Agora vou ver se faço uma formação sobre alternadores no YouTube e das duas, três, ou me aventuro a abri-lo ou vai amanhã de manhã para o electricista. O bom senso diz-me para o levar ao electricista, mas nestas coisas nem sempre o bom senso ganha.
Habemus alternador de novo.
Uma vez que fui obrigado a deixar o bom senso ganhar, graças a esta brincadeira
Coube o electricista o trabalho de o abrir. Uma simples escova presa foi o diagnóstico. Todos os problemas fossem esses.
Engraçado como cada vez mais gosto deste carro. O conforto, o espaço e a versatilidade são incríveis para um carro com 29 anos (fê-los no domingo).
A juntar a isso, há a economia. De IUC pagou €32 e uns cêntimos. As últimas duas médias andaram entre os 7.2 e os 7,5L/100 sem qualquer preocupação com o pé.
Fez também a primeira IPO na minha mão. Não repetiu a folha limpa, mas veio com folha verde na mesma. No essencial, tudo em muito bom estado. Os 1.4%/vol de CO em carga revelam que o carburador até está afinidinho.
Uma das anotações foi a luz de nevoeiro traseira não funcionar. Falha minha, porque até sou picuinhas com isso.
Ontem lá fui todo contente para trocar o que pensava ser um lâmpada fundida. Engano. O filamento estava completo e o teste de continuidade confirmou que a lâmpada estava boa.
Experimento com a do pisca e a mesma coisa. Mau... Deve estar armado em italiano...
Desmonto o encaixe da lâmpada, limpo os terminais, e vejo se há corrente. Há.
E a luz indicadora de funcionamento funciona.
Assim que lhe coloco uma lâmpada...
Nicles...
No Nissan Primera Owners Club dizem-me que será o fio danificado nalgum ponto. Existe continuidade para apresentar a voltagem no terminal mas não deverá ter secção que permita a passagem da corrente que a lâmpada de 21w requer. Mais logo já experimento com lâmpadas mais fracas para testar esta tese.
Depois de feitas todas as tarefas que a mulher me tinha incumbido, posso finalmente dedicar-me ao carros. Ainda dizem que estar em casa de quarentena é bom...
Começo pelo Nissan, porque o trabalho é rápido.
Trocar as correias dos acessórios. Uma para o alternador, outra para a bomba de água e bomba da direção assistida.
E se estavam a precisar...
Toda esta zona foi limpa para poder ver de onde vem a fuga.
Entretanto, ainda tive de tirar o resto de um parafuso que alguém partiu.
E de mecânica, pouco falta. A juntar a esta fuga, falta trocar a junta de tampa das válvulas e o o-ring do distribuidor e fica pronto para ir tratar da chapa e pintura.
Muitos parabéns por conservar este carro, provavelmente não muito apreciado mas com a história familiar tem outro valor, matriculas clássicas fiz a 25 eur o par já com iva se precisar do contacto posso dar.
Muitos parabéns por conservar este carro, provavelmente não muito apreciado mas com a história familiar tem outro valor, matriculas clássicas fiz a 25 eur o par já com iva se precisar do contacto posso dar.
Pequena actualização: em Agosto de 2020, devido a ter saído do país, tanto o Primera, como o Corolla, foram guardados. O Corolla ainda permanece onde ficou, no entanto, durante estes dias que tenho estado cá de férias, resolvi colocar o Nissan a andar novamente. Já chega de eletrodomésticos de rent a car.
Ao contrário do Corolla, que está guardado em garagem, o Primera está guardado num telheiro aberto ao abrigo do sol e da chuva. Resultado, pó, pó, pó. Depois de duas lavagens lá ficou reconhecível outra vez. A seguir vamos ver se ainda trabalha. Tirar velas, colocar um pouco de óleo nas câmaras de combustão e tentar rodar o motor à mão. Roda, boa! Velas no sítio e vamos ver se pega. Toque no acelerador para fechar o ar, dar à chave e bateria fraca, 12.03v. Vamos lá buscar o booster e lá pega. Desmonto o filtro de ar para dar uma limpeza à badalhoca ao carburador e encontro o tubo de combustível que liga ao carburador roto. Velhice... Vamos lá buscar tubo novo e substituir tudo no compartimento do motor. Trocar óleo e respectivo filtro, filtro de ar e filtro de gasolina. Corrigir pressão no pneus, ver luzes e lavar o motor.
Entretanto fui tratando de lhe fazer seguro e até fiquei banzado com o valor atribuído ao carro. Estamos a falar de um carro com 31 anos, ainda sem homologação de veículo com interesse histórico.
Tudo tratado e lá vamos à inspeção com aquela sensação de "seja o que for". Ainda para mais porque o ralenti está incerto e volta e meia vai a baixo. Talvez devido à gasolina ter quase 2 anos no depósito ou o gicleur do ralenti estar sujo. Ainda foi abaixo 2 vezes durante a inspeção, mas passou apenas com nota para uma fuga na união da panela final, a ser visto nas férias de agosto.
E lá fui entregar o eletrodoméstico à rent a car.
E também levou matrículas de época.
Tenho estado a fazer um levantamento de todas as peças que pretendo substituir para ir encomendando enquanto estiver fora. Depois disso feito, leva o tão merecido tratamento cosmético, de chapa e pintura.
Excelente carro e excelente tópico.
Parabéns pela viatura e pela dedicação que aplica na sua manutenção e cuidado.
Eu adquiri um Bluebird T72 em Abril, encontro-me em fase de restauro e revejo-me em muito do que escreveu sobre a fiabilidade, qualidade e dificuldades que vamos encontrado pelo caminho.
Tópico subscrito e desejos de boa continuação.
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Deve estar armado em italiano...
