Alfa Romeo 33 1.5 IE (1993)

Clássicos Modernos

Alfa Romeo 33 1.5 IE (1993)

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Eduardo Tomas

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Veterano
Grandes trabalhos, sim senhor!

No meu tirei o alarme aftermarket, o A/C montado pela Mopar e os extras do rádio (amplificador e colunas traseiras) montados por um qualquer sapateiro amador. Saiu muito fio eléctrico...

A mola que dizes que te falta há nas secções de peças dos concessionários (pelo menos eu consegui arranjar).

Tens a centralina no lado interior do carro? Não fazia ideia que ficavam aí mas é u mponto positivo.

Quanto aos isolamentos acústicos e espumas não te consigo ajudar na tua zona, só Grande Porto e Grande Lisboa.
De notar que no meu vou tirar tudo. Vou apenas colocar banda de EPDM onde houver contacto entre peças (tablier e chapa).

Força "parceiro", os 33 a darem cartas :D

Eu não consegui arranjar uma mola igual, mas resolvi de outra forma. Depois mostro.

Também tenho fiarada desnecessária, mas não estou com vontade de transformar um trabalho já chato/grande num que eu já não consiga engolir. Como consigo aceder à fiarada mais tarde sem mexer no tablier, deixo para outras núpcias.

Se tivesse um 33 mais oldschool e para uso mais esporádico, também seguia por essa via.

Sim, a centralina fica dentro, protegida de embates e humidades. :)
 

Rafael Isento

Portalista
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Eu não consegui arranjar uma mola igual, mas resolvi de outra forma. Depois mostro.

Também tenho fiarada desnecessária, mas não estou com vontade de transformar um trabalho já chato/grande num que eu já não consiga engolir. Como consigo aceder à fiarada mais tarde sem mexer no tablier, deixo para outras núpcias.

Se tivesse um 33 mais oldschool e para uso mais esporádico, também seguia por essa via.

Sim, a centralina fica dentro, protegida de embates e humidades. :)
Não andasse eu com a febre dum 75 e comprava um 33 1.5IE que está muito porreiro (mas caro) para juntar à frota.
De momento, Alfas do Sud, só perdia a cabeça por um Sprint, Quadrifoglio ou algo com motor 1.7 boxer ;)
Acho que de 33 1.5 já estou bem servido, era o que queria e num estado que queria - ao início embirrei com a cor, queria bordeaux ou verde, mas agora já gosto do preto.
Agora é resolver os stresses e colocá-lo a andar novamente.
 
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Eduardo Tomas

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Ora bem, já passou sensivelmente um mês e vamos lá ver se apanho o fio à meada.

A dada altura do processo de reforço do tablier, percebi que com a base e recursos que tinha não ia ficar perfeito; chegou a acontecer estar a furar para reforçar num sítio e essa zona também estalar. Por isso, optei por me focar naquele que era o meu principal objectivo. As marcas iriam sempre ser visíveis por fora e, acima de tudo, queria que o tablier ficasse mais sólido - não necessariamente perfeito - e com menos barulhos parasitas.

Assim, o foco foi a colocação de espumas em várias zonas, mas acima de tudo entre os tubos da chauffage e o topo:

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Levar o tablier ao sítio não foi muito difícil, mas inicialmente não estava a perceber porque é que não estava a entrar; depois percebi que o problema estava nas capas dos pilares A. Tirei-as e consegui sem grande dificuldade que fosse ao sítio.

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Mas (!), num toquezinho de nada com o apoio inferior do lado do passageiro, já depois de todo o trabalho que tive, essa zona também rachou.
Resolveu-se, nem é dos sítios mais críticos, mas só para terem noção da falta de qualidade e do efeito do tempo.

A consola central foi uma tragédia para ir ao sítio, e já não é a primeira vez. Parece que tudo se mete à frente dela, por ter as abas ao fundo tão compridas e por causa de toda a fiarada. Basicamente, lutamos com as abas, com a fiarada, com o módulo da chauffage que fica ali ao pendurão, com os bancos, com o travão de mão e selector de caixa. Mas enfim, depois de muitos palavrões, lá foi.

