Morris Garages vs Triumph

Morris Garages vs Triumph

  • Morris Garages (MG)

    Votos: 1 3.7%
  • Triumph

    Votos: 26 96.3%

  • Total de votantes
    27
OP
OP
António Miguel Carvalho
MGB

Desenvolvido para substituir o bem sucedido MGA (mais de 100 000 unidades, óptimo para a época) o MGB, introduzido em 1962, foi com uma produção total de 512 243 exemplares o primeiro desportivo a passar a marca do meio milhão de carros produzidos.

Deixando um pouco de lado a ideia dos desportivos puros e duros, o MGB introduziu na gama MG os vidros laterais descendentes, uma carroçaria monobloco e uma evolução no conforto, sem comprometer na vertente dinâmica.

Com um motor de 1798 cc, que produzia 95 cv às 5400 rpm, o MGB era capaz de atingir os 170 Km/h e fazer cerca de 13 s dos 0 aos 100 Km/h.

Por tudo isto o MGB estava a ser um grande sucesso comercial.
Contudo a fusão, em 1969, da British Motor Holding (proprietária da MG) com Leyland, formando a British Leyland não foi favorável à MG, pois a Triumph, que também pertencia ao grupo, era a preferida por parte dos dirigentes.
Mas isto não o impediu de continuar a sua brilhante carreira comercial, devido também às suas inúmeras evoluções.

Com as novas normas de segurança impostas nos Estados Unidos o MGB transfigurou-se, recebendo um horrível para-choques de borracha. Ainda assim o MGB, já com a sua carreira perto do final continuava a vender mais que o recente, mas ainda mais horrível, Triumph TR7.
 

Dias Gonçalves

Abílio Gonçalves
António Miguel Carvalho disse:
MGB

Com as novas normas de segurança impostas nos Estados Unidos o MGB transfigurou-se, recebendo um horrível para-choques de borracha. Ainda assim o MGB, já com a sua carreira perto do final continuava a vender mais que o recente, mas ainda mais horrível, Triumph TR7.

Não sei se posso concordar: os para-choques de borracha realmente tornam horrivel o MG B. Já o TR 7, considerado pelos puristas como já não fazendo parte da serie do TR, não me parece um carro "horrível". A versão coupé até pode precisar de companhia para ser agradável de ver, mas no cabrio os para-choques de plástico consegue ser menos horriveis.
 

Anexos

  • 1980mgb.jpg
    1980mgb.jpg
    38.3 KB · Vistos: 3
  • tr7-praia.jpg
    tr7-praia.jpg
    28.7 KB · Vistos: 5
  • 1980 triumph tr7.jpg
    1980 triumph tr7.jpg
    20.8 KB · Vistos: 4
OP
OP
António Miguel Carvalho
Dias Gonçalves disse:
Não sei se posso concordar: os para-choques de borracha realmente tornam horrivel o MG B. Já o TR 7, considerado pelos puristas como já não fazendo parte da serie do TR, não me parece um carro "horrível". A versão coupé até pode precisar de companhia para ser agradável de ver, mas no cabrio os para-choques de plástico consegue ser menos horriveis.

Aqui é uma questão de gosto...para mim, esteticamente, o TR7 é um verdadeiro desastre.
Mas se pensassem todos como eu a votação não estaria como está.
 

Dias Gonçalves

Abílio Gonçalves
Pode não ser a cor melhor para um Triumph Spitfire, mas este anúncio é espectacular

[ame="http://www.dailymotion.com/bookmarks/calvincrazy27/video/x2di2x_baygonbleu_ads"]Video Baygonbleu - s, c, p - Dailymotion Share Your Videos@@AMEPARAM@@value="http://www.dailymotion.com/swf/x2di2x"@@AMEPARAM@@http://www.dailymotion.com/swf/x2di2x[/ame]
 
Dias Gonçalves disse:
Nos anos 80 o vencedor foi a MG com a extinção da Triumph pela BL (politiquices). Nessa altura a MG continuou, mas à custa dos seus modelos mais mal amados (como o MG Metro e o MG Maestro).

O Sr. Dias Gonçalves que desculpe, mas devia-se informar melhor antes de escrever algumas coisas que nem interessa agora aqui classificar... O que sitei e outras para trás!!!
O que aconteceu foi precisamente o contrário!!! A BL preferia claramente a Triumph!!! por isso nem subtituiu o modelo B!!!
E sabe qual era o projecto para a subtituição do MGB???
O que ficou a ser o TR7!!!
Tenho várias fotografias em inumeros livros em que a referida carroceria (do TR7) ostenta o emblema MG!!!
Não sei dizer se foi bom ou mau... Mas quantos TR7 ainda se vêm por aì? Mesmo em Inglaterra? O modelo não era, claramente, excitante.
A BL acabou por pagar, de alguma forma, todos estes erros e o mercado também não era favorável em lado nenhum.
O que se passou após os anos 80 não interessa nada para estas nossas contas. Os MG passaram a ser de plástico e mau metal e os Triumph também!!! Ou não conhece os Triumph com base Rover/Honda???
Não fique a pensar que até não gosto dos Triumph. Gosto!!! Gosto de automóveis. Mas temos que ser objectivos!!!
O Spitfire? Muito interessante, para que queira ter um MG e não possa...:D
Eu sei, o coração é tramado...
 

