Campeonato Nacional de Ralis

Ismael Rodrigo

Veterano
CPR: Rali Serras de Fafe em risco de ser adiado


O Rali Serras de Fafe e Felgueiras que está previsto ser a prova de abertura do Campeonato de Portugal de Ralis e também do Campeonato Europeu de Ralis, poderá ser adiado.

A notícia é avançada pela FafeTVdando conta do adiamento da prova por causa das restrições relacionadas com a Covid19. A prova da Demoporto está marcada de 12 a 14 de Março. A estação de televisão local basear-se-á em informações partidas de fonte ligada à Câmara Municipal de Fafe.

Apesar de ainda não ter sido revelado o calendário do Campeonato de Portugal de Ralis, a prova de sediada em Fafe tem data definida por causa da sua inclusão no Europeu.

A mesma fonte revela que a prova minhota apenas se manterá no Europeu de o Eurosport transmitir um troço por dia em directo para justificar o grande investimento efectuado no evento.

Caso se confirme este expectável adiamento, o Azores Rally passa a ser a prova de abertura do Campeonato Europeu de Ralis, apesar da prova açoriana ainda ter algumas nuvens que pairam sobre a sua realização no final de Março.

Com a situação epidemiológica a degradar-se rapidamente em Portugal, e com a entrada em vigor de medidas mais severas, o Rali Serras de Fafe via crescer as ameaças sobre a sua realização na data inicialmente prevista.

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Notícia de: José António Marques
 
OP
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Ismael Rodrigo

Ismael Rodrigo

Veterano
Calendário do CPR de 2021


13-14 Mar – Rali Serras de Fafe (terra)
10-11 Abr – Rali Mortágua (terra)
30 Abr-1 Mai – Rali Terras d'Aboboreira (terra)
21-23 Mai – Rali de Portugal (terra)
19-20 Jun – Rali Castelo Branco (asfalto)
07-08 Ago – Rali Vinho Madeira (asfalto)
04-05 Set – Rali Alto Tâmega (asfalto)
10-11 Out – Rali Vidreiro (asfalto)
 

Tiago Baptista

Portalista
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Calendário do CPR de 2021


13-14 Mar – Rali Serras de Fafe (terra)
10-11 Abr – Rali Mortágua (terra)
30 Abr-1 Mai – Rali Terras d'Aboboreira (terra)
21-23 Mai – Rali de Portugal (terra)
19-20 Jun – Rali Castelo Branco (asfalto)
07-08 Ago – Rali Vinho Madeira (asfalto)
04-05 Set – Rali Alto Tâmega (asfalto)
10-11 Out – Rali Vidreiro (asfalto)

Isto está cada vez pior. Já estão praticamente definidos todos os calendários para as disciplinas do desporto automóvel nacional expecto para o Nacional de TT e dos Ralis. Sim, porque este calendário publicado será certamente provisório. Além disso, está muito incompleto. Faltam os Açores e o Algarve.

Mas fazendo uma rápida análise:

- o Rali Serras de Fafe será uma incógnita. Ainda por cima, tem a aliciante de contar para o ERC mas o seu adiamento será quase certo;
- circula um rumor de que o Rali dos Açores não irá para a estrada por dificuldades financeiras para montar o projecto. A ver vamos.

Para já, segundo o site da FPAK, diz isto:

 
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Ismael Rodrigo

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CPR: Suzuki Ibérica aposta em duas provas

A Suzuki Motor Ibérica divulgou o calendário da sua afamada Copa. E curiosamente, numa altura em que provas (marcadas) em Espanha são em grande número, ao contrário de Portugal, onde até ao momento não existem calendários, a estrutura espanhola da marca japonesa aposta num calendário de sete provas com a curiosidade de duas delas serem em Portugal.

O calendário que dada a situação pandémica será sempre algo provisório, integra os ralis de Sierra Morena (Córdoba), Ourense, Suzuki Ferrol, Villa de Llanes e o RACC – Catalunha no caso das provas em solo espanhol e os ralis de Castelo Branco e Alto Tâmega no nosso país.

Além destas sete provas, embora sem pontuar, os concorrentes da Copa Suzuki terão que participar no Rali Comunidad de Madrid RACE.

Entretanto a equipa oficial, com os Suzuki Swift R4lly S, manterá os seus dois pilotos, Joan Vinyes e Javier Prado, irá ter um programa bem diverso dos anos anteriores. Sem possibilidade de fechar totalmente o programa, devido à situação pandémica que coloca os calendários em “banho-maria”, a Suzuki Motor Ibérica irá apostar no Europeu de Ralis (ERC), mais especificamente na categoria ERC2, tendo previsto a participação em pelo menos quatro provas. Além do ERC, o andorrano Joan Vinyes e o galego Javier Prado deverão ainda participar numa prova do WRC, o rali da Catalunha e em mais três provas em Espanha e duas em Portugal.

