Alfa Romeo 75 2.0 T.Spark (1993)

[Miguel Gomes Dinis]

Caros amigos,

Notei que na quartela do meu 75 na dobra da parte de cima junto ao vidro o plástico está ligeiramente mais mole numa determinada zona, normalmente onde se apoia o "chispe" em posição de condução de parolo ao domingo.

Ao desfardar a quartela notei de facto que o material que dá estrutura à quartela está naquela zona menos rijo e terá perdido já a sua função

Atrever-me-ia a perguntar ao grande especialista do portal, o @José H. Silva, mas também aos demais, que tipo de material posso usar para reforçar a quartela pelo interior e dar firmeza ao molde? Algo com rede que seja endurecedor?

Aguardo os vossos doutos conselhos a respeito.

 

[JorgeMonteiro]

O especialista em tabliers também deve ter bons conselhos

 

[José H. Silva]

Caros amigos,

Notei que na quartela do meu 75 na dobra da parte de cima junto ao vidro o plástico está ligeiramente mais mole numa determinada zona, normalmente onde se apoia o "chispe" em posição de condução de parolo ao domingo.

Ao desfardar a quartela notei de facto que o material que dá estrutura à quartela está naquela zona menos rijo e terá perdido já a sua função

Atrever-me-ia a perguntar ao grande especialista do portal, o @José H. Silva, mas também aos demais, que tipo de material posso usar para reforçar a quartela pelo interior e dar firmeza ao molde? Algo com rede que seja endurecedor?

Aguardo os vossos doutos conselhos a respeito.

Não sou especialista, só curioso
A quartela é em que material?
Experimentei fibra de vidro numas do R19 mas são numa espécie de cartão/madeira prensada com plástico e a resina não agarra convenientemente. Ainda não voltei a pegar nisso.

 

[Rafael Isento]

Pois, depende muito do material e da ferramenta ao dispor.
Para soldar plástico, ou reforços no plástico, é necessário material idêntico para fazer o enchimento.
Por ex. PVC solda com PVC, ABS com ABS, etc.
Se for em zona oculta, é fácil reforçar com rede metálica, cobrindo com um pedaço de plástico igual ao da quartela. Se for cartão prensado é mais complexo...

 

[Miguel Gomes Dinis]

Pois, obrigado aos especialistas!

Bom, aquilo a que me refiro fica no ângulo superior da quartela, no tal sítio onde se pousa o cotovelo para conduzir de vidro aberto à labrego ao domingo.

Se eu quiser mostrar por fotografia não se vê, é habitual picuinhice minha.

Naquela zona o material é plástico. Parece ser bicomponente, tendo por dentro o tal plástico estrutural, e por fora o revestimentos que é uma película mais fina de outro tipomde plástico.

Será que se reforçar aquele pedaço pelo interior moldando à forma com rede de fibra de vidro e resina endurecedora resolverá?

 

[Rafael Isento]

Será que se reforçar aquele pedaço pelo interior moldando à forma com rede de fibra de vidro e resina endurecedora resolverá?

Eu uso um método patenteado por mim (completamente aldrabado, leia-se), semelhante a este vídeo:



A chapa perfurada, metal distendido ou malha metálica é fácil arranjar nos AKI's, Leroy's, etc.
Depois é preciso sobras de plástico do mesmo material.

Para soldar uso uma pistola de soldar do Lidl, que pela forma e acessórios é mais prática de usar, esta:



O resto é paciência e algum jeitito para o bricolage.

Nunca dar demasiado calor numa determinada zona. Ir avançando progressivamente e repetir as vezes necessárias até concluir a solda.
Isto permite que a peça aqueça de forma homogénea e não deforme.

 

[JP Vasconcelos]

Não sou especialista, só curioso
A quartela é em que material?
Experimentei fibra de vidro numas do R19 mas são numa espécie de cartão/madeira prensada com plástico e a resina não agarra convenientemente. Ainda não voltei a pegar nisso.

Pois, depende muito do material e da ferramenta ao dispor.
Para soldar plástico, ou reforços no plástico, é necessário material idêntico para fazer o enchimento.
Por ex. PVC solda com PVC, ABS com ABS, etc.
Se for em zona oculta, é fácil reforçar com rede metálica, cobrindo com um pedaço de plástico igual ao da quartela. Se for cartão prensado é mais complexo...

Não acho bem o Miguel arriscar o cotovelo esquerdo com maçaricos, mas eu sou um gajo generoso e tenho uma solução, arrisco um negro cá de casa para treinar as vossas squiles.

