966 por o radiador ter mais dois fabos.
O gosto pelos automóveis inicia-se muito cedo pois o seu pai tinha um concessionário na Guarda da General Motores (Hoje Opel) mas o seu pai nunca o apoiou nas corridas só quando veio para Lisboa em 1957 é que dá inicio á sua carreira como piloto de competição.
Gião dava preferência as provas de velocidade dizia ele que gostava mais da luta directa em pista, mas nos Rallys as provas que se realizavam eram com pneus recauchutados e a suspensão era para todo o rally.
Nos anos de 65 a 67 Gião foi piloto oficial da Austin de J.J. Gonçalves mas já no final de carreira, e no final desta carreira é que obtêm melhores resultados com o Austin Cooper S, tendo sido o obreiro do desenvolvimento dos Rallys em Portugal, e sendo um dos primeiros pilotos Internacional ao fazer provas em Espanha.
Manuel Gião conduziu vários carros tais como Porche 911 1600 no Volvo Marreco emprestado pelo seu amigo Carlos Faustino, Peugeot, Mini, e Datsun.
Termina a sua carreira com uma vitória no Troféu Datsun 1200.
E dá seguimento a carreira do seu filho iniciando este no Kart com dez anos de idade 215.jpg
 

Anexos

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Antes Francisco Lemos Ferreira
César Torres começa a gostar de automóveis de corrida desde muito novo, inicia se nos Rallys em Sintra, acompanhado pelo seu navegador Pereira Gomes nessa altura era proibido patrocínios, só sendo admitido as gasolineiras, tendo a Shell a apoiar no ano 1950.
Em início dos anos 60 faz contrato com a Sacor, (hoje Galp) que se prolonga até o fim da sua carreira.
Inicia a sua carreira com um VW, pilotando vários carros, Alfa Romeo, Renault Dauphine, e em MG.
Em 1961 tem o apoio da marca Hansa iniciando a sua internacionalizacão, fazendo o Rally de Monte Carlo no Mónaco com Baptista dos Santos, conseguindo classificar – se em 41 lugar.
Volta mais tarde com o Renault Dauphine mas desiste com o diferencial partido.
O passo seguinte de Alfredo Torres, foi dirigir-se a firma J J Gonçalves, para adquirir um Austin Cooper S.
Sr. Carlos Gonçalves proprietário desta mesma firma, interessar-se por César Torres, e põe -no a correr juntamente com Manuel Lopes Gião já piloto oficial, iniciando o Team J. J. Gonçalves.
Sagrando-se vencedor do campeonato Nacional de Rallys no ano 1965
Nesses tempos áureos os Rallys de então eram constituídos, por provas complementares, de perícia , rampas e circuitos.
César Torres também foi navegador do seu antigo navegador em provas de estrada, Pereira Gomes e sua própria esposa Teresa Torres no Mini 1275GT.
 
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Antes Francisco Lemos Ferreira
CAMPEONÍSSIMOO

Natural de Penafiel Joaquim Santos é um homem afável, humilde e amigo do seu amigo Conhecido no meio dos Rallys como o Quim Santos, começou nos Rallys no seu Datsun 1200 navegado por Filipe Fernandes.
Inicia-se na velocidade no circuito de Vila do Conde no Troféu Austin Mini,do Team Lopes Correia prova que ganha com muito mérito depois de várias escaramuças, e polémicas como era apanágio, naquele circuito, estreia um Ford Fiesta 1300 da Proloco( Promoções Lopes Correia) sem resultados expressivos, o carro não era competitivo, participa no troféu Toyota Starlet 1300, com o apoio da Diabolique Motosport com algumas vitórias, e no troféu BMW320 da Promogrupo, mas não era na velocidade que se sentia á vontade, mas sim nos Rallys, participa em algumas provas de autocross com o seu irmão Fernando, também experimenta camião racing em Lousada
Inicia-se como piloto semi oficial nos rallys com o Opel Kadett GTE do Team Lopes Correia, ao lado de Albino Tristão, onde os capot dos carros faziam jus ao patrocinador (com um cobertor em cima deste) sem grandes resultados.
No ano de 79 estreia um novo carro Opel Kadett GTE do mesmo Team, e com o mesmo Albino Tristão vence o seu primeiro rally Rally James.
Dupla essa que se separou após despiste de Albino Tristão já como condutor no seu Toyota Corolla 1200 que o levou para a cama do hospital.
Nesse mesmo ano estreia um novo navegador Paulo Brandão, e termina em terceiro no final do campeonato.
No ano de 1982 é convidado pelo Dr Miguel Oliveira para fazer pare das fileiras da Diabólique Motosport, e aí vem ao de cima todo o seu profissionalismo, virtuosismo e potencial ao vencer por quatro anos consecutivos de 1982 a 1985 os campeonatos nacionais absolutos, no Escort RS 1800 de grupo 4. Vencendo algumas provas com o RS 200 carro do extinto grupo B com cerca de 550 cavalos, em 1992 na Toyota Salvador Caetano Motorsport com o Celica GT Four vence mais um campeonato.
Actualmente fora do activo devido á dissolução da Diabolique Motosport, a idade também já não perdoa Quim Santos ainda hoje detêm o recorde de vitorias, trinta e nove rallys vencidos no campeonato nacional, difícil de igualar ou mesmo impossível de bater, é Pentacampeão nacional absoluto.
Piloto que ficará para sempre nos anéis destes cinquenta anos (meio século) do campeonato nacional de Rallys, como uma referência dentro do automobilismo de competição em Portugal.
Obrigado Quim por estes belos anos que nos proporcionaste ao longo das classificativas, quando te víamos passar com garra performance, e belos powerslides, em suma arte de bem conduzir, como só tu sabes. 62.jpg
 

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