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Notícia de: José Bandeira
 

Tiago Baptista

Portalista
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CPR: Suzuki Ibérica aposta em duas provas

A Suzuki Motor Ibérica divulgou o calendário da sua afamada Copa. E curiosamente, numa altura em que provas (marcadas) em Espanha são em grande número, ao contrário de Portugal, onde até ao momento não existem calendários, a estrutura espanhola da marca japonesa aposta num calendário de sete provas com a curiosidade de duas delas serem em Portugal.

O calendário que dada a situação pandémica será sempre algo provisório, integra os ralis de Sierra Morena (Córdoba), Ourense, Suzuki Ferrol, Villa de Llanes e o RACC – Catalunha no caso das provas em solo espanhol e os ralis de Castelo Branco e Alto Tâmega no nosso país.

Além destas sete provas, embora sem pontuar, os concorrentes da Copa Suzuki terão que participar no Rali Comunidad de Madrid RACE.

Entretanto a equipa oficial, com os Suzuki Swift R4lly S, manterá os seus dois pilotos, Joan Vinyes e Javier Prado, irá ter um programa bem diverso dos anos anteriores. Sem possibilidade de fechar totalmente o programa, devido à situação pandémica que coloca os calendários em “banho-maria”, a Suzuki Motor Ibérica irá apostar no Europeu de Ralis (ERC), mais especificamente na categoria ERC2, tendo previsto a participação em pelo menos quatro provas. Além do ERC, o andorrano Joan Vinyes e o galego Javier Prado deverão ainda participar numa prova do WRC, o rali da Catalunha e em mais três provas em Espanha e duas em Portugal.

Ver anexo 1198799

Notícia de: José Bandeira

Copa que não terá grande expressão em terras lusas.

Onde valerá a pena apostar é na Peugeot Rally Cup Ibérica. Os Peugeot 208 são extremamente competitivos, a Sport&You é a estrutura principal e organizadora da competição que tem sido disputada até à última. Bons valores que estão por lá a despontar. O actual campeão é português: Pedro Antunes.
 
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Ismael Rodrigo

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Velocidade nos ralis em Portugal: Diferenciação do talento ou elemento de equilíbrio?


Em 2020, a velocidade média dos ralis de asfalto em Portugal registou os valores mais elevados dos últimos anos. A tendência de aumento da velocidade não é recente, sendo que desde 2014 pelo menos uma prova do CPR é realizada acima de uma média de 110 km/h, um registo apenas contrariado na época de 2018. Antes deste período, para se encontrarem valores semelhantes é necessário recuar quase 20 anos até à edição de 2001 do Rally Casinos do Algarve. Miguel Campos venceu esta prova com uma média de 113,3 km/h, numa época onde, ao contrário do que acontece atualmente, os ralis do campeonato nacional eram disputados em viaturas WRC, o expoente máximo em termos de performance.

No ano transato, a velocidade média dos ralis de asfalto em Portugal foi impressionante, registando-se a edição mais rápida dos últimos 10 anos do Rally da Madeira (disputada a uma média de 95,0 km/h), o Rally de Castelo Branco mais rápido de sempre (disputado a uma média de 109,0 km/h, um valor ainda assim residualmente superior aos 108,9 km/h e 108,7 km/h das edições de 2017 e 2016, respetivamente) e uma edição que marcou o regresso do Rally do Alto Tâmega ao campeonato nacional disputada a uma média de 110,4 km/h, algo que faria com que fosse a prova mais rápida em Portugal desde o Rally Casinos do Algarve de 2001, caso não se contabilizassem as diversas edições do Rally Vidreiro.

A prova organizada pelo CAMG é precisamente a referência em termos de velocidade, tendo sido por 6 vezes ao longo dos últimos 7 anos a prova mais rápida do CPR. Apenas em 2018, o Rally Vidreiro foi suplantado pelo Rally de Mortágua como o mais rápido do CPR, num ano em que coincidentemente se registou o acidente de Carlos Vieira numa zona de elevada velocidade na prova disputada na Marinha Grande.

A edição de 2020 do Rally Vidreiro foi realizada a uma média de 125,2 km/h. Não existem registos históricos para afirmar que se tratou da prova mais rápida de sempre disputada em Portugal, contudo pode-se assegurar inequivocamente que se tratou de uma das mais rápidas de sempre. Disputado em contexto pandémico, o figurino desta prova foi diferenciado face às últimas edições, tendo sido interrompido após o acidente fatal da dupla Miquel Socias e Laura Salvo no final da primeira de três passagens pelos troços de Campos do Lis, Pinhal de Rei e São Pedro de Moel. É razoável assumir que a média final do rali seria, pelo menos, semelhante aos 125,2 km/h verificados até SS3, uma vez que a maior sujidade e o maior conhecimento dos troços equilibrariam a velocidade adotada nas restantes passagens.

