Fiat Fiat Uno 60SX (1990)

[João Luís Soares]

(...)
Uma questão: julgo que tenho uma fuga no servofreio. Isto porque, se tiver o motor desligado e carregar o pedal de travão uma única vez, pouco a pouco o pedal fica mais rijo. Era suposto que não se perdesse o vácuo, certo?

Quando isto acontece, devo trocar o seevofreio? Ou há alguma verificação prévia que deva fazer?

É assim que é suposto...

Eu não sei (não sei mesmo) como funciona um servofreio. Para já, não perde nem ganha vácuo. Quando muito gera pressão ou depressão.

Do pouco que entendo, quando carregas no pedal com o carro desligado, estás a aumentar a pressão no sistema.; pressão essa que não é "ajudada/ampliada" pelo servofreio. Logo, tens de fazer cada vez mais esforço para o mesmo efeito, porque o líquido no sistema está mais comprimido de cada vez que carregas no pedal. (Posso estar a dizer uma enorme estupidez, mas é o que me parece.)

 

[Miguel L. Catarino]

É assim que é suposto...

Eu não sei (não sei mesmo) como funciona um servofreio. Para já, não perde nem ganha vácuo. Quando muito gera pressão ou depressão.

Do pouco que entendo, quando carregas no pedal com o carro desligado, estás a aumentar a pressão no sistema.; pressão essa que não é "ajudada/ampliada" pelo servofreio. Logo, tens de fazer cada vez mais esforço para o mesmo efeito, porque o líquido no sistema está mais comprimido de cada vez que carregas no pedal. (Posso estar a dizer uma enorme estupidez, mas é o que me parece.)

É mais ou menos isso. Ele funciona devido à diferença de pressões (Pressão atmosférica e vácuo (0)). Quando se pressiona o pedal de travão entra ar à pressão atmosférica para uma das câmaras dentro do servofreio e é essa diferença de pressões que amplia a pressão no fluido.

 

[afonsopatrao]

Isso. Pois o servofreio é essencialmente uma caixa de vácuo.
O meu ponto era que, sendo o servofreio estanque, não se deveria perder a capacidade de auxílio à força exercida no pedal sem que se carregasse várias vezes no travão. Porque, achei eu, só entra ar na câmara do servofreio em cada bombada (e não por estar com o pedal pressionado uma única vez).

 

[Miguel L. Catarino]

Isso. Pois o servofreio é essencialmente uma caixa de vácuo.
O meu ponto era que, sendo o servofreio estanque, não se deveria perder a capacidade de auxílio à força exercida no pedal sem que se carregasse várias vezes no travão. Porque, achei eu, só entra ar na câmara do servofreio em cada bombada (e não por estar com o pedal pressionado uma única vez).

E entra ar cada vez que se dá uma bomba da, mas é ar atmosférico.

 

[afonsopatrao]

O Uno continua a cumprir impecavelmente o seu papel de carro do dia a dia. Sobretudo desde que a miúda mais nova já não anda no ovo, tendo em conta que o carro da senhora patrão só tem dois lugares atrás, deixo o Volvo disponível e uso exclusivamente o Uno. Confesso que o XM faz falta.


É um automóvel fabuloso. E tenho mesmo prazer em usá-lo. É ágil, despachado, económico e muito mecânico.
O podre da mala está a voltar a aparecer. Junto ao vidro, perto do encaixe da escova.


Fui falar com o pintor e ele repetiu a conversa de há 3 anos: não assume a responsabilidade de tirar o vidro (coisa que é necessário fazer para reparar definitivamente), face ao risco de se partir; o sucedâneo que propõe é injectar um óleo para dentro do podre.
Claramente ele não tem o empenho que seria desejável, por ser um carro velho. Não sei se aceite a ideia, se procure um portão de mala em bom estado ou se mande a um chapeiro mais empenhado.
De todo o modo, preciso do XM de volta. Pelo que só lá para 2045 é que trato disto.

 

[joao p vasconcelos]

Não é possível tirar o vidro sem o partir?! Nem que seja cortando a borracha e depois colocar uma nova (suponho que haja).

Comprar uma mala, para mim, não seria solução, também pode ter "brinde".

 

[Agostinho]

Boa tarde
já pensou ir a uma casa das substituem vidros?
Tipo carglass, e depois de reparado volta lá para que seja colocado.

 

[afonsopatrao]

Boa tarde
já pensou ir a uma casa das substituem vidros?
Tipo carglass, e depois de reparado volta lá para que seja colocado.

Excelente ideia!!

