Alterações, swaps e... coiso...

André Santos

Veterano
@Eduardo Relvas,

Esses módulos MSD...ao longo destes anos já te perguntei tanto por eles - e já tantas vezes estive para os comprar - que realmente não há desculpas para não os conhecer por provas dadas nos meus carros...Sabes se é possível de os utilizar mantendo a bobine e os cabos de velas de origem?

E admitindo que se mexia num motor para trocar, por exemplo, a cames por outra, mais "rápida" como muitas vezes se diz por aí,...no fim disso que distribuidor se usaria (sendo que cada um tem avanços diferentes)? Isso sempre me fez uma grande confusão.
 

António M. Vieira e Sousa

Gentleman Driver
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Ora bem, vamos lá aqui dar algum complemento às opiniões que aqui vejo.

Primeiro, ignições.

As soluções baratas são apenas e só um substituto do platinado. Nada mais. Ganha-se alguma consistência na faísca, elimina-se as perdas, mas o avanço é o mesmo e a bobine continua a receber 12v.

Os distribuidores programáveis como o da 123 já dão mais alguma vantagem porque permitem definir com todo o rigor a curva de avanço que queremos (e há muitas pré-programadas), e o rigor da electrónica garante que a curva será cumprida devidamente. Um distribuidor mecânico com 40 ou 50 anos em cima é apenas uma aproximação daquilo que o fabricante pretendia. Ainda assim, a bobine continua a receber só 12v.

Os amplificadores como os da MSD que eu costumo usar já é outra loiça. Podem ser usados com platinados, sensor de Hall, ruptores ópticos, whatever. Desde que haja uma forma de dar o sinal, ele faz a faísca. Melhor, a regimes baixos faz 3 faíscas seguidas, para melhorar ainda mais a combustão e limpar as emissões. Mas a grande vantagem é que a bobine passa a receber uns significativos 480 volts, o que resulta numa faísca com uma muito maior intensidade que a que qualquer um dos outros seria capaz de produzir.

Posso dizer-vos que já experimentei um bocadinho de tudo, e os MSD continuam a ser os meus preferidos, porque mesmo com platinados a performance é simplesmente incomparável. Aliás, é irrelevante serem os platinados a dar o sinal, porque são atravessados por uma corrente muito fraca, serve apenas para dar o sinal para o módulo e nada mais. O desgaste deles é virtualmente inexistente. Tenho uma destas coisas no Spider desde que o tenho, nunca deu uma chatice e nunca mais tive de mexer no distribuidor. E são super robustos, aquilo foi desenvolvido para o exército americano para garantir que os motores deles trabalhavam em quaisquer condições e com qualquer combustível. Ainda nunca vi relatos de uma coisa destas falhar, pelo menos em condições normais. E conheço quem os use há mais de 30 anos. Se é para usar uma coisa electrónica, que seja assim.

Segundo, motores.

Estas conversas de swaps disto e daquilo são muito bonitas, e a teoria parece simples, mas a realidade raramente concorda.

Já tenho dito muitas vezes, um motor é como uma orquestra... não se pode mexer num dos instrumentos sem ajustar os restantes, senão a música não sai bem. É como aquelas pessoas que espetam com colector e carburadores duplos num motor completamente standard. Ficam felizes porque faz um ronco mais bonito, e gabam-se que está a andar mais, mas será mesmo assim?

Eu já ultrapassei um tipo num 127 com um motor supostamente mais potente, com o meu 127 completamente standard... :rolleyes: O dele de facto fazia um ronco bonito, mas a conta da gasolina também era... o andamento é que não!

Para ter um motor a trabalhar em condições, não há volta a dar... o interior tem de ser trabalhado. Taxa de compressão, came(s), etc. Só assim se pode depois espetar com os tais Weber duplos que toda a gente gosta de ver, e ter os resultados expectáveis. Senão é apenas para a pose e nada mais.