Para se contextualizar o ritmo a que se correu no último Rally Vidreiro importa comparar esta prova com outras disputadas na Europa antes e durante o contexto pandémico. Os valores apresentados de seguida correspondem às velocidades médias dos 3 troços mais rápidos de cada rali. Caso o troço se repita por diversas vezes, apenas foi considerado o valor da passagem mais rápida, de forma a assegurar uma comparação mais fiável com os valores observados no Rally Vidreiro. Foi considerado um universo total de 45 ralis em asfalto disputados em 2019 e 2020, do campeonato mundial, europeu e campeonatos nacionais conforme apresentado de seguida.

Aqui fica a prova e as médias dos três troços mais rápidos:

Portugal:
• Rally Vidreiro – Centro de Portugal (2020): 127,3 / 125,6 / 124,2
• Rally Vidreiro – Centro de Portugal (2019): 122,9 / 113,3 / 103,0

Espanha:
1) Rally Ferrol (2020): 109,2 / 106,8 / 99,1
2) Rally Ourense (2020): 109,1 / 104,6 / 95,6
3) Rally Princesa de Asturias - Ciudad de Oviedo (2020): 115,4 / 98,2 / 96,8
4) Rallye La Nucía-Mediterráneo (2020): 106,9 / 104,2 / 100,6
5) Rally Canarias (2020): 108,1 / 101,7 / 96,6
6) Rally Canarias (2019): 110,2 / 99,0 / 96,7
7) Rally Comunidad Madrid (2019): 122,8 / 117,3 / 103,6
8) Rally Sierra Morena (2019): 102,4 / 99,0 / 96,5 11
9) Rally RACC (2019, WRC, apenas troços asfalto): 119,9 / 117,3 / 114,8

França:
10) Rallye Le Touquet - Pas-de-Calais (2020): 128,4 / 121,8 / 116,5
11) Rallye Mont-Blanc Morzine (2020): 120,7 / 108,3 / 106,1
12) Rallye Coeur de France (2020): 120,2 / 113,6 / 112,4
13) CORSICA Linea Tour de Corse (2019, WRC): 121,1 / 117,2 / 109,3
14) Rallye Lyon-Charbonnières Rhône (2019): 120,1 / 117,8 / 113,7
15) Rallye d'Antibes - Côte d'Azur (2019): 117,0 / 95,6 / 93,0
16) Rallye Vosges - Grand-Est (2019, médias consideradas realizadas por Sébastian Loeb com WRC): 113,7 / 113,2 / 112,9
17) Rallye Aveyron Rouergue - Occitanie (2019): 125,7 / 111,4 / 109,6
18) Critérium des Cévennes (2019): 122,5 / 90,4 / 90,4

Itália:
19) Rally di Roma Capitale (2020): 109,3 / 106,3 / 100,7
20) Rally Il Ciocco e Valle del Serchio (2020): 87,6 / 83,2 / 83,1
21) Targa Florio - Rally Internazionale di Sicilia (2020): 113,1 / 106,2 / 105,8
22) Rally Due Valli (2020): 87,8 / 77,0 / 73,1
23) Rallye Sanremo (2019): 104,2 / 97,8 / 97,4
24) Rally del Friuli Venezia Giulia (2019): 122,3 / 94,3 / 82,5

Alemanha:
25) ADAC Rallye Deutschland (2019, WRC): 123,7 / 117,4 / 109,9
26) ADAC Saarland-Pfalz Rallye (2019): 103,5 / 98,7 / 96,1
27) ADAC Rallye Stemweder Berg (2019): 107,2 / 104,4 / 104,3
28) ADAC Rallye - Rund um die Sulinger Bärenklaue (2019): 105,7 / 104,1 / 100,9
29) ADMV Rallye Erzgebirge (2019): 132,2 / 108,1 / 107,6
30) ADAC 3-Städte-Rallye (2019): 113,4 / 112,3 / 110,1

Bélgica:
31) Rally van Haspengouw (2020): 115,9 / 113,4 / 109,6
32) Aarova Rally Oudenaarde (2020, médias consideradas realizadas por Craig Breen com WRC): 100,1 / 95,8 / 94,5
33) Herock Spa Rally (2019): 118,2 / 116,6 / 116,1
34) TAC Rally (2019): 118,6 / 111,3 / 106,9
35) Rallye de Wallonie (2019): 129,6 / 112,6 / 109,8
36) Sezoensrally (2019): 107,9 / 105,5 / 104,2
37) Renties Ypres Rally (2019): 124,1 / 118,1 / 117,2
38) ConXion Omloop van Vlaanderen (2019): 120,5 / 119,2 / 111,3
39) East Belgian Rally (2019): 117,3 / 108,6 / 104,6
40) Rallye du Condroz-Huy (2019): 121,5 / 117,3 / 115,9

Hungria:
41) Rally Hungary (2020): 125,3 / 121,9 / 112,0

República Checa:
42) Rally Bohemia (2020): 115,4 / 111,3 / 111,2
43) Kowax ValMez Rally (2020): 135,4 / 125,8 / 121,5
44) Invelt Rally Pačejov (2020): 128,6 / 119,1 / 116,7
45) Barum Czech Rally Zlín (2019): 116,8 / 115,0 / 113,8

