Hugo Barbedo
Clássico
[quote name='Hugo Lobo Barros' timestamp='1347624629' post='774070']
Usei Biodiesel do 'blackmarket' na 242 (motor citroën = ao do CX) durante um par de meses.
Usei misturado com gasóleo em diferentes ratios e cheguei encher um depósito só de biodiesel. Nada de problemas a apontar, mas de facto no final dos bidons/jerrycans, por vezes havia um resquício de película branca, que presumo ser depósito de glicerina.
Pontos positivos são o barulho do motor e o preço (€1/L), pontos negativos, que notei até agora, foi o cheiro (parecia uma fritaria ambulante), e um tubo de combustível roto (pq era de borracha orgânica). O que fui falando com outras pessoas foi que existiam uns problemas secundários que deveria acautelar, o 1º as tubagens, que ainda sendo de borracha orgânica durariam um milharzito de Km, a 2ª a degradação de uma junta da bomba injectora (mas nada de especial, só umas gotas quando o carro está parado), a 3ª o facto de que, aquando da paragem do motor, o biodiesel, mais viscoso e grosso (com outras propriedades portanto), tende a acumular no fundo e solidificar; ora, como só se comporta como o gasóleo a determinada temperatura, pode vir a causar problemas de desgaste excessivo no motor, 4º é exactamente o problema da temperatura, o que me aconselharam foi a instalar um kit de pré-aquecimento do biodiesel, mas isso ia ser um pincel do catano e desisti logo da ideia.
Tb me avisaram para, durante o inverno ter sempre gasóleo misturado porque o ponto de congelação do biodiesel é mais alto que o do gasóleo.
Curiosamente a ruptura do tubo de combustível que mencionei acima aconteceu anteontem. Era o tubo (20cm) de ligação entre os tubos plásticos que vem do depósito e que vem da bomba injectora. O tubo estava completamente desgraçado e como a fuga se deu durante a noite e só notei de manhã tal significa que 1/4 de depósito andava pelo chão (grande m***). Mas o que me despertou a atenção é que o cheiro do combustível que estava no chão era de biodiesel, algo que não vai para o depósito desde agosto, de onde fico na dúvida se a diferença de densidades faz com que o biodiesel tenda a ter determinado comportamento dentro do depósito (não sei qual)...de notar que o meu carro não anda todos os dias...
Outra coisa a notar é que o biodiesel limpou todas as impurezas que andavam pelo motor, na revisão o filtro estava bem sujo, mas nada de extraordinário.
Atenção, percebo praticamente 0 de mecânica e de motores portanto é normal que tenha dito umas valentes barbaridades; desde já as minhas antecipadas desculpas e pedido de devidos esclarecimentos!!!
Abrs!
[/quote]
também não sou grande entendido em mecânica
mas quem lhe disse que o biodiesel é mais viscoso que o petrodiesel disse mal... e se calhar disse porque não foi feito com muita qualidade, ou seja não lhe conseguiram retirar a glicerina toda ou porque têm um reactor inadequado ou porque não conseguem ou não querem fazer com a necessária precisão...
nem todos os óleos são iguais depende do que fritou neles, uns sã%3
Usei Biodiesel do 'blackmarket' na 242 (motor citroën = ao do CX) durante um par de meses.
Usei misturado com gasóleo em diferentes ratios e cheguei encher um depósito só de biodiesel. Nada de problemas a apontar, mas de facto no final dos bidons/jerrycans, por vezes havia um resquício de película branca, que presumo ser depósito de glicerina.
Pontos positivos são o barulho do motor e o preço (€1/L), pontos negativos, que notei até agora, foi o cheiro (parecia uma fritaria ambulante), e um tubo de combustível roto (pq era de borracha orgânica). O que fui falando com outras pessoas foi que existiam uns problemas secundários que deveria acautelar, o 1º as tubagens, que ainda sendo de borracha orgânica durariam um milharzito de Km, a 2ª a degradação de uma junta da bomba injectora (mas nada de especial, só umas gotas quando o carro está parado), a 3ª o facto de que, aquando da paragem do motor, o biodiesel, mais viscoso e grosso (com outras propriedades portanto), tende a acumular no fundo e solidificar; ora, como só se comporta como o gasóleo a determinada temperatura, pode vir a causar problemas de desgaste excessivo no motor, 4º é exactamente o problema da temperatura, o que me aconselharam foi a instalar um kit de pré-aquecimento do biodiesel, mas isso ia ser um pincel do catano e desisti logo da ideia.
Tb me avisaram para, durante o inverno ter sempre gasóleo misturado porque o ponto de congelação do biodiesel é mais alto que o do gasóleo.
Curiosamente a ruptura do tubo de combustível que mencionei acima aconteceu anteontem. Era o tubo (20cm) de ligação entre os tubos plásticos que vem do depósito e que vem da bomba injectora. O tubo estava completamente desgraçado e como a fuga se deu durante a noite e só notei de manhã tal significa que 1/4 de depósito andava pelo chão (grande m***). Mas o que me despertou a atenção é que o cheiro do combustível que estava no chão era de biodiesel, algo que não vai para o depósito desde agosto, de onde fico na dúvida se a diferença de densidades faz com que o biodiesel tenda a ter determinado comportamento dentro do depósito (não sei qual)...de notar que o meu carro não anda todos os dias...
Outra coisa a notar é que o biodiesel limpou todas as impurezas que andavam pelo motor, na revisão o filtro estava bem sujo, mas nada de extraordinário.
Atenção, percebo praticamente 0 de mecânica e de motores portanto é normal que tenha dito umas valentes barbaridades; desde já as minhas antecipadas desculpas e pedido de devidos esclarecimentos!!!
Abrs!
[/quote]
também não sou grande entendido em mecânica
mas quem lhe disse que o biodiesel é mais viscoso que o petrodiesel disse mal... e se calhar disse porque não foi feito com muita qualidade, ou seja não lhe conseguiram retirar a glicerina toda ou porque têm um reactor inadequado ou porque não conseguem ou não querem fazer com a necessária precisão...nem todos os óleos são iguais depende do que fritou neles, uns sã%3
