Melhoramento da Massa/Terra

Joao Cunha

Celicas Clube Português
DESCARGAS ELECTROSTÁTICAS

O fenómeno

Muitas pessoas se queixam dos efeitos incómodos de descargas electrostáticas quando tocam as portas do carro ou os puxadores metálicos de portas. Estes efeitos consistem em picadas dolorosas nas pontas dos dedos.

Quando se esfregam os pés num tapete é possível provocar noutra pessoa um efeito semelhante ao descrito, quando se toca nela.

Estes fenómenos acontecem com mais facilidade quando o ar está seco, ja todos nos sentimos isto, por vezes pode ser mais grave que uma simples picadela nos dedos... pode causar faisca quando estamos a abastecer e provocar mesmo chama. :neutral:

Ora bem para evitar isto deixo aqui concelhos basicos:

Formas de evitar os incómodos

Sabendo-se as causas do fenómeno e a maneira como afecta as pessoas, podem aí procurar-se os processos de evitar ou reduzir os efeitos.

Não sendo, normalmente, fácil evitar a electrização, existem formas simples de minimizar os efeitos.

Por exemplo, antes de tocar as partes metálicas dum carro, ao sair deste, apertar com firmeza as chaves do carro e tocar, com elas na superfície metálica. A descarga existe, mas dá-se entre as partes metálicas, evitando-se a descarga através dos dedos. Só depois de descarregado o corpo, se deve sair do carro. Outra medida consiste em segurar a carroçaria metálica do carro, antes de fazer a separação do corpo do assento para sair do carro.

Para abrir uma porta pegando no puxador e não havendo chaves ou moedas por perto, tocar no puxador com as “costas” dos dedos, partes menos sensíveis dos dedos, por terem menos nervos.


Podemos tambem melhorar a massa/terra da eletricidade do automovel, deixo aqui um exemplo de um celica 5ªgeração :huh:

celica01zf7.jpg


celica02wp9.jpg


celica03co7.jpg


celica04zb7.jpg


Comprimento dos cabos:
A = 28 centímetros
B = 49 centímetros
C = 40 centímetros
D = 60 centímetros
E = 75 centímetros
F = 35 centímetros

Localizar onde os cabos estão existentes terra (eles são negros)

Desde o alternador para o corpo A

A partir da bateria terminais para o corpo - apenas atrás do pop - up luz F

A partir da bateria terminais para o topo da caixa de velocidades E

Do corpo - posição semelhante à alternador posição corporal, mas no lado oposto do carro, você vai encontrar um fio preto que alimenta sob a caixa de ar / filtro secção de um parafuso perto colector de escape. D

Remova o alternador para o corpo cabo e substituir com mais curto espaço fornecido cabo 28 centímetros

Localize o No4 cabo, remover e substituir com os 60 centímetros por cabo, observando que uma extremidade possui um conector maior (necessário para o motor final).

Adicione um cabo do corpo final de No4 para uma adequada ferrolho da parte superior do corpo da borboleta (ver foto) 49 centímetros

Retire o terminal negativo da bateria e, em seguida, retire o acompanha leva a partir do topo da caixa de velocidades e de trás do pop - up luz. 35 centímetros e 75 centímetros (maiores conector para cima da caixa)

Anexar o leva a partir do novo terminal para o topo da caixa e, por trás do pop - up luz.

Anexar chumbo de No4 posição definitiva sobre o corpo de volta para o cabo de ligação do terminal (talvez esta poderia ser pré - inscritos) 40 centímetros

Anexar terminais à bateria.

e está pronto... :D

Fonte:www.celicasclub.com
 

Eduardo Relvas

fiat124sport
Premium
Bons conselhos.

No entanto, deve-se destacar que a electricidade estática que muitas vezes descarregamos após sair do carro se deve apenas à fricção entre as nossas peças de roupa e os estofos. É por isso que é bem mais notório o problema em carros com estofos de fibras do que num com interiores em napa ou couro.

