Honda S800 Roadster

Ricardo Teixeira

Gasolina nas veias
Existem marcos mais e menos relevantes na nossa vida. Coisas pequenas que podem ter uma influência drástica na maneira como a nossa vida toma o seu rumo. Esta é uma delas, senão a maior..... Quem me conhece pessoalmente entenderá melhor, ou pelo menos, mais rapidamente.

O meu pai sempre foi aficionado pelos automóveis. Nunca a nível profissional, nem competitivo, mas a tecnologia já tinha o seu encanto e mistério.

Deste modo, ainda novo e em Moçambique, comprou o seu primeiro carro, um Honda S800, do qual sempre se referiu com muita saudade e entusiamo. Relembrava também o clone de competição guiado pelo Leitão. Um S800 semi-fábrica, com os seus 120cv de um motor 800cc, que cilindrava a concorrência nas provas Moçambicanas (Toyota Corona 1800, Datsuns SSS 1600, etc...)

Cresci a ouvir essas histórias e com um sempre crescente bichinho sobre ele. Note-se que até a minha adolescência, e novamente pela mão da Honda com os seus CRX Vtec, nenhuma marca oferecia 100cv por litro. Imagine-se então o mesmo 20 anos antes!

A colecção que temos de carros, só foi possível através de dois grandes sacrificios, o do nosso trabalho na sua reconstrucção, e o da sua venda para financiar o seguinte e mais desejado projecto. Foi assim que numa troca surgiu a hipotese de adquirir um S800 coupé. Estavamos nos anos 90 e eu ainda nem na faculdade andava, mas já tinha quase 10 anos de restauros.

O primeiro passo dos restauros é a informação e estudo. Desta forma sabemos o que fazemos, o que devemos corrigir, e apreendemos a entender a máquina que estamos novamente a dar vida. Foi assim que me apaixonei pelo S800. De tal forma que acabei escrevendo um dos primeiros textos em português sobre a história destes carrinhos desportivos para as revistas de classicos portuguesas. Ainda a internet era escassa em informação, e já eu tinha reunido muitos documentos através de clubes e revistas sobre ele.

O texto que foi publicado...

"Pérola Japonesa

Ao contrário do que muitos pensam, os modelos N600 ou N360 não foram os primeiros Honda a serem exportados. Em vez de lançar um pequeno automóvel económico, o que seria comercialmente mais correcto, a firma de Soïchiro Honda lançou uma pequena bomba no mercado internacional. Apelidado de "Pérola Amarela", foi lançado em 1962 sob o nome de S360, por fazer uso do motor da carrinha T360.

O S360 evoluiu para S500 e S600 e, finalmente, surge em 1966 o famoso S800. Os desenhos originais foram da autoria de uma equipa de engenheiros, onde o elemento mais velho tinha 28 anos, escolhida a dedo pelo Sr. Honda, e que tinha por missão desenhar um carro com características desportivas, que pagasse o imposto mínimo, que realçasse o gosto da condução e acima de tudo, que os próprios nipónicos cobiçassem.

Para conseguir desenhar o motor, a Honda aproveitou, em 1960, a nova regulamentação da F1, em que a cilindrada máxima era de 1500 cc, para introduzir a sua fábrica de motociclos nas lides automobilísticas. Esta interessante oportunidade oferecida aos novos e aventureiros Japoneses, não seria desperdiçada.

Eles sabiam extrair potência de pequenos cilindros, e aplicando 12 cilindros de 125 cc cada, teriam um motor de 1500 cc mais potente que qualquer outro produzido na época. Collin Chapmam, então patrão da Lotus, manifestou imediato interesse no motor, comprando os direitos à Honda. Apesar de ter chegado a ser produzido um chassis para ser utilizado na época de 1964 com esta motorização, não chegou a ser utilizado, pois fora preterido a favor do novo Ford Cosworth V8.

Impedida de vender os direitos a Jack Brabham, que também desejava o motor, devido a possíveis problemas legais, a Honda teve que produzir o seu próprio carro. Em 1964, apesar de atrasada, a Honda não deixava de ser extremamente rápida com o seu RA271, desenhado por engenheiros aeronáuticos Japoneses. Era um automóvel com chassis semi-monobloco e com um motor V12 de aspecto complicado montado transversalmente atrás do condutor. Na sua apresentação ao público, na Alemanha, todos ficaram surpreendidos com o ruído monstruoso do motor, e com a sua potência, 225 cv às 12.500 rpm...

