Introdução aos Ralis de Regularidade

Bruno Arranhado

Clássico
Olá Bruno, o fim de ano tem um custo normal de 150€. As provas e custos dependem de várias coisas, duração, tipologia etc, a inscrição das mesmas varia entre os 100-150 das mais baratas para provas de meio dia a um dia, cerca de 200€ para as do CPRH, e vão subindo até aos 3750€ de inscrição para um Portugal Histórico, um rali de Monte Carlo Histórico tem um custo de inscrição perto dos 10.000€ e não tem incluída uma única estadia em hotel ao contrário da nossa grande prova.
Existem provas em que a inscrição pode incluir as estadias.
Diria que considerando os custos de participação, estadia, combustível, alimentação o mínimo será de 200€, a nossa média eram cerca de 400/500€ Por Prova se não existirem imprevistos.
Tenho aqui no Portal um tópico onde indico todos os custos sem esconder nada.
Intruso
As provas devem começar pela página 10 do tópico, isto se não tiveres paciência para ver o rejuvenescimento do Corsa.
Diverte-te.
excelente conteúdo! fica carote a brincadeira...mas assim uma ida ao da figueira deve ser giro eheh
 

Rui_M

Clássico
Olá Bruno, o fim de ano tem um custo normal de 150€. As provas e custos dependem de várias coisas, duração, tipologia etc, a inscrição das mesmas varia entre os 100-150 das mais baratas para provas de meio dia a um dia, cerca de 200€ para as do CPRH, e vão subindo até aos 3750€ de inscrição para um Portugal Histórico, um rali de Monte Carlo Histórico tem um custo de inscrição perto dos 10.000€ e não tem incluída uma única estadia em hotel ao contrário da nossa grande prova.
Existem provas em que a inscrição pode incluir as estadias.
Diria que considerando os custos de participação, estadia, combustível, alimentação o mínimo será de 200€, a nossa média eram cerca de 400/500€ Por Prova se não existirem imprevistos.
Tenho aqui no Portal um tópico onde indico todos os custos sem esconder nada.
Intruso
As provas devem começar pela página 10 do tópico, isto se não tiveres paciência para ver o rejuvenescimento do Corsa.
Diverte-te.
Os custos são muito relativos, de acordo com a distância que se vive das provas, o carro que se utiliza, a antecipação que se queira chegar e como se transporta o carro, assistência, tipo de pneus e travões que utilizamos, etc. (há quem viva perto e chegue no próprio dia e se desloque no carro que vai fazer a prova), Para provas do CPRH considero um custo mínimo directo de 600€ (inscrição, hotel, gasolina, portagens e refeições não incluídas na prova), depois há a manutenção, reparações e desgastes do veículo no fim da época que devem ser diluídas pelo número de provas. Nas provas tipo fim de ano ou para quem faça uma esporadicamente, o ultimo item tem pouca influência. Para um carro dos anos 60/70 que faça muitas provas e tenha um objectivo de liderar as provas é relativamente simples chegar aos 2.000€ por prova. Se utilizar-mos assistência e transporte do veículo, o valor sobe significativamente por prova. Não falando do investimento inicial, preparação do carro e preparação da própria assistência.
Na prova de fim de ano, consegue-se participar de uma forma low-cost pelos valores que o António referiu. Se comparar-mos com um fim de semana passado com a cara-metade até nem fica caro.

Quanto ao RPH o preço de inscrição são 3.950€, há um desconto de 100€ para os sócios do ACP clássicos e outro desconto similar para os Sócios do ACP, por vezes há outro desconto para inscrições atempadas.
Neste montante está incluído as estadias em hotéis de 5 estrelas, transporte de bagagem, cronometragem, um caderno de itinerários muito bem desenhado, refeições durante a prova em locais de referência e boa qualidade (tendo em conta o número de pessoas do evento), cronometragem, policiamento nos troços (condicionados ao trânsito) e reboque dos automóveis para fora dos troços até uma localidade (caso necessário). Apesar de estarmos a falar de uma soma de dinheiro considerada, a prova é muito barata para o que tem para dar, principalmente quando comparada com o que se passa pela Europa fora. Vivendo em Portugal consegue-se fazer uma participação mais económica na casa dos 7.000€, Inscrição, gasolina, 6 pneus (mínimo dos mínimos) e uma revisão com travões antes do início da prova. Para utilizar mais pneus (ou melhores), assistência e tentar lutar por um lugar no TOP 10, a prova terá um outro custo que facilmente ultrapassa os 10.000€ (ou bem mais...).
Nesta prova, é fácil ter a inscrição aceite, bastando ter um veículo anterior a 1985 e licença desportiva em ambos os participantes.