Da análise realizada conclui-se que apenas na edição de 2020 do pouco consagrado Kowax ValMez Rally, disputado no não menos conceituado campeonato checo de ralis, se andou mais rápido que na edição de 2020 do Rally Vidreiro. Em mais nenhum dos restantes 44 ralis se observaram valores superiores aos praticados este ano na Marinha Grande, mesmo tendo em conta alguns ralis disputados com os bem mais performantes WRC. Paralelamente, quando se comparam estes valores com os observados em campeonatos mais conceituados como o espanhol ou o francês, percebe-se que as provas são, na generalidade, disputadas a um ritmo mais lento do que no Rally Vidreiro, algo que já seria verdade mesmo se se considerassem as velocidades médias da edição de 2019, disputada num contexto pré-pandémico.

Paralelamente, importa avaliar quais os impactos da velocidade nos ralis em Portugal: contribui para uma maior diferenciação do ritmo dos pilotos ou, por outro lado, não acarreta um especial desafio técnico? Neste sentido, é apresentada a diferença de tempos entre os 5 pilotos mais rápidos inscritos no CPR após três troços, a respetiva quilometragem e a diferença entre os 5 pilotos por cada km disputado:

• Rally Serras de Fafe e Felgueiras 2020 – 1:01,6 (34,51 kms) | 1,78s por km | vel. média: 82,5 km/h
• Rally de Castelo Branco 2020 – 39,6s (47,29 km) | 0,84s por km | vel. média: 109,0 km/h
• Rally Vinho da Madeira 2020 – 24,3s (29,35km) | 0,83s por km | vel. média: 95,0 km/h
• Rally do Alto Tâmega 2020 – 35,3s (53,18km) | 0,66s por km | vel. média: 110,4 km/h
• Rally Vidreiro - Centro de Portugal 2020 – 8,3s (32,15km) | 0,25s por km | vel. média: 125,2 km/h
• Rally Terras d'Aboboreira 2020 - 1:12,6 (55,67 km) | 1,30s por km | vel. média: 87,7 km/h

Através da análise, conclui-se que em Portugal a velocidade mais que um elemento diferenciador do talento, é um elemento de equilíbrio entre o desempenho dos pilotos pois é precisamente nos ralis disputados a uma maior velocidade média (Rally Vidreiro e Rally do Alto Tâmega) que as diferenças entre os 5 pilotos mais rápidos do CPR são mais diminutas. Aliás, no Rally Vidreiro esta janela temporal é menor do que 0,3s por km, um valor que mostra simultaneamente que os pilotos têm muito maior dificuldade em imporem um ritmo que os diferencie dos demais e que os pilotos tradicionalmente menos rápidos não têm dificuldade em andar mais perto do topo da classificação geral.

O presente contexto motiva a reflexão sobre a definição dos troços dos ralis de asfalto em Portugal. Deveremos ter provas mais lentas? Se sim, as alternativas deverão assentar em soluções artificiais (e.g. colocação de chicanes) ou na definição de novos troços? Como conciliar a manutenção de troços que fazem parte da história dos ralis em Portugal com o desenvolvimento da performance das viaturas que permitem percorrê-los cada vez mais rápido? Qual o impacto do aumento da velocidade na segurança das provas? Qual o efeito da condução a alta velocidade no desenvolvimento do talento dos pilotos de ralis? Por que é que na Europa praticamente ninguém organiza provas de asfalto tão rápidas como algumas em Portugal?

A resposta a cada uma das questões colocadas não será certamente consensual, contudo, e tendo em conta que os ralis de asfalto em Portugal estão atualmente enquadrados num contexto altamente diferenciado em termos europeus, pelo menos a reflexão sobre a velocidade nas provas devia ser do interesse dos pilotos, clubes organizadores e de uma federação que defenda a realização de um campeonato nacional de ralis de referência em Portugal.

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Notícia de: Ricardo Cardoso Nunes
 
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Ismael Rodrigo

Ismael Rodrigo

Veterano
Ralis dão mais de metade do retorno mediático do automobilismo nacional


Segundo os valores apresentados no Comunicado 004/2021 da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), os ralis são mais de metade do retorno mediático do automobilismo nacional:

"O ano de 2020 foi completamente atípico em todas as áreas de atividade e o automobilismo e karting não foram exceção. A não realização de provas e campeonatos pôs à prova a resiliência de todos aqueles que fazem da modalidade um modo de vida.

Apesar das contrariedades, a FPAK, pilotos, equipas e marcas, de tudo fizeram para continuar a dar ao desporto automóvel a notoriedade que merece e isso acaba por se refletir nos valores de retorno mediático que foram apresentados pela Cision: 46.792.097€.

Um resultado que não supera os valores de 2019, pelas razões óbvias, mas que continua a superar os anos anteriores e que deve encher de orgulho todos aqueles que diariamente trabalham para elevar o nome do nosso desporto.

