Afonso Brito
Veterano
Vamos lá continuar a saga...
Dia 23
Alvorada bastante cedo...a minha foi especificamente às 7h23, a do Hugo foi mais cedo que já caminhava pelas margens do rio
Foi uma noite gélida, os avariados sofreram todos de frio e algum receio, uma vez que a meio da noite apareceram uns "mafiosos" que pensavam que a ponte da barragem era uma pista de drag. Além disso vieram perto dos carros e, diz-se por aí, que nos roubaram um saco que estava encostado a um dos carros...o saco do lixo.
Depois de um pequeno-almoço continental digno de hotel de milhões de estrelas com direito a pães, croissants, compotas, sumo de laranja, água, entre outras maravilhas, seguimos estrada fora rumo a Castro Daire.
Andávamos nós à velocidade cruzereiro, quando de repente apercebemo-nos de uma freguesia com um nome...interessante.
Foto com direito a plateia e tudo.
Já em Castro Daire fomos aos Bombeiros Voluntários para nos carimbarem o passaporte.
Próximo destino: São Pedro do Sul. Tivémos de fazer o desvio para ir à zona das termas carimbar, ao posto de turismo.
Nesta altura cometemos uma ilegalidade no que à viagem em si diz respeito, em vez de voltarmos a andar para trás e fazer a N2 de fio a pavio, atravessámos rumo a Viseu pela N16. Como infelizmente não havia t€mpo para mais, tivémos de atalhar.
Entretanto encontramos o André, no habitat natural da sua burra.
Siga a viagem até Viseu.
Ora, mais uma ilegalidade. Até Tondela fomos pelo IP3. Mais uma vez, o tempo escasseava e tiveram de ser tomadas medidas de prosseguir no terreno. A parte que não me lembrei foi que ia a bordo de um 988cm3 com 54cv carregado. Agora já sei como é ser aquele idoso que lidera uma fila de trânsito.
Depois de já se ter carimbado em Tondela, fizémos um desvio e fomos ao Santuário dos Automóveis...o Museu do Caramulo. Alguns de nós nunca tinha lá ido, e foi uma experiência interessante. Apesar de tudo, achei um pouco "simples", tendo em conta a fama que tem, mas é sempre bom ver automóveis que não se vêm todos os dias.
Aproveitámos para almoçar na zona.
Durante a tarde, carimbámos o passaporte numa série de localidades. Santa Comba Dão, Mortágua, Penacova, Vila Nova de Poiares, Lousã e finalmente Góis.
A Volvo 245 no km 245.
Perto da Lousã, o Hugo tentou resolver o problema do seu Rover. Isto é, um mero 213 estava a fazer frente à burra no que ao consumo diz respeito. Ainda pior, a burra pelo menos andava, já o 213...exato é um 213.
O que acontecia era o seguinte: o Hugo abastecia, caía gota após gota no chão; o Hugo virava nas curvas, era um cheiro insuportável de gasolina no interior; o Hugo metia mais de 5L no depósito, o 213 parecia um cão a marcar território. Solução à MacGyver instântanea: andar com jerrycans abastecidos na mala e ir abastecendo regularmente. O acesso para acabar com a fuga era praticamente impossível sem retirar o depósito e se retirasse havia o risco de não conseguir a voltar a colocá-lo como deve ser. Portanto, o Hugo e o seu 213 lá aguentaram assim a viagem.
Neste dia atrasámo-nos um pouco. O destino final seria a Barragem do Cabril, mas tendo em conta os kms percorridos, optámos por pernoitar na zona de Góis. Ainda tentámos ir ao Parque de Campismo, mas como já passava da hora, aconselharam-nos uma pequena praia fluvial relativamente afastada...a Praia Fluvial das Canaveias. Fomos para uma zona mais recôndita e aí ficámos.
Esta noite foi em tudo melhor que a anterior. Temperatura amena; como havia árvores, o sol não invadiu tanto pela manhã; e não houve "mafiosos" a importunar-nos.