O RMC tem uma inscrição no valor de 5.100€, contempla autocolantes para o carro, estadia nas duas últimas noites e o jantar de gala. Em alguns anos a própria passagem pelos troços do Turini está condicionada aos 50 primeiros classificados.
O ACM não fornece caderno de itinerários, assistência, alojamento nem refeições e estamos um pouco ao Deus-dará.
É uma prova que tem muita logística associada, convém ter assistência, transporte de bagagem (não dá jeito levar o carro atafulhado e mais dois smokings no banco de trás, que é obrigatório).
Tem uma preparação bastante exaustiva, pode-se comprar um road-book, ou desenhar um, sai mais económico comprá-lo (antigamente rondava os 500€ hoje em dia não sei).
Se quisermos tentar uma classificação honrosa (note-se que existe um rácio de 100 participantes serem muito bons, num total de 350 inscritos) convém ir desenhar o nosso próprio road-book para aferir distâncias. Um serviço de batedores é fundamental (também ele pago) para saber o tipo de condições climatéricas que vamos encontrar no troço seguinte. Principalmente se no inicio do troço tivermos uma assistência munida com todo o tipo de pneus possíveis (asfalto, intermédios, MS, MS+Pregos ou Burzet, estes últimos para andar depressa em neve muito densa).

Nunca sabemos o que vai acontecer nem como vai estar o piso, e a escolha de pneus errada é um simples motivo para não poder prosseguir viagem.

A forma "low-cost" para participar nesta prova será com um tracção dianteira, munido de pneus MS, mais um conjunto dianteiro de pneus de pregos, é uma aventura pegada ir sem assistência, mas pode-se fazer em estilo "passeio" com o carro carregado de pneus, manta para dormir no carro e sistema de aquecimento de parque. Podemos fazer sem qualquer aspiração com uns 10K€ (e rezar muito para não haver imprevistos, numa prova que é sempre cheia deles)

Por outro lado se o veículo elegível que temos para a prova for de propulsão traseira, há necessidade de pneus de pregos para as 4 rodas.
A aceitação de inscrição nesta prova também é por vezes difícil, há anos em que chega aos 500 inscritos para 300/350 vagas.
O carro tem de ser um veículo que tenha participado, há prioridade para quem já fez a prova e prioridade num veículo que complemente e diversifique o parque. (Não é uma questão elitista, para um novato é mais fácil ser aceite com um 2 CV do que com um Carrera RS). Também são bastante selectivos com os equipamentos de medição, cilindradas e limitam o número de pregos nos pneus.

Tratando-se de uma prova de logística ter assistência eficiente com acesso a pneus Burzet e ter pneus há disposição em todos os inícios de troço+informação climatérica e piso (que como já perceberam nem se gastam) e com intenções de um lugar razoável (lembrando que há uma média de 100 participantes muito bons) o budget a pensar é 25K€ (com assistência partilhada)

Para a própria assistência também é preciso ter os carros equipados com pneus adequados, viajem, dormidas e refeições.
 

Rafael Isento

Portalista
Membro do staff
Portalista
Os custos são muito relativos, de acordo com a distância que se vive das provas, o carro que se utiliza, a antecipação que se queira chegar e como se transporta o carro, assistência, tipo de pneus e travões que utilizamos, etc. (há quem viva perto e chegue no próprio dia e se desloque no carro que vai fazer a prova), Para provas do CPRH considero um custo mínimo directo de 600€ (inscrição, hotel, gasolina, portagens e refeições não incluídas na prova), depois há a manutenção, reparações e desgastes do veículo no fim da época que devem ser diluídas pelo número de provas. Nas provas tipo fim de ano ou para quem faça uma esporadicamente, o ultimo item tem pouca influência. Para um carro dos anos 60/70 que faça muitas provas e tenha um objectivo de liderar as provas é relativamente simples chegar aos 2.000€ por prova. Se utilizar-mos assistência e transporte do veículo, o valor sobe significativamente por prova. Não falando do investimento inicial, preparação do carro e preparação da própria assistência.
Na prova de fim de ano, consegue-se participar de uma forma low-cost pelos valores que o António referiu. Se comparar-mos com um fim de semana passado com a cara-metade até nem fica caro.

Quanto ao RPH o preço de inscrição são 3.950€, há um desconto de 100€ para os sócios do ACP clássicos e outro desconto similar para os Sócios do ACP, por vezes há outro desconto para inscrições atempadas.
Neste montante está incluído as estadias em hotéis de 5 estrelas, transporte de bagagem, cronometragem, um caderno de itinerários muito bem desenhado, refeições durante a prova em locais de referência e boa qualidade (tendo em conta o número de pessoas do evento), cronometragem, policiamento nos troços (condicionados ao trânsito) e reboque dos automóveis para fora dos troços até uma localidade (caso necessário). Apesar de estarmos a falar de uma soma de dinheiro considerada, a prova é muito barata para o que tem para dar, principalmente quando comparada com o que se passa pela Europa fora. Vivendo em Portugal consegue-se fazer uma participação mais económica na casa dos 7.000€, Inscrição, gasolina, 6 pneus (mínimo dos mínimos) e uma revisão com travões antes do início da prova. Para utilizar mais pneus (ou melhores), assistência e tentar lutar por um lugar no TOP 10, a prova terá um outro custo que facilmente ultrapassa os 10.000€ (ou bem mais...).
Nesta prova, é fácil ter a inscrição aceite, bastando ter um veículo anterior a 1985 e licença desportiva em ambos os participantes.

