Desde já os meus parabéns pelo trabalho feito e a dedicação! Continua!
Considero-me um amante da Alfa Romeo. Mas por acaso os modelos que sempre me caíram menos em graça foram o 33, 145 e 146. No entanto cada-vez mais que olho para o 33, graças a tópicos dedicados como teu, faz me gostar mais dele. E aquela mecânica boxer tem sempre aquela magia nostálgica.
Volta e meia quando ando a namorar alfas no OLX e CustoJusto e filtro por mais barato estão lá sempre os 33 da guerra, pouco valorizados mas sempre guerreiros. Algum dia o 33 ainda me dá a volta!
Gosto bastante da magia da recuperação dos plásticos. Parece que o carro perde logo uma carrada de anos!.
Ainda outro dia estava a falar com outro aficionado, mas por coisas mais... germânicas... e diz ele que "... depois a Alfa fez aqueles 33 e essas tretas com motor boxer....". Desde que comprei o meu que mais a certeza tenho que só quem conduz um sabe o quão espetacular são aqueles boxer. Nota de escape fantástica, viciantes de ouvir a alta rotação e tão elásticos...
Acredito que consiga. Provavelmente bastava ter andado sempre sozinho e não ter feito os tais trajectos curtos (nem decidido trocar o filtro de gasolina ainda nesse depósito). Mas deve ser mais fácil no Verão, sem roubar calor precioso ao motor...
Mesmo que sejam os 7, já é uma evolução considerável face ao 1.3 VL que andava muito em baixo de forma.
Desde já os meus parabéns pelo trabalho feito e a dedicação! Continua!
Considero-me um amante da Alfa Romeo. Mas por acaso os modelos que sempre me caíram menos em graça foram o 33, 145 e 146. No entanto cada-vez mais que olho para o 33, graças a tópicos dedicados como teu, faz me gostar mais dele. E aquela mecânica boxer tem sempre aquela magia nostálgica.
Volta e meia quando ando a namorar alfas no OLX e CustoJusto e filtro por mais barato estão lá sempre os 33 da guerra, pouco valorizados mas sempre guerreiros. Algum dia o 33 ainda me dá a volta!
Gosto bastante da magia da recuperação dos plásticos. Parece que o carro perde logo uma carrada de anos!.
Compreendo o porquê de serem os menos apreciados, são os carros mais "rafeiros" que a Alfa Romeo fez (tirando os diesel, por outras razões, e aqui compro uma guerra). O 145/146 é um carro melhor, mas tem menos carisma e...menos piada. Cheguei a ponderar um 1.6 de 103 cv, preto, mas o negócio não me agradou e acho que não estava mesmo virado para comprar um.
Os 33, com mais ou menos mazelas, lá se vão aguentando. E estão gradualmente a subir de preço...
Em relação aos plásticos, infelizmente isto não é uma solução definitiva, pelo menos quando estão muito ressequidos. Tenho de ver se os pinto com Return to Black.
Ainda outro dia estava a falar com outro aficionado, mas por coisas mais... germânicas... e diz ele que "... depois a Alfa fez aqueles 33 e essas tretas com motor boxer....". Desde que comprei o meu que mais a certeza tenho que só quem conduz um sabe o quão espetacular são aqueles boxer. Nota de escape fantástica, viciantes de ouvir a alta rotação e tão elásticos...
Tretas com motor Boxer, LOL. Se há coisa que o carro tem de particularmente bom é o motor Boxer. É exactamente como dizes - o som é brutal. E a performance e consumos, neste, são equilibrados.
Gosto muito da cor. Para mim, um 33 é vermelho, preto, bordeaux ou cinza prata (aquele que parece muito levemente azulado). Este às vezes quase parece castanho!
(...) Se há coisa que o carro tem de particularmente bom é o motor Boxer. É exactamente como dizes - o som é brutal. E a performance e consumos, neste, são equilibrados.