Dias Gonçalves

Abílio Gonçalves
O Triumph TR7 foi produzido entre Setembro de 1974 e Outubro de 1981 pela Triumph. Os primeiros modelos foram feitos na fábrica de Speke, onde houve problemas laborais e onde a qualidade deixava muito a desejar (uma das razões para o menor sucesso do TR7). Em 1978 a produção passou a ser feita em Coventry (local original da Triumph) e a qualidade melhorou substancialmente.

Tinha 3 defeitos principais para poder suceder ao TR6 (considerado por muitos o último e melhor TR): um motor de 2000 cc pouco potente (era o mesmo motor do Dolomite Sprint mas apenas com 8 válvulas, desenvolvendo apenas 105 bhp, enquanto o TR 6 chegou a ter 150 bhp), uma caixa de 4 velocidades (posteriormente passou a ter de 5 ou automática de 3) e só existir na versão fechada (a cabrio apenas apareceu em 1979). Apesar de tudo foram produzidos cerca de 112.000 TR7.

Em 1979 existiu o projecto Boxer: tinha a grelha do MGB e os faróis não eram escamoteáveis (ficavam semelhantes ao do Porsche 928). No entanto ficava demasiado parecido com o TR7 para poder ser baptizado de MG (como substituto do MG :cool: – in "The MG that almost was" de Tony Hogg (Road and Track, 1982)

O último carro a usar o nome Triumph foi o Triumph Acclaim, produzido entre 1981 e 1984. Mais não era que um Honda (incluindo o motor) com símbolos da Triumph. Por essa razão não é muitas vezes considerado um verdadeiro Triumph, considerando-se então que os últimos modelos foram o TR7 e o Dolomite, cuja produção acabou em 1981.

Em 1984 a BL (agora designada Austin Rover) passou a produzir apenas os Austin, Rover, Land Rover e MG. Desta forma se vê que a BL / Austin-Rover gostava tanto da Triumph que deixou de usar esse nome na sua fase mais decadente.
 

Dias Gonçalves

Abílio Gonçalves
A Triumph produziu motores que foram utilizados por outras marcas.

O motor V8 de 3000 cc do Triumph Stag chegou a ser empregue no Saab 99: foram construidos 48 exemplares com este motor, embora depois tenha sido preferido depois utilizar um motor turbo.

A Saab já tinha previamente experiência de utilização de motores da Triumph: quando pretendeu substituir o Saab 96 (que usava motores da Ford na versão V4) pelo Saab 99 foi buscar os motores do Triumph Dolomite, particularmente o motor de 1500 cc e o de 1850 cc.
 

Anexos

  • saab99.jpg
    saab99.jpg
    49.8 KB · Vistos: 2
vou para o Mg..por alguma razão foi o roadster mais vendido em todo o mundo..tem mais carisma, mais solido, mais carro...
a evolução desde o MK1 até ao RB não foi grande , praticamente so alterou a estetica dos parachoques, o motor manteve o mesmo bloco, os carb.s são SU com a variante HIFs, as performances são as mesmas excepto os americanos...
e gosto mto dos RBs,..tenho um LE preto..e anda que se farta..
os Spits são da gama dos Midgets e não sei se conseguiriam bate-los, em igualdade de circunstancias...
o Spit 1500 é feio que se farta...na minha opinião.

Dias Gonçalves disse:
Sem qualquer dúvida: TRIUMPH

O meu primeiro clássico foi um Triumph: andava à procura dum MG B e, subitamente vi um Triumph Spitfire MKIV; nunca mais me lembrei do MG B. No dia seguinte comprei o Spitfire.