O RMC tem uma inscrição no valor de 5.100€, contempla autocolantes para o carro, estadia nas duas últimas noites e o jantar de gala. Em alguns anos a própria passagem pelos troços do Turini está condicionada aos 50 primeiros classificados.
O ACM não fornece caderno de itinerários, assistência, alojamento nem refeições e estamos um pouco ao Deus-dará.
É uma prova que tem muita logística associada, convém ter assistência, transporte de bagagem (não dá jeito levar o carro atafulhado e mais dois smokings no banco de trás, que é obrigatório).
Tem uma preparação bastante exaustiva, pode-se comprar um road-book, ou desenhar um, sai mais económico comprá-lo (antigamente rondava os 500€ hoje em dia não sei).
Se quisermos tentar uma classificação honrosa (note-se que existe um rácio de 100 participantes serem muito bons, num total de 350 inscritos) convém ir desenhar o nosso próprio road-book para aferir distâncias. Um serviço de batedores é fundamental (também ele pago) para saber o tipo de condições climatéricas que vamos encontrar no troço seguinte. Principalmente se no inicio do troço tivermos uma assistência munida com todo o tipo de pneus possíveis (asfalto, intermédios, MS, MS+Pregos ou Burzet, estes últimos para andar depressa em neve muito densa).

Nunca sabemos o que vai acontecer nem como vai estar o piso, e a escolha de pneus errada é um simples motivo para não poder prosseguir viagem.

A forma "low-cost" para participar nesta prova será com um tracção dianteira, munido de pneus MS, mais um conjunto dianteiro de pneus de pregos, é uma aventura pegada ir sem assistência, mas pode-se fazer em estilo "passeio" com o carro carregado de pneus, manta para dormir no carro e sistema de aquecimento de parque. Podemos fazer sem qualquer aspiração com uns 10K€ (e rezar muito para não haver imprevistos, numa prova que é sempre cheia deles)

Por outro lado se o veículo elegível que temos para a prova for de propulsão traseira, há necessidade de pneus de pregos para as 4 rodas.
A aceitação de inscrição nesta prova também é por vezes difícil, há anos em que chega aos 500 inscritos para 300/350 vagas.
O carro tem de ser um veículo que tenha participado, há prioridade para quem já fez a prova e prioridade num veículo que complemente e diversifique o parque. (Não é uma questão elitista, para um novato é mais fácil ser aceite com um 2 CV do que com um Carrera RS). Também são bastante selectivos com os equipamentos de medição, cilindradas e limitam o número de pregos nos pneus.

Tratando-se de uma prova de logística ter assistência eficiente com acesso a pneus Burzet e ter pneus há disposição em todos os inícios de troço+informação climatérica e piso (que como já perceberam nem se gastam) e com intenções de um lugar razoável (lembrando que há uma média de 100 participantes muito bons) o budget a pensar é 25K€ (com assistência partilhada)

Para a própria assistência também é preciso ter os carros equipados com pneus adequados, viajem, dormidas e refeições.
Excelente post @Rui_M :thumbs up:
 
OP
OP
António José Costa

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Os custos são muito relativos, de acordo com a distância que se vive das provas, o carro que se utiliza, a antecipação que se queira chegar e como se transporta o carro, assistência, tipo de pneus e travões que utilizamos, etc. (há quem viva perto e chegue no próprio dia e se desloque no carro que vai fazer a prova), Para provas do CPRH considero um custo mínimo directo de 600€ (inscrição, hotel, gasolina, portagens e refeições não incluídas na prova), depois há a manutenção, reparações e desgastes do veículo no fim da época que devem ser diluídas pelo número de provas. Nas provas tipo fim de ano ou para quem faça uma esporadicamente, o ultimo item tem pouca influência. Para um carro dos anos 60/70 que faça muitas provas e tenha um objectivo de liderar as provas é relativamente simples chegar aos 2.000€ por prova. Se utilizar-mos assistência e transporte do veículo, o valor sobe significativamente por prova. Não falando do investimento inicial, preparação do carro e preparação da própria assistência.
Na prova de fim de ano, consegue-se participar de uma forma low-cost pelos valores que o António referiu. Se comparar-mos com um fim de semana passado com a cara-metade até nem fica caro.

Quanto ao RPH o preço de inscrição são 3.950€, há um desconto de 100€ para os sócios do ACP clássicos e outro desconto similar para os Sócios do ACP, por vezes há outro desconto para inscrições atempadas.
Neste montante está incluído as estadias em hotéis de 5 estrelas, transporte de bagagem, cronometragem, um caderno de itinerários muito bem desenhado, refeições durante a prova em locais de referência e boa qualidade (tendo em conta o número de pessoas do evento), cronometragem, policiamento nos troços (condicionados ao trânsito) e reboque dos automóveis para fora dos troços até uma localidade (caso necessário). Apesar de estarmos a falar de uma soma de dinheiro considerada, a prova é muito barata para o que tem para dar, principalmente quando comparada com o que se passa pela Europa fora. Vivendo em Portugal consegue-se fazer uma participação mais económica na casa dos 7.000€, Inscrição, gasolina, 6 pneus (mínimo dos mínimos) e uma revisão com travões antes do início da prova. Para utilizar mais pneus (ou melhores), assistência e tentar lutar por um lugar no TOP 10, a prova terá um outro custo que facilmente ultrapassa os 10.000€ (ou bem mais...).
Nesta prova, é fácil ter a inscrição aceite, bastando ter um veículo anterior a 1985 e licença desportiva em ambos os participantes.

