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nuno granja

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Um Bitter, pequeno fabricante que usa a base mecânica do Opel Senator/Diplomat, carro que me tira do sério.
A BMW a pisar terreno firme em termos de gama e de posicionamento da marca, longe iam tempos de incerteza da era pré-Neue Klasse.
Já a Ford continua a apostar em mecânicas com provas dadas (para não dizer arcaicas) e fiaveis, maquilhadas com carroçarias ao gosto do dia. O Fiesta aponta para o futuro, mas o Capri III tira-me do sério.
Mais uma ou outra frivolidade alemã...




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Carlos Vaz

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@nuno granja, o Bitter SC que aparece na revista já não usa base Opel Diplomat mas sim Opel Senator, usa um 6 cilindros de 3 litros com cerca de 180 cv ou uma versão com um "stroker kit" com cerca de 3,9 litros e cerca de 210 cv. O SC também me tira do sério pois faz lembrar imensamente os Ferrari 365 GT4/400/412.

O Bitter anterior (o CD) esse é que ainda tinha base Diplomat.
 
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@nuno granja, o Bitter SC que aparece na revista já não usa base Opel Diplomat mas sim Opel Senator, usa um 6 cilindros de 3 litros com cerca de 180 cv ou uma versão com um "stroker kit" com cerca de 3,9 litros e cerca de 210 cv. O SC também me tira do sério pois faz lembrar imensamente os Ferrari 365 GT4/400/412.

O Bitter anterior (o CD) esse é que ainda tinha base Diplomat.

Obrigado Vaz, já tinha corrigido ;) (e desta vez não foi a disléxia ;) )

Os Ferraris 365 400 (juntamente com o Daytona) , são talvez os meu favoritos.
Só vi um ao vivo quando nos anos 90 me cruzei com um espanhol com cara de reformado bem na vida e bem acompanhado, a tirar as malas de um à porta do Sheraton da Av. da Boavista. O carro tira-me do sério ainda por cima era na minha cor favorita...




O Bitter tem a vantagem de ter running costs mais acessiveis mas não é só por isso que gosto dele.

nunio granja
 
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Embora um um pouco mais evoluída na técnica e na estética, a Opel segue a mesma política da Ford, não é por acaso que são filiais europeias de grandes construtores americanos. A Porsche a tentar escapar à monocultura 911 e a VW em velocidade de cruzeiro depois de ter resolvido o problema da monocultura do "flat four aircooled" tudo atrás. O Golf Saiu em 1976, os últimos "carochas" normais foram produzidos na Alemanha em 78, os cabrios e "pão de forma" em 79. Mesmo assim as T25 ainda usariam esses motores nos primeiros anos;





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Um pais que já não existe e outro com oferta "tipo outlet".

O montra tecnológica do pais mais avançado do bloco de leste é um bocado fumarenta e ilustra bem as fragilidade de sociedades que conseguiam lançar satelites, mas projectar e produzir uma colaça com valvulas era muito complicado.
Já no país do Fangio os grandes grupos aproveitam para ganhar uns roylaties com modelos descontinuados ou perto do fim de vida:





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Três curiosidade de um pais mais vocacionado para o chocolate ou a batata "fritz" e ainda na América do Sul o Brasil, outro mercado "Tipo Outlet", mas neste caso com alguma criatividade à mistura.
A restrições à importação estão na origem de uma interessante industria de réplicas e e desportivos com base em veículos populares.
destas páginas, o Puma e o Mp Lafer (já conduzi... :) ) são dos meus favoritos;
Dois casos interessantes um Fiat 127 "perua" e um R12 travestido de Ford Corsel, mas em que as jantes com três furos põe o DNA gaulês à mostra.







Nesta "obra" não aparecem aqueles que (não desfazendo o Puma...) para mim são os melhores exemplos dessas viaturas "desportivas";

O VW SP2, basicamente é uma Brasilia em fato de treino, produzido pela própria VW Brasil;


E o Bianco que é basicamente é um Fusca (vulgo carocha) em fato de treino;


Esta foto foi tirada recentemente num concurso de elegância na Argentina, onde este Bianco foi a escolha de Mick Walsh da Classic @ Sports Car (primeiro a contar da esquerda dos que estão de pé junto ao carro) provavelmente o jornalista na nossa área que a nivel mundial conduz os carros mais exoticos e exclusivos.

Mick Walsh | Classic & Sports Car
Mick Walsh (@mickwalsh57) • Instagram photos and videos

Nada mau para um fusca de fato de treino.

O Puma, o terceiro elemento deste "trio maravilha"



O tal Ford com jantes de 3 furos;


E o 127 Panorama;



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Que Ford manhoso :confused:

Breve história do Ford Corcel o "manhoso".

Tudo começou com o Renault Dauphine a ser produzdo no Brasil pela filial local da Willis americana;



Quando estavam a preparar a substituição do Dauphine pelo R12 (passaram por cima do R8 ...) a Ford compra a operação da Willis.
Para não deitarem fora o investimento feito num carro pronto a produzir, disfarçam o R12 de "Corcel".
A "punch-line" deste anúncio não deixa de ser irónica;


O Corcel roduzido muitos anos e até teve versões "tipo muscle car";



MAs o DNA Renault nunca desapareceu, mesmo quando foi restilizado como "Corcel II", mantiveram-se as jantes de 3 furos típicas dos carros franceses dos anos 50, 60 e 70;




Houve mesmo uma versão 4x4, com jantes de 3 furos...


Isto só mudou com a entrada da terceira geração de Ford Escort;


Dado curioso sobre o "DNA gaulês"
Estive uma longa temporada no Brasil nos anos 80s, na altura que que essa geração do Escort era a novidade. O público queixava-se de não encontra no novo escort a tradicional "conforto" do Corcel, desde sempre considerado o carro mais confortável do seu segmento ....

Outra mistura sul americana fora do baralho, da qual desconheço a história mas não deixa de ser intrigante. Neste caso é outro carro disfarçado de Renault;



continua
 
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Carlos Vaz

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Espectáculo!
@nuno granja estás a transportar-me directamente para os anos 80... a partir de 83 comecei a comprar muitas revistas do ramo foi quando encontrei este catálogo da L'automobile, revista que comprava desde os meus 10 anos. A partir de 83 fui estudar para Santiago do Cacém e o acesso a revistas alargou-se um pouco. Li de tudo mas lembro-me particularmente de comprar uma revista brasileira de nome "4 rodas" em que tomei contacto com tudo o que era produção automóvel só existente no Brasil. Os Corcel (na época já o II), a Belina, o VW Gol, o Chevrolet Monza, o Chevrolet Opala, o Alfa 2300, a chegada do VW Santana, era o carro mais moderno do Brasil, etc...
 
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Voltando a Itália, uma marca com um passado glorioso mas que por esta altura só sobrevivia ligada à máquina (leia-se o grupo Fiat).
Ainda assim ainda viveu momento de glória em competição e até teve algumas vendas interessantes, mas não foi suficiente e recentemente a Fiat desligou a tomada;




A HPE tira-me do sério desde quando à época fui ver a F1 ao Estoril e vi várias como viatura de serviço da equipa Ferrari.


nuno granja
 
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