Honda Prelude 2.0 16i 4ws - Restauro

Honda Prelude 2.0 16i 4ws - 1989. 3º série - 140.000 Kms - Sem restauro, a não ser pequenas intervenções para melhoramentos. Viatura de Fim-de-semana; Encontro de clássicos e fazer o gosto ao pé.

Hugo Albuquerque

Rover Enthusiastic
As melhoras Frederico! As doenças são realmente daquelas coisas que não deviam existir, só servem para atrapalhar a nossa vida.
Fico bastante satisfeito por saber que a sua situação correu da melhor forma, seja como for evite fazer esforços pois o seu estômago embora esteja agora ok há-de estar sempre mais fragilizado do que antes.

Quanto ao Prelude gostei bastante do que vi, especialmente da recuperação da parte plástica do friso. Desconhecia tal cola! Obrigado pela partilha pormenorizada.

Um abraço e tudo de bom!
 

João Pereira Bento

128coupe
Premium
Portalista
Elevado nível nos trabalhos como sempre.

Lembro-me sempre de si quando vejo um baralho de cartas, devido aquele truque para pintar as rodas. :)
É este o poder do fórum, somos conhecidos e amigos sem nunca ter estado juntos pessoalmente. E como tal também ficamos preocupados uns com os outros. UNO grande abraço e continuação de bons trabalhos. :)
 

António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Caro Frederico, o mais importante é a tua recuperação e que estes percalços na vida sejam ultrapassados, com o mínimo de dor e sofrimento possíveis.
Espero que o bicho tenha perecido e não chateie mais.
Obrigado pela partilha de um DIY de alto detalhe que o Prelude merece e nós precisamos destes escapes para estarmos bem também.
Forte abraço!
 

Carlos Vaz

Pre-War
Habitualmente tenho sempre algo a dizer... mas perante estes precalços da vida, faltam-me as palavras.
Fica apenas o regozijo por tudo estar ultrapassado.~
Quanto aos trabalhos... um verdadeiro mestre e com uma paciência que assumo invejar.

Abraço e votos de continuas melhoras.
 
OP
OP
Frederico Nina
Bom Dia a todos.

Desde já quero agradecer a todos os vossos votos de melhoras. O meu Obrigado.

Também agradeço os vossos elogios perante os trabalhos aqui partilhados.
Não me levem a mal, mas "mestre" ? Não ofendam os verdadeiros mestres, com anos e vidas entregues à nobre arte de recuperação de automóveis e que tanto os admiro. Tenho de confessar uma coisa. Gostava de ser como eles ? Sim, gostava e muito.
Mas não passa de isso mesmo, só gostava, não o sou.
Partilho aqui os meus trabalhos, para que a minha garagem seja interessante, ter um testemunho vivo dos mesmos, trocar ideias, ser criticado, ouvir outras opiniões, para dar as minhas humildes ideias se alguém um dia necessitar e para poder aprender com todos.

Então vou apresentar agora, o meu trabalho dos para-choques.

Os meus para-choques, são plásticos à cor do carro, e como podem ver tem uma barra preta, que dá a sensação de ser uma peça à parte.
Mas não o é. É um peça inteiriça com uma barra preta a simular uma barra de borracha. A Única coisa que se consegue destacar é um friso de plástico também ele preto, inserido na barra,
pc1.jpg
A tal barra preta que parece ser uma peça à parte. Nela se podem ver os buracos onde se encaixa o friso também ele de plástico preto.

O estado dessa barra não é a melhor, o para-choques já foi pintado e a barra mal isolada ( parece ser sina dos pintores ), que me desculpem os pintores.
Além disso, por ser um para-choques, já tem algumas marcas.
pc2.jpg

pc3.jpg

pc5.jpg
Rasgos e marcas profundas.

Agora vem o dilema e a tomada de decisão.
Pintar ou restaurar ?

Porque ponho esta dúvida ?
Todo o carro é contornado por uma barra preta em que fazem partem as tais barras pretas dos para-choques. As barras que fazem parte das laterais do carro estão em bom estado, mas têm uma particularidade; os frisos pretos dessas barras ao contrário dos para-choques não se separam.
pc6.jpg
Nas laterais os frisos pretos não se separam fazem parte da barra.