Como agradecimento basta -me o vosso reconhecimento e um dos vossos carros para viatura de substituição.
Para ninguém ficar melindrado escolherei um veículo de cada um de vós, mas do Miguel não vou querer nenhum italiano basta-me o BMW para lhe fazer o debugo que devia ter sido feito há 20 anos

 

[Edgar.Guerra]

Pois, obrigado aos especialistas!

Bom, aquilo a que me refiro fica no ângulo superior da quartela, no tal sítio onde se pousa o cotovelo para conduzir de vidro aberto à labrego ao domingo.

Se eu quiser mostrar por fotografia não se vê, é habitual picuinhice minha.

Naquela zona o material é plástico. Parece ser bicomponente, tendo por dentro o tal plástico estrutural, e por fora o revestimentos que é uma película mais fina de outro tipomde plástico.

Será que se reforçar aquele pedaço pelo interior moldando à forma com rede de fibra de vidro e resina endurecedora resolverá?

Creio que o @André_Rebelo tem experiência nisto de reparar quartelas com fibra de vidro, ou resina ou lá o que é...

 

[André_Rebelo]

Creio que o @André_Rebelo tem experiência nisto de reparar quartelas com fibra de vidro, ou resina ou lá o que é...

Por acaso não sou eu, mas o meu pai.
Mas qualquer dúvida que haja, posso perguntar-lhe

 

[joao p vasconcelos]

Recordo-me que o @Hugo Albuquerque reparou as forras das portas do Rover 214 BRG, penso que foi com fibra de vidro, não?!

 

[Hugo Albuquerque]

Recordo-me que o @Hugo Albuquerque reparou as forras das portas do Rover 214 BRG, penso que dou com fibra de vidro, não?!

Foi sim

 

[Filipe B.]

Oficialmente da casa:

Ver anexo 1160526 Ver anexo 1160527 Ver anexo 1160528 Ver anexo 1160529 Ver anexo 1160530 Ver anexo 1160531 Ver anexo 1160532 Ver anexo 1160533 Ver anexo 1160534 Ver anexo 1160535 Ver anexo 1160536 Ver anexo 1160537

Que carro absolutamente maravilhoso!!!

Os meus sinceros parabéns!

Desde que lá entrou em casa um 205 GR de 1990, vendido pela MOCAR, e que nessa ocasião levei pra casa o catálogo ALFA ROMEO, que babo por estes meninos!

Apenas a vida me levou para a "marca do lado", e ainda não houve condições para aprofundar esse amor... um dia destes hei-de andar num...

Mais uma vez PARABÉNS! Muitos e bons km com ele!!!

 

[HugoSilva]

Pois, obrigado aos especialistas!

Bom, aquilo a que me refiro fica no ângulo superior da quartela, no tal sítio onde se pousa o cotovelo para conduzir de vidro aberto à labrego ao domingo.

Se eu quiser mostrar por fotografia não se vê, é habitual picuinhice minha.

Naquela zona o material é plástico. Parece ser bicomponente, tendo por dentro o tal plástico estrutural, e por fora o revestimentos que é uma película mais fina de outro tipomde plástico.

Será que se reforçar aquele pedaço pelo interior moldando à forma com rede de fibra de vidro e resina endurecedora resolverá?

Folgo em saber que sou "labrego" e "parolo" sempre que conduzo alguma viatura, não só aos domingos... qual é a posição "certa"?

 

[João Pereira Bento]

Folgo em saber que sou "labrego" e "parolo" sempre que conduzo alguma viatura, não só aos domingos... qual é a posição "certa"?

Querem perder esse vicio? Tenho a receita.

Pior era duas mãos juntinhas no topo do volante!

 

[Edgar.Guerra]

Querem perder esse vicio? Tenho a receita.

Pior era duas mãos juntinhas no topo do volante!

Pior mesmo é isto:



Um tipo que conduz um Alfa Romeo nestes preparos merecia umas vergastadas, não é, @NunoCouto ?

 

[António_Vidal]

Pior mesmo é isto:

Ver anexo 1188205

Um tipo que conduz um Alfa Romeo nestes preparos merecia umas vergastadas, não é, @NunoCouto ?

Um 33 é estupidamente fácil de conduzir, apenas dá jeito saber fazer ponta-tacão. Não vejo o problema

 

[João Pereira Bento]

Pior mesmo é isto:

Ver anexo 1188205

Um tipo que conduz um Alfa Romeo nestes preparos merecia umas vergastadas, não é, @NunoCouto ?