O Spitfire é muitas vezes comparado com o MG Midget (cuja último modelo até teve um motor da Triumph, o 1500), sendo bastante semelhantes em tamanho e em capacidade do motor. Mas o Spit é um carro mais moderno (veja-se a evolução desde o MK I de 1962 e o 1500 de 1980, em que quase só mudou a posição do parachoques e das luzes traseiras) e com maior genica. Apesar de ter um motor de apenas 1300 cc tem 70 BHP, conseguindo ombrear com o ... MG B nos seus 1800 cc e 90 BHP

Nunca ninguém viu um Spit com parachoques de plástico, como na horrivel última versão do MG B

Continuando nesta gama, a MG criou o MG B GT, com o mesmo motor de 1800 cc apesar do maior peso; a Triumph criou o magnifico GT 6, com um motor de 6 cilindros e de 2000 cc

Nos anos 70 que MG haviam ?
O MG B e a versão fechada
O MG Midget como baixo de gama
O MG 1300 que mais não era que um Morris 1300 GT com uma grelha diferente

E que Triumph haviam ?
O Spitfire e a versão fechada (GT 6)
O TR 6 com motor de injecção, posteriormente o TR 7
O 2000 e o 2500 PI como grandes berlinas
O Stag como cabrio de 4 lugares e motor V8
O Toledo e o 1300 como pequenas berlinas de tracção dianteira
O Heralde, o Heralde Cabrio e os Vitesse como pequenos carros
O Dolomite como berlina intermédia / desportiva (o primeiro 16 válvulas de série)

TRIUMPH PARA SEMPRE
 

Dias Gonçalves

Abílio Gonçalves
É uma questão de gosto

Não me parece que as diferenças do Spitfire MK IV para o 1500 sejam significativas apesar do seu número ser elevado. As principais alterações foram as seguintes:

No Exterior:
- Novo logótipo impresso a dizer “Spitfire 1500” em vez da pequena placa
- Tampões das rodas prateados em vez de pretos
- Espelho retrovisor cromados e depois em preto
- Tonneaux fornecido de origem
- Puxadores da porta em preto em vez de alumínio
- Vidros dos mínimos/piscar à frente angulosos, como no MG
- Pára-brisas laminado
- Braços do limpa vidros em preto
- Porcas das rodas com um entalhe, de forma a prevenir que o cromado saltasse
- Farol de nevoeiro atrás

No Motor:
- Motor de 1493 cc por aumento do curso de 76,0 para 87,5 mm (a diferença é sobretudo na árvore de cames e nos pistões mais estreitos)
- Carburadores SU de 1 e ½ em vez de 1 e ¼
- Ventoinha ligeiramente maior (de 292 passou para 318 mm)
- Sistema de travagem duplo a partir da carroçaria FH 130000
- Nova caixa de velocidades 8ª marcha atrás passou para o lado da 4ª em vez de estar ao lado da 1ª

No interior:
- Conta rotações eléctrico em vez de mecânico
- Luz de aviso do cinto de segurança
- Punho da caixa de plástico a imitar madeira
- Bancos com inclinação e com encosto de cabeça
- Apoio dos braços central, junto da alavanca do travão
- Espelho retrovisor de maiores dimensões
- Luz de mapas no porta luvas (a mala também passou a ter iluminação)
- Cintos de segurança de inércia e com local para fixação quando não em uso
- Isqueiro a partir do FH 100020
- Volante diferente e bancos de pele/napa a partir do FH 100020
(informações retiradas de "Triumph Spitfire and GT6, a Guide to Originality" de John Thomason)

Isto pode ver-se nas fotos do Spitfire MK IV e do 1500, tendo como comparação o MG Midget 1500
 

Anexos

  • MG midget 1500.jpg
    MG midget 1500.jpg
    61.7 KB · Vistos: 2
  • Spit 1500.jpg
    Spit 1500.jpg
    53.6 KB · Vistos: 1
  • Spit IVb.jpg
    Spit IVb.jpg
    63.7 KB · Vistos: 1

Ze Carlos

ze carlos
Eu cá votei Triumph:huh:

Eu gosto muito dos Dolomite Sprint, é um carro com uma frente muito bonita e também o interior:D
 
OP
OP
António Miguel Carvalho
Breve história da MG

"A marca britânica MG (Morris Garages) foi fundada em 1924 por William Morris e Cecil Kimber. A MG começou como uma revendedora de automóveis da Morris Cars. Mais tarde começou a criar versões desportivas dos modelos da Morris Cars, passando a construir os seus próprios modelos poucos anos depois.

Nos anos 30 a MG começou a ganhar notoriedade devido à sua participação na competição automóvel.

Em 1935 a MG é vendida à Nuffield Organisation e em 1952 esta junta-se à Austin Motor Company, dando início à BMC (British Motor Corporation). Por esta altura a MG, à excepção dos seus carros desportivos, não lançava mais do que carros de outras marcas do grupo BMC, aplicando neles o seu logótipo.

A MG começa a tornar-se conhecido pelos seus automóveis desportivos, devido à série T e a modelos como o MG TF. Em 1955 chega aquele que se tornou num dos ícones da MG, o MGA. Criado para substituir a série T, veio por um ponto final na imagem antiga dos modelos desportivos da marca e lançar a MG para a era moderna de desportivos.