Opção de pintar.
Se for pintar, tenho sempre o problema que se vai notar que foi pintado ( fugir da originalidade ), também tenho o problema que nas barras laterais, a tinta vai encher um pouco o baixo relevo que existe entre a barra e o friso, tendo receio de como vai ficar.
No entanto tenho a vantagem de ficar com aspecto novo, poder fazer a correcção das falhas e riscos dos para-choques com betume plástico entes de pintar e retirar a tinta metalizada que está nas barras pretas, (por mau isolamento ) sem necessário ter muitos cuidados.

Opção de restaurar.
Manter o aspecto original, a saliência entre o friso e a barra mantêm-se bem definida, no entanto tenho um grande problema, como disfarçar as raspadelas e riscos que as barras dos para-choques têm e como tirar a tinta metalizada de forma a não se notar, mantendo o preto das barras dos para-choques em bom estado.

Destas 2 hipóteses, decidi optar pela de restaurar, se não der resultado, posso sempre realizar a seguir a de pintar.

pc7.jpg
Começa-se por tirar a tinta a mais com diluente e um x-acto com muito cuidado para deixar o mínimo de riscos. Usei a ponta da espátula com o pano molhado com diluente para fazer pressão.

pc8.jpg
Devagar se vai andando.

pc9.jpg
O plástico sempre fica marcado, chega agora a hora de usar a lixa.

As lixas usadas, foram: 320, para as zonas de riscos profundos, depois 400, 600, 1000, 2000, 3000, 4000 e 6000.
Também usei um bloco de borracha e no final um polish para plástico.
pc12.jpg
Aqui se podem ver as ferramentas finais. Apesar de serem discos para se usarem em máquina, fiz à mão. Não tenho máquina.


pc10.jpg
Aspecto como vai ficando no meio do processo de lixagem, sempre esbranquiçado, só nos grãos finais 4000 e 6000 o esbranquiçado começa a desaparecer.

pc13.jpg
Aquele canto do para-choques que vimos acima bastante danificado, está a começar a compor-se.

pc14.jpg
Canto recomposto, mas baço, falta as lixas de grão finíssimo e polish.

pc15.jpg
A começar a ganhar brilho.

pc16.jpg
Ele aí vem. O brilho.

pc17.jpg
Agora com o polish final. Já se vê o reflexo do portão na barra.

pc18.jpg
Pronto. Trabalho finalizado nos 2 para-choques.

Não ficou perfeito.
Quando montar o carro, vou avaliar o resultado, se não gostar, vou pela opção de pintar.

Obrigado Amigos pela vossa atenção.
Despeço-me de todos, desejando uma boa semana para vocês.

Cumprimentos.
Frederico Nina.
 

Anexos

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Edgar.Guerra

Pre-War
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Bom Dia a todos.

Desde já quero agradecer a todos os vossos votos de melhoras. O meu Obrigado.

Também agradeço os vossos elogios perante os trabalhos aqui partilhados.
Não me levem a mal, mas "mestre" ? Não ofendam os verdadeiros mestres, com anos e vidas entregues à nobre arte de recuperação de automóveis e que tanto os admiro. Tenho de confessar uma coisa. Gostava de ser como eles ? Sim, gostava e muito.
Mas não passa de isso mesmo, só gostava, não o sou.
Partilho aqui os meus trabalhos, para que a minha garagem seja interessante, ter um testemunho vivo dos mesmos, trocar ideias, ser criticado, ouvir outras opiniões, para dar as minhas humildes ideias se alguém um dia necessitar e para poder aprender com todos.

Então vou apresentar agora, o meu trabalho dos para-choques.

Os meus para-choques, são plásticos à cor do carro, e como podem ver tem uma barra preta, que dá a sensação de ser uma peça à parte.
Mas não o é. É um peça inteiriça com uma barra preta a simular uma barra de borracha. A Única coisa que se consegue destacar é um friso de plástico também ele preto, inserido na barra,
Ver anexo 1112920
A tal barra preta que parece ser uma peça à parte. Nela se podem ver os buracos onde se encaixa o friso também ele de plástico preto.

O estado dessa barra não é a melhor, o para-choques já foi pintado e a barra mal isolada ( parece ser sina dos pintores ), que me desculpem os pintores.
Além disso, por ser um para-choques, já tem algumas marcas.
Ver anexo 1112921

Ver anexo 1112922

Ver anexo 1112923
Rasgos e marcas profundas.