Assim, os valores apresentados por disciplina são:

Ralis: 25.823.777€
Todo-o-terreno: 7.416.475€
Velocidade: 4.583.029€
Montanha: 3.964.212€
Karting: 2.858.737€
Ralicross: 1.379.021€
Drift: 555.214€
Regularidade: 211.632€

Para Ni Amorim estes valores: “Espelham um enorme esforço de todos, e da FPAK em particular, para conseguir manter, numa altura tão complicada, o desporto automóvel nos meios de comunicação social. Não podemos esquecer a redução brutal que houve no número de provas, para além de campeonatos que não chegaram sequer a arrancar, e mesmo assim, fomos paulatinamente conseguindo impor os nossos conteúdos. Este resultado é de todos e demonstra que em situação normal conseguiríamos resultados de relevo.”, disse.

Comunicado 004/2021


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Notícia de: A.I.
 
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Ismael Rodrigo

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Rali das Camélias com data definida


O Rali das Camélias já tem nova data para a sua realização, será a 14 e 15 de Maio.

A organização publicou no Facebook um comunicado onde dá conta desta data assegurando que a mesma foi "aprovada pela entidade federativa".

As Camélias estavam marcadas para os dias 30 de Setembro e 1 de Dezembro, mas a situação pandémica obrigou a adiar para 19 e 20 de Fevereiro. O agravar da situação pandémica obrigou a novo adiamento.

A prova organizada pelo Clube de Motorismo de Setúbal é candidata ao Campeonato Sul de Ralis.

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Notícia de: José António Marques
 
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Veterano
CPR: Acabam-se as pontuações por vitórias em troços

O campeonato de Portugal de Ralis de 2021 não irá atribuir pontos aos vencedores dos troços, ao contrário do que acontecia desde 2014.

De acordo com as Prescrições Gerais de Automobilismo e Karting de 2021que já estão disponíveis desde 6ª feira, as provas do Campeonato de Portugal de Ralis terão como pontuação extra apenas aquela que será atribuída na Power Stage (3 pontos para o 1º, 2 e 1 para os seguintes).

Com a eliminação dos 5 pontos a distribuir pelos troços, foi feito também o ajuste dos pontos a atribuir à geral. Os dez primeiros receberão estes pontos: 25 / 20 / 17 / 14 / 12 / 10 / 8 / 6 / 4 / 2. Para todos os restantes é atribuído 1 ponto.

A atribuição de 5 pontos a dividir pelos troços disputados integralmente foi um facto extra de interesse nas pontuações no final do ano, no entanto complicava bastante as pontuações a atribuir em qualquer prova. Foi uma opção pouco consensual, mas que se manteve em vigor ao longo de sete temporadas.

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Notícia de: José António Marques
 
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CPR: TAC pensa em candidatar o Rali Sical


Com o Azores Rally a previsivelmente ficar fora do Campeonato de Portugal de Ralis o Terceira Automóvel Clube (TAC) está a ponderar a candidatura do Rali Sical ao principal campeonato de ralis em Portugal.

Em entrevista ao Rádio Clube de Angra o Presidente o TAC - Paulo Silveira - defendeu que "os Açores têm de ter uma prova no campeonato nacional", e nesse sentido "caso essa realidade se venha a confirmar, o TAC está a ponderar seriamente em candidatar uma prova ao CPR. Não é uma decisão tomada, nem pretendemos passar por cima de ninguém, mas é um assunto em cima da mesa."

O responsável do clube da ilha Terceira afirma que "já mostramos ter capacidade organizativa para isso, e penso que a estrutura do TAC está oleada e capacitada para receber um evento desse nível. Isto claro se existir um leque de apoios oficiais que possa garantir a sua execução, e apenas caso se confirme a saída da prova do GDC do campeonato."

O Rali Sical disputa-se em asfalto e é uma das principais provas do Campeonato dos Açores de Ralis.

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Notícia de: José António Marques
 
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CPR: Conheça o calendário de oito provas de 2021


A FPAK revelou hoje o calendário do Campeonato de Portugal de Ralis de 2021, confirmando a redução para oito provas e a exclusão dos ralis Casino do Algarve e Azores Rally.

Fique com o calendário para 2021 com os ajustes de datas que a dimensão da terceira vaga da pandemia da Covid19 em Portugal obrigou a efectuar, mas com a salvaguarda que a realização das mesmas está sempre depende da decisão final das autoridades de saúde.

30 Abr-2 Mai - Rali Terras D'Aboboreira
23-23 Mai - Vodafine Rali de Portugal
18-20 Jun - Rali de Castelo Branco
09-11 Jul - Rali de Mortágua
06-08 Ago - Rali Vinho da Madeira
03-05 Set - Rali do Alto Tâmega
23-25 Set - Rali Serras de Fafe e Felgueiras
08-10 Out - Rali Vidreiro Centro de Portugal

A FPAK reservou ainda duas datas, 31 de Outubro e 15 de Novembro para eventuais adiamentos.