Em 1961 é lançado o MG Midget e em 1962 o MG MGB com um motor de 1800 cc. A nova versão do MGA foi um autêntico sucesso de vendas, devidas às suas linhas inovadoras e apetência desportiva.

Em 1968 a BMC funde-se com a Leyland Motor Corporation para dar início à BL (British Leyland). A BL cessou toda a produção de modelos MG, mas anos mais tarde recorreu ao seu nome e imagem para lançar o MG Metro 1300. Mais tarde foi adicionada uma versão turbo, fazendo com que o modelo fosse um sucesso de vendas.

Em 1982 a BL cria a sua divisão automóvel, a Austin Rover Group. Em 1988 o grupo é comprado pela British Aerospace e em 1994 volta a ser comprada, agora pela BMW.

Em 1995 a MG regressa à produção de automóveis desportivos com o MGF, depois de muitos anos de ausência.

Em 2000 a BMW depois de perdas financeiras com o grupo Rover, vende o grupo, passando agora a chamar-se MG Rover. Um ano depois a MG lança os modelos ZR, ZS, ZT e ZT-T baseado nos Rover 25, 45 e 75, respectivamente. Estes modelos não eram nada mais que versões tuning dos modelos Rover. Com o lançamento destes modelos a MG conseguiu uma grande aceitação no mercado, ficando o MG ZR muito conhecido em Portugal.

Em 2002 é lançado o MG TF, nada mais que uma nova versão do MGF. A ausência de mudanças drásticas com o anterior modelo fez com que o MG TF fosse um sucesso de vendas.

Em 2005 a MG Rover deixa de produzir e nesse mesmo ano é comprada pela NAG (Nanjing Automobile Group), uma empresa chinesa.

Recentemente em 2007 a NAG anunciou o recomeço da produção de automóveis da marca MG no Reino Unido."


Aqui - http://maistuning.com/artigos/historia-mg

Cumps
 

Paulo Almeida

Veterano
Seis cilindros,
150 Cv,
roadster puro,
anos 60-70,
acabamentos do tablier em madeira,
lindo de morrer,
um som de motor de pasmar...
O que poderá ser?
O maravilhoso, fabuloso, espectacular, TR 6:cool::D
 

César Novais

Clássico
este tópico é realmente interessante, dá mesmo para aprender umas coisas mais
acerca do desafio eu particularmente prefiro a triumph sem grandes duvidas,apesar de reconhecer à morris garages a sua merecida notoaridade
 
acabei por votar no MG embora considere que nao votar no Triumph é injusto.
sao duas marcas com individualidade propria, e grandes rivais.

Votei apenas na MG por causa do MGB que é um modelo que aprecio muito.

Quero ainda dizer q tenho muita pena que estas marcas se tenham extinguido, apesar de a MG estar novamente a produzir carros, ja nao é como outrora.

Os carros ingleses sempre foram algo criticaveis quanto a sua fiabilidade, o que os fragilizou, mas o problema central que levou a extinçao das marcas ditas populares foi terem estagnado, e nao mais se terem desenvolvido.

como em todos os sectores da economia, as empresas tem de se ajustar ao mercado, tem que produzir de acordo com as exigencias deste. A Rover, por exemplo, estava completamente desajustada e foi por isso que nem a parceria com a Honda(uma das melhores marcas no mercado) ou a aquisiçao pela BMW(que dispensa recomendaçoes pois o nome já diz tudo) nao resultaram.

A Triumph, sinceramente nao sei o q falhou... talvez tenha sido mesmo por ter estagnado em termos de design e de performances.

A MG ora morre, ora ressuscita. Na minha opiniao devia dedicar-se a produção, de roadsters.

ja numa classe inferior, a Morris e a Austin cairam por si, apesar de sempre terem vendido muito. Como eu digo, nao basta vender muito, tem que se adequar aos novos tempos.

A Inglaterra actualmente dedica-se quanse exclusivamente ao segmento de luxo e à opulencia, produzindo JAGUAR, ASTON MARTIN, BENTLEY, ROLLS ROYCE e outros que tal
 
OP
OP
António Miguel Carvalho
Ricardo Cunha Carreiras disse:
...
A Inglaterra actualmente dedica-se quanse exclusivamente ao segmento de luxo e à opulencia, produzindo JAGUAR, ASTON MARTIN, BENTLEY, ROLLS ROYCE e outros que tal

Permite-me discordar, mas actualmente a Inglaterra não se dedica a nadao_O
Repare bem, a Jaguar e a Aston Martin pertencem à Ford, a Bentley à Volkswagen, a Rolls Royce à BMW, ou seja, os ingleses já não tem nada, toda a tecnologia empregue nesses carros é estrangeira.
E para mim este foi o erro dos ingleses, venderam todas as marcas que tinham:( e perdeu-se o charme dos carros Britanicos
 
Topo