Agora vem o dilema e a tomada de decisão.
Pintar ou restaurar ?

Porque ponho esta dúvida ?
Todo o carro é contornado por uma barra preta em que fazem partem as tais barras pretas dos para-choques. As barras que fazem parte das laterais do carro estão em bom estado, mas têm uma particularidade; os frisos pretos dessas barras ao contrário dos para-choques não se separam.
Ver anexo 1112975
Nas laterais os frisos pretos não se separam fazem parte da barra.

Opção de pintar.
Se for pintar, tenho sempre o problema que se vai notar que foi pintado ( fugir da originalidade ), também tenho o problema que nas barras laterais, a tinta vai encher um pouco o baixo relevo que existe entre a barra e o friso, tendo receio de como vai ficar.
No entanto tenho a vantagem de ficar com aspecto novo, poder fazer a correcção das falhas e riscos dos para-choques com betume plástico entes de pintar e retirar a tinta metalizada que está nas barras pretas, (por mau isolamento ) sem necessário ter muitos cuidados.

Opção de restaurar.
Manter o aspecto original, a saliência entre o friso e a barra mantêm-se bem definida, no entanto tenho um grande problema, como disfarçar as raspadelas e riscos que as barras dos para-choques têm e como tirar a tinta metalizada de forma a não se notar, mantendo o preto das barras dos para-choques em bom estado.

Destas 2 hipóteses, decidi optar pela de restaurar, se não der resultado, posso sempre realizar a seguir a de pintar.

Ver anexo 1112976
Começa-se por tirar a tinta a mais com diluente e um x-acto com muito cuidado para deixar o mínimo de riscos. Usei a ponta da espátula com o pano molhado com diluente para fazer pressão.

Ver anexo 1112977
Devagar se vai andando.

Ver anexo 1112978
O plástico sempre fica marcado, chega agora a hora de usar a lixa.

As lixas usadas, foram: 320, para as zonas de riscos profundos, depois 400, 600, 1000, 2000, 3000, 4000 e 6000.
Também usei um bloco de borracha e no final um polish para plástico.
Ver anexo 1112980
Aqui se podem ver as ferramentas finais. Apesar de serem discos para se usarem em máquina, fiz à mão. Não tenho máquina.


Ver anexo 1112979
Aspecto como vai ficando no meio do processo de lixagem, sempre esbranquiçado, só nos grãos finais 4000 e 6000 o esbranquiçado começa a desaparecer.

Ver anexo 1112983
Aquele canto do para-choques que vimos acima bastante danificado, está a começar a compor-se.

Ver anexo 1112984
Canto recomposto, mas baço, falta as lixas de grão finíssimo e polish.

Ver anexo 1112985
A começar a ganhar brilho.

Ver anexo 1112986
Ele aí vem. O brilho.

Ver anexo 1112987
Agora com o polish final. Já se vê o reflexo do portão na barra.

Ver anexo 1112988
Pronto. Trabalho finalizado nos 2 para-choques.

Não ficou perfeito.
Quando montar o carro, vou avaliar o resultado, se não gostar, vou pela opção de pintar.

Obrigado Amigos pela vossa atenção.
Despeço-me de todos, desejando uma boa semana para vocês.

Cumprimentos.
Frederico Nina.

Incrível!!! Parabéns!
No meu KE20, ia pintar a caixa protetora da coluna de direção, atrás do volante. Mas depois de ver isto, percebo que a melhor opção não é essa, é mesmo restaurar. Obrigado pela partilha Frederico, vou tentar replicar. A ver vamos se tenho "mãozinhas"... :)
 

Nelson Santos

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Caro Frederico,

Só agora vi as mensagens. Bem estranhei a ausência, mas nada que me levasse a pensar em tal cenário.
Ainda bem que tudo correu pelo melhor!

Agora muito cuidado com os esforços e sobretudo com esse material utilizado no restauro.

Os trabalhos feitos nos frisos e para-choques estão muito bons! Obrigado pelo relato pormenorizado.
 

João Luís Soares

Pre-War
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Frederico, apesar de o tópico ser do Honda, que se lixem os carros.

Boa recuperação e os desejos de que a partir de agora as surpresas sejam todas agradáveis!