Eu desde que tenho um 33, tendo em conta que já ultrapassou os 170.000 km, descrevo-o como um grande motor (se o 1.4 é o que é calculo o 1.7!...), com merda em volta...
... ok a estética é sempre subjetiva, eu gosto, especialmente em preto, branco e vermelho, mas de resto... fruto da quilometragem e/ou de não estar a 100%... a caixa é uma desgraça porque as mudanças não entram, empurram-se!
A qualidade de construção mesmo não tendo base de comparação com nada dessa altura, é péssima, ao pé do meu Spider com mais 9 anos no coiro, parece um brinquedo. Desde os plásticos interiores aos puxadores das portas e às próprias portas super leves e de feeling frágil.
A posição de condução, para carro de dia-a-dia não é a melhor, demasiado baixa, no tráfego moderno somos constantemente encadeados, mas ok, isto pode não ser considerado uma falha...
A travagem... a travagem! Por favor! Sempre ouvi falar em carros que não travavam, abrandavam, agora tenho um. Sempre que conduzo o Hyundai i20 da namorada quase que ando à batatada com o pára-brisas porque o 33 é sofrível e acho que as únicas soluções que fazem qualquer coisa são pneus mais largos, que já tenho (185 salvo erro), e mesmo assim é um ai jesus, muito perigoso para quem não está habituado.
E dito tudo isto ainda assim é um veículo com o seu je ne sais quoi, mas só serve para quem tiver paciência para as suas paneleirices, ou melhor, que aprenda a viver com elas!
Eu desde que tenho um 33, tendo em conta que já ultrapassou os 170.000 km, descrevo-o como um grande motor (se o 1.4 é o que é calculo o 1.7!...), com merda em volta...
Já não sei onde foi que li que era um carro bastante normal/mediano (na altura) montado em torno de um motor nobre e com carácter.
Esse sempre foi o trunfo maior do carro, a estética e a experiência de condução. É o ronco do motor, a posição de condução baixa, as vibrações que passam, o andamento (um 1.3 VL faz 0-100 km/h em sensivelmente 10,5s, cilindrava a concorrência quase toda). Há também o facto de apesar de tudo se comprar um Alfa Romeo, com o que isso supostamente traz a nível de imagem/história.
Para um carro tão compacto e estreito, era muito espaçoso atrás e tinha uma mala bastante boa, ainda que de péssimo acesso.
A qualidade de construção claramente não é grande espingarda, mas temos de contextualizar e pensar no que se fazia na altura (e na altura pode ser 85, quando surgiu o facelift leve, ou 90, quando surgiu o Nuova 33, como os nossos). Já fiquei com uma pega interior da porta de um Volvo 460 na mão...
O 33 faz os seus barulhinhos por dentro, mas nem no anterior nem neste houve episódios caricatos/extremos desses. Para além disso, ambos conservavam os plásticos (de aspecto barato, é certo) basicamente como sempre foram. Por exemplo, os forros do tecto não descolam (nem podiam, é tipo contraplacado), as forras dos meus estavam direitinhas, as coisas não pareciam demasiado "riscáveis".
Se me falarem no facto de o meio do pára-choques frontal não estar centrado com a grelha em nenhum deles, ou das folgas entre o capot/tampa da mala e guarda lamas onde cabe um dedo, aceito, mas na altura as coisas não eram como são hoje. É evidente que a própria Alfa Romeo tinha carros mais sólidos/melhor acabados.
O comportamento não era mau (aliás, o carro é muito ágil), o conforto era passável e a insonorização também não era particularmente má.
A travagem, estando tudo OK, é para mim um nadinha melhor, por exemplo, que a R19. Sim, o Renault é um carro que abranda em vez de travar, mas isto novamente para dizer que não estava fora do normal - porque o normal era, frequentemente, medíocre.
