Tens toda razão, António, todos os cêntimos que gastei/gasto com o raio da caldeira deveriam ter sido/ser desviados para o Mini mas... felizmente tenho casa cheia e a caldeira faz muita falta aos outros, principalmente à minha mãe que já tem alguma idade.
Este tópico está a chegar a um nível de refinamento, sim senhor! Videos com câmara na chapeleira, balões tipo BD do Sr. Motorista, música ambiente descontraída, o que vamos ter a seguir?
Este tópico está a chegar a um nível de refinamento, sim senhor! Videos com câmara na chapeleira, balões tipo BD do Sr. Motorista, música ambiente descontraída, o que vamos ter a seguir?
Este tópico está a chegar a um nível de refinamento, sim senhor! Videos com câmara na chapeleira, balões tipo BD do Sr. Motorista, música ambiente descontraída, o que vamos ter a seguir?
É publicidade, é para ver se arranjo um contrato com a UBER, chiiiça, para transportar os clientes mais radicais, viciados em adrenalina que não deem grande importância ao conforto e que tenham sempre pressa de chegar nunca estando bem onde estão, como dizia o Variações.
Na passada sexta-feira dia 4 tive de ir buscar 20l de gasóleo para a caldeira ao posto de abastecimento que fica a pouco mais de 1Km de minha casa, qual o melhor carro para o serviço? O Speedy é claro! E o trajecto? O mais longo possível para o tempo disponível de mais ou menos 30 minutos! Fui quase até Braga e voltei.
Domingo 13 (sublinho 13) de Agosto de 2017, a seguir ao almoço lembrei-me de levar o Speedy ao Gerês:
-Teresa, o que achas?
- Bora lá!
- Fixe!
Passamos por Parada do Bouro, praia fluvial !???
Talvez, até tinha alguém a apanhar sol nas rochas. Directos a Caldelas;
uma paragem para refrescar. Siga pro Gerês onde se fez mais uma paragem, é que estava mesmo muito calor, levantei o capot do Mini para melhor arrefecer.
- Teresa, vamos à Portela do Homem? Já há muitos anos que não passamos por lá!
- Pode ser!
Então dirigimo-nos ao Speedy que ao lado já tinha uma autocaravana de matrícula francesa que quase lhe arrancou o rabo quando ali estacionou, pooorra, parece que não vêem.
Antes de arrancarmos tirei a grelha ao Mini (cabe na bagageira e ainda bem que a tirei) para arejar melhor o compartimento do motor, só não tirei o capot (infelizmente) por não ter espaço para o transportar, é que já me chateia tanta junta da cabeça queimada.
Iniciamos a marcha e um pouco mais acima novidade para nós, uma taxa de €1,50 para se chegar lá (à fronteira) e estamos proibidos de parar pelo caminho entre o cobrador e o colega!? E esta hein? Ainda se a estrada estivesse em condições, pouco mais é que um caminho de cabras, fosga-se… parece que estamos no 3º mundo e a pagar para. Depois de passarmos na estrada percebemos o porquê de não se poder parar, é que não há onde! Proibição desnecessária!
Chegados à fronteira:
-Vamos a Espanha buscar caramelos?
- Naaaaão! Vamos mas é pra casa, já estou cansada!
Consegui ser persuasivo e lá passamos pro outro lado.
Mas que diferença na estrada, até senti vergonha (imagino quanto os Espanhóis se riem de nós quando por ali passam pro lado de cá sendo obrigados a pagar €1,50 para chegarem ao Gerês por uma estrada de cabras, ou quase); estamos no país dos impostos, taxas e taxinhas. Mas que raios e que vergonha!!!
Fomos até… Lobios,y caramelos… de grillo!!!
Regressamos à nossa terrinha mas antes de passarmos a fronteira fizemos mais uma paragem para arrefecer e vimos de matrícula portuguesa uma “bella Alfa 4C”, quero tanto uma! E o euromilhões que não me sai (também não jogo)! Que se lixe, o Speedy já me enche as medidas e esvazia-me a carteira, oh se esvazia!
Voltamos a passar na tal… estrada??? Por acaso ainda tinhamos o bilhete se não teriamos de voltar a pagar €1,50, chiiiiça! Onde é que nós estamos??? E sempre com o pé no travão, o piso está péssimo, estreita, a descer bastante com curvas mesmo muito apertadas, travões sofrem e de que maneira; a subir até custa menos.
Chegados ao Gerês, uma fila de trânsito do “arranca e pára” paramos atrás de uma VW Touran TDI e… os travões do Speedy começaram a ferver pelo esforço exigido antes na tal estrada e principalmente pela falta da circulação do ar por estarmos parados; passados uns bons minutos a VW iniciou a marcha, o Speedy, se calhar por ter estado tanto tempo com o nariz encostado àquele traseiro, passou-se dos carretos
e sem protecção saltou-lhe para cima
o sacaninha, deixando-me um aborto para pagar.
E esta hein, quem diria que o gajinho era capaz de uma afronta destas? Malandro!!! Lixou-se, ficou com as ventas todas Fºd|d@$!
Coitada da Touran pela matrícula até parece que ficou gaga com o susto que terá apanhado.
Agora a sério:
- Era a descer, arranquei atrás da Touran e uns metros mais à frente ela voltou a parar, calquei o pedal do travão e ele foi até à chapa não acontecendo nada, ainda puxei o travão de mão blocando as rodas traseiras mas adiantou pouco, também o sítio era muito estreito com trânsito em sentido contrário e carros estacionados do lado direito, por isto, virar o volante para um dos lados e fazer pião (foi o que de repente me veio à ideia) não foi possível e então disse para a Teresa:
-Oops, já foste!
E catrapum!
Foi o segundo acidente, desde que comecei a conduzir com 8 anos de idade, em que participo cuja culpa é minha. De imediato saltaram de dentro da Touran três mulheres, da mais nova à mais velha, a gritarem comigo, quase me batiam quando a Teresa já me estava a dar nas orelhas, c’um caraças eu estava a ficar em maus lençóis o que valeu foi que a Teresa não gostou dos modos com que se estavam a dirigir a mim e largou-me da mão virando-se a elas, temi que houvesse puxões de cabelos, tive de me impor para conseguir acalmar aquele mulherio, entretanto sairam da Touran o condutor e um rapazito dos seus 12 anos, chateados é certo mas calmos aos quais eu me dirigi pedindo desculpa e explicando o motivo do sucedido.
Explicações aceites, todos calmos, preenchemos a declaração amigável e estando tudo de acordo desejamos mútuamente boa viagem e seguimos nossas vidas. É claro que ninguém se aleijou, foi só chapa e do outro lado muito plástico. No final ainda nos rimos com algumas larachas.
Durante o tempo que durou esta peripécia, os travões arrefeceram o suficiente para voltarem a funcionar e como o Speedy nunca me deixou na estrada, regressamos a casa com toda a tranquilidade. Foi um domingo bem diferente e mais 296Km no bucho do Speedy.
Raisparta os caramelos espanhóis!
Agora vou ver se consigo por-lhe as fronhas com melhor aspecto.
Depois desta não consigo pô-lo de castigo. Estás perdoado miúdo! Mas vê lá se te serve de lição!
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