O RMC tem uma inscrição no valor de 5.100€, contempla autocolantes para o carro, estadia nas duas últimas noites e o jantar de gala. Em alguns anos a própria passagem pelos troços do Turini está condicionada aos 50 primeiros classificados.
O ACM não fornece caderno de itinerários, assistência, alojamento nem refeições e estamos um pouco ao Deus-dará.
É uma prova que tem muita logística associada, convém ter assistência, transporte de bagagem (não dá jeito levar o carro atafulhado e mais dois smokings no banco de trás, que é obrigatório).
Tem uma preparação bastante exaustiva, pode-se comprar um road-book, ou desenhar um, sai mais económico comprá-lo (antigamente rondava os 500€ hoje em dia não sei).
Se quisermos tentar uma classificação honrosa (note-se que existe um rácio de 100 participantes serem muito bons, num total de 350 inscritos) convém ir desenhar o nosso próprio road-book para aferir distâncias. Um serviço de batedores é fundamental (também ele pago) para saber o tipo de condições climatéricas que vamos encontrar no troço seguinte. Principalmente se no inicio do troço tivermos uma assistência munida com todo o tipo de pneus possíveis (asfalto, intermédios, MS, MS+Pregos ou Burzet, estes últimos para andar depressa em neve muito densa).

Nunca sabemos o que vai acontecer nem como vai estar o piso, e a escolha de pneus errada é um simples motivo para não poder prosseguir viagem.

A forma "low-cost" para participar nesta prova será com um tracção dianteira, munido de pneus MS, mais um conjunto dianteiro de pneus de pregos, é uma aventura pegada ir sem assistência, mas pode-se fazer em estilo "passeio" com o carro carregado de pneus, manta para dormir no carro e sistema de aquecimento de parque. Podemos fazer sem qualquer aspiração com uns 10K€ (e rezar muito para não haver imprevistos, numa prova que é sempre cheia deles)

Por outro lado se o veículo elegível que temos para a prova for de propulsão traseira, há necessidade de pneus de pregos para as 4 rodas.
A aceitação de inscrição nesta prova também é por vezes difícil, há anos em que chega aos 500 inscritos para 300/350 vagas.
O carro tem de ser um veículo que tenha participado, há prioridade para quem já fez a prova e prioridade num veículo que complemente e diversifique o parque. (Não é uma questão elitista, para um novato é mais fácil ser aceite com um 2 CV do que com um Carrera RS). Também são bastante selectivos com os equipamentos de medição, cilindradas e limitam o número de pregos nos pneus.

Tratando-se de uma prova de logística ter assistência eficiente com acesso a pneus Burzet e ter pneus há disposição em todos os inícios de troço+informação climatérica e piso (que como já perceberam nem se gastam) e com intenções de um lugar razoável (lembrando que há uma média de 100 participantes muito bons) o budget a pensar é 25K€ (com assistência partilhada)

Para a própria assistência também é preciso ter os carros equipados com pneus adequados, viajem, dormidas e refeições.

Obrigado @Rui_M , excelente post, com muita informação preciosa de quem sabe!
Posso fazer o RPH com o Flecha? Não era capaz, mas adorava! Efectuar o RPH é um dos meus "sonhos" que espero se tornem realizáveis.
 

Rui_M

Clássico
Obrigado @Rui_M , excelente post, com muita informação preciosa de quem sabe!
Posso fazer o RPH com o Flecha? Não era capaz, mas adorava! Efectuar o RPH é um dos meus "sonhos" que espero se tornem realizáveis.
Por mim podes :) E deves, Gostava muito de te ver por lá. É uma experiência que vale a pena viver, nota que há quem tenha optado trocar todos os rallyes para fazer este. (claro que estás a pôr os ovos no mesmo cesto). O ritmo é mais puxado que no Campeonato, tens muita média de 55 e 60 com o respectivo IVA (sendo as médias mais difíceis de cumprir as de 55Km/h). As médias mais fáceis acabam por ser mesmo as de 60, devido a serem efectuadas em nacionais.

Basta que seja anterior a 85 e ter extintor. Se algum dia quiseres participar, terei todo o gosto em partilhar o máximo de informação possível.
 
OP
OP
António José Costa

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Por mim podes :) E deves, Gostava muito de te ver por lá. É uma experiência que vale a pena viver, nota que há quem tenha optado trocar todos os rallyes para fazer este. (claro que estás a pôr os ovos no mesmo cesto). O ritmo é mais puxado que no Campeonato, tens muita média de 55 e 60 com o respectivo IVA (sendo as médias mais difíceis de cumprir as de 55Km/h). As médias mais fáceis acabam por ser mesmo as de 60, devido a serem efectuadas em nacionais.

Basta que seja anterior a 85 e ter extintor. Se algum dia quiseres participar, terei todo o gosto em partilhar o máximo de informação possível.

Olha deste-me um género de prenda do caraças com o que afirmaste. A fazer uma prova dessas com o Flecha íamos quase completamente a borrifar-me para as médias, obviamente era mais "giro" fazer no Rallye Júnior ;).
Sabes de uma coisa meu caro, já pus na agenda para 2024. Quando lá chegarmos verifico o que será possível financeiramente, se não for fica para mais tarde, mas seria épico uma participação no RPH com um R5 Laureate :cool:.
 