Ah, e esqueçam as cornetas de admissão directa... são muito bonitas, o desgaste do motor é que não é assim tanto. Nem tudo o que fica bem numa foto nas redes sociais funciona bem no mundo real... aliás, se calhar é quase o inverso...

Mexer em motores tem muito que se lhe diga, e às vezes parece contra-intuitivo. Por exemplo, o Carlos referiu que o motor SOHC dos 128 é supostamente antiquado por não ter uma configuração crossflow, ou seja, tem a admissão e escape do mesmo lado da cabeça em vez de ser em lados opostos. Isto na prática não quer dizer nada. Eu já vi ensaios de motores destes e posso dizer que fluem tão bem ou melhor que os twin-cam... as cabeças e os colectores foram muito bem desenhados, e os efeitos que aquela configuração produz são fabulosos. É sem dúvida um dos melhores motores que o ingegniere Lampredi alguma vez desenhou.

Ainda assim, na sua configuração "à civil", está longe de ser tudo aquilo que pode ser. Um motor de série está configurado para ter uma tolerância enorme a maus combustíveis, má manutenção, etc. Não é para fazer 10,000 rpm. Para isso é preciso todo um outro conjunto de condições.

Enfim... isto dava pano para mangas... ou um excelente programa das velhas conversas de garagem :p
Para mim a opinião de um Professor é a que conta e sendo assim, em relação à ignição, também quero um amplificador MSD, vou precisar de conhecer melhor este sistema e fazer votos para que a minha bolsa seja suficiente.

Muito obrigado, Eduardo Relvas.
 

João Pereira Bento

128coupe
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Ora bem, conforme prometido segue mais um swap que tenho na cabeça.
Neste caso continuamos no dominio dos classicos pois é um modelo ainda anterior ao que referi anteriormente.
Falo-vos de um carro que foi lançado em 1969 e que foi carro europeu do ano 1970. Mais importante que este titulo é o facto de ter sido extremamente inovador, sendo que alterou a forma como os carros são feitos e pensados.
A grande maioría dos carros actuais são na verdade herdeiros do Fiat 128.

Ver anexo 1166146

No lançaento haviam versões sedan de 2 e 4 portas, tendo-se-lhe seguido uma pversão carrinha e um coupé que não consta da fotografia acima. Este é um dos carros que ainda não decidi se gosto mais em 2 ou 4 portas mas... não desdenharia um projecto feito com base num 4 portas.

Avançando já com as alterações, começaria por reforçar a carroçaria que é conhecida por alguma fragilidade. Não estou a falar de pontos de solda como se de um carro de competição se tratasse. As minhas ideias de modificações, têm sempre em vista um uso estradista.
Assim, tentaria comprar (não faço ideia onde) ou replicar o que podem ver abaixo:

Ver anexo 1166147

Ver anexo 1166148

Ver anexo 1166149

Ver anexo 1166150

Ver anexo 1166151

Ver anexo 1166152

Ora bem, passemos então á parte das mecânicas.
Estes carros vinham inicialmente equipados com um motor 1116 cc de 4 cilindros projectado pelo engnheiro Lampredi e que misturava algum clacissismo com uma modernidade exacerbada... classicismo porque usava a admissão e o escape do mesmo lado, modernidade porque já usava correia de distribuição.
E... acima de tudo dinha um desenho "superquadrado" em que o diametro do pistão é maior que o seu curso, um desenho que facilita a performance (espaço para valvulas grandes) e apetência para rotação. As "más linguas" dizem que este motor de série era capaz de ultrapassar as 8000 rpm, orgulho da malta dos Hondas uns bons 30 anos depois.