O gancho da consola central, do lado do passageiro, aquele que eu tinha ficado tão contente por me ir finalmente permitir ter uma prateleira bem fixa, rapidamente deu de si e tive de arranjar uma solução:

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Não resultou, mas resultou com uns clipes em U (bem, um U deitado com as pontas para a esquerda), daqueles que vêm com colunas aftermarket. Já com a prateleira no sítio:

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Chegando a esta fase, depois de tentativas de afinar o trinco do porta-luvas, percebi que o problema é a própria moldura. Ela está descaída e mais saída do que devia, situação agravada pela espuma (desbastada) que coloquei a toda a volta para evitar barulhos. Ainda não está resolvido, mas a solução passará por ajudar os clips superiores e os parafusos inferiores com mais 4 parafusos, dois para as laterais e dois para cima. Os clips de fábrica estão visíveis aqui:

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Não é a solução mais elegante, mas neste carro em concreto não me choca. Primeiro, porque quase todos os 33 acabam por padecer deste problema, por under-engineering na solução de origem. Segundo, porque o carro tem vários parafusos à mostra em diferentes sítios.

Também por esta lógica, a minha decisão ficou facilitada no que ao fole da caixa diz respeito. Das 4 ou 6 patilhas que devia ter nenhuma sobrava, e também é um problema crónico; tanto que a consola central que comprei, por baixo da zona do fole, já vinha com dois furinhos. Assim sendo, e como de outra forma o fole iria para o lixo, fiz dois furos simétricos aos da consola, levantei a napa, aparafusei e ficaram cobertos com a napa. Menos um problema, que era o fole andar à banda.

Outra coisa chata era a luz do travão de mão que fazia mau contacto. O sensor prende numa chapinha retorcida, soldada ao chão, através de uma porca. A porca estava solta e o sensor acabava por deixar de fazer contacto com a "pata" do travão de mão. Também ficou resolvido.

Não tenho fotos dessas duas questões, mas tenho da minha ligação artesanal do conta-rpm ao quadrante:

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O conta-rpm não andava a contar em condições, problema também recorrente nos 33. Vim a descobrir, há não muito tempo, que o culpado é o potenciómetro. Perde a força, mas é afinável com uma chave de fendas. Preparava-me para o fazer, quando ligo o carro, acelero aproximadamente às 3000 rpm e:

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Pois é, o problema devia ser apenas na fita do quadrante. Não precisei de fazer mais nada, foi voltar a colocá-lo no sítio e fechar o quadrante. Com isto, pude também colocar as tampas da coluna de direcção (a prateleira do lado do condutor já estava) e a moldura do quadrante.

O carro esteve assim, praticamente pronto mas parado, durante umas duas semanas. Até que finalmente me decidi a levar a bateria para carregar, sem certezas de esta se aguentar. Montei-a no carro e o resultado:

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Acordou sem queixinhas, com tudo a funcionar. OK, minto, tenho um mau contacto da coluna do lado direito, algures no passa cabos da porta. Mas já lá estava. :lol:

Estava mortinho por ver o resultado. Podia haver algum barulho catastrófico, ou alguma coisa mal apertada, enfim, já ficava contente com um tablier que não saísse do sítio e estivesse um nadinha melhor.

Com o carro ao ralenti, já notava que estava mais silencioso. Numa curta voltinha percebi logo que nada de dramático tinha acontecido e nos buracos não havia barulhos dignos de registo vindos do tablier, ou pelo menos estão abafados por outros nas portas e afins. A secura da suspensão frontal não ajuda nada, e é algo que tenho de resolver (o meu outro 33 NÃO era assim).

O escape ouve-se um bocadinho mais, o que me indica que o motor está um pouco mais camuflado. Mas não se preocupem que o Boxer continua a impôr-se quando se acelera, e nem eu queria outra coisa para este carro. As marcas de onde esteve rachado estão lá, por baixo da napa, mas para mim são patina. Noutro carro acharia só rasco, mas neste não.