Última edição:

Rui_M

Clássico
Olha deste-me um género de prenda do caraças com o que afirmas-te. A fazer uma prova dessas com o Flecha íamos quase completamente a borrifar-me para as médias, obviamente era mais "giro" fazer no Rallye Júnior ;).
Ias mesmo borrifar-te para as médias.... humm

A grande maioria dos franceses (participantes) é o que faz, chegam a fazer em fila.

E a possibilidade de ficar à frente de um GT Turbo seria de matar a rir.

Sabes de um coisa meu caro, já pus na agenda para 2024. Quando lá chegarmos verifico o que será possível financeiramente, se não for fica para mais tarde, mas seria épico uma participação no RPH com um R5 Laureate :cool:.
Seria genial, claro que ninguém ia acreditar, ia tudo dizer que tinha um motor GT Turbo ou supercharged, eh eh ;)

De que ano é o Flecha?

É épico e válido tudo o que nos der gozo.
 
OP
OP
António José Costa

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Ias mesmo borrifar-te para as médias.... humm

A grande maioria dos franceses (participantes) é o que faz, chegam a fazer em fila.

E a possibilidade de ficar à frente de um GT Turbo seria de matar a rir.


Seria genial, claro que ninguém ia acreditar, ia tudo dizer que tinha um motor GT Turbo ou supercharged, eh eh ;)

De que ano é o Flecha?

É épico e válido tudo o que nos der gozo.
1984, seria a prenda do quadragésimo aniversário, é possível ficar á frente de um GT Turbo, mas a probabilidade é inferior a 0,01% :).
E é isso mesmo, tudo o que os dê prazer é válido, desde que não ofenda nem prejudique outrem. :thumbs up:
 
Última edição:

Rui_M

Clássico
1984, seria a prenda do quadragésimo aniversário, é possível ficar á frente de um GT Turbo, mas a probabilidade é inferior a 0,01% :).
A probabilidade é de 50%, basta que um avarie o outro não.

Tadinho do Flecha, há de estar a pensar... ahhh que bela reforma cheio de miminhos... devo ir para um museu preguiçar...chegas aos 40 anos e... "Afinal que tareia é esta" Já não há respeito por um veículo de vetusta idade!!! Este meu dono é chanfrado!

E é isso mesmo, tudo o que os dê prazer é válido, desde que não ofenda nem prejudique outrem. :thumbs up:
 

JP Vasconcelos

Raio de Sol
Premium
Portalista
Os custos são muito relativos, de acordo com a distância que se vive das provas, o carro que se utiliza, a antecipação que se queira chegar e como se transporta o carro, assistência, tipo de pneus e travões que utilizamos, etc. (há quem viva perto e chegue no próprio dia e se desloque no carro que vai fazer a prova), Para provas do CPRH considero um custo mínimo directo de 600€ (inscrição, hotel, gasolina, portagens e refeições não incluídas na prova), depois há a manutenção, reparações e desgastes do veículo no fim da época que devem ser diluídas pelo número de provas. Nas provas tipo fim de ano ou para quem faça uma esporadicamente, o ultimo item tem pouca influência. Para um carro dos anos 60/70 que faça muitas provas e tenha um objectivo de liderar as provas é relativamente simples chegar aos 2.000€ por prova. Se utilizar-mos assistência e transporte do veículo, o valor sobe significativamente por prova. Não falando do investimento inicial, preparação do carro e preparação da própria assistência.
Na prova de fim de ano, consegue-se participar de uma forma low-cost pelos valores que o António referiu. Se comparar-mos com um fim de semana passado com a cara-metade até nem fica caro.

Quanto ao RPH o preço de inscrição são 3.950€, há um desconto de 100€ para os sócios do ACP clássicos e outro desconto similar para os Sócios do ACP, por vezes há outro desconto para inscrições atempadas.
Neste montante está incluído as estadias em hotéis de 5 estrelas, transporte de bagagem, cronometragem, um caderno de itinerários muito bem desenhado, refeições durante a prova em locais de referência e boa qualidade (tendo em conta o número de pessoas do evento), cronometragem, policiamento nos troços (condicionados ao trânsito) e reboque dos automóveis para fora dos troços até uma localidade (caso necessário). Apesar de estarmos a falar de uma soma de dinheiro considerada, a prova é muito barata para o que tem para dar, principalmente quando comparada com o que se passa pela Europa fora. Vivendo em Portugal consegue-se fazer uma participação mais económica na casa dos 7.000€, Inscrição, gasolina, 6 pneus (mínimo dos mínimos) e uma revisão com travões antes do início da prova. Para utilizar mais pneus (ou melhores), assistência e tentar lutar por um lugar no TOP 10, a prova terá um outro custo que facilmente ultrapassa os 10.000€ (ou bem mais...).
Nesta prova, é fácil ter a inscrição aceite, bastando ter um veículo anterior a 1985 e licença desportiva em ambos os participantes.