O Swap mais evidente, até porque alguns 128 (Rally e Coupé) o usaram é uma versão com 1290 cc cuja potencia variava entre os 67cv (rally) e os 75cv (coupé). Esta versão, consegue o aumento de cilindrada com um maior diametro mantendo o curso do 1116cc, pelo que, em teoria ainda gosta mais de rotação. Correram carros destes pela Scuderia Filipinetti a fazer mais de 10000rpm.
Ainda assim, e até porque a propria marca o usou neste mesmo carro, não seria essa a minha escolha.
A minha escolha passaria por um bloco 1581cc que mesmo perdendo alguma da apetência por rotação (em teoria) pois o aumento de cilindrada em relação ao 1290, dá-se essencialmente pelo aumento do curso mantendo-se no entanto "superquadrado" com um 86,4 de diametro x 67,4 de curso.
Estes blocos equiparam os Fiat Tempra 1.6, os Lancia Delta II 1.6 e os Dedra, para falar de carros vendidos em Portugal. Nos Delta II e nos Tempra 1.6 deixavam muito a desejar em termos de potência mas isso tem muito a ver com a cabeça e com o sistema de alimentação.
Assim, a um bloco destes podemos juntar uma cabeça de 1290 ou do 1301 (dos Lancia Delta 1.3), preferencialmente deste ultimo pois o diametro será o mesmo do 1581.
Não tenho dados quanto á subida da taxa de compressão mas acredito que com isto, e um escape bem pensado bem como uma carburação ajustada, dois Weber duplos ou 4 de mota bem calibrados, teremos á roda de de 12o cv muitissimo fiaveis, com possibilidade de chegar bem mais além, assim haja dinheiro que se veja.
Para o resto da preparação, usaria uma cx de 5 proveniente de um Delta (a mais curta que houver, presumivelmente a do 1.3) e o máximo de componentes de suspensão e travões deste mesmo carro.
A unica coisa que não tenho bem presente é se haveria necessidade de alterar a suspensão traseira já que esta me parece o ponto fraco do carro. Usa uma unica mola transversal.
Não sei até que ponto é fácil ou dificil montar o conjunto de eixo traseiro de Delta, mas se eu um dia avançasse para um 128, essa possibilidade seria objecto de estudo. Em caso de não ser fácilmente exequivel, também não me ia chatear muito, sou da opinião que num FWD o que interessa mesmo é ter "frente e cojones" com estas 2 premissas, onde passa a frente, a traseira também passa.

Em termos de "decoração" já é ao gosto de cada um, há uma infinidade de jantes de época que se podem usar e isso já deixo á consideração de cada um.
Este é também um swap que será dificil de detectar a "olho nu".

Digamos que uma decoração deste tipo (até as jantes me dão "miniorgasmos") num carro de 4 portas se encaixe perfeitamente no que eu gostaria de fazer:

Ver anexo 1166153

Ver anexo 1166154

Venham daí as opiniões!

Eu não tenho nada a acrescentar. Carro do ano em 1970 com a maior diferença percentual para o segundo classificado até hoje.

- Esses reforços por baixo são grande treta segundo os especialistas. E no topo das torres suspensão ainda causam mais estragos.
- Um 1300 do rally para o coupé a diferença é apenas no escape. 4:2:1 no coupé.
- Faz 8000 rpm na boa o meu, original. O @João Luís Soares já o viu passar de quarta para segunda velocidade.
- Todos os 128 que conduzi mexidos nenhum me entusiasmou muito, exceção de um Rally amarelo.
- Esses carros das fotos são de certeza pouco prazerosos e com uma dinâmica terrível.

- Eu sou parvo e tenho em fase muito avançada um 128 que vai pesar menos (750 kg?). Ter dois Weber DCNF em colectores Filipinetti genuínos, árvore Alquati, cabeça trabalhada, caixa de 5 com kit Bacci, linha completa de escape Ansa, etc, etc. Suspensão diferente, etc, etc. Tenho plena noção que não vai ser grande coisa, pelo menos fica mais barulhento e vai dar para enumerar durante meia hora as diferenças. Réplica do Filipinetti Stradale.

- Já fiz uns milhares de km na geração anterior de Mégane R.S. o FWD do momento na altura e ainda hoje. Caramba, o que me divirto mais num simples 128, coisas que não se explicam. É mais divertido conduzir um carro lento depressa, do que um carro rápido devagar. :p

- O 128 coupé tem o mesmo peso por eixo. E pesa 820 kg com todos os fluidos incluindo 48 litros de gasolina.