O pior da posição de condução, para mim, nem é isso (embora tenhas razão, é muito fácil levar com as luzes dos outros). É uma pessoa conduzir de lado, visto que o volante está mais para a direita e o banco mais para a esquerda. Para além disso, devia haver outras regulações, incluindo a lombar.
Isto para confirmar a teoria de cima - o carro é todo ele relativamente banal/medíocre, no sentido de não se destacar particularmente em nada, tirando a estética, a experiência de condução e...o espaço por dentro, mas ninguém quer saber disso para nada.
E dito tudo isto ainda assim é um veículo com o seu je ne sais quoi, mas só serve para quem tiver paciência para as suas paneleirices, ou melhor, que aprenda a viver com elas!
É isto. É um carro que, se já na altura tinha algumas coisas diferentes e que exijiam paciência, hoje em dia ainda mais se estranha comparado ao parque automóvel moderno.
O meu tem o forro do tecto todo assassinado, não sei se no passado terá passado água pelas borrachas to teto de abrir ou o que seja mas que está abaulado está:
Quanto à travagem, se conseguires descobrir o segredo por favor apita! Ainda tenho esperança de estar mal habituado ao Spider...
Obrigado pela partilha com excelentes fotos. Parabéns pelo trabalho.
Em termos de conselhos posso ajudar pouco, excepto nisto;
Para ailerons em borracha e plásticos este produto da Wurth é inexcedível.
Caro (40.00eur +-) mas dura uma vida.
Repara no aileron do meu Audi, aplicado há 3 ou 4 anos e como poderás ver nos meus RRs, o carro não é propriamente uma "garage queen"
Trabalho com a TurtleWax e tenho descontos significativos nos produtos de "car care" que são muito bons (o último limpa jantes é extremamente eficaz de de fácil utilização) , mas neste caso cometo uma infidelidade para com o meu cliente.
Obrigado pela partilha com excelentes fotos. Parabéns pelo trabalho.
Em termos de conselhos posso ajudar pouco, excepto nisto; Ver anexo 1059083
Para ailerons em borracha e plásticos este produto da Wurth é inexcedível.
Caro (40.00eur +-) mas dura uma vida.
Repara no aileron do meu Audi, aplicado há 3 ou 4 anos e como poderás ver nos meus RRs, o carro não é propriamente uma "garage queen" Ver anexo 1059084
Trabalho com a TurtleWax e tenho descontos significativos nos produtos de "car care" que são muito bons (o último limpa jantes é extremamente eficaz de de fácil utilização) , mas neste caso cometo uma infidelidade para com o meu cliente.
Eduardo, penso que fizeste uma boa aquisição! Esse carro está fantástico. Cá em casa tivemos 2 Alfa Romeo 33,pretos. Um 1.3 e um 1.7 com algumas alterações. Comprados novos no mesmo dia, apenas mudavam uns números na matrícula! Recordo-me de uma das vezes ir deixar o 1.7 à Renamotores com o meu pai para uma revisão e passado dois dias ligarem para casa e dizerem o seguinte "pode vir aqui à oficina para colocarmos o carro no elevador? É que não conseguimos engrenar a marcha atrás para tirar o carro de onde o deixou!" Incrível, mas aconteceu!
Em 1998,trocou-se o 33 1.3 por um 146 Júnior e o 33 1.7 por um 156 TwinSpark 2.0 de caixa manual.
Que saudades tenho de andar num 33. A sonoridade do motor Boxer, aliada à beleza de uma berlina Italiana só podia dar bom resultado!
Estou a gostar imenso deste tópico!!! Que maravilha!!!
Tanto o @HugoSilva como o @Eduardo Tomas estão a descrever o 33 no ponto de vista do utilizador do dia-a-dia.