O RMC tem uma inscrição no valor de 5.100€, contempla autocolantes para o carro, estadia nas duas últimas noites e o jantar de gala. Em alguns anos a própria passagem pelos troços do Turini está condicionada aos 50 primeiros classificados.
O ACM não fornece caderno de itinerários, assistência, alojamento nem refeições e estamos um pouco ao Deus-dará.
É uma prova que tem muita logística associada, convém ter assistência, transporte de bagagem (não dá jeito levar o carro atafulhado e mais dois smokings no banco de trás, que é obrigatório).
Tem uma preparação bastante exaustiva, pode-se comprar um road-book, ou desenhar um, sai mais económico comprá-lo (antigamente rondava os 500€ hoje em dia não sei).
Se quisermos tentar uma classificação honrosa (note-se que existe um rácio de 100 participantes serem muito bons, num total de 350 inscritos) convém ir desenhar o nosso próprio road-book para aferir distâncias. Um serviço de batedores é fundamental (também ele pago) para saber o tipo de condições climatéricas que vamos encontrar no troço seguinte. Principalmente se no inicio do troço tivermos uma assistência munida com todo o tipo de pneus possíveis (asfalto, intermédios, MS, MS+Pregos ou Burzet, estes últimos para andar depressa em neve muito densa).

Nunca sabemos o que vai acontecer nem como vai estar o piso, e a escolha de pneus errada é um simples motivo para não poder prosseguir viagem.

A forma "low-cost" para participar nesta prova será com um tracção dianteira, munido de pneus MS, mais um conjunto dianteiro de pneus de pregos, é uma aventura pegada ir sem assistência, mas pode-se fazer em estilo "passeio" com o carro carregado de pneus, manta para dormir no carro e sistema de aquecimento de parque. Podemos fazer sem qualquer aspiração com uns 10K€ (e rezar muito para não haver imprevistos, numa prova que é sempre cheia deles)

Por outro lado se o veículo elegível que temos para a prova for de propulsão traseira, há necessidade de pneus de pregos para as 4 rodas.
A aceitação de inscrição nesta prova também é por vezes difícil, há anos em que chega aos 500 inscritos para 300/350 vagas.
O carro tem de ser um veículo que tenha participado, há prioridade para quem já fez a prova e prioridade num veículo que complemente e diversifique o parque. (Não é uma questão elitista, para um novato é mais fácil ser aceite com um 2 CV do que com um Carrera RS). Também são bastante selectivos com os equipamentos de medição, cilindradas e limitam o número de pregos nos pneus.

Tratando-se de uma prova de logística ter assistência eficiente com acesso a pneus Burzet e ter pneus há disposição em todos os inícios de troço+informação climatérica e piso (que como já perceberam nem se gastam) e com intenções de um lugar razoável (lembrando que há uma média de 100 participantes muito bons) o budget a pensar é 25K€ (com assistência partilhada)

Para a própria assistência também é preciso ter os carros equipados com pneus adequados, viajem, dormidas e refeições.
Pois eu não gostei nada deste poste, sou um naif e nunca pensei que fossem desta ordem os valores de uma participação amadora só pelo gozo da coisa.
Mas enfim, quem sabe se daqui a 10 anos não sujeito o Sunbeam a uma última provação...
 

Rui_M

Clássico
Pois eu não gostei nada deste poste, sou um naif e nunca pensei que fossem desta ordem os valores de uma participação amadora só pelo gozo da coisa.
Mas enfim, quem sabe se daqui a 10 anos não sujeito o Sunbeam a uma última provação...
Pois... então temo ter noticias menos boas.

Aquilo que pagamos de taxa de inscrição, cá em Portugal, não chega nem de perto ao montante que a organização precisa para organizar uma prova destas.
As provas de regularidade têm um custo superior e dão muito mais trabalho de organizar que um rallye de velocidade (apesar de estes serem bem mais dispendiosos para o participante)
Começa pela licença de prova (750€), licença dos elementos da organização, director de prova e staff (outro tanto). Também paga uma taxa anual na fpak para ser um clube associado
Também incorpora um seguro por automóvel participante, mínimo para 25 automóveis (cerca de 500€ + 150 por cada 10carros) + uma taxa para a prova pertencer ao campeonato.
O caderno de itinerários precisa de ser bastante rigoroso (é um dos factores que prestigia ou desprestigia uma prova). Estes rallyes têm cerca de 300 km, onde o organizador precisa de fazer em média 3.000km (sim faz 10 vezes o percurso e não é pago por isso, ou então habilita-se a ter um road-book de m....). Também é habitual dar o road-book a quem o desenhe por figuras, que tem também um custo na ordem dos 500€, imprimir, paginar, etc, etc. Hoje anda-se num nível impressionante a discutir décimas de segundo, um erro de medição de 10 metros origina uma falha de 1 segundo... (será que o organizador tem medidores instalados em carros económicos...? por norma não.
As provas têm um sistema de cronometragem complexo e com alguma logística, o custo diário da cronometragem ANUBE, ronda os 2000€ por dia. Pode ter os seus defeitos, mas nenhuma lhe chega aos calcanhares. Em termos de rapidez e podermos consultá-la on time no nosso telefone/tablet durante a prova.
É preciso dar refeições aos concorrentes, prémios, números, etc. Também é preciso dar refeições ao staff e hospedagem, e tentar dar alguma ajuda de custo (pois muitas vezes não dá para os remunerar e vão às suas expensas). Basicamente se não forem os patrocinadores do evento, câmaras municipais, etc. penso que as inscrições triplicariam.
Os clubes organizadores de uma prova de qualidade, por norma ou "vendem-na" a preço de custo, ou muitas vezes perdem dinheiro. Ou em alguns casos estão suportados em grandes estruturas que têm orçamento para isso, caso do ACP. Como referi atrás, aquilo que o RPH nos proporciona é de BORLA (tendo em conta o serviço e gozo prestado) E é só vê-los a trabalhar noite dentro para manterem o evento a funcionar (duvido que muitos deles tenham tempo para dormir naqueles 5 dias). Reparem um RPH tem em média 37 troços cronometrados, o RMC tem 15...