A primeira vitória desta equipa na F1 aconteceu em 1965, no GP do México, onde classificou também um carro no quinto lugar. De salientar também que em Setembro do ano seguinte a Honda ganhou os Campeonatos de Motociclismo nas classes de 50 cc, 125 cc, 350 cc e 500 cc, algo inédito até à data.

Foi em 1966 que surgiu o Honda S800, fruto dos conhecimentos da alta tecnologia adquirida na F1 nos anos anteriores. A grande diferença não era ao nível da carroçaria, que continuava a ser muito semelhante com os modelos anteriores, mas sim ao nível do motor. Do ponto de vista técnico tinha anos-luz de avanço relativamente aos seus mais directos concorrentes, designadamente o Mini Cooper, o Triumph Spitfire, ou o MG Midget, entre outros.
O Mundo não estava preparado para tanta tecnologia. O preço a que foi lançado em França era equivalente ao de um Renault Caravell ou Fiat 850 Sport e a garantia era de dois anos ou 50.000 km, o que prova a confiança que o importador tinha no seu produto apesar das marcas concorrentes espalharem rumores de falta de fiabilidade do produto Japonês.

Em 1967, a revista Autocar testou o S800 e descreveu-o como o automóvel de produção de 1 litro mais rápido do Mundo. Um 791 cc conseguia oferecer mais performance que os seus concorrentes 1,3 litros Europeus. Esse mesmo relatório dizia: A aceleração do Honda é irrepreensível e deixa para trás tanto o Midget como o Spitfire e as suas performances só são igualadas pelo MGB, que tem mais do dobro da cilindrada.

Tratava-se de um motor de 791 cc, de quatro cilindros a 45º, duas árvores de cames à cabeça, e bloco completamente fundido em liga de alumínio. Este motor é alimentado por quatro carburadores Keihim e os gases de escape são conduzidos por um colector de rendimento de desenho inspirado na F1 que se estende com quatro ramos até aproximadamente meio do carro! Esse ramos formam dois pares que entram numa primeira panela central e depois em duas panelas finais. Conta-se que a Honda utilizou um Ferrari 250 GTO para afinar a nota sonora deste magnífico escape.
A cambota tem três apoios, mas tanto estes como os pés das bielas são munidos de rolamentos, o que dispensa uma pressão de lubrificação elevada, mas mesmo assim obtida por duas bombas, uma convencional e outra centrífuga. Estas características aliadas a uma rotação de máxima potência de 8 500 rpm resultam em cerca de 100 cv por litro, 78 cv a partir de 791 cc em 1966, época em que o regime máximo que a maior parte dos motores suportava era aproximadamente metade das rotações!

A carroçaria, coupé ou cabriolet - disponível em quatro cores: branco, vermelho, prateado ou amarelo - assentava num chassis tubular, tinha suspensão independente à frente e eixo rígido atrás. Na dianteira são utilizadas barras de torção com amortecedores telescópicos e barra estabilizadora. Na traseira, o diferencial é fixo por quatro braços e conjuntos de molas helicoidais com amortecedores telescópicos auxiliados por uma barra Panhard.

A travagem era assegurada por um circuito hidráulico sem servo assistência, esta a ser oferecida como opção. Esta decisão destina-se a facilitar ao condutor uma melhor noção do bloqueamento de uma das rodas, se for esse o caso, durante uma condução mais agressiva.

No lugar do condutor a sensação é a de surpresa, relativamente espaço interior, apesar das dimensões tão reduzidas do carro. Fica também a noção que todos os comandos foram desenhados para dar ao condutor o máximo de prazer na condução. Por exemplo, a manete da caixa de velocidades é tão pequena que pode ser totalmente envolvida pelo punho fechado de um adulto! No painel de instrumentos salientam-se o velocímetro graduado até 200 km/h e o conta-rotações até às 11.000 rpm.
A condução deste pequeno desportivo era uma delícia. A direcção é extremamente directa e a sofreguidão com que o motor sobe de rotação até às 8.500 rpm é contagiante. A uma velocidade de 100 km/h, o motor gira a uma rotação de 5.500 invadindo o habitáculo com um som fenomenal. As sensações obtidas neste "brinquedo para adultos", a velocidades moderadas, foi comparada pela "L'Automobile Magazin" da época com as de um Ferrari perto dos 300 km/h.