Tenho a questão do porta-luvas para resolver e mesmo com as esponjas das condutas substituídas não vem ar quente para as laterais, mas em geral estou satisfeito.

Com isto tudo, depois de 2 meses e meio parado, já está novamente ao serviço:

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Habituado ao Rover 400, passar novamente para este carro é um choque. A direcção é estranhamente leve, os travões são estranhamente...inexistentes, e não vamos falar do conforto ou (mesmo com o que lhe fiz) da insonorização. Mas uma coisa é certa: por muito que goste do 1.4 K-series, o qual conheço de perto há quase uma década, o Boxer tem um som mais carismático, outro binário em regimes baixos e está montado num carro com menos 200 kg. Não só a resposta é mais imediata como existe com menos rotação. Junte-se a isto as dimensões menores e o peso e o 33 é um carro que incita a uma condução mais...ahem...italiana.

Entretanto, em Julho faz 26 anos de matrícula (quase 27 desde que foi produzido, em Setembro de 1992). Para a IPO, tenho de lhe resolver uma pequena fuga de escape, trocar os braços transversais (não cheguei a resolver a questão do alinhamento porque entretanto hibernou), alinhar a direcção e ver de uma baba de óleo na caixa de velocidades (e acrescentar valvolina, que a caixa está demasiado boa para ir para o lixo).

Vamos lá ver como corre, e se os braços chegam para resolver o problema ou se é mais sério. Depois então irei partir para outras coisas. :)
 
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Eduardo Tomas

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Obrigado. Sim, é original.

O meu outro 33, ainda a carburador, marcava 80-40-120 graus. Também já vi dos primeiros IE a marcar o mesmo.

Não sei se terá sido aquando da introdução dos catalisados, ou simplesmente a dada altura da vida do Nuova 33, que passaram a marcar 30-70-110 graus. Ou então era o que houvesse para lá em stock. :)
 

joao ruivo quelhas

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No meu que é de Maio de 1993 marca 40-80-120, por isso a pergunta. Hoje no meu foi substituído o catalisador o que lá se encontrava estava unido a uma panela e estava todo entupido, foi substituído por um de um Golf 5, amanhã na inspeção vamos ver se leva o quarto chumbo nos gases.
 
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Eduardo Tomas

Eduardo Tomas

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Entretanto, em Julho faz 26 anos de matrícula (quase 27 desde que foi produzido, em Setembro de 1992). Para a IPO, tenho de lhe resolver uma pequena fuga de escape, trocar os braços transversais (não cheguei a resolver a questão do alinhamento porque entretanto hibernou), alinhar a direcção e ver de uma baba de óleo na caixa de velocidades (e acrescentar valvolina, que a caixa está demasiado boa para ir para o lixo).

Vamos lá ver como corre, e se os braços chegam para resolver o problema ou se é mais sério. Depois então irei partir para outras coisas. :)

Entretanto, não houve disponibilidade nem a logística necessária para resolver esses problemas, especialmente porque o 33 foi posto a uso diário pela minha namorada enquanto eu vou, muito lentamente, levando a cabo alguns trabalhos no Rover dela.

Para a IPO, só lhe mudei um médio, sacudi os tapetes e lavei-o às 3 pancadas.

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O problema do volante desalinhado continua lá e o meu mecânico desconfia que seja um tirante da direcção (entre a caixa da direcção e a ponteira, do lado do condutor). Esse terá sido o elo mais fraco naquele impacto específico.

Curiosamente, e visto que a olho nu será impossível dizer, o carro nem sequer chumbou pelo alinhamento, que não está mau que chegue para ser uma anotação do tipo 2. Chumbou por causa de uma diferença de luz entre os dois faróis e entre os médios e máximos, se bem percebi. A verdade é que o carro sempre teve má iluminação e que o meu 33 anterior também mereceu um reparo ao espelhado dos faróis. O espelhado destes faróis parece bastante degradado e não me parece que vá ter qualidade suficiente para ser "ressuscitado" - tenho de arranjar umas ópticas usadas mas razóaveis ou então umas novas, de preferência Carello. Mas se forem Valeo também serve.

