Completamente de acordo, não considero 12 Litros um consumo astronómico, excepto quando o carro é anémico... de facto estamos cheios de produtos sub.motorizados em Portugal.
O meu está quase na fase da distribuição, variador, sensores, velas, etc. E pelo preço já pensei em mandar vir um motor novo 1.8 (único swap directo na geração do meu), gasto cerca de 500/600 euros a mais, e mudo o sabor.
Se bem, que em termos de custo de manutenção os TSpark continuam a ter um custo efectivo anual superior ao V6 e o chassis do carro continua muito desaproveitado com o 1.8
A única coisa que desconheço é se os V6 têm bugs, mesmo quando com manutenção adequada e atempada. É fácil perceber porque é que os carros são practicamente dados e os 145 desapareceram completamente do mercado. Este ultimo modelo com motor 1.6 TSpark era muito razoável. Os custos de suspensão também são iguais, daí que considero unicamente interessante o 2.5 (apesar de ser o único motor Busso que não tenho experiência)
*corrigi, queria dizer custo superior no TSPARK, custo estimado em carros que não percorremos mais de 10.000 Kms/ano, logo fazendo as distribuições a cada 5 anos. Também nunca excedo os 50.000kms para uma distribuição. (apesar do fabricante declarar 60 a 80.000)
Os TS Pratola Serra são para esquecer, um dia que compre um será com motor a precisar de reconstrução... É a única forma de saber que não tenho surpresas...
Estes TS são tão bons que são a maior fonte de rendimento da maioria dos mecânicos especializados, e quem tem outros modelos quase que se tem de chatear para que sejam arranjados...
E será melhor esquecer que em novos partiam distribuições, embora não se trate dum bug propriamente dito.
Custos de manutenção... O preço apenas dum variador de fase é igual ou superior ao que paguei em mão de obra para substituição da embraiagem e reparação da caixa!!! (do meu 33). Velas são outra pancada na carteira também...
Os TS com bloco de alumínio (8 válvulas) apenas têm azares quando apenas levaram com água da torneira (do que conheço), já para não falar que não é preciso expremer a caixa para que se mexam.
Do que vejo (apesar de andar nisto há meio dia) os bugs do Busso são apenas quando vêm mãos de quem nunca viu um à frente, acabando por dar asneira ou ser preciso ir a quem realmente percebe da poda para desfazer o trabalho mal feito. Vêm-se Bussos a GPL a levarem porrada sem se queixarem, o mesmo não se pode dizer dos TS...
A levarem boa manutenção nunca ouvi falar em problemas... Quanto a custos não estou a par para poder dizer sim ou sopas.
Fiáveis, fiáveis são os Boxer... Mas isso são palas nos olhos de quem escreve...
P.S.: Ter uma conversa num sitio dedicado a clássicos sobre o Alfa Romeo 156 incluindo versões base (e a maioria deles ainda como daily) diz muito sobre o que distingue um meio de transporte dum carro...
Antes de mais quero pedir desculpa pelo off-topic
Recomendar-te-ia que comprasses o que estiver em melhor estado possível, ainda se vendem motores novos em itália entre 1200 a 1600 euros... para quê gastar mais a recondicionar? Está incluído o variador, distribuição, bomba de água e sensores de árvore de cames.
Tenho um ex por aí com 400.000, nunca levou o o variador... será porque era assistido na marca e depois num especialista? O variador avaria simplesmente por desleixo do nível de óleo e fraca qualidade do mesmo.
Os Alfa Romeo, sempre tiveram um custo de manutenção elevado.
Recordo-me no fim dos anos 70 comentar-se lá em casa que manter o 1750 era mais caro que o XJ6, estupidamente mais caro que o 124ST e por vezes igual ao 911 (grande parte dos clientes Alfa dessa altura passaram-se para a Porsche) Muito motivados por haver falta de peças no próprio concessionário e não haver peças na rede de distribuição concorrencial.