Para as competições, a Honda produziu uma pequena série de automóveis com características ligeiramente diferentes. O motor tinha uma potência que rondava os 120 cv, a caixa tinha cinco velocidades e a carroçaria, cabriolet com hard-top, tinha alguns painéis em fibra e não incluía os pára-choques. O resultado final eram 650 Kg e uma velocidade de ponta de cerca de 200 km/h. Infelizmente o seu preço, quase o dobro do modelo normal, limitou a aceitação entre o público. Julga-se que foram vendidos perto de uma dezena em toda a Europa.
Estamos perante um verdadeiro clássico que, mesmo não sendo um "Puro-Sangue" britânico ou uma "Jóia" italiana, não deixa de ser uma "Pérola" japonesa e igualmente coleccionável"
 
OP
OP
Ricardo Teixeira

Ricardo Teixeira

Gasolina nas veias
Quando o restauro estava perto do final, já depois de todo o motor ter sido desmontado e montado, dando a conhecer toda a tecnologia nele incorporada, era tempo de afinar os "temíveis" 4 carburadores!!!!

Foi levado aos concessionários Honda de automóveis e nada....

Foi levado aos concesionários Honda de motas e nada....

Foi levado aos melhores e mais conceituados mecânicos/preparadores e .... nada..

O que fazer? Apenas uma coisa, arregaçar as mangas e pôr mãos à obra.

Quando terminei de afinar o motor, só posso dizer que nunca mais necessitei de o afinar novamente, e rolamos com ele 15 anos, de Norte a Sul de Portugal várias vezes. Espanha, inúmeras vezes... Nunca poupando o motor.

Um vez, quando achei que já era tempo de fazer uma revisão ao motor, ao tirar as velas, uma já nem pólo tinha... estava todo gasto!

Para quem diz que são motores muito melindrosos, só posso provar e demonstrar que não sabem minimamento o que dizem...

Ficou assim comigo o "know how" de afinação de carburadores de múltiplo corpo... e a fama também!

Alguns anos mais tarde, essa fama fez com que fosse convidado para chefiar uma equipa do nacional de velocidade (e clássicos) valendo-me 2 títulos absolutos de campeão.....

A este pequeno automóvel o devo...
 
OP
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Ricardo Teixeira

Ricardo Teixeira

Gasolina nas veias
Costuma-se dizer que não existe amor como o primeiro. A paixão que nasceu as estudar e restaurar este pequeno bólido levou-me a procurar o meu primeiro emprego na marca.

E sabem a importância que o primeiro emprego pode ter na carreira profissional de alguém....

Sim... também o devo a esta pequena máquina....
 

Andre.Silva

Trapatony
Muito bom Ricardo. Quanto ao texto que foi publicado, já tinha lido, mas não fazia ideia do impacto do S800 na tua vida. Continua com o bom trabalho.
 
OP
OP
Ricardo Teixeira

Ricardo Teixeira

Gasolina nas veias
Bem, já devem estar a pensar: Que raio.... isto não é restauro....!

Bem, não é o restauro do S800 Moçambicano do meu pai, que era um Coupe..... nem o restauro do "nosso" S800... que também era um Coupé...

Este tópico é fruto das saudades e resultado dos muitos sacrificios que foram feitos para podermos ter a colecçao que temos actualmente.

O "nosso" S800 teve que a certa altura ser sacrificado para dar lugar a outra peça mais desejada, mas a saudade foi tanta que anos mais tarde o meu pai acabou por adequirir novamente um S800. Desta vez um S800 Roadster.

Esta será a história lavrada nestas linhas, sem a minha intervenção pois encontro-me noutro continente, mas totalmente levada a cabo pelo meu pai....

Espero que gostem....
 
Magnifico Ricardo, ao nível do que nos tens habituado. Vou acompanhar com muito entusiasmo este tópico, é incrível como ao ler as tuas palavras, sentimos uma certa nostálgia.