O meu maior medo era o teste do CO, visto que quem o levou pela derradeira tentativa, no ano passado, foi o meu mecânico. Desta feita, começou nos 0.6%, mas com aceleração constante às 3000 rpm lá foi baixando gradualmente, décima a décima, até que ao fim de 2 ou 3 minutos finalmente baixou para os 0.3% necessários, e continuava a descer no momento em que o inspector retirou a mangueira. Parece que o catalisador e panela final novas resolveram definitivamente o problema e não foi apenas "sorte".

Devo ter o Rover pronto em breve - decidi, quando ainda havia tempo, que iria ser eu a trocar a distribuição e resolver umas babas - e este seguirá para a oficina assim que isso aconteça. Gostava de fazer eu, mas agora estou apertado de tempo. Lado positivo: como tenho carro da empresa, não preciso dele durante a semana. Como há outro carro em casa, melhor para viajar, ainda menos em causa fica o futuro deste por aqui e menos me custa investir numa pintura nova. Daqui a uns meses, aproveitando o conhecimento que for ganhando na área (visto que trabalho com produtos de repintura automóvel), vai ficar sem mossas, arranhões, riscos, swirls e verniz descascado. Ou pelo menos assim espero.

Entretanto, algumas fotos casuais:

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E já agora um vídeo do Boxer a fazer trabalhinho no ginásio:

 
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Rafael Isento

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Entretanto, não houve disponibilidade nem a logística necessária para resolver esses problemas, especialmente porque o 33 foi posto a uso diário pela minha namorada enquanto eu vou, muito lentamente porque o trabalho assim obriga, levando a cabo alguns trabalhos no Rover dela.

Para a IPO, só lhe mudei um médio, sacudi os tapetes e lavei-o às 3 pancadas.

Ver anexo 1143531

O problema do volante desalinhado continua lá e o meu mecânico desconfia que seja um tirante da direcção (entre a caixa da direcção e a ponteira, do lado do condutor). Esse terá sido o elo mais fraco naquele impacto específico.

Curiosamente, e visto que a olho nu será impossível dizer, o carro nem sequer chumbou pelo alinhamento, que não está mau que chegue para ser uma anotação do tipo 2. Chumbou por causa de uma diferença de luz entre os dois faróis e entre os médios e máximos, se bem percebi. A verdade é que o carro sempre teve má iluminação e que o meu 33 anterior também mereceu um reparo ao espelhado dos faróis. Este parece bastante degradado e não me parece que vá ter qualidade suficiente para ser "ressuscitado" - tenho de arranjar umas ópticas usadas mas razóaveis ou então umas novas, de preferência Carello. Mas se forem Valeo também serve.

O meu maior medo era o teste do CO, visto que quem o levou pela derradeira tentativa, no ano passado, foi o meu mecânico. Desta feita, começou nos 0.6%, mas com aceleração constante às 3000 rpm lá foi baixando gradualmente, décima a décima, até que ao fim de 2 ou 3 minutos finalmente baixou dos 0.3% necessários, e continuava a descer quando o inspector retirou a mangueira. Parece que o catalisador e panela final novas resolveram definitivamente o problema e não foi apenas "sorte".

O Rover deve estar pronto em breve, e este já vai para a oficina. Gostava de fazer eu, mas agora estou apertado de tempo. Lado positivo: como tenho carro da empresa, não preciso dele durante a semana. Como há outro carro em casa, melhor para viajar, ainda menos em causa fica o futuro deste por aqui e menos me custa investir numa pintura nova. Daqui a uns meses, aproveitando o conhecimento que for ganhando na área (visto que trabalho com produtos de repintura automóvel), é para fazer.

Entretanto, algumas fotos casuais:

Ver anexo 1143527

Ver anexo 1143529

Ver anexo 1143530


E já agora um vídeo do Boxer a fazer trabalhinho no ginásio:


A malta que acompanha o tópico sabe que o IE está longe de perfeito mas eu adoro-o. 1.5 IE, bordeaux, jantes de liga originais, sem aileron e os piscas frontais em cristal. Queria um assim...
 