Nos anos 90 tive o primeiro Alfa comprado do meu bolso (33SW), e a na manutenção simples deixava-se 40 cts (perto de um ordenado mínimo) da distribuição triplicava, as velas 25HL eram caras na altura, (de uma forma geral era tudo o triplo de um carro concorrente) Parti o motor aos 180K por over-reving (nas suas épocas e comparando o custo de vida o boxer não ficava mais barato que um TS actualmente)
Mais tarde passei-me para os boxer 16V, só as velas custavam a módica quantia de 32 contos (mais de metade do ordenado mínimo na época) e a revisão com distribuição não é passível de comentários nos dias de hoje
Pelo que sei, penso que conheces um desses carros, um 145 1.7 16v, teve uma reparação de motor em garantia aos 15.000 kms, aos 40.000 foi aberto novamente para levar juntas e aproveitei para pôr mais umas coisas, levou um recondicionamento de motor e caixa aos 90.000 (gripou a bomba de óleo) e a brincadeira ficou mais cara que um serviço idêntico num 911... levou cambota bielas e 4 árvores de cames novas, mais umas miniardices... Aos 120.000 foi apanhado numa enxurrada, ficou com água até ao vidro e deflagou as juntas de cabeça, deu-se um jeito e decidi não gastar mais dinheiro num carro que já me tinha levado o preço de 2 novos, pelo que sei partiu o motor mais tarde.
Estive envolvido com um que só gastou as árvores de cames, mas também desconheço a proveniência do motor, quanto ao espremer também tem a haver com os rapports e peso dos carros
Infelizmente nunca tive um Busso, logo desconheço o seu comportamento nestes 156, apenas me apercebo que o custo de manutenção é inferior e temos perto de 200CV o consumo parece-me adequado ao carro que é. Desejo imensas felicidades ao José de Sá, Já experimentei vários Bussos aspirados e turbo e acho o som delicioso.
António, manutenção de qualidade foi o que nunca faltou nos meus carros, nem nunca olhei a custos e compro tudo do melhor possível e o resultado foi:
(Esmifra de qualidade também nunca lhes faltou fiz vários Porto Lisboa e Lisboa Faro a fundo e também umas célebres Madrid Lisboa (que saudades dos anos 90 inícios de 2000...)
Assim que me lembre e apenas contando os de minha propriedade pessoal:
9 com motores Nord (apenas umas árvores de cames substituídas num 75) não contando com o TS (pois desconheço a proveniência e manutenção que teve)
6 com motor Boxer, 2 partiram, e um nem vale a pena comentar nos seus custos exorbitantes
3 com motor TSpark - 1 levou kit de reparação do variador aos 60.000, outro tem 400K e continuam a funcionar bem, e o actual vai levar variador (tem 160.000) Se comparar o custo de manutenção destes na época deles, com o custo na época do 33 e a inflação, o preço de revisão é equivalente, compreendo que hoje seja mais acessível manter um boxer (até porque ainda tenho um), há muito material usado, há mais peças no mercado paralelo e os preços não inflacionaram com o que era na época, e felizmente também temos mais entendidos e informação, no início dos anos 00 tudo fugia deles cheguei a ver carros no mercado a 150€, felizmente hoje mudou um pouco, tal como vi GTJuniors e 1750 a serem oferecidos nos anos 90.
Todas as opiniões são válidas desde que sejam da nossa experiência, tive alguns boxers que me deram alegrias, não tive oportunidade de ter TSparks mais raçudos apesar de ter tido oportunidade de conduzir quase todos
Inscrevi-me aqui por gostar e ter algumas coisitas dos anos 60, 70, 80 e 90
Este tópico é sobre um 156 do José de Sá, falei do meu apenas para motivar o José de Sá e frisar que me parece mais apelativo o V6. E sim, o 156 é o meu daily quando estou pelo Norte
Acho que já abusei do off-topic, provavelmente seria melhor abrir um novo com estes assuntos, fica à vontade, vou adorar participar
Por acaso desconhecia, obrigado pela dicaainda se vendem motores novos em itália entre 1200 a 1600 euros
Sei que se devem a óleos menos corretos, juntando à tradição das oficinas comuns de ir buscar tudo ao mesmo bidão está o caldo entornado. Infelizmente o caso relatado é uma exceção, tenho amigos que compraram a pensar que estava tudo bem e passado muito pouco tempo rebentou-lhes a bomba nas mãos....Tenho um ex por aí com 400.000, nunca levou o o variador... será porque era assistido na marca e depois num especialista? O variador avaria simplesmente por desleixo do nível de óleo e fraca qualidade do mesmo.