Vi a fotografia de um proprietário Fiat Multipla com o braço de fora, não encontro. Basicamente teve que colocar no topo do vidro aquela manga que se aplica em torno dos tubos de AC/aquecimento nas casas. Os vidros não abrem totalmente e dói apoiar o braço.

 

[Miguel Gomes Dinis]

Bom, lá se fez a coisa.

Inicialmente procurei empresas especializadas, estofadores automóveis, profissionais de restauro e detalhe automóvel, entre outros.

Constatei aquilo que já não é novidade. Não existem artesãos para executar trabalhos fora de uma norma padrão. Não existem. Não é sequer uma questão de valor, porque entendo que a rentabilidade na execução de um serviço pequeno e específico deva que prever obrigatoriamente uma taxa mais favorável para quem o faz entre tempo e preço. É efectivamente uma realidade dos nossos dias, o trabalho em série é o único que compõe a nossa rede de serviços. Não era assim na geração dos nossos pais, fruto até da identidade das economias locais e da capacidade de improviso necessária à resolução de problemas que de outra forma não teriam solução.

O material da forra da porta é composto por um plástico injectado/moldado e vulcanizado coberto com uma película de acabamento e fixado com molas e com a almofada lateral com o mesmo revestimento dos bancos.

A solução passou por dar aquecimento ao plástico interior de modo sobretudo a conferir-lhe rigidez estrutural e de alinhar todos oa componentes montados sobre a peça (como as guias para o pino do fecho central).

É problema crónico dos 75, dado que do parque de peças que conheço em Portugal reparei que todas as quartelas disponíveis estavam bastante piores.

Ficou assim, por dentro:



Por fora :



Parcialmente montado :



Já que mexi nas quartelas arranjei umas colunas Blaupunkt NOS para substituir as que lá estavam e não durariam muito mais nas melhores condições, e para trás, aproveitando a pré-instalação uma vez que nunca lá tinham sido montadas nenhumas.

 

[Miguel Gomes Dinis]

Ora e então chegaram as ditas.

New Old Stock. Com grelhas Blaupunkt e autocolantes Grundig, de fabricação nacional em Braga, de 13 cm como pede a instalação e 100w.

A coluna desta porta do condutor vinha sem dar. Na altura, e sem grande esperança, quando arranjei a antena eléctrica, tirei a coluna que lá estava, limpei a dita e os respectivos conectores e o que é facto é que ficou a dar.

Ha umas semanas e como a coluna era velhota deixou de dar. Como encontrei este par numa excelente preço e ainda melhor condição mandei vir.

Tiro o velha, meto a nova. Nada. Verifico se chega corrente aos terminais. Chega. Testo com a outra coluna que vinha no kit. Nada.

Então?!

Tenho corrente nos dois fios, as colunas são novas (ou foram em 93, mas é como se continuassem a ser) sinto um zumbido muito leve na coluna se lhe encostar o ouvido e os fios estiverem ligados.

E agora?

 

[JP Vasconcelos]

Ver anexo 1189094

Ora e então chegaram as ditas.

New Old Stock. Com grelhas Blaupunkt e autocolantes Grundig, de fabricação nacional em Braga, de 13 cm como pede a instalação e 100w.

A coluna desta porta do condutor vinga sem dar. Na altura, e sem grande esperança, quando arranjei a antena eléctrica, tirei a coluna que lá estava, limpei a dita e is respectivos conectores e o que é facto é que ficou a dar.

Ha umas semanas como deixou de dar e a coluna era velhota deixou de dar. Como encontrei este par numa excelente preço e ainda melhor condição mandei vir.

Tiro o velha, meto a nova. Nada. Verifico se chega corrente aos terminais. Chega. Testo com a outra coluna que vinha no kit. Nada.

Então?!

Tenho corrente nos dois fios, as colunas são novas (ou foram em 93, mas é como se continuassem a ser) sinto um zumbido muito leve na coluna se lhe encostar o ouvido e os fios estiverem ligados.

E agora?

sim e agora... não percebo nada do assunto mas se o problema não está no fim deve estar no início, ou então no percurso, isto é, chegar corrente ao altifalante mas existir um estrangulamento algures no fio que limita o sinal?
É complicado fazer uma ligação paralela para testar?
Se o problema não estiver na ligação então o aparelho terá que sair fora para ser entregue a quem sabe