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Eduardo Tomas

Eduardo Tomas

Veterano
A ideia é precisamente mantê-lo assim. Já pensei no aileron, mas gastar dinheiro e acrescentar peso, para ficar menos "exclusivo" e gostando eu de ver de ambas as formas...

Por exemplo, também já cheguei a pensar nas jantes de 15" do 155, umas Speedline iguais às do GTV 916 (só que esse tem outra furação e tem-nas em 16"), mas estou a tirar algum factor de diversão ao carro, com borracha mais larga, e a gastar dinheiro que pode ser melhor empregue noutras coisas, sejam elas relativas ao carro ou não.

O facto de ser um IE é precisamente o que me permite justificar mais ou menos mantê-lo para situações como a actual, em que substitui o carro principal da outra metade. Não é que um de duplo carburador não dê para usar no dia-a-dia, mas...exige tinkering muito mais frequente, luxo ao qual não me posso dar neste momento. O IE? 2 meses e tal parado, foi dar à chave e arrancar. Depois de carregar a bateria, claro. :)

O teu, no entanto, tem outra raça, e se o meu não fosse IE também arranjava maneira de o gabar face ao IE. :xD:
 

NunoCouto

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Entretanto, não houve disponibilidade nem a logística necessária para resolver esses problemas, especialmente porque o 33 foi posto a uso diário pela minha namorada enquanto eu vou, muito lentamente, levando a cabo alguns trabalhos no Rover dela.

Para a IPO, só lhe mudei um médio, sacudi os tapetes e lavei-o às 3 pancadas.

Ver anexo 1143531

O problema do volante desalinhado continua lá e o meu mecânico desconfia que seja um tirante da direcção (entre a caixa da direcção e a ponteira, do lado do condutor). Esse terá sido o elo mais fraco naquele impacto específico.

Curiosamente, e visto que a olho nu será impossível dizer, o carro nem sequer chumbou pelo alinhamento, que não está mau que chegue para ser uma anotação do tipo 2. Chumbou por causa de uma diferença de luz entre os dois faróis e entre os médios e máximos, se bem percebi. A verdade é que o carro sempre teve má iluminação e que o meu 33 anterior também mereceu um reparo ao espelhado dos faróis. O espelhado destes faróis parece bastante degradado e não me parece que vá ter qualidade suficiente para ser "ressuscitado" - tenho de arranjar umas ópticas usadas mas razóaveis ou então umas novas, de preferência Carello. Mas se forem Valeo também serve.

O meu maior medo era o teste do CO, visto que quem o levou pela derradeira tentativa, no ano passado, foi o meu mecânico. Desta feita, começou nos 0.6%, mas com aceleração constante às 3000 rpm lá foi baixando gradualmente, décima a décima, até que ao fim de 2 ou 3 minutos finalmente baixou para os 0.3% necessários, e continuava a descer no momento em que o inspector retirou a mangueira. Parece que o catalisador e panela final novas resolveram definitivamente o problema e não foi apenas "sorte".

Devo ter o Rover pronto em breve - decidi, quando ainda havia tempo, que iria ser eu a trocar a distribuição e resolver umas babas - e este seguirá para a oficina assim que isso aconteça. Gostava de fazer eu, mas agora estou apertado de tempo. Lado positivo: como tenho carro da empresa, não preciso dele durante a semana. Como há outro carro em casa, melhor para viajar, ainda menos em causa fica o futuro deste por aqui e menos me custa investir numa pintura nova. Daqui a uns meses, aproveitando o conhecimento que for ganhando na área (visto que trabalho com produtos de repintura automóvel), vai ficar sem mossas, arranhões, riscos, swirls e verniz descascado. Ou pelo menos assim espero.

Entretanto, algumas fotos casuais:

Ver anexo 1143527

Ver anexo 1143529

Ver anexo 1143530


E já agora um vídeo do Boxer a fazer trabalhinho no ginásio:



Está mesmo giro o teu 33 @Eduardo Tomas. É realmente pena a direção. Se não fosse pelo teu tópico acho que tinha tanta no noção do quanto o CO2 pode ser problemático na inspeção destes meninos. Algo que certamente me vai preocupar daqui a uns tempos.