Acrescentando a minha opinião: de facto o 33 é um grande motor (espectacular MESMO) montado numa carroceria com um design virtuoso com uma qualidade de interiores francamente abaixo do conjunto. Quando aliamos tudo isto a uma dinâmica Alfasud e ao som orquestral, temos o que se chama de: receita para um futuro clássico para "cabeças de combustível". Adicionando a marca Alfa Romeo e as memórias que os 33 deixaram no público em geral, ficamos com um carro a ter e a preservar para sempre! Se também tivermos em conta a melhor protecção contra ferrugem que havia nos anos 80 (ainda hoje é difícil ver um 33 com uma pontinha de 1mm de ferrugem), o facto de muito 33 ainda ser o carro do dia-a-dia de muito conductor (todos os meses vejo 3 ou 4 a andar), tudo o que seja manutenção seja barato e fácil, económico em consumos.... meu Deus... temos carro clássico!!!
Infelizmente, ou felizmente, depende da perspectiva, tanto o Hugo como o Eduardo têm versões a injecção mais modernas. Gostava que ambos testassem versões a carburadores, era giro conhecer a vossa opinião neste aspecto.
O 33 do Eduardo está espectacular!!!!
Com toda esta conversa... estou com vontade de andar no dia-a-dia com uma Sportwagon! A ver vamos...
(
...) Infelizmente, ou felizmente, depende da perspectiva, tanto o Hugo como o Eduardo têm versões a injecção mais modernas. Gostava que ambos testassem versões a carburadores, era giro conhecer a vossa opinião neste aspecto.
À partida seria positiva, o binário extra só pode fazer bem, e serão as versões mais interessantes para quem pretender o carro como clássico "de garagem"
A casa dos meus pais em Francelos, Gaia fica a menos de 1km em linha recta de uma loja Wurth e tenho comprado lá porque em Lisboa só havia uma em Sintra e cobravam mais uns euros para enviarem para casa.
Vou fazer isso porque no site não parece haver nada parecido em stock. Aqui há uns tempos comprei uma tinta, julgo eu para diluir em água, numa loja de detalhe nacional online, nunca cheguei a usar mas foi uma fração minúscula do preço desta, tal como deverá ser a sua qualidade no que toca ao efeito final e durabilidade claro.
Tendo andado ausente e as coisas no 33 vão avançando também devagar. Vai ser também um post parco em fotos. Ainda assim:
# 6 Rádio Pioneer finalmente a funcionar
Estava tudo bem com as ligações (isto é, não havia nenhuma ligação cortada ou assim), mas era necessário trocar a ordem de duas delas. Assim que isto foi feito, o rádio ligou.
Teria mantido o Grundig original, mas havia um mau contacto no botão do volume; passava a vida a ajustar o volume e várias vezes deixava mesmo de dar. Cheguei a ter vontade de parar o carro para o arrancar fora da consola e atirar da ponte abaixo.
Posto isto, o "novo" rádio não fica mal:
# 11 Matrículas novas
Quinze euros depois, o 33 lá teve direito a umas matrículas em acrílico, sem o mês/ano. A de trás estava toda desfeita; havia bocados de papel na chapa. Não faz muita diferença, mas como dizem os ingleses, "the devil is in the details".
_________________________
A lista anterior de coisas a fazer em breve sofreu algumas alterações. Se tudo correr bem, daqui a 5 meses o 33 irá embarcar numa aventura por Espanha, França, Bélgica, Holanda e Alemanha e portanto não vou gastar dinheiro em coisas de ordem estética, como era a pintura do pára-choques. Quero é minimizar o risco de chatices longe de casa.