Continua...
Dia 23
Alvorada bastante cedo...a minha foi especificamente às 7h23, a do Hugo foi mais cedo que já caminhava pelas margens do rio
Foi uma noite gélida, os avariados sofreram todos de frio e algum receio, uma vez que a meio da noite apareceram uns "mafiosos" que pensavam que a ponte da barragem era uma pista de drag. Além disso vieram perto dos carros e, diz-se por aí, que nos roubaram um saco que estava encostado a um dos carros...o saco do lixo.
Depois de um pequeno-almoço continental digno de hotel de milhões de estrelas com direito a pães, croissants, compotas, sumo de laranja, água, entre outras maravilhas, seguimos estrada fora rumo a Castro Daire.
Andávamos nós à velocidade cruzereiro, quando de repente apercebemo-nos de uma freguesia com um nome...interessante.
Foto com direito a plateia e tudo.
Já em Castro Daire fomos aos Bombeiros Voluntários para nos carimbarem o passaporte.
Próximo destino: São Pedro do Sul. Tivémos de fazer o desvio para ir à zona das termas carimbar, ao posto de turismo.
Nesta altura cometemos uma ilegalidade no que à viagem em si diz respeito, em vez de voltarmos a andar para trás e fazer a N2 de fio a pavio, atravessámos rumo a Viseu pela N16. Como infelizmente não havia t€mpo para mais, tivémos de atalhar.
Entretanto encontramos o André, no habitat natural da sua burra.
Siga a viagem até Viseu.
Ora, mais uma ilegalidade. Até Tondela fomos pelo IP3. Mais uma vez, o tempo escasseava e tiveram de ser tomadas medidas de prosseguir no terreno. A parte que não me lembrei foi que ia a bordo de um 988cm3 com 54cv carregado. Agora já sei como é ser aquele idoso que lidera uma fila de trânsito.
Depois de já se ter carimbado em Tondela, fizémos um desvio e fomos ao Santuário dos Automóveis...o Museu do Caramulo. Alguns de nós nunca tinha lá ido, e foi uma experiência interessante. Apesar de tudo, achei um pouco "simples", tendo em conta a fama que tem, mas é sempre bom ver automóveis que não se vêm todos os dias.
Aproveitámos para almoçar na zona.
Durante a tarde, carimbámos o passaporte numa série de localidades. Santa Comba Dão, Mortágua, Penacova, Vila Nova de Poiares, Lousã e finalmente Góis.
A Volvo 245 no km 245.
Perto da Lousã, o Hugo tentou resolver o problema do seu Rover. Isto é, um mero 213 estava a fazer frente à burra no que ao consumo diz respeito. Ainda pior, a burra pelo menos andava, já o 213...exato é um 213.
O que acontecia era o seguinte: o Hugo abastecia, caía gota após gota no chão; o Hugo virava nas curvas, era um cheiro insuportável de gasolina no interior; o Hugo metia mais de 5L no depósito, o 213 parecia um cão a marcar território. Solução à MacGyver instântanea: andar com jerrycans abastecidos na mala e ir abastecendo regularmente. O acesso para acabar com a fuga era praticamente impossível sem retirar o depósito e se retirasse havia o risco de não conseguir a voltar a colocá-lo como deve ser. Portanto, o Hugo e o seu 213 lá aguentaram assim a viagem.
Neste dia atrasámo-nos um pouco. O destino final seria a Barragem do Cabril, mas tendo em conta os kms percorridos, optámos por pernoitar na zona de Góis. Ainda tentámos ir ao Parque de Campismo, mas como já passava da hora, aconselharam-nos uma pequena praia fluvial relativamente afastada...a Praia Fluvial das Canaveias. Fomos para uma zona mais recôndita e aí ficámos.
Esta noite foi em tudo melhor que a anterior. Temperatura amena; como havia árvores, o sol não invadiu tanto pela manhã; e não houve "mafiosos" a importunar-nos.
Continua...
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