- Gostava de fazer um carrinha com tudo de 128 Rally. :)

- Pneus estreitos sempre. :p
 
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João Luís Soares

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(...)
- Faz 8000 rpm na boa o meu, original. O @João Luís Soares já o viu passar de quarta para segunda velocidade.
(...)

Vi, ouvi e senti... e foi essa a gota de água que fez transbordar o copo da minha inveja saudável do teu 128 Sport Coupé... o cinzento, claro.

Ainda bem que só fizeste aquilo uma vez, porque o meu rapaz ia na barriga da mãe no banco da frente e com tanta rotação ainda se lembrava de querer sair mais cedo...
 

João Pereira Bento

128coupe
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Concordo

Demasiado rebaixados e pneus demasiado largos.

Carlos eu também concordei com tudo o que disse. Conhecimento e rigor no texto, as alterações depois é já assunto que não consigo acompanhar.

E é sempre um prazer saber que o 128 preenche o seu imaginário.

Vi, ouvi e senti... e foi essa a gota de água que fez transbordar o copo da minha inveja saudável do teu 128 Sport Coupé... o cinzento, claro.

Ainda bem que só fizeste aquilo uma vez, porque o meu rapaz ia na barriga da mãe no banco da frente e com tanta rotação ainda se lembrava de querer sair mais cedo...

Foi só para sentir o cheiro. :)

O cinzento tenho medo de apertar tanto com ele, o motor não foi aberto. Troco o óleo muito regularmente mas a limpeza nunca será perfeita.

Dificilmente um 128 é tão esticado como o meu, ou provoca tanto carro moderno. É o que dá ter motores em stock. :) E é o carro que sou mais possuído a conduzir, qualquer outro não me dá aqueles instintos de não deixar ultrapassar pela direita, ultrapassarem nos contínuos, buzinarem, conduzirem encostados… etc. Se algum dia for apanhado num radar de velocidade, foi no 128. :p

Muito importante. Eu não gosto que me assustem nos carros, atingir a velocidade máxima, etc. E como tal também não gosto de assustar os outros, até porque as minhas capacidades não são nada de especial. Já andei ao lado de grandes nomes do automobilismo mas sempre em pista ou estrada fechada. :) A primeira vez que andei num 128 tive medo de morte e achei que o meu nunca ia ser assim, é um piloto e navegador experiente. Hoje o carro dele tem um motor 1300 não original.
 

António Barbosa

Red Line
Portalista
A minha contribuição baseada em mais de 30 anos a tentar acertar com a preparação do meu Mini 1275 GT para ser um "fast road".
A base continua a ser um Austin Mini 1275 GT de 1973. Quando o comprei em dezembro de 1987 estava 100% original, ou seja com as limitações e deficiências inerentes ao modelo.
As limitações vinham do facto deste modelo não ser (nem tentar ser) um substituto para o Cooper "S", há uma linha de opinião que refere que o 1275GT seria o substituto dos Cooper 998, mas não acho que faça qualquer sentido, um motor 1275cc com um curso superior ao diâmetro tem uma curva de binário e de potência completamente diferente de um 998, mesmo que o 998 também tenha mais curso que diâmetro...
No Mini 1275 GT vinha um motor que saía da linha de produção dos ADO16 (Austin e Morris 1300), com as caraterísticas de um motor para um familiar de 2 ou 4 portas...

Uma vez que há várias semelhanças entre o motor do Cooper "S" e do Mini 1275 GT, a prioridade foi "aproximar" a mecânica do meu Mini com a do Cooper "S".

Li quase tudo o que havia sobre o assunto, e a descrição deste KIT C-AJJ 4082 que veio referido num artigo de uma revista de 1971 deu-me uma boa ideia de como aproveitar o que já tinha e elevar a performance do motor do meu Mini com custos controlados!

