Opinião sobre a venda de um clássico

[Carlos D. Silva]

Estou aqui com um dilema e precisava da vossa opinião.

O meu pai tem desde há bastantes anos quatro clássicos que infelizmente derivado a idade dele já não consegue usufruir deles como fazia,e por isso está a ponderar vender 2 deles.
Se tivessem que vender 2 destes 4 carros quais seriam, tendo em conta a valorização futura, o estado dos mesmos e o tipo de carro?

-Mercedes 280 se w108 1971 (bom estado geral)
-Mercedes 280 se w108 1970( bom estado geral)
-Triumph Spitfire mk3 (pintura, interiores em bom estado, mas mecânica razoável a precisar de uns trabalhos)
-Citroen DS ( bom estado geral)

Provavelmente seria um dos mercedes, visto os modelos serem iguais,apenas as cores e meia dúzia de coisas são diferentes. Mas e o outro qual seria na vossa opinião?

 

[HugoSilva]

Estou aqui com um dilema e precisava da vossa opinião.

O meu pai tem desde há bastantes anos quatro clássicos que infelizmente derivado a idade dele já não consegue usufruir deles como fazia,e por isso está a ponderar vender 2 deles.
Se tivessem que vender 2 destes 4 carros quais seriam, tendo em conta a valorização futura, o estado dos mesmos e o tipo de carro?

-Mercedes 280 se w108 1971 (bom estado geral)
-Mercedes 280 se w108 1970( bom estado geral)
-Triumph Spitfire mk3 (pintura, interiores em bom estado, mas mecânica razoável a precisar de uns trabalhos)
-Citroen DS ( bom estado geral)

Provavelmente seria um dos mercedes, visto os modelos serem iguais,apenas as cores e meia dúzia de coisas são diferentes. Mas e o outro qual seria na vossa opinião?

Pois, o Mercedes é fácil o difícil é decidir entre o inglês descapotável excelente para dias amenos que em Portugal são com fartura dado o nosso excelente clima que até no Inverno temos dias de sol, ou o mítico francês que marcou o panorama automóvel de uma forma que 99% dos clássicos só podem sonhar...

Se fosse eu muito provavelmente acabava mas era por vender ambos os Mercedes pois são carros que apesar de gostar pela sua imponência e pelo facto de transpirarem qualidade, não acrescentam rigorosamente nada porque se é para andar em estilo tanto o francês como o inglês conseguem fazê-lo muito melhor, se é pela beleza, pessoalmente o francês nem dá hipótese aos outros e se é para fazer uma condução mais picada o inglês apesar de não ser nenhum velocista dos 100m tem carisma suficiente para compensar.

Coisas a ter em conta:

• o francês é mais sensível à manutenção que os outros, não estou a dizer que não é fiável mas se precisar de mexidas no sistema de suspensão já não é qualquer mecânico que lhe toca;
• o inglês se está mau mecanicamente deverá garantir-se que leva uma excelente volta senão a fama que os carros do país de sua majestado têm provavelmente vai morder o dono no rabo mais cedo do que tarde;
• o inglês é muito baixinho, dará jeito para alguém que já não tem pachorra para fazer crossfit cada vez que ter entrar/sair de um carro?

 

[Carlos D. Silva]

Pois, o Mercedes é fácil o difícil é decidir entre o inglês descapotável excelente para dias amenos que em Portugal são com fartura dado o nosso excelente clima que até no Inverno temos dias de sol, ou o mítico francês que marcou o panorama automóvel de uma forma que 99% dos clássicos só podem sonhar...

Se fosse eu muito provavelmente acabava mas era por vender ambos os Mercedes pois são carros que apesar de gostar pela sua imponência e pelo facto de transpirarem qualidade, não acrescentam rigorosamente nada porque se é para andar em estilo tanto o francês como o inglês conseguem fazê-lo muito melhor, se é pela beleza, pessoalmente o francês nem dá hipótese aos outros e se é para fazer uma condução mais picada o inglês apesar de não ser nenhum velocista dos 100m tem carisma suficiente para compensar.

Coisas a ter em conta:

• o francês é mais sensível à manutenção que os outros, não estou a dizer que não é fiável mas se precisar de mexidas no sistema de suspensão já não é qualquer mecânico que lhe toca;
• o inglês se está mau mecanicamente deverá garantir-se que leva uma excelente volta senão a fama que os carros do país de sua majestado têm provavelmente vai morder o dono no rabo mais cedo do que tarde;
• o inglês é muito baixinho, dará jeito para alguém que já não tem pachorra para fazer crossfit cada vez que ter entrar/sair de um carro?

Pois... Concordo com o facto de os Mercedes não acrescentarem nada aos outros, e apesar de serem 280SE não são nem as versões de topo na altura com o mítico V8 , nem coupé/convertible o que os faça tornar muito raros ou exclusivos, apesar de serem manuais.
O problema é que são os que estão em melhor estado sem dúvida nenhuma, enquanto que o triumph apesar de andar, está cheio de folgas,tanto na caixa como na transmissão e o motor já não deve ter muita saúde pois o carro estava preso(recordo-me de não conseguir passar dos 70 km/h na altura em que dei uma volta nele). Será muito difícil arranjar peças para ele ainda?
O citroen DS apesar de não estar a 100% como os Mercedes, está em bom estado penso eu, e foi e sempre será um ícone da Citroen. Lembro-me da suspensão pneumática já ter sido reparada há uns anos, mas nunca mais andei no carro desde então..