Abraço
 

Andre.Silva

Trapatony
Ricardo, se puderes coloca aí umas fotos aí dos S800 que por aí passaram...

Mas afinal, quem é que consegue resistir a isto?

2007-07-08_Honda_S_800_%2801_kl%29.jpg
 

Anexos

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ze miguel silva

Zé Miguel Silva
Espectacular!

Apesar de nunca ter andado em nenhum, nao posso morrer sem ter um S800, aqui há alguns, já ouvi um deles a trabalhar e é espectacular!

O S800 é aquele carro que todos gostam do aspecto, mas que poucos sabem o que está verdadeiramente debaixo do capot..

Fico á espera da actualização do tópico!
 
OP
OP
Ricardo Teixeira

Ricardo Teixeira

Gasolina nas veias
Voltemos à história deste S800 em particular.

Após voltar a ter condições de possuir um S800 o meu pai colocou-se no terreno a pesquisar anúncios. Encontrou este S800 anunciado na net na Bélgica e comprou-o.

Aparentemente quem o vendeu também já sofreu várias vezes e várias décadas do bichinho dos "S800". É perfeitamente normal!

Parece que após a adolescência a conduzir uma Honda C110 e depois uma Honda SS50, este estudante universitário comprou um S800 no início dos anos 80. Como não tinha muitas posses e foi estudar para a Holanda, acabou por se desfazer dele com muita pena.

Anos mais tarde, já trabalhando para o importador nacional da Suzuki, reparou num dos donos de um dos concessionários a conduzir um S800 Roadster vermelho. Parece que antes de ter uma concessão Suzuki, este homem tinha uma concessão Honda e tinha restaurado este carro ao detalhe.

Tão impressionado ficou com o carro, que lhe pediu para casar nele em 1988.

Anos mais tarde (2006) e após muita, muita pressão conseguiu comprar-lhe o carro.

Com a família crescer, decidiu finalmente, e com muita pena, colocar o carro à venda na net.

Mais uma vez, o meu pai comprou o carro sem o ver ao vivo (já começa a ser uma tradição), apenas com o envio destas fotos.

Ficam as mesmas para vossa avaliação....
 

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Ricardo Teixeira

Ricardo Teixeira

Gasolina nas veias
ze miguel silva disse:
Ricardo, aí por casa nao mora também um Coupé prateado?

O coupé prateado, que já mencionei neste tópico anteriormente, foi o que nós tivemos, restauramos, utilizamos e acabamos por ter que vender por opção.... à alguns anos atrás

Existe é um coupé azul muito escuro, que estará à venda em breve penso eu.... mas isso é decisão do meu pai
 

Miguel Menezes

Sumybraga
Ricardo Teixeira disse:
O coupé prateado, que já mencionei neste tópico anteriormente, foi o que nós tivemos, restauramos, utilizamos e acabamos por ter que vender por opção.... à alguns anos atrás

Existe é um coupé azul muito escuro, que estará à venda em breve penso eu.... mas isso é decisão do meu pai

Aqui à um tempo o teu pai disse-me que o vendia
Esse vermelhinho enche-me as medidas
 
Magnifico. É daquelas "peças" que figura bem em qualquer colecção. Os meus parabéns, e venha daí o relato da aventura com esse S800.

grande abraço
 
OP
OP
Ricardo Teixeira

Ricardo Teixeira

Gasolina nas veias
Bem, depois de ver o carro na net, comprá-lo baseado nas fotos, foi altura de trazê-lo para a sua nova casa...
 

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Ricardo Teixeira

Ricardo Teixeira

Gasolina nas veias
A ideia desta vez era novamente mudar de côr ao carro. Desportivos vermelhos cansam.

Como eu sempre disse que quando tivesse novamente um S800, pintaria-o de amarelo, a discussão ficou em cima da mesa. É que a possibilidade de fazer uma réplica de um S800 Racing, cuja cor era branco, também era real..

De qualquer das forma, dar um banho de tinta com o carro montado não fazia o nosso estilo, e assim programou-se o seu restauro para um futuro próximo.

Não fazia eu ideia que o meu pai já tinha dado andamento ao mesmo e que o estado actual era este...
 

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