Com o devido respeito ao Simão Reis e a família enlutada, os meus mais profundos pêsames.
Queria aproveitar da deixa, para relembrar que se a morte é parte integrante das nossas vidas, mortais somos, e mortais seremos um dia mais tarde ou mais cedo.
Alguns aqui no fórum ou a vossa volta, carecem de doenças gravas, raras, cujo a única saída é essa mesma morte, desses alguns o viva de mais perto, suspensos a um resultado de analisas, a uma maquina que o mantém em vida a lhe sugar essas mesma vida, as palavras de um medico com o peso de uma sentença de vida ou de morte, ou pior a esperar que a morte de alguém lhe traz vida (transplantes)... neste caso até a situação é irónica... de uma morte pode depender mais de 12 vidas.
A esses todos, os meus votos de coragem, de abnegação das dores e dos sofrimentos para continuar a sorrir e fazer de contas que não é nada e que amanha, e depois de amanha que há de correr melhor para não magoar a família os amigos, de força de vontade de viver, de dedicação numa paixão para se manter vivo. A esses homens e as essas mulheres dignos, como foi o Simão até ao fim, a esperar que haja um novo dia, queria exprimir o meu maior respeito, assim como o corpo medico, desde das enfermeiras aos médicos, cirurgião a se bater ao nosso lado e que passam a ser uma segunda família. Um ombro, uma orelha atenta do que muitos "amigos" bons de saúde esquece-se oferecer.
Adeus Simão...eu não te conheci. Não vivemos as mesmas dores, mas a nossa esperança é mesmo, ver o dia de amanha, se erguer e pensar "Estou vivo"
João Maria, Back from a bad trip of 4 hours in Hells.