 

[HugoSilva]

Salvo situações catastróficas, assuntos de mecânica nunca serão de preocupar, desde que haja int€r€ss€ claro está. Já a chapa é o que torna muitos carros irrecuperáveis financeiramente e os manda para o campo do saudosismo e da nostalgia, muitos morrem devido aos problemas e raramente devido a questões mecânicas.

Eu se tivesse essa escolha tentaria sempre ficar com os carros que me proporcionassem diversidade de sensações mas existe aqui a questão da idade e aí ainda não consigo ajudar empiricamente.

 

[Luis Gonçalves]

Pois eu ficaria como melhor Mercedes e como MG.

 

[Samuel]

Dos outros não percebo nada, mas do DS, em termos de valorização, interessa muito saber o ano e a versão.

Em minha opinião, se a questão económica não for a mais significativa, deixaria o coração decidir (creio que minimizaria arrependimentos futuros).

 

[António José Costa]

Dos outros não percebo nada, mas do DS, em termos de valorização, interessa muito saber o ano e a versão.

Em minha opinião, se a questão económica não for a mais significativa, deixaria o coração decidir (creio que minimizaria arrependimentos futuros).

Completamente de acordo!

 

[Abílio Quintas]

Segue o coração!
E vê aqueles que o teu pai estimava mesmo... As memórias que tens, os momentos! Isso é o que fica!

Mas pela leitura que faço, se tinha dois Mercedes, e não havendo outra explicação, é porque gostava mesmo do carro...

 

[João Luís Soares]

Qual é a opinião do teu pai?
Isso é que me parece importante saber...

Quanto a uma das perguntas que fazes, para a maior parte dos carros ingleses ainda se arranja tudo.

 

[Vitor Dinis Reis]

tendo em conta a valorização futura

Tendo em conta APENAS a valorização futura, que foi o solicitado, e partindo do princípio que fica um dos Mercedes, eu ficaria com o DS dizendo adeus ao Triumph.
Mesmo porque nestas coisas convém ficar com os que necessitam de menor investimento para se manterem em funcionamento regular. Clássicos parados tornam-se problemáticos.

 

[Carlos D. Silva]

Obrigado a todos pelas vossas opiniões.

Para já os carros ainda se mantêm todos com ele visto não termos chegado a um consenso, mas custa-me ver sempre que vou a casa dele os carros sempre parados a "ganhar pó" e a verdade é que ele já não pega em nenhum deles à uns bons anos e com os 90 anos dele também já não está a caminhar para novo. Tem sido principalmente o meu irmão que ainda vai dar uma volta neles de vez em quando visto eu ser do Porto e eles viverem na região de Aveiro.

A questão dos 2 Mercedes iguais vem pelo facto de ele ter estado a trabalhar no ramo automóvel à muitos anos atrás e ter ficado com eles por gostar do modelo em questão. Quanto ao modelo do DS e o ano infelizmente não sei porque o carro não está em casa dele mas quando o vir novamente vou tentar ver isso( mas sei que não é a versão que tem os faróis redondos à frente). O Triumph como tinha dito é o que está em pior estado pois a nivel mecânico não está grande coisa, mas se ainda existe facilidade em arranjar peças para ele fico mais descansado.

 

[Abílio Quintas]

Obrigado a todos pelas vossas opiniões.

Para já os carros ainda se mantêm todos com ele visto não termos chegado a um consenso, mas custa-me ver sempre que vou a casa dele os carros sempre parados a "ganhar pó" e a verdade é que ele já não pega em nenhum deles à uns bons anos e com os 90 anos dele também já não está a caminhar para novo. Tem sido principalmente o meu irmão que ainda vai dar uma volta neles de vez em quando visto eu ser do Porto e eles viverem na região de Aveiro.

A questão dos 2 Mercedes iguais vem pelo facto de ele ter estado a trabalhar no ramo automóvel à muitos anos atrás e ter ficado com eles por gostar do modelo em questão. Quanto ao modelo do DS e o ano infelizmente não sei porque o carro não está em casa dele mas quando o vir novamente vou tentar ver isso( mas sei que não é a versão que tem os faróis redondos à frente). O Triumph como tinha dito é o que está em pior estado pois a nivel mecânico não está grande coisa, mas se ainda existe facilidade em arranjar peças para ele fico mais descansado.

Bem, e se vocês são dois irmãos, com algum gosto pelos carros, resolvia isso muito fácil...
Dois para cada um!

Se o seu pai gosta assim dos carros e não se quer ver livre deles.l, mantenham-nos na família...
É o melhor e o mais acertado!
É o que eu faria.
Um Mercedes para cada um e depois dividia os outros.
Falava com o pai e levava, de vez em quando, o Mercedes para casa.
Acho que para ele, saber que vocês iam cuidar dos carros, seria muito importante.

Mas isto sou eu...