Daí que para evitar o problema a maior parte das vezes basta sair do carro tendo a atenção a que não se deixe gerar muita fricção entre tecidos sem estarmos em contacto com a carroçaria do carro, ou seja, devemos ter sempre uma mão na chapa enquanto saímos do carro. Para ter depois a certeza de ter descarregado tudo, pode-se então com a chave na mão fazer o contacto de descarga com o carro através da chave, mas normalmente já não faz falta.

As ligações à massa extensivas que vemos nas fotos servem unicamente para resolver quaisquer problemas de má ligação eléctrica internos ao sistema da viatura, e não para resolver a questão da estática acumulada no corpo dos ocupantes ao sair.

Um abraço a todos!
 

Rui Rego

bmw2002t
Sabiam que a faisca da descarga estática vê-se a partir de 3000v e sente-se a partir dos 5000v, dependendo do organismo de cada um , e uma descaga estática acima de 100v pode danificar um integrado de uma unidade, por isso nunca se deve tocar com os dedos nos pinos de unidades electronicas sem o devido equipamento ESD (electric static dicharge ). Podemos numa situação qualquer retirar uma unidade electrónica do motor para fazer uma reparação qualquer, e sem notarmos descargamos a nossa ESD na unidade e não esqueçamos que 100v é o sufuciente para a danificarmos e nem damos por ela, quando a voltarmos a montar o motor começa a falhar e depois pensamos que é da reparação que fizemos, e mexe daqui e mexe dali e não nos apercebemos que a avaria foi causada no decurso de uma reparação. Devemos sempre colocar o carro, nós e a terra ao mesmo potencial.
 

Rui Rego

bmw2002t
Exemplo de uma ferramenta especial que os tecnicos BMW utilizam para trabalhos em unidades electrónicas, e desta forma colocam a unidade/tecnico e terra ao mesmo potencial e já não há descargas.
 

Anexos

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Muito interessante este tópico e ja agora gostaria que reflectissem neste assunto.

electricidade estática e vapores de gasolina .. e esta hem .....

um problema real é o facto das bombas de gasolina hoje em dia ser tudo self-service expondo os utilizadores a um risco que muitos subestimam que é a electricidade estática como fonte de ignição de vapores libertados pela gasolina durante o abastecimento.

Se repararmos normalmente andamos com calçado que nos provoca resistência de escoamento da energia eléctrica para a terra e com vestuário na maioria das vezes mais de 70 a 80 %sintético o que nos faz acumular muito a energia e como disse o colega e muito bem principalmente quando o ar esta mais seco. Como não estamos ao mesmo potencial do nosso clássico se colocarmos a agulheta de gasolina depois formos dar uma volta e tornarmos a tocar podemos provocar a ignição dos vapores ... existem vários registos de acidentes em gasolineiras neste tipo de situações.. cuidadinho nunca largar a agulheta. Se repararem á uns anos dava para travar a agulheta agora já não se verifica isso.

Quando colocamos a agulheta não se verifica a descarga electrostática, apesar do carro estar isolado da terra através dos pneus, porque as pistolas de abastecimento para alem de serem construídas com material anti estático o metal da agulheta que toca no nosso carro promove uma boa descarga da corrente para a terra sem haver a disrrupção do ar fenómenos que nos chamamos a faisca a saltar .

Isto dá que pensar, mesmo em estações que temos trabalhadores a abastecer os nosso carros não andam com vestuário 100%algodão e muitas vezes até andam com o coletezinho amarelinho a esfregar pela roupa e a carregar-se de energia electrostática. de facto a segurança está em primeiro lugar e não é o que se verifica porque as pessoas desconhecem a que riscos estão expostos.. ..
 

Mike Silva

O aprendiz
POR VEZES , CERTOS PROBLEMAS TEM EXPLICACOES MUITO SIMPLES.

Hao de reparar que quando levam "choques" voces estao sempre com calcado de sola de borracha sintetica!