C-AJJ_4082.jpeg
As várias peças deste KIT foram sendo juntas e aplicadas algures entre 1997 e 2003, e continua a ser "melhorado" a cada dia que passa...


A razão pela qual coloquei esta citação do meu amigo e também frequentador dos Track Days em Braga, @António M. Vieira e Sousa foi porque a aplicação direta desta invejável mecânica no nosso clima, ia dar asneira.... Aquele radiador lateral, mesmo em alumínio e construído com toda a tecnologia do séc. XXI, não iria chegar para arrefecer toda aquela "cavalagem" num clima mediterrânico...
Entre a compra em dezembro de 1987 e o início do restauro em 1993, o meu Mini trouxe-me todo o tipo de dissabores relacionados com o facto de aquela posição para o radiador não estar à altura da potencia gerada pelo motor. Já foi tema de conversa com todo o tipo de entusiastas destas mecânicas, mas contra factos.... A diferença entre o sistema de refrigeração de um motor de um Mini com 1275cc não é em nada o dobro do sistema de refrigeração de um 850cc e 34CV, no entanto a potencia...
Não é pr'a me gabar mas pelos trackdays em que tenho participado com o Speedy sou obrigado a reconhecer que levo algum jeito, se ele tivesse um pouquinho mais de motor... um swap à maneira... ui ui ;)

Ver anexo 1165749
Tenho mais tempo livre, os putos não tem treinos nem jogos da bola, quero saber mais sobre as MSD meu caro onde posso encontrar informação/literatura para colocar a escrita em dia.
Caro @Francisco Relvas como presumo (bem ou mal) que consegues vir a esta casa com maior frequência se souberes e puderes partilhar onde posso ir ficar mais sapiente sobre esta infromação agradeço.
Um abraço,
A única questão que tenho com as ignições MSD, é que são imensamente caras! Mesmo as em segunda mão...

 
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António M. Vieira e Sousa

Gentleman Driver
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...

A razão pela qual coloquei esta citação do meu amigo e também frequentador dos Track Days em Braga, @António M. Vieira e Sousa foi porque a aplicação direta desta invejável mecânica no nosso clima, ia dar asneira.... Aquele radiador lateral, mesmo em alumínio e construído com toda a tecnologia do séc. XXI, não iria chegar para arrefecer toda aquela "cavalagem" num clima mediterrânico...
Entre a compra em dezembro de 1987 e o início do restauro em 1993, o meu Mini trouxe-me todo o tipo de dissabores relacionados com o facto de aquela posição para o radiador não estar à altura da potencia gerada pelo motor. Já foi tema de conversa com todo o tipo de entusiastas destas mecânicas, mas contra factos.... A diferença entre o sistema de refrigeração de um motor de um Mini com 1275cc não é em nada o dobro do sistema de refrigeração de um 850cc e 34CV, no entanto a potencia...
Totalmente de acordo, o sistema de arrefecimento teria de ser como o deste:
screenshot.8.jpg
Só não sei se caberia num Mini de frente redonda como o meu :oops:.

A única questão que tenho com as ignições MSD, é que são imensamente caras! Mesmo as em segunda mão...

Quanto às ignições MSD, por enquanto no meu caso, terão de ficar de lado :rolleyes:.
 

António Barbosa

Red Line
Portalista
Totalmente de acordo, o sistema de arrefecimento teria de ser como o deste:

Só não sei se caberia num Mini de frente redonda como o meu :oops:.


Quanto às ignições MSD, por enquanto no meu caso, terão de ficar de lado :rolleyes:.


Eles saíram de fábrica nos últimos modelos de injeção multi-ponto entre 1997 e outubro de 2000.
Nessa altura o Clubman e o GT já não eram vendidos há quase 20 anos:confused:




Ao arrumar algumas pastas encontrei uma brochura "Giannini", é delicioso.
Escolho a opção 2 :lol:

Ver anexo 1167596
Estive quase para comprar um Giannini 595? a um parente em Lisboa, cheguei tarde demais...
 