Um abraço
 
OP
OP
Frederico Nina
Boa Noite a todos Amigos destas andanças.
Espero que estejam todos bem, por aqui some e segue, sempre para a frente.

Continuo à espera que o pintor me entregue o carro, ( pega um dia, despega 2). Não há forma de mo entregar.
Vem aí o final do mês, pode ser que lhe faça falta o meu dinheiro para as contas.

Enquanto isso, vou adiantando trabalho, desta vez são os faróis da frente.

far_1.jpg
Isto é o estado em que estão. Como sabem, são escamotáveis, e quando ficam recolhidos apanham com muita água e lixo da estrada.

far_2.jpg
Perante tal situação, levei-os à chapa com lixadoras e lixa 80, depois 320, para diminuir os riscos.

far_3.jpg
Depois passei com ácido fosfórico esfregando com um esfregão da loiça. O ácido penetra nos poros do metal convertendo qualquer oxidação aí existente.
Não olhem para a fita de isolar, tinha acabado a fita de pintor !!!!

far_4.jpg
Após deixar secar o ácido, a superfície fica áspera, igual como fica a madeira quando leva a 1º demão de verniz.
Lavo o farol com um removedor de sais utilizando outro esfregão da loiça, neutralizo a acção do ácido.
De seguida lavo com água corrente e enxugo tudo, voltando a dar uma 2º demão de removedor de sais deixando-o secar.
Logo depois de seco está pronto a levar aparelho e tinta. ( não o lavo novamente ).

far_5.jpg
Aqui, com aparelho de enchimento em spray da DINITROL, ( 2 demãos ), ( gosto muito dos produtos desta marca ).

far_6.jpg
Após a secagem do aparelho e no dia seguinte, lixei com lixa de água 600, para a tinta aderir bem.

far_7.jpg
Aqui já pintado com spray de tinta acrílica da mesma marca do aparelho ( 3 demãos ).

far_8.jpg
Aqui o aro, depois de limpo da sujidade e pequenas zonas de óxido. Polido com pasta de polir metais e cromados.

Faróis da frente arrumados.
Vou atacar em outra frente, ainda não sei bem onde, talvez os faróis de trás, mas esses são todos em plástico.

Espero que continuem todos bem e embalados nos vossos clássicos.
Não se esqueçam que vem aí o Verão e eles adoram passear nessa altura.

Fiquem todos bem.
Cumprimentos.
Frederico Nina.
 

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Nelson Santos

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Portalista
Boa Noite a todos Amigos destas andanças.
Espero que estejam todos bem, por aqui some e segue, sempre para a frente.

Continuo à espera que o pintor me entregue o carro, ( pega um dia, despega 2). Não há forma de mo entregar.
Vem aí o final do mês, pode ser que lhe faça falta o meu dinheiro para as contas.

Enquanto isso, vou adiantando trabalho, desta vez são os faróis da frente.

Ver anexo 1114854
Isto é o estado em que estão. Como sabem, são escamotáveis, e quando ficam recolhidos apanham com muita água e lixo da estrada.

Ver anexo 1114855
Perante tal situação, levei-os à chapa com lixadoras e lixa 80, depois 320, para diminuir os riscos.

Ver anexo 1114856
Depois passei com ácido fosfórico esfregando com um esfregão da loiça. O ácido penetra nos poros do metal convertendo qualquer oxidação aí existente.
Não olhem para a fita de isolar, tinha acabado a fita de pintor !!!!

Ver anexo 1114858
Após deixar secar o ácido, a superfície fica áspera, igual como fica a madeira quando leva a 1º demão de verniz.
Lavo o farol com um removedor de sais utilizando outro esfregão da loiça, neutralizo a acção do ácido.
De seguida lavo com água corrente e enxugo tudo, voltando a dar uma 2º demão de removedor de sais deixando-o secar.
Logo depois de seco está pronto a levar aparelho e tinta. ( não o lavo novamente ).

Ver anexo 1114861
Aqui, com aparelho de enchimento em spray da DINITROL, ( 2 demãos ), ( gosto muito dos produtos desta marca ).

Ver anexo 1114862
Após a secagem do aparelho e no dia seguinte, lixei com lixa de água 600, para a tinta aderir bem.