Mesmo no "Continente", reparem que as rodas dos carrinhos sao de plastico, e nao de borracha como antigamente. As pessoas levavam choques, por causa do raspar das rodas do carrinho de compras no pavimento sintetico.

Se estiverem com calcado com sola de couro, ou de uma borracha que incorpore silicone ( alguns tenis de marca, e calcado de qualidade) isso nao acontece.

Experimentem!
 

Conta apagada 31475

Antes Francisco Lemos Ferreira
Ricardo Teixeira Almeida disse:
Muito interessante este tópico e ja agora gostaria que reflectissem neste assunto.

electricidade estática e vapores de gasolina .. e esta hem .....

um problema real é o facto das bombas de gasolina hoje em dia ser tudo self-service expondo os utilizadores a um risco que muitos subestimam que é a electricidade estática como fonte de ignição de vapores libertados pela gasolina durante o abastecimento.

Se repararmos normalmente andamos com calçado que nos provoca resistência de escoamento da energia eléctrica para a terra e com vestuário na maioria das vezes mais de 70 a 80 %sintético o que nos faz acumular muito a energia e como disse o colega e muito bem principalmente quando o ar esta mais seco. Como não estamos ao mesmo potencial do nosso clássico se colocarmos a agulheta de gasolina depois formos dar uma volta e tornarmos a tocar podemos provocar a ignição dos vapores ... existem vários registos de acidentes em gasolineiras neste tipo de situações.. cuidadinho nunca largar a agulheta. Se repararem á uns anos dava para travar a agulheta agora já não se verifica isso.

Quando colocamos a agulheta não se verifica a descarga electrostática, apesar do carro estar isolado da terra através dos pneus, porque as pistolas de abastecimento para alem de serem construídas com material anti estático o metal da agulheta que toca no nosso carro promove uma boa descarga da corrente para a terra sem haver a disrrupção do ar fenómenos que nos chamamos a faisca a saltar .

Isto dá que pensar, mesmo em estações que temos trabalhadores a abastecer os nosso carros não andam com vestuário 100%algodão e muitas vezes até andam com o coletezinho amarelinho a esfregar pela roupa e a carregar-se de energia electrostática. de facto a segurança está em primeiro lugar e não é o que se verifica porque as pessoas desconhecem a que riscos estão expostos.. ..

Um tópico sobre isso:cool:
http://www.portalclassicos.com/forum/showthread.php?t=3764
 

Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
Acreditem que é verdade.
Eu já fiquei com um pequeno furo na biqueira de uma sapatilha.
Aproximei a sapatilha (e o corpo) de uma mesa onde estavam a "brincar" com uma máquina "Van Der Graaf" e com a mão "descarreguei-a" sem querer (abelhudo). O corpo serviu de condutor e acabou na sapatilha que fez arco com o pé da mesa. Saltou uma patanisca que deu "luz" ficou negro e depois de esfregar ........ buraco.
Segundo o colega de profissão aquilo andava muito perto dos 200000 (duzentos mil) volt, só que a intensidade quase nula.
 
Topico muito intressante parabens! Pois era como o Luis disse há carros q tem uma fita conductora, para por o carro em contacto com a terra, quando era mais novo questionava-me o que era e pouca gente sabe a funcionalidade dessa fita! Parabens pelo topico!
 
Quando está muito tempo sem chover é matemático. O clássico vai hibernar.

Nenhum dos truques resulta. Comigo as descargas são tão fortes que às vezes quase que me levam ao chão...a única coisa que resulta é fechar a porta com o pé, mas depois vem o inevitável...trancar o carro, pôr a chave na fechadura...
Com os "plásticos" já não acontece...se calhar as aspas deixam de fazer sentido.:p
 
A mim acontece-me só no plástico! Já experimentaste aquelas fitas de fixar ao carro que fazem a descarga à terra, tipo carrinhos de slot?
 
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