nunca fiz nenhum desses procedimentos. O que já fiz, algumas vezes, foi misturar um litro de gasolina num depósito de gasolina e gastá-lo todo.
Depois, quando for atestar novamente meto meio litro de óleo, com viscosidade mais fina, procedendo da mesma forma.
Não sei se resulta, mas é um daqueles remédios que um mecânico da velha guarda me disse.
Sim fazia- se isso principalmente nos camiões, não havia mais nada, esse procedimento na minha opinião vai dar mais desgaste físico na bomba injectora, porque a gasolina é um produto sem gordura, logo não lubrifica, no mercado existem muitas ofertas, mas aditivos sem silicone conheço muito poucos e são mais caros, por experiência própria o da Ecotec 1111 é muito bom , podes sempre ver no vídeos do Tiagorochauto o efeito deste e outros, por exemplo o ant-fricção1025 ou o 1024 flush (lava interior do motor) em carros como os Mercedes e outros velhinhos que gastavam óleo deixam de o fazer (descola os segmentos) há muito produto á nossa disposição.
Cmp.
Nas semanas anteriores à aventura, decidi fazer algumas coisas para tornar a viagem um pouco mais confortável e menos suscetível a imprevistos.
Foi feita uma revisão geral, bem como uma alteração ao diferencial (de 3.69 para 3.46), o que tornou a caixa mais longa e uma 4 velocidade que mantém o carro a velocidades de 120km/h, sem estar a rebentar com os tímpanos. Os consumos parecem ter baixado, para algo entre os 7.3l/100km e os 8l/100km.
Contudo, obriga-me a utilizar mais a caixa em velocidades entre os 40km/h e os 70km/h…
Também queria alinhar a direção, mas não deu e, ainda por cima, na oficina bateram com a traseira num poste… é o que dá estarem habituados a carros com sensores para tudo…
A viagem foi feita na segunda semana de outubro e tive sorte de apanhar bom tempo, com condições climatéricas favoráveis à utilização de clássicos: sol e temperaturas amenas.
A EN 2 é composta por 738,5km, mas, certamente, fizemos mais de 1000km entre Chaves e Faro. A intenção não era apenas fazer a EN2, mas aproveitar para conhecer pontos de interesse naquele percurso, sem problemas em fazer desvios à rota, para voltar atrás e tentar fazer todos os km’s da EN2.
As fotos ilustrativas foram tiradas pela cara metade e estavam numa rede social onde fomos relatando as “férias”.
O percurso podia ser feito em menos dias? Podia, mas não era a mesma coisa…
Assim…
Dia 11/10
Partida para Chaves.
Chegados à hora do almoço, tivemos a tarde para conhecer a cidade e tirar a foto da praxe.
Gostei da cidade, mas o marco 0 com aquela quantidade de autocolantes não é do meu agrado e acho inestético. Em conversa com uma colega de trabalho que fez no ano passado a N2 de moto, ela mostrou-me uma foto semelhante, onde o marco 0 tinha apenas 2/3 autocolantes…
@Hugo Albuquerque e @Afonso Brito
Venham cá ver isto.
Mais um participante da N2.
Só de ler esta introdução já dá saudades de quando fizemos a nossa viagem
Este era dos percursos para o qual criei mais expectativa, mas que, talvez por já conhecer a zona, não me surpreendeu tanto. Tínhamos algumas coisas a visitar, como o Hotel de Vidago, mas por conta da pandemia não pudemos.
É engraçado como já tinha passado e estado em Lamego dezenas de vezes, mas esta viagem veio mostrar-me outra faceta de determinadas localidades e que existe mais além dos pontos turísticos mais conhecidos.
Em Viseu tive que ir ao Hospital pois tive uma otite (severa) que não me deixou descansar nos primeiros dias da viagem…
Não podíamos deixar de passar pelo centro geodésico de Portugal.
Gostei muito da barragem de Montargil. E surpreendeu-me muito o alojamento onde fiquei: Herdade da Granja Nova. Muito barata e com uma qualidade que me surpreendeu pela positiva.
O percurso foi mais pobre de pontos de interesse, mas deu para visitar Faro (não as praias) e descansar um pouco do percurso com um sentimento de tristeza pois era sinal que estava a terminar…
No regresso paramos em Évora, para visitar os sítios do costume (Capela dos Ossos, Templo de Diana, Sé, Aqueduto, etc), onde ficamos uma noite.
Também ficamos um dia na Covilhã, para visitar a família, onde, numa noite de imensa chuva, descobri que entra água na mala e que os escoadouros estavam entupidos... Por sorte não tinha deixado lá o pc, senão era uma vez...
Daí foi sempre a rolar até Braga.
No final ficou um sentimento agridoce... de quem tinha cumprido algo que queria, mas que fazia outra vez... Talvez daqui a uns anos e de outra forma. De qualquer forma, o que não faltam são boas estradas para se fazer (acho que aqui no portal existe um tópico para o efeito).
Quanto ao carro, tirando a água na mala, portou-se lindamente. Confortável, fiável, nada apontar.
Na final da primeira noite, notei que o carro custava a pegar. Na viagem nunca tive garagem onde o deixar. O que implicava ficar ao relento e ter que pegar com temperaturas frias. O diagnóstico foi "maior" que o que tinha previsto: 3 velas queimadas (pensava que seriam, no máximo, duas)...
Mas, se tivesse que fazer uma viagem tão grande, ou maior, sem ter que me preocupar com duração e tempo/meteorologia, este seria o carro que utilizaria, um verdadeiro tanque...
Fiabilidade alemã, da altura que eram feitos para durar
Estas viagens são daquelas que ficam para a vida, para serem recordadas e quem sabe.. repetidas mas com outras viaturas
Fiabilidade alemã, da altura que eram feitos para durar
Estas viagens são daquelas que ficam para a vida, para serem recordadas e quem sabe.. repetidas mas com outras viaturas
Queres saber a piada? No regresso, a minha cara metade já estava a dizer que seria engraçado fazer esta viagem de Mini... Portanto, não é, de todo, descabido esse pensamento. O qual, a ser feito, seria noutro registo e com menos dias dispendidos na viagem.
O carro é, de facto, extremamente fiável. Se tivesse a caixa de 5 e A/C, seria o meu carro diário...
Espetacular relato da viagem. Também ambiciono fazer essa viagem um dia, quem sabe para o ano. O carro não se podia portar melhor, como diz o André Rebelo, naquela época faziam se carros para durar
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