Quanto ao participante, também tem licenças para pagar, para quem participe sem licença, tem um custo de 10€ de seguro anual.
Um factor também importante é o consumo do carro que utilizamos, numa prova sport a tabela de cálculo base que utilizo para a gestão do combustível é:

Viagem - 12 Litros aos 100 (a maioria faz 15, excepto os Porsches que são mais económicos em viagem)
Troços de ligação - 15 Litros aos 100
Troços cronometrados - 20 Litros aos 100 (alguns mais gulosos chegam mesmo aos 30)

O tipo de provas muda muito o consumo, por exemplo quando andamos no Alfa Romeo (depósito de 45 litros), usamos a seguinte tabela mais simples

Prova FIVA, encher aos 300km
Prova Sport encher aos 200km

Isto com gasolina 98, muitas vezes a abastecer onde é possível e ao preço de Portugal... (Já para não falar no preço de gasolina debitado em assistências...) Num RPH gasta-se só na prova entre 1000 a 1500 € só em combustível comprada em posto

Em Espanha, há boas alternativas, as taxas de inscrição são mais económicas, visto os organizadores não precisarem de licença desportiva para a prova, basta uma autorização do Ayuntamento, governo cívil e um imposto de selo (valor irrelevante).
A parte simpática é o preço do combustível, e há provas (Sierra de Gata) que por vezes o posto local patrocina o evento e vende a gasolina aos participantes a 1.15€/litro...

Por vezes pergunto-me quanto tempo mais iremos ter pessoas a organizar estas provas, acho que é de aproveitar enquanto se pode.
 
Última edição:

Rui_M

Clássico
Faltou acrescentar estes pormenores:

Nas provas sport há o hábito do organizador inflacionar um pouco o km de aferição (de forma a aumentar as médias) o chamado IVA, chega a ser na ordem dos 10%

Quando utilizamos pneus com um perfil mais baixo, o ódometro/contador jornalístico do veículo, marca também mais distância do que a que realmente fazemos, o que a uma primeira vista, mais desatenta, parece que o carro está a consumir pouco (por ex, reduzir de 185/70R14 para 185/60R14, aumenta o optimismo em cerca de 13%). Já para não falar que o erro com pneus com a dimensão original também costuma ter algum optimismo. A título de curiosidade, o erro do velocímetro por norma (eu nunca apanhei) nunca é igual ao do ódometro.

Nos troços cronometrados só utilizamos a 4ª velocidade para recuperar um grande atraso (e se as condições o permitirem), caso contrário é sempre 1ª e 2ª em alguns casos a 3ª
Nas provas FIVA desliza-se mais em 3ª (continuamos a não utilizar a 4ª)
 
OP
OP
António José Costa

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Uma questão pertinente para mim claro caro @Rui_M .

O Renault 5 foi lançado em Janeiro de 1972, o motor Cleon Fonte iniciou a produção em 1962, sendo que a versão de 1108cc foi lançada em 1963. No entanto no Renault 5 este motor apenas foi colocado no cofre do motor em Junho de 1979 mesmo estando disponível muito antes.
Questão pode o Flecha participar nas 500 milhas do ACP? Modelo lançado antes de 1975, motor lançado antes de 1975, mas não neste modelo da marca Renault.

O ideal é questionar o ACP não?
 

Rui_M

Clássico
Uma questão pertinente para mim claro caro @Rui_M .

O Renault 5 foi lançado em Janeiro de 1972, o motor Cleon Fonte iniciou a produção em 1962, sendo que a versão de 1108cc foi lançada em 1963. No entanto no Renault 5 este motor apenas foi colocado no cofre do motor em Junho de 1979 mesmo estando disponível muito antes.
Questão pode o Flecha participar nas 500 milhas do ACP? Modelo lançado antes de 1975, motor lançado antes de 1975, mas não neste modelo da marca Renault.

O ideal é questionar o ACP não?
António, penso que o ACP condiciona a participação para ano limite de 1974.
Existem umas excepções, por exemplo para os GT Juniors de data de matricula posterior. Será melhor consultar pois podes estar ao abrigo dessa excepção.
 

Bruno Arranhado

Clássico
Os custos são muito relativos, de acordo com a distância que se vive das provas, o carro que se utiliza, a antecipação que se queira chegar e como se transporta o carro, assistência, tipo de pneus e travões que utilizamos, etc. (há quem viva perto e chegue no próprio dia e se desloque no carro que vai fazer a prova), Para provas do CPRH considero um custo mínimo directo de 600€ (inscrição, hotel, gasolina, portagens e refeições não incluídas na prova), depois há a manutenção, reparações e desgastes do veículo no fim da época que devem ser diluídas pelo número de provas. Nas provas tipo fim de ano ou para quem faça uma esporadicamente, o ultimo item tem pouca influência. Para um carro dos anos 60/70 que faça muitas provas e tenha um objectivo de liderar as provas é relativamente simples chegar aos 2.000€ por prova. Se utilizar-mos assistência e transporte do veículo, o valor sobe significativamente por prova. Não falando do investimento inicial, preparação do carro e preparação da própria assistência.
Na prova de fim de ano, consegue-se participar de uma forma low-cost pelos valores que o António referiu. Se comparar-mos com um fim de semana passado com a cara-metade até nem fica caro.