Se for o XX-XX-EI existe a probabilidade de estarmos a falar do mesmo até. Penso que o @Carlos Vaz pode ajudar a esclarecer...Pelo que sei, penso que conheces um desses carros, um 145 1.7 16v
Os Alfa Romeo em geral beneficiaram dos avanços tecnológicos onde qualquer dono já consegue saber quando lhes é impingida banha da cobra ou não por alguns mecânicos incluindo qualidade de peças e demais fluidos, e isso vê-se na valorização constante deles. Isto leva a que haja menos donos a desistir deles quando "a porca torce o rabo", e ainda bem!Se comparar o custo de manutenção destes na época deles, com o custo na época do 33 e a inflação, o preço de revisão é equivalente, compreendo que hoje seja mais acessível manter um boxer (até porque ainda tenho um), há muito material usado, há mais peças no mercado paralelo e os preços não inflacionaram com o que era na época, e felizmente também temos mais entendidos e informação, no início dos anos 00 tudo fugia deles cheguei a ver carros no mercado a 150€, felizmente hoje mudou um pouco, tal como vi GTJuniors e 1750 a serem oferecidos nos anos 90.
Acho bastante importante esta partilha, não fazia a mínima noção de que eram atingidos tais valores. Cresci a ver estes bólides com frequência e a ouvi-los de minha casa porque havia uma oficina exclusiva destes antigos pertinho de mim. Mas sempre longe de imaginar que tais valores eram atingidos.Recordo-me no fim dos anos 70 comentar-se lá em casa que manter o 1750 era mais caro que o XJ6, estupidamente mais caro que o 124ST e por vezes igual ao 911 (grande parte dos clientes Alfa dessa altura passaram-se para a Porsche) Muito motivados por haver falta de peças no próprio concessionário e não haver peças na rede de distribuição concorrencial.
Infelizmente estou numa área (músico) que só as ferramentas de trabalho (instrumentos, partituras e demais acessórios) já dariam para encher uma garagem. Apenas tive a oportunidade de conduzir um GTV 1.8 TS azul (e dado os contextos e conhecimentos nem preciso de mencionar nomes.Assim que me lembre e apenas contando os de minha propriedade pessoal:
9 com motores Nord (apenas umas árvores de cames substituídas num 75) não contando com o TS (pois desconheço a proveniência e manutenção que teve)
6 com motor Boxer, 2 partiram, e um nem vale a pena comentar nos seus custos exorbitantes
3 com motor TSpark - 1 levou kit de reparação do variador aos 60.000, outro tem 400K e continuam a funcionar bem, e o actual vai levar variador (tem 160.000)
Basicamente já falámos sobre tudo, vou sou acrescentar algumas curiosidades.Começo por pedir desculpa ao @José de Sá pelo extensivo off-topic no tópico do 156 2.5 V6
Para o assunto em questão penso que o mais correto será continuar a discussão neste sítio.
Relembro apenas algumas das conversas:
Os Alfas usavam jantes 15 nos anos 60, passaram para 14" no fim dos anos 60 (1967 aprox) A maioria era 10, 12 e 13"Por acaso desconhecia, obrigado pela dica
Sei que se devem a óleos menos corretos, juntando à tradição das oficinas comuns de ir buscar tudo ao mesmo bidão está o caldo entornado. Infelizmente o caso relatado é uma exceção, tenho amigos que compraram a pensar que estava tudo bem e passado muito pouco tempo rebentou-lhes a bomba nas mãos....
No caso dos rapports diferentes entre o 8 e o 16v também temos de ver que no início dos anos 90 o típico carro com 25/30 anos (fazendo o paralelismo com a atualidade) eram carochas e muitas outras coisas merecedoras do estatuto M. Carregado; jantes 15 eram um luxo e 16 uma utopia; e no caso nacional um Lisboa Porto pela A1 andava-se perdido até aos Carvalhos.... Mas de forma geral escolhia o 155 sem pensar duas vezes (até com motores de trator!)