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Notícia de: José António Marques
 
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CPR: Custos ditaram a saída dos Açores e Algarve


A divulgação do calendário do Campeonato de Portugal de Ralis não trouxe novidades em relação ao que era expectável, sendo dado como certo nos últimos dias que os Açores e o Algarve sairiam do campeonato em 2021.

Com um calendário de 10 provas em 2020, e com a crise da pandemia, já era expectável que reduzissem provas. Um grupo de pilotos deu a sugestão e a FPAK seguiu-a, com o argumento dos custos.

Em declarações ao jornal Açoriano Oriental Ni Amorim confirmou isso mesmo. "Tivemos de alterar e adaptar o atual campeonato de ralis à nova realidade económica que decorre da pandemia. Para 2020, estavam programadas 10 provas. Para 2021, após reunião com as associações de pilotos, entendemos que tínhamos de reduzir os custos, entre os quais o número de provas, de quilómetros por rali, de pneus por prova, para fazer um campeonato com dignidade, mas mais barato" referiu ao jornal insular.

Ni Amorim alegou que o Azores Rally "é o mais caro de todo o campeonato" e que, "havendo um rali com a visibilidade do Rali de Portugal, pelo mesmo preço do dos Açores, mas com visibilidade internacional maior", foi decidido "que a melhor forma de conter custos para 2021 era que o rali dos Açores não pontuasse para o Nacional", ficando a pontuar apenas para o Europeu e para o campeonato dos Açores.

Quanto à saída do Rali Casinos do Algarve, o critério parece ter sido técnico, devido à "necessidade de haver equilíbrio entre o número de provas de asfalto e de terra".Dos cinco ralis em asfalto de 2020, acabou o Algarve como o "sacrificado.

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Notícia de: José António Marques
 
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Ismael Rodrigo

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Veterano
Os calendários dos diversos campeonatos nacionais de ralis


Para além do CPR, teremos uma taça nacional de RC2 N e temos os campeonatos de 2 rodas motrizes, de clássicos, junior e GT.

Campeonato de Portugal de Ralis

Taça de Portugal Ralis RC2N


30 abril a 2 maio – Rali Terras D’Aboboreira
18 a 20 junho – Rali de Castelo Branco
9 a 11 julho – Rali de Mortágua
5 a 7 agosto – Rali Vinho da Madeira
3 a 5 setembro – Rali Alto Tâmega
23 e 25 setembro – Rally Serras de Fafe e Felgueiras
8 a 10 outubro - Rallye Vidreiro Centro de Portugal Marinha Grande

30 e 31 outubro - Data de Reserva (Em caso de adiamento forçado de uma prova);

20 e 21 novembro - Rali Casino dos Algarve -Não integra os calendários do Campeonato e Taça RC2N, exceção feita caso alguma das provas acima seja cancelada.

Campeonato de Portugal RGT Ralis
28 a 30 maio – Rali da Bairrada
18 a 20 junho – Rali de Castelo Branco
16 a 18 julho - Rally Vila Medieval de Ourém
5 a 7 agosto – Rali Vinho da Madeira
3 a 5 setembro - Rali do Alto Tâmega
8 a 10 outubro - Rallye Vidreiro Centro de Portugal
20 a 21 novembro - Rali Casinos do Algarve

Campeonato de Portugal Clássicos Ralis

28 a 30 maio – Rali da Bairrada
18 a 20 junho – Rali de Castelo Branco
2 a 4 julho - Rally Fafe Montelongo
3 a 5 setembro - Rali do Alto Tâmega
8 a 10 outubro - Rallye Vidreiro Centro de Portugal
20 a 21 novembro - Rali Casinos do Algarve

Campeonato de Portugal Ralis 2RM
Campeonato de Portugal Júnior Ralis


30 abril a 2 maio – Rali Terras D’Aboboreira
18 a 20 junho – Rali de Castelo Branco
9 a 11 julho – Rali de Mortágua
3 a 5 setembro - Rali do Alto Tâmega
23 e 25 setembro – Rally Serras de Fafe e Felgueiras
8 a 10 outubro - Rallye Vidreiro Centro de Portugal

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Notícia de: José António Marques
 
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Ismael Rodrigo

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Veterano
CPR: Ricardo Teodósio pouco satisfeito com calendário


Ricardo Teodósio reagiu nas redes sociais à divulgação do calendário do Campeonato de Portugal de Ralis, onde o "seu" Rali do Algarve foi excluído.

O piloto algarvio questiona os critérios para a exclusão dos Açores e Algarve.

"Fomos hoje confrontados com o calendário do CPR 2021 divulgado pela Fpak....

Sabemos bem a altura difícil que estamos a atravessar, mas isso não pode de todo justificar um calendário destes!

Em primeiro lugar, num país tão pequeno como o nosso, uma concentração de provas no centro e norte do país e unicamente numa ilha, não nos parece uma decisão entendível e em nada representativa dos propósitos deste nosso querido Desporto!