Assim, nos próximos meses alguma coisa há-de avariar ou mostrar-se em menos bom estado para a viagem, mas esta é a lista base, com os novos ítens a negrito:
Trocar anticongelante (não havia Paraflu na x-action);
Sangrar travões (trava mal, isto é, o pedal é esponjoso, mas os discos e pastilhas estão bons e os tubos flexíveis também parecem estar);
Trocar caixa da direcção e bomba da DA (faz barulho - não é insuportável mas tenho uma aqui, de borla);
Trocar óleo da caixa (mudei o do meu primeiro 33 há meses e na altura tinha comprado um garrafão de 5L, portanto fica de borla);
Trocar caixa da direcção;
Trocar rolamento esquerdo traseiro;
Trocar tensores, correias da distribuição e bomba de água;
Tenho uma pancada notória na direcção, ao virar, que não vem nem da coluna da direcção nem das ponteiras da direcção. Quer dizer, até pode vir das interiores, mas essas não são indissociáveis desta caixa. Para além disso, a caixa tem babas dos dois lados, o líquido da DA está preto e abaixo do mínimo, o carro vai para os 200 000 kms...
Em relação ao rolamento, comecei a ouvir um barulho mas não sentia nada de diferente no carro. A roda em questão ainda nem folga digna de registo tem. Mas ao rodá-la, com o carro levantado, ouve-se. Na estrada ainda mais evidente é, porque mal viro para a direita e o peso é transferido para o lado esquerdo, o barulho diminui bastante, piorando se fizer o contrário.
Finalmente, não sei quando foi trocada a distribuição pela última vez, o Boxer é um motor de interferência e mesmo que não fosse seria um bocado desagradável ficar empanado no meio da estrada a gritar "Merde!". Ou "Scheisse". Por aí. Já fico descansado por uns anos.
O óleo será trocado antes, mas não está na lista, de tão básico que é. Vou aproveitar para trocar a junta do cárter porque irei trocar o cárter pelo que cá tenho guardado. Porquê? Como uma imagem vale mais do que 1000 palavras:
Alguém achou boa ideia vedar isto com silicone. Como não aprecio sucatices...
Parte do material necessário já cá está:
A outra, mais cara, vem a caminho. No total, estamos a falar (sem a caixa da direcção) de algo a rondar os 200 euros. Não estou a incluir a MO, porque devo conseguir fazer tudo por minha conta. Não sou um virtuoso do wrenching, mas gosto de procurar, ler sobre o assunto, ver, experimentar onde não exista risco (como ao desmontar o Boxer que ia meter no meu 1.3 VL). Para além disso, assim sei exactamente como é que o trabalho foi feito.
Cheguei ao fim e não maço mais. Na ausência de uma foto de corpo inteiro, fica uma foto do perfil da modelo, onde se vêem os fabulosos pneus da Midas que já vinham (nem são maus):
O meu tem o forro do tecto todo assassinado, não sei se no passado terá passado água pelas borrachas to teto de abrir ou o que seja mas que está abaulado está:
Quanto à travagem, se conseguires descobrir o segredo por favor apita! Ainda tenho esperança de estar mal habituado ao Spider...
Obrigado pela partilha com excelentes fotos. Parabéns pelo trabalho.
Em termos de conselhos posso ajudar pouco, excepto nisto;
Para ailerons em borracha e plásticos este produto da Wurth é inexcedível.
Caro (40.00eur +-) mas dura uma vida.
Repara no aileron do meu Audi, aplicado há 3 ou 4 anos e como poderás ver nos meus RRs, o carro não é propriamente uma "garage queen"
Esse produto da Wurth parece muito bom. Não será uma prioridade, visto que para além do Vynil Gel ainda tenho 1z return to black para experimentar, mas fica anotado.
Eduardo, penso que fizeste uma boa aquisição! Esse carro está fantástico. Cá em casa tivemos 2 Alfa Romeo 33,pretos. Um 1.3 e um 1.7 com algumas alterações. Comprados novos no mesmo dia, apenas mudavam uns números na matrícula! Recordo-me de uma das vezes ir deixar o 1.7 à Renamotores com o meu pai para uma revisão e passado dois dias ligarem para casa e dizerem o seguinte "pode vir aqui à oficina para colocarmos o carro no elevador? É que não conseguimos engrenar a marcha atrás para tirar o carro de onde o deixou!" Incrível, mas aconteceu!