Quanto ao RPH o preço de inscrição são 3.950€, há um desconto de 100€ para os sócios do ACP clássicos e outro desconto similar para os Sócios do ACP, por vezes há outro desconto para inscrições atempadas.
Neste montante está incluído as estadias em hotéis de 5 estrelas, transporte de bagagem, cronometragem, um caderno de itinerários muito bem desenhado, refeições durante a prova em locais de referência e boa qualidade (tendo em conta o número de pessoas do evento), cronometragem, policiamento nos troços (condicionados ao trânsito) e reboque dos automóveis para fora dos troços até uma localidade (caso necessário). Apesar de estarmos a falar de uma soma de dinheiro considerada, a prova é muito barata para o que tem para dar, principalmente quando comparada com o que se passa pela Europa fora. Vivendo em Portugal consegue-se fazer uma participação mais económica na casa dos 7.000€, Inscrição, gasolina, 6 pneus (mínimo dos mínimos) e uma revisão com travões antes do início da prova. Para utilizar mais pneus (ou melhores), assistência e tentar lutar por um lugar no TOP 10, a prova terá um outro custo que facilmente ultrapassa os 10.000€ (ou bem mais...).
Nesta prova, é fácil ter a inscrição aceite, bastando ter um veículo anterior a 1985 e licença desportiva em ambos os participantes.

O RMC tem uma inscrição no valor de 5.100€, contempla autocolantes para o carro, estadia nas duas últimas noites e o jantar de gala. Em alguns anos a própria passagem pelos troços do Turini está condicionada aos 50 primeiros classificados.
O ACM não fornece caderno de itinerários, assistência, alojamento nem refeições e estamos um pouco ao Deus-dará.
É uma prova que tem muita logística associada, convém ter assistência, transporte de bagagem (não dá jeito levar o carro atafulhado e mais dois smokings no banco de trás, que é obrigatório).
Tem uma preparação bastante exaustiva, pode-se comprar um road-book, ou desenhar um, sai mais económico comprá-lo (antigamente rondava os 500€ hoje em dia não sei).
Se quisermos tentar uma classificação honrosa (note-se que existe um rácio de 100 participantes serem muito bons, num total de 350 inscritos) convém ir desenhar o nosso próprio road-book para aferir distâncias. Um serviço de batedores é fundamental (também ele pago) para saber o tipo de condições climatéricas que vamos encontrar no troço seguinte. Principalmente se no inicio do troço tivermos uma assistência munida com todo o tipo de pneus possíveis (asfalto, intermédios, MS, MS+Pregos ou Burzet, estes últimos para andar depressa em neve muito densa).

Nunca sabemos o que vai acontecer nem como vai estar o piso, e a escolha de pneus errada é um simples motivo para não poder prosseguir viagem.

A forma "low-cost" para participar nesta prova será com um tracção dianteira, munido de pneus MS, mais um conjunto dianteiro de pneus de pregos, é uma aventura pegada ir sem assistência, mas pode-se fazer em estilo "passeio" com o carro carregado de pneus, manta para dormir no carro e sistema de aquecimento de parque. Podemos fazer sem qualquer aspiração com uns 10K€ (e rezar muito para não haver imprevistos, numa prova que é sempre cheia deles)

Por outro lado se o veículo elegível que temos para a prova for de propulsão traseira, há necessidade de pneus de pregos para as 4 rodas.
A aceitação de inscrição nesta prova também é por vezes difícil, há anos em que chega aos 500 inscritos para 300/350 vagas.
O carro tem de ser um veículo que tenha participado, há prioridade para quem já fez a prova e prioridade num veículo que complemente e diversifique o parque. (Não é uma questão elitista, para um novato é mais fácil ser aceite com um 2 CV do que com um Carrera RS). Também são bastante selectivos com os equipamentos de medição, cilindradas e limitam o número de pregos nos pneus.

Tratando-se de uma prova de logística ter assistência eficiente com acesso a pneus Burzet e ter pneus há disposição em todos os inícios de troço+informação climatérica e piso (que como já perceberam nem se gastam) e com intenções de um lugar razoável (lembrando que há uma média de 100 participantes muito bons) o budget a pensar é 25K€ (com assistência partilhada)

Para a própria assistência também é preciso ter os carros equipados com pneus adequados, viajem, dormidas e refeições.
ainda não tinha tido oportunidade de responder mas agradeço a informação extensa e muito completa.
Abraço @Rui_M
 
OP
OP
António José Costa

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
@António José Costa o Odómetro pode ser uma aplicação instalada no telemovel ou tens de ter mesmo o aparelho?
Numa prova onde seja permitido aparelhos podes ter o odómetro numa aplicação de GPS, essa aplicação o ideal é que seja calibrável nas provas que estão "comidas" os kms não vão bater bem. Nunca gostei de utilizar GPS apenas por convicção que os carros velhos não tinham nem era possivel a sua utilização nos anos 60 a 80. Armado em tretas portanto.
Em provas que não sejam permitidos aparelhos essas aplicações também não podem ser utilizadas.

Abraço,
 
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