Em segundo lugar, nenhuma das duas provas que foram deixadas de fora apresentaram, pelo menos daquilo que foi público, avaliações das suas provas que justifiquem esta decisão.

Em terceiro lugar, e como orgulhosos Algarvios que somos, o Rali do Algarve é uma das provas mais carismáticas do nosso campeonato que, entre outros fatores, sempre primou pela excelência e rigor das suas organizações. Estamos, de facto, muito tristes e sem saber como justificar esta ausência aos nossos parceiros Algarvios...

Por último, o Rali dos Açores é aquela prova que a maioria dos pilotos quer e gosta de fazer, tal a espetacularidade e singularidade das suas classificativas. Por alguma coisa é imagem de cartaz, sempre que existem imagens do ERC! Também não compreendemos como é que uma prova destas pode ficar de fora!"


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Notícia de: José António Marques
 
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Ismael Rodrigo

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Veterano
CPR: Pedro Meireles satisfeito com o calendário mesmo preferindo os Açores


Pedro Meireles mostrou-se satisfeito com o calendário do Campeonato de Portugal de Ralis de 2021.

"Havia uma pretensão dos pilotos, equipas patrocinadores e de todos de uma forma geral que não houvesse a necessidade de eleger provas para pontuar, logo teria que haver uma redução de provas. Em relação a isto acho que o calendário reflete a vontade dos pilotos,"começou por explicar o piloto vimaranense.

Meireles sempre defendeu o equilíbrio entre pisos, "sempre pugnei pelo equilíbrio entre terra e asfalto, para que se mantivesse, e assim está."

A parte mais polémica do calendário foi as provas a excluir. "Em ano pandémico, com a redução de custos imperativa, e com a subida de Fafe ao ERC, não fazia sentido ter quatro provas internacionais (metade do calendário) e acho lógico e normal que se tenha tirado uma das três de provas de terra."

O piloto navegado por Mário Castro entende que não lhe cabe a si comentar a exclusão da prova A ou B, pois "foi uma escolha feita por quem tem que decidir, a FPAK. Se eu fosse a fazer um calendário com as minhas provas favoritas fazia-o bem diferente deste, por exemplo os Açores fariam parte, mas não acho sério esse tipo de opinião."

E quanto à alteração no regulamento que acabou com os pontos atribuídos às vitórias nos troços, "acho que se descomplica as contas, mas por outro lado talvez trouxesse mais emoção... Neste caso não há regras perfeitas, foi um opção, aceita-se perfeitamente," concluiu Pedro Meireles.

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Notícia de: José António Marques
 
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Ismael Rodrigo

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CPR: Bruno Magalhães não questiona calendário


Apesar de ter visto excluído um rali onde tem sempre prestações fortes e sólidas, Bruno Magalhães não questiona o calendário do Campeonato de Portugal de Ralis de 2021.

O piloto que defendeu as cores do Team Hyundai Portugal realça como ponto prévio que 2021 poderá ser ainda mais difícil que 2020. "Vivemos dias muito difíceis em que montar projetos desportivos torna-se uma tarefa árdua, tanto pela parte económica e social, bem como pelos tempos imprevisíveis em que somos surpreendidos a qualquer momento com alterações nas nossas vidas. Quando a pandemia chegou em 2020 já todos tínhamos os projetos definidos e, como tal, lutámos da melhor forma possível para manter vivo o Campeonato Nacional de Ralis. Para 2021 as dificuldades são muito maiores, o que implica que algumas empresas não possam ou tenham receio de investir. "

A questão da redução de provas é consensual, bem como eliminação das provas a nomear que já tinha sido fortemente criticadas pelo piloto que foi navegado por Carlos Magalhães. "Todos estávamos de acordo que dez ralis eram demasiados, até porque a regra das nomeações não faz nenhum sentido quando se quer que haja competição entre os principais candidatos, sendo por isso unânime que teríamos de reduzir o número de provas. Nesta época ter orçamento para fazer oito ralis já de si é muito difícil, no entanto excluir mais do que duas provas seria também complicado para clubes e federação. Temos estado de acordo que o campeonato deve ser dividido entre provas de terra e asfalto, sendo essa uma premissa importante para todos, pelo que para manter a igualdade havia que retirar uma prova de terra e uma de asfalto. Com a subida do rali de Fafe para o Europeu, tínhamos pela frente três provas de grande envergadura em terra e uma em asfalto, o que se percebe não ser viável em termos económicos nos dias de hoje, pois significaria que o campeonato de 2021 seria mais caro do que o de 2020. "

E chega a hora de decidir que ralis seriam excluídos, "percebemos que a ter de abdicar de uma prova internacional seria de terra, sendo que obviamente as posições e opiniões eram diferentes. Havia a hipótese de pedir para reduzir o rali de Portugal para apenas um dia, para reduzir custos, e tínhamos duas provas de igual dimensão em termos de regulamentos (mesmas regras de pneus, kms, etc). As opiniões foram diversas e obviamente cada um tem as suas preferências, sendo que a palavra e decisão final seria sempre da FPAK. Penso que foram esgrimidas opiniões no local devido, pelo que eticamente não me cabe a mim divulgar o que cada piloto defendia."