Conheces algum Petrol Head que não seja maluco? Enviei-te PM com a matriculaSe for o XX-XX-EI existe a probabilidade de estarmos a falar do mesmo até. Penso que o @Carlos Vaz pode ajudar a esclarecer...
Se for esse consigo dizer qual é o paradeiro dele, estado em que se encontra assim como algumas fotos também
Mas falar muito sobre isso pode ser mau, convém lembrar que o meu 33 foi literalmente o primeiro que vi, um desastre apenas do ponto de vista económico. Hoje voltaria a comprar o mesmo, é preciso ser maluco para que o primeiro carro seja um 33 todo escafiado
Os Alfa Romeo em geral beneficiaram dos avanços tecnológicos onde qualquer dono já consegue saber quando lhes é impingida banha da cobra ou não por alguns mecânicos incluindo qualidade de peças e demais fluidos, e isso vê-se na valorização constante deles. Isto leva a que haja menos donos a desistir deles quando "a porca torce o rabo", e ainda bem!
Acho bastante importante esta partilha, não fazia a mínima noção de que eram atingidos tais valores. Cresci a ver estes bólides com frequência e a ouvi-los de minha casa porque havia uma oficina exclusiva destes antigos pertinho de mim. Mas sempre longe de imaginar que tais valores eram atingidos.
Sempre foi assim, sempre foi hábito ter um carro dador, hoje não é tão fácil, mas é uma perspectiva muito inteligente da tua parteEis o meu bitaite sobre peças (que pode estar completamente errado): qualquer dono ao saber que as peças vão sendo raras começa a fazer stock pessoal, quem conhecer outros donos com os mesmos modelos ainda se safa quando precisa de alguma coisa mas quem não tenha a mesma sorte ou compra logo ao primeiro preço que aparecer ou terá de encostar o carro até aparecer a peça em questão por valores mais aceitáveis...
Infelizmente estou numa área (músico) que só as ferramentas de trabalho (instrumentos, partituras e demais acessórios) já dariam para encher uma garagem. Apenas tive a oportunidade de conduzir um GTV 1.8 TS
Nem mais... aquilo é bom com 200CVazul (e dado os contextos e conhecimentos nem preciso de mencionar nomes.
Do lado do pendura já vi de tudo um pouco (a começar nos 33) e isso incluí modificados, já andei num 1.8 um pouco mexido e com caixa do 2.0 até, que a fazer Aveiro-Viseu limpa um 2.0 TS! Mesmo assim ainda se nota que há muito chassis por utilizar
Sempre a aprenderOs Alfas usavam jantes 15 nos anos 60, passaram para 14" no fim dos anos 60 (1967 aprox) A maioria era 10, 12 e 13"
A 5ª Velocidade era "overdrive" com rapport 1:0.79 sendo nos 1300 ligeiramente mais curta (mas overdrive na mesma), havia algumas marcas com 5 velocidades (BMW por ex) que a quinta era "prise" rapport 1:1
A arrogância e a mania que já se sabe tudo dão maus frutos, sobretudo nos zés da esquina... Juntando a bela água da torneira e levarem todos com óleo do mesmo bidão... Isto já é transversal a todas as marcas, mas só a Alfa Romeo é que é m****a falta de leitura do manual do carro
Vá lá que desta vez não mandei nenhuma calinada Atualmente é mais fácil de encontrar um lote de peças NOS do que um bom dadorSempre foi assim, sempre foi hábito ter um carro dador
Trata-se apenas da minha veia Petrol Head, no geral estou bastante satisfeitoInfelizmente???
Mas vemos a valorização dum e doutro, de certa forma há uma compensação pelo €sforço extra. Penso que o GTV 1.8 só saiu cá e em ItáliaO GTV é lindíssimo, já tive oportunidade de fazer km's em todas as versões, na minha opinião, pensando em preço de aquisição/manutenção e chassis, só faz sentido com os V6