Em 1998,trocou-se o 33 1.3 por um 146 Júnior e o 33 1.7 por um 156 TwinSpark 2.0 de caixa manual.
Que saudades tenho de andar num 33. A sonoridade do motor Boxer, aliada à beleza de uma berlina Italiana só podia dar bom resultado!
Estou a gostar imenso deste tópico!!! Que maravilha!!!
Tanto o @HugoSilva como o @Eduardo Tomas estão a descrever o 33 no ponto de vista do utilizador do dia-a-dia.
Acrescentando a minha opinião: de facto o 33 é um grande motor (espectacular MESMO) montado numa carroceria com um design virtuoso com uma qualidade de interiores francamente abaixo do conjunto. Quando aliamos tudo isto a uma dinâmica Alfasud e ao som orquestral, temos o que se chama de: receita para um futuro clássico para "cabeças de combustível". Adicionando a marca Alfa Romeo e as memórias que os 33 deixaram no público em geral, ficamos com um carro a ter e a preservar para sempre! Se também tivermos em conta a melhor protecção contra ferrugem que havia nos anos 80 (ainda hoje é difícil ver um 33 com uma pontinha de 1mm de ferrugem), o facto de muito 33 ainda ser o carro do dia-a-dia de muito conductor (todos os meses vejo 3 ou 4 a andar), tudo o que seja manutenção seja barato e fácil, económico em consumos.... meu Deus... temos carro clássico!!!
Infelizmente, ou felizmente, depende da perspectiva, tanto o Hugo como o Eduardo têm versões a injecção mais modernas. Gostava que ambos testassem versões a carburadores, era giro conhecer a vossa opinião neste aspecto.
O 33 do Eduardo está espectacular!!!!
Com toda esta conversa... estou com vontade de andar no dia-a-dia com uma Sportwagon! A ver vamos...
Cá para cima vejo poucos 33, por acaso. Mas pela ferrugem não é certamente - o mais crónico é a chapa debaixo da protecção da bateria e atrás dos faróis traseiros. Como já são galvanizados, safam-se bem e o clima em PT (excepção ao litoral) é favorável.
A manutenção é relativamente barata e os consumos dos IE aceitáveis, sim.
Em relação aos carburados VS IE...o meu antigo 33 1.3 VL era carburado. Será uma comparação algo injusta porque levaram vidas diferentes, o primeiro foi comprado com 65 000 kms e este com 188 000 kms, o primeiro estava a morrer pelos segmentos e este ainda não tem a manutenção toda em dia, etc.
O que posso dizer é que o modelo a carburadores presenteia o condutor com um ronco mais forte e encorpado, enquanto que o do IE é mais "metálico". Por isso e pelo facto de o modelo carburado reagir mais rápido ao acelerador, atiça mais o condutor e quase o obriga a brincar com o acelerador. No IE isto dilui-se um pouco, mas por outro lado parece mais linear.
Onde não há comparação é na força em regimes baixos (leia-se, abaixo das 2000-2500 rpm). Algo castrado pelo catalisador, é certo, o meu IE só com o condutor despacha muita coisa em 4ª e 5ª a 1400 o 1500 rpm com apenas um pouco de acelerador. O 1.3 VL também já estava a morrer, mas mesmo pouco depois de o comprar, com a manutenção toda em dia, esse nunca foi o seu forte.
É complicado de avaliar em carros usados, em que é fácil algo estar menos bem; um sistema de injecção electrónica compensa isso muito mais facilmente do que um a carburadores.
Onde também não há comparação é nos consumos. Na teoria um 1.3 VL afinadinho faz 6,5 em estrada aberta, calmamente, o que é basicamente o consumo deste 1.5 IE. Mas mal se aperte um bocadinho mais ou se meta cidade ao barulho, as diferenças dilatam-se para 1, 2 l/100 kms.
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