Carros contrafeitos

NunoCouto

Pre-War
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Portalista
Olha esse termo assim como outros que apareceram nos últimos anos (EX: maximização de resultados, etc ... etc...) são produtos das novas técnicas de comunicação e (da) gestão.
No meu tempo ….. :wub::wub: essa, entre outras palavras, pode ser traduzida (não directamente) como um saldo (account) de honestidade e responsabilidade. O problema (mais uma vez) é que a sociedade mudou e hoje em dia é o "vale tudo" e nem réstia de honestidade ....
Quando se "rasgam" contratos escritos ….
Desde que li no jornal, que um gajo, em tribunal declara que não quis esfaquear o outro, mas sim o esfaqueado é que se espetou na naifa dele; está tudo dito.
Hoje em dia " a culpa é sempre dos outros" ...

Era isso mesmo que queria por mas numa só palavra: honestidade e responsabilidade. E sim... cada vez há menos.

€500.000 é muito dinheiro! Faz vacilar a integridade de qualquer um. :p

Sempre disse, só me torno corrupto por dinheiro suficiente para não ter de trabalhar mais um dia na vida. E 500 mil não me dão essa garantia :cool:
 

Guilherme Bugalho

BUGAS03
Portalista
Exactamente. Qualquer homem tem o seu preço. Por muito que digam que tem haver só com integridade está iludido.
A necessidade, por exemplo, tem um peso ENORME. :)


Pois aí está o problema.
O conceito de "necessidade", necessidade de quê, para quê, quanto, como, etc.…

A forma de vida básica para o ser humano são as "pulsões", e quando a "pulsão ambição" ofusca a "pulsão da honestidade"; mais valia ser vencedora a pulsão de tanatos …. :lol::lol:
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
Mas a teoria é qual? Pegaram fogo à oficina para calar o dono do Porsche e mandaram o carro para a Alemanha afim de o venderem com VIN martelado para evitar terem de ter os documentos para tal processo? Parece um filme :oops:

A partir do momento em que é possível mudar um carro de nome sem ambas as pessoas presentes, bastando para tal que uma delas tenha o documento assinado (que pode bem ser uma assinatura forjada) e a fotocópia do respetivo CC, fida difícil evitar falcatruas...
 

NunoCouto

Pre-War
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Portalista
Simples Hugo... basta ter ardido a oficina naturalmente e o carro estava cá fora à espera de reparação.

Como disse o @José de Sá não foi incluído no inventário da participação de seguro porque a ocasião faz o ladrão e a coisa desenvolve-se a partir daí.

Claro que isto é só teoria...
 

HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
Simples Hugo... basta ter ardido a oficina naturalmente e o carro estava cá fora à espera de reparação.

Como disse o @José de Sá não foi incluído no inventário da participação de seguro porque a ocasião faz o ladrão e a coisa desenvolve-se a partir daí.

Claro que isto é só teoria...
Sim, existem alguns cenários óbvios mas faz-me espécie como é que o dono do Porsche não exigiu tirar a limpo a situação do seguro, ficou sem carro nem indemnização por parte da oficina (após receber o dinheiro da seguradora) e encarou isso de forma natural?
Por outro lado também não faço ideia como é que um apólice de seguro de uma oficina trata casos destes, não são vistos nem achados no recheio que eles lá têm no momento do incidente e tanto podia lá ter o Porsche como não, o dinheiro que a oficina tem a receber tem de ser variável e não fixo como num seguro de habitação onde se avaliam os bens e se estipula o valor da apólice, e dada a natureza volátil no que toca a bens de privados entregues à oficina num dado momento, como é que se garante que o seguro cobre sobre todo o espólio?... :unsure:
 

José de Sá

"Life's too short to drive boring cars"
Portalista
Mas a teoria é qual? Pegaram fogo à oficina para calar o dono do Porsche e mandaram o carro para a Alemanha afim de o venderem com VIN martelado para evitar terem de ter os documentos para tal processo? Parece um filme :oops:

A partir do momento em que é possível mudar um carro de nome sem ambas as pessoas presentes, bastando para tal que uma delas tenha o documento assinado (que pode bem ser uma assinatura forjada) e a fotocópia do respetivo CC, fida difícil evitar falcatruas...

Como disse o carro já por lá estava á uns anos até que a oficina ardeu...
Acontece é que ninguém informou o dono do incendido e um dia (talvez anos depois) quando este foi perguntar pelo carro já não existia oficina, telefones, nada...
Com o incendio abriram falência e ao que parece cada dono/empregado seguiu a sua vida em separado. Foi dito "tudo o que lá estava ardeu e foi para a sucata".
Diz que estavam lá mais "grandes maquinas" que tambem arderam, mas todos os prejudicados receberam indemnizações da seguradora.
Única excepção foi o dono do 911 por este não constar no manifesto.

O que se pensa que aconteceu é que o referido 911, por lá estar á uma serie de tempo já não estaria na oficina mas sim num guardado noutro espaço.
Ou seja.... nunca ardeu junto com a oficina simplesmente porque não se encontrava lá! Dai não constar no inventário.
Suspeita-se que "alguém da casa" lhe tenha jogado a mão :ph34r:
 
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HugoSilva

"It’s gasoline, honey. It’s not cheap perfume."
Eventos Team
Como disse o carro já por lá estava á uns anos até que a oficina ardeu...
Acontece é que ninguém informou o dono do incendido e um dia (talvez anos depois) quando este foi perguntar pelo carro já não existia oficina, telefones, nada...
(...)
Que cena bizarra, entregar um carro bastante valioso já na altura a uma oficina e não exigir atualizações regulares da ordem de trabalhos. Enfim, como esta história devem haver mais.
 
OP
OP
Pedro Pereira Marques

Pedro Pereira Marques

Pre-War
Autor
Esse caso do Porsche de que se fala, é do mais desonesto que pode haver, no entanto faço a resalva que o carro continua a ser verdadeiro, "apenas" o contrato de passagem de propriedade foi forjado. No entanto existem casos bem piores em que o próprio carro é falso, as burocracias legais são todas atropeladas e até há quem se ache no direito de defender a "estória".
 
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