 

[afonsopatrao]

Embora o Uno não tenha descanso, anda com uma chatice. Eléctrica, claro.
O raça do solenóide do carburador voltou a fazer birras. Agora não é propriamente como da última vez, em que o seu funcionamento intermitente me deixava a suspeitar de um mau contacto; é um funcionamento preguiçoso. O solenóide só abre uns 5 minutos depois de o motor estar a trabalhar; antes disso, está fechado e a tapar o gicleur do ralenti.
Das duas uma: ou é o solenóide que está a precisar de reforma (será que obriga a desmontar metade do carburador?); ou haverá uma falta de massa qualquer que não faça chegar lá 12v, pelo que ele vai abrindo devagarinho...

Fica uma quilometragem capicua.

 

[afonsopatrao]

La fui eu em busca do gato.



Olá, senhor Weber:
Ficha do solenóide bem ligada. Fui ver.

Falta de massa não é. Ao solenóide chegam certinhos os 12v. (Um pouco menos com o motor desligado; perto de 14v com ele a trabalhar).
Ou é o solenóide que está a morrer, ou o carburador precisa de limpeza.

Vou ver se me dedico.
Hoje o Uno dorme no spa, com direito a uma carga de bateria.

 

[afonsopatrao]

Companheirão.

 

[afonsopatrao]

A besta do solenóide do carburador voltou a ter um chelique.

Uma irritação. Do nada, fica com um funcionamento deficiente: abre e fecha constantemente, deixando o motor sem ralenti. Depois passa e fica semanas sem chatear.
Detesto avarias intermitentes. Mas sim: tenho de pensar seriamente em desmontar o carburador e trocar o solenóide.

 

[João Pereira Bento]

A besta do solenóide do carburador voltou a ter um chelique.
Ver anexo 1138291
Uma irritação. Do nada, fica com um funcionamento deficiente: abre e fecha constantemente, deixando o motor sem ralenti. Depois passa e fica semanas sem chatear.
Detesto avarias intermitentes. Mas sim: tenho de pensar seriamente em desmontar o carburador e trocar o solenóide.

Ciúmes.

 

[Miguel L. Catarino]

O material não dura para todo o sempre. Qualquer dia é a minha vez!

(também se pode estar a converter ao mundo moderno, incorporando o sistema start and stop….)

 

[António José Costa]

Afonso, desculpa mas sorri quando li ”...A Besta...”, troca esse magano .

 

[afonsopatrao]

Uma semana a funcionar impecavelmente.

Hoje o solenóide do carburador voltou a fazer uma gracinha. Mas apanhei-o em modo problemático e saquei rapidamente do multímetro: 6v.
Ahhhhh!!! Nisto, dei um toque na ficha e passou a estar com 12v. Dei à chave e o ralenti estava impecável.

Ou seja:
Boa notícia: solenóide está inocente.
Má notícia: tenho um problema eléctrico. Começarei por substituir a ficha.

 

[RJaime Ramos]

Boas e muitos parabéns pela máquina.
Eu já tive um fiat uno, era um 45S vermelho de duas portas. Era fantastico, consumos brutais e um bom citadinho. Nunca lhe dei um terço da atenção que dás ao teu, praticamente fazia mudas de óleo, netia gasolina e mais nada.
Fez pouco mais de 400 mil KM e foi-me roubado 3 vezes. Graças ao corte de corrente que eu lhe fiz das duas primeiras vezes ficou sempre ao fundo da rua (uma delas espetado contra os carros que ali estavam estacionados). lembro-me que essa reparação ficou super barata... alias como todas as manutenções e reparações que lhe fiz.
Da 3ª vez que mo roubaram, lá conseguiram desligar o corte de corrente e o carro apareceu 3 dias todo desfeito e com o motor partido. Foi para abate com pouco mais de 400mil e sem dar problemas.
Continuação de bons km com essa máquina.

 

[António José Costa]

E a ficha já foi substituída?

 

[afonsopatrao]

E a ficha já foi substituída?

Ainda não. Mas já lhe percebi a variável: aquilo avaria quando está muito calor e o carro quente. Na minha interpretação, é quando o metal dilata e a ficha fica mais solta. Se calhar um alicate resolve, apertando melhor o conector

 

[Rafael Isento]

Ainda não. Mas já lhe percebi a variável: aquilo avaria quando está muito calor e o carro quente. Na minha interpretação, é quando o metal dilata e a ficha fica mais solta. Se calhar um alicate resolve, apertando melhor o conector

Antigamente a fita isoladora fazia parte do "kit de sobrevivência na estrada"