Com as criticas sobre as decisões a alegar as questões geográficas de concentração de provas a Norte, Bruno não vê essa questão como relevante, e até alega estar " perfeitamente à vontade para falar, porque em 21 anos de carreira nunca tive a felicidade de ter um rali à minha porta. É óbvio que que um cenário óptimo seria o campeonato ser disputado em todo o território nacional. Faz muita falta um rali na zona de Lisboa, talvez um dia tenha essa felicidade também, mas não foi por isso que deixei de fazer ralis apaixonadamente ao longo destes tempos!! Não faz sentido “guerras regionalistas” neste desporto, vamos sim todos juntos unir esforços e levar os ralis em diante."

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Notícia de: José António Marques
 
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CPR: Ni Amorim considera que não faz sentido a candidatura do Rali Sical


Ni Amorim reagiu à notícia que dáva conta da candidatura do Rali Sical da ilha Terceira ao Campeonato de Portugal de Ralis.

Em declarações ao jornal Açoriano Oriental o Presidente da FPAK considerou a candidatura do Terceira Automóvel Clube como algo "que não faz sentido.

O Presidente do orgão federativo explicou ser "um direito que assiste ao Terceira Automóvel Clube, que poderemos depois avaliar. Mas numa altura em que estamos a reduzir o número de provas, não faz sentido acrescentar mais provas a pontuar para o CPR."

Recorde-se que com a exclusão do Azores Rally do CPR, o TAC anunciou que estava a ponderar candidatar o Rali Sical ao campeonato de 2022.

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Notícia de: José António Marques
 
CPR: Ni Amorim considera que não faz sentido a candidatura do Rali Sical


Ni Amorim reagiu à notícia que dáva conta da candidatura do Rali Sical da ilha Terceira ao Campeonato de Portugal de Ralis.

Em declarações ao jornal Açoriano Oriental o Presidente da FPAK considerou a candidatura do Terceira Automóvel Clube como algo "que não faz sentido.

O Presidente do orgão federativo explicou ser "um direito que assiste ao Terceira Automóvel Clube, que poderemos depois avaliar. Mas numa altura em que estamos a reduzir o número de provas, não faz sentido acrescentar mais provas a pontuar para o CPR."

Recorde-se que com a exclusão do Azores Rally do CPR, o TAC anunciou que estava a ponderar candidatar o Rali Sical ao campeonato de 2022.

Ver anexo 1201456

Notícia de: José António Marques
Mas a redução não é para 2021 e a candidatura para 2022?
 
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CPR: Manuel Castro lamenta saída dos Açores mas compreende


Manuel Castro lamenta que o Azores Rally tenha sido excluído do Campeonato de Portugal de Ralis, mas entende a decisão no contexto em que vivemos.

"Pessoalmente fico triste por ver o rali dos Açores fora do campeonato para 2021, que é na minha opinião o melhor rali que alguma vez participei" começou por afirmar o piloto de Caldas das Taipas.

"Mas tendo em conta a incerteza que existe e sendo necessário um ajuste ao calendário e um equilíbrio, concordo que o rali de Portugal feito em apenas uma etapa será sempre mais controlado nos custos que uma ida aos Açores, ou até uma dupla ronda de provas europeias no nosso calendário com fafe e Açores."

O piloto, que tem sido navegado por Ricardo Cunha, considera os calendários "uma decisão do órgão federativo e não das equipas ou dos pilotos, pelo menos é assim que devem ser idealizados." Mas realça a postura da federação que "ouviu ou reuniu com alguns pilotos e / ou associações, acho que já e um passo à frente porque de facto nos anos anteriores não tinham por norma ouvir ou discutir qualquer alteração." No entanto deixou claro que não "faço parte da associação, nem fui convidado para as reuniões, mas fui questionado acerca das minhas ideias e opiniões por alguns dos presentes."

E nesse sentido "sou o primeiro a assumir que não é uma situação fácil numa crise pandémica que torna extremamente difícil para os clubes e para as autarquias apoiarem as provas para que seja possível termos um calendário completo. A saída do Casinos do Algarve também não será consensual, mas nenhuma seria, pergunto que a indignação dos algarvios e dos açorianos, seria a mesma se a saída se desse em Mortagua ou Alto Tâmega, ou Marinha e Amarante."

Manuel Castro considera que "se conseguirmos que se realize o calendário tornado público será já uma vitória para todos os intervenientes do nosso desporto, adeptos inclusivé."

Mas ao mesmo tempo deixa um sério alerta relativamente a algumas situações. "Acho que a federação deveria equilibrar isso sim era o controlo dos reconhecimentos, a baixa dos custos de inscrição, e aumentar a visibilidade do nosso campeonato que isso sim acho que será muito mais crucial para a manutenção do nosso desporto do que propriamente o calendário."

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Notícia de: José António Marques
 
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