Esses não são tão fáceis de encontrar e parecem ser feitos de ouro... :D São do diâmetro certo e com o captor (e uma modificação na cloche) podem-se usar, mas o resultado ainda me é desconhecido. Eu tenho esse material em stock lá no armário para fazer essa experiência, mas por enquanto vou mudar de abordagem e procurar algo mais...periférico.
Tem de ser mais fácil.

Lembram-se quando na década de 90 a maior parte dos motores abandonou o carburador? Sensores aqui, sensores ali e toma lá um injector monoponto (normalmente Magneti Marelli, Bosch...)!
Pois bem, sucata não faltará :thumbs up:

tenho andado perdidinho a ver coisas para o Pequenote e no meio das minhas procuras deparo-me com isto:
C27DA5D7-CCAE-4262-8C82-CA32A24607E6.jpeg
pode ser uma ideia, talvez já tenhas percorrido esta hipótese caso não cá fica
 

António M. Vieira e Sousa

Gentleman Driver
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Vou acompanhar este tipo, parece-me um belíssimo projecto para um "Street Sleeper":


Julgo que o processo para legalizar um bichinho destes na nossa terra burocrática, cheia de pseudo-entendidos desprovidos de bom senso, uns a ditarem leis outros a fiscalizarem-nas, se não for impossível será pelo menos muito demorado e dispendioso.
 
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António Barbosa

Red Line
Portalista
Vou acompanhar este tipo, parece-me um belíssimo projecto para um "Street Sleeper":


Julgo que o processo para legalizar um bichinho destes na nossa terra burocrática, cheia de pseudo-entendidos desprovidos de bom senso, uns a ditarem leis outros a fiscalizarem-nas, se não for impossível será pelo menos muito demorado e dispendioso.

Também acho que vai valer a pena seguir este projeto. Creio que o autor é, ou foi jornalista/apresentador talvez no "5th gear".
Embora eu ache de louvar o salvamento do Allegro, perdeu-se um Rover 827...
Acho engraçado o motor 1275cc (igual ao do meu Mini) ter sido vendido por um valor mais elevado do que o Allegro todo custou.
O Allegro tem de base uma versão com o motor 1750, que com 2 Weber DCOE 40 ficaria com uns 150Cv. Também não seria desinteressante, e não seria tão ilegal!
 

Francisco Relvas

Clas-sick!
Há uns tempos encontrei alguém algures na internet que fez uma conversão interessante para o motor de um 850 Sport...

Essencialmente meteram uma cabeça de um Suzuki Jimny que tem o mesmo diâmetro de pistões que o 850 e 127 mas que, ao contrário da cabeça destes, é SOHC.


1592180354172.png
1592180498316.png

Achei que era interessante por isso cá vim postar :)
@Pedro Seixas Palma então e esta já conhecias? Acho que até era capaz de ser um projeto engraçado... :p

Original Source - motors suited to the 850 sports coupe
 

Anexos

  • 1592180458611.png
    1592180458611.png
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Pedro Seixas Palma

Pre-War
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Há uns tempos encontrei alguém algures na internet que fez uma conversão interessante para o motor de um 850 Sport...

Essencialmente meteram uma cabeça de um Suzuki Jimny que tem o mesmo diâmetro de pistões que o 850 e 127 mas que, ao contrário da cabeça destes, é SOHC.


Ver anexo 1174810
Ver anexo 1174812

Achei que era interessante por isso cá vim postar :)
@Pedro Seixas Palma então e esta já conhecias? Acho que até era capaz de ser um projeto engraçado... :p

Original Source - motors suited to the 850 sports coupe
O mítico Fiazuki... penso que isso seja um trabalhinho do John Edwards... não me recordo de ser a cabeça de um Jimny. Seria um motor Suzuki D10 (?) ou qualquer coisa semelhante. Talvez seja do Jimny, mas tenho ideia de ter procurado um Baleno ou Ignis.
P. S. K10, Wagon R e Alto
 
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