Ver anexo 1114863
Aqui já pintado com spray de tinta acrílica da mesma marca do aparelho ( 3 demãos ).

Ver anexo 1114864
Aqui o aro, depois de limpo da sujidade e pequenas zonas de óxido. Polido com pasta de polir metais e cromados.

Faróis da frente arrumados.
Vou atacar em outra frente, ainda não sei bem onde, talvez os faróis de trás, mas esses são todos em plástico.

Espero que continuem todos bem e embalados nos vossos clássicos.
Não se esqueçam que vem aí o Verão e eles adoram passear nessa altura.

Fiquem todos bem.
Cumprimentos.
Frederico Nina.
Que excelente trabalho que fizeste aqui! Gabo-te a paciência! Ficaram 5 estrelas!
 
OP
OP
Frederico Nina
Boa Tarde a todos.

Obrigado Nelson.

Como tinha tido. Desta foi a vez das luzes traseiras.
Como são de plástico, pouco se pode fazer a não ser lavar, colar algo rachado ou partido e polir com poilish de plásticos.
Aqui ficam para registo.
20180530_143952.jpg

20180601_131927.jpg

Espero que tudo esteja a correr bem com vocês e os vossos projectos.
Até à próxima.

Cumprimentos.
Frederico Nina.
 

Anexos

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OP
OP
Frederico Nina
Boa Noite a todos.

Espero que estejam todos bem. Por aqui continua-se à espera que o pintor acabe o carro.
Enquanto isso vou adiantando algo.

Desta vez foi os plásticos das cavas das rodas.
Nunca tinha feito nada disto, foi tudo à base da experimentação, após ver alguns filmes do youtube.

Confesso que até agora, devem ter sido os trabalhos no qual me sinto mais desagradado, em que os resultados ficaram aquém das minhas expectativas, julgo que por falta de ferramentas dedicadas a este trabalho especifico, falta de prática minha e por não querer pintar no final. Pois julgo que a nível profissional as peças são pintadas, o que permite realizar lixar e preparar as peças de forma a terem um trabalho impecável.

Se no final do restauro estes plásticos ficarem a destoar, o mais certo é levá-los a um profissional.

Então aqui vai o que fiz.
P1.jpg
Uma racha em uma das protecções.

P3.jpg
Pela parte interior, coloquei fita a juntar as 2 partes e com um ferro de soldar, comecei a soldar agrafes no plástico para unir as 2 partes.

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Aqui pode-se ver já com 6 0u 7 agrafes soldados no plástico a unir as 2 partes.

P5.jpg
Por dentro já com a soldadura completa.

P6.jpg

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Depois usei aquela cola com o material que se funde, vocês já a conhecem.

P9.jpg
Resultado final. Por fora, sendo o único lado que se vê, ficou assim.


Na outra protecção a racha é um pouco maior. Mas procedi de igual forma.

P10.jpg
Racha por fora.

P11.jpg
Racha por dentro.

P12.jpg
Inicio dos trabalhos. Fita a unir as 2 partes do lado oposto e já com 4 agrafes soldados.

P13.jpg
Soldadura terminada por dentro, com mais ou menos 25 agrafes

P14.jpg
Aspecto por fora. a parte visível quando o carro sobe num elevador.

Como se pode ver, o trabalho a nível visual deixa um pouco a desejar, e a nível de resistência e durabilidade, apesar de estar sólido, não sei o seu comportamento.

Na minha opinião, por dentro onde está os agrafes precisava-se de derreter plástico para reforçar a soldadura, mas como não tenho uma máquina própria, não sei como hei-de fazer para derreter ao mesmo tempo o plástico da peça e um bocado de plástico fornecedor desse reforço, de forma a se fundirem e que pela parte de fora não se note nada. ( não dar calor a mais, para a peça não derreter por fora ).

A cola melhora, mas como o plástico é mole e a cola forma um plástico duro, não é o ideal.

Por fora para ficar um serviço como deve ser, penso que deveria levar um pouco de betume plástico ou soldar também, depois lixado para alisar e finalmente pintar .

Aqui fica o que fiz. Se alguém por aqui me puder dar umas dicas para melhorar o serviço, sou todo ouvidos e agradeço.

Fiquem todos bem.
Não se esqueçam dos vossos clássicos.

Cumprimentos.
Frederico Nina.
 

Anexos

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