Parabéns
 
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Eduardo Tomas

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Pfff, que menino...
O meu esteve 3 meses no descanso, foi só dar à chave.
Está visto, os carburadores não consomem a bateria, isso é coisa de IEs :xD::xD:

Mas desligaste o negativo, certo? Eu não, e num período de tempo assim não há milagres. :p

Por acaso o meu ex VL, em 4 ou 5 dias parado, dava logo sinais de um consumo parasítico qualquer. Nunca descobri a causa!
 

Rafael Isento

Portalista
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Mas desligaste o negativo, certo? Eu não, e num período de tempo assim não há milagres. :p

Por acaso o meu ex VL, em 4 ou 5 dias parado, dava logo sinais de um consumo parasítico qualquer. Nunca descobri a causa!
Não desliguei nada.
Parei o 33 e o "plástico" por 3 meses quando estive a trabalhar em Itália.
Quando regressei, o 33 foi o único que pegou :D
 
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Eduardo Tomas

Eduardo Tomas

Veterano
Está mesmo giro o teu 33 @Eduardo Tomas. É realmente pena a direção. Se não fosse pelo teu tópico acho que tinha tanta no noção do quanto o CO2 pode ser problemático na inspeção destes meninos. Algo que certamente me vai preocupar daqui a uns tempos.

Parabéns

Obrigado!

Em relação à direcção, é só uma questão de tempo, porque no pior cenário estamos a falar de uma caixa da direcção e, pensando positivo, é mais uma peça que já se renova- leva uma reconstruida. :)

É engraçado que o pior é mesmo a posição do volante - o desgaste do pneu daquele lado não tem sofrido muito e em termos de comportamento está talvez a 95% do que devia ser. Não está inseguro, porque senão simplesmente parava.

Em relação ao CO, a minha busca pelo mais baratinho ajudou à novela. Se tivesse metido logo um catalisador que desse mais confiança (no ano anterior a esta situação), quanto muito viria a ter problemas com a panela final colmatada. Este ano já foi tranquilo, e não precisei de andar a fazer de Fangio a caminho do centro. Fiz no regresso. :xD:
Não desliguei nada.
Parei o 33 e o "plástico" por 3 meses quando estive a trabalhar em Itália.
Quando regressei, o 33 foi o único que pegou :D

Bella!

Tiro o chapéu, então. Esse 33 está trafulhado, não tem sistema eléctrico italiano de certeza. :lol:

Por acaso, tive um Fiat 500 1.2 parado dois meses e, quando o fui pôr a trabalhar, consegui mas deu logo erro da direcção assistida. Passou-lhe com um reboot, ou seja, desligando e voltando a ligar. Modernos. :)
 

NunoCouto

Pre-War
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Obrigado!

Em relação à direcção, é só uma questão de tempo, porque no pior cenário estamos a falar de uma caixa da direcção e, pensando positivo, é mais uma peça que já se renova- leva uma reconstruida. :)

É engraçado que o pior é mesmo a posição do volante - o desgaste do pneu daquele lado não tem sofrido muito e em termos de comportamento está talvez a 95% do que devia ser. Não está inseguro, porque senão simplesmente parava.

Eu vi o vídeo e reparei no mesmo. É mais a posição do volante que outra coisa. Mas segundo me parece é uma peça algo chata de tirar não é?
 
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Eduardo Tomas

Eduardo Tomas

Veterano
Eu vi o vídeo e reparei no mesmo. É mais a posição do volante que outra coisa. Mas segundo me parece é uma peça algo chata de tirar não é?

Se for só o tirante, não é difícil - é basicamente uma porca de um lado e outra do outro. Talvez dê para desempenar, senão ainda consigo mandar vir novo, já com portes, por sensivelmente 50 euros.

Se for a caixa da direcção é um trabalho mais chato e mais caro, mas ainda assim não é das piores coisas - neste carro. Há carros em que o acesso é absolutamente medonho.
 
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