Ora muito bem, vamos actualizar isto… Mantém-se mais de 1 ano de reportagens em atraso, mas não posso evitar a publicação do que ficou para trás. Tanta coisa aconteceu e que merece ser partilhada convosco, ainda que em atraso...
Espero que no próximo mês consiga dar a volta a isto!
Abril - Maio 2018
Abril
O mês de Abril teve um início algo atribulado, em parte devido a um trabalho de urbanismo algo complexo que tinha em mãos para concluir a disciplina e que me garantia a Licenciatura… Finalmente!
Por isso mesmo, o pobre 205 ficou em 2º lugar da minha lista de prioridades e deixei passar a data limite da IPO por falta de disponibilidade. Sim, eu sei que podia ter pedido a alguém conhecido que mo levasse, mas havia coisas a rever e gosto de o lavar à IPO nas melhores condições possíveis...
E ainda bem que segui com este plano, pois no dia 18, quando finalmente surgiu uma pequena janela de oportunidade para tratar do assunto, levei o Puga à loja de pneus para os devidos alinhamentos (havia uma certa tendência para fugir para a direita, mesmo com a pressão dos pneus correcta).
Poucos minutos depois de o meter no aparelho para começar o alinhamento, sai do poço um dos funcionários:
"Oh amigo, olhe aqui…"
O homem estava com a mão completamente cheia de massa consistente! Um dos foles de direcção tinha rebentado, o tal que não se mudou logo na altura em que comprei o carro… Fiquei desfeito!
Uma vez que aquilo impossibilitava a conclusão do serviço, dei à sola e entrou o Cactus da mana uma vez mais ao serviço.
Já sabia que até ao fim do mês dificilmente conseguiria ter o carro a andar, pois o Dr. Graça estava ocupadíssimo, não apenas com o trabalho dele, mas também porque nos tempos livres ele dedicava-se exclusivamente ao Renault 5 com o objectivo de irmos a Mértola no fim do mês...
Não fui capaz de o sobrecarregar com mais trabalho.
Pondo as infelicidades de parte, no Domingo dessa semana decorria o Passeio da Primavera, em Olhão, fruto da organização do já conhecido Algarve Classic Cars. Como não tinha coragem de aparecer por lá com um plástico moderno, mesmo que fosse "à paisana", pedi aos meus tios a 4L deles para ir lá dar apenas uma vista de olhos.
Mal sabia eu o que me esperava...
A primeira parte da prova estava em vias de começar, pelo que os participantes estavam a juntar-se perto da linha de partida, mesmo em frente do Hotel. Como não ia participar fiquei a tirar mais umas fotos, estive na conversa com alguns amigos já conhecidos por estas bandas e depois regressaria casa, provavelmente, para dormir mais um pouco… Eh Eh
Com os automóveis a desparecem um a um, achava eu que estaria mais que na altura de me pôr na alheta… Oh, não podia estar mais enganado!
Quando me dirigia para o carro, comecei a ver um certo aparato junto do último carro na linha de partida. Como sabia que o carro era do ilustre Sérgio Costa, dos encontros de Armação de Pêra, fui lá ver o que se passava… Resultado, o Sérgio estava prestes a arrancar para a prova quando de repente se partiu um rolamento traseiro do seu Ford Escort XR3i Cabrio (Quase que posso jurar que ouvi o dito cujo a partir-se!)
Era mais que óbvio que o carro não ia a lado nenhum e enquanto o Sérgio tratava das burocracias com seguros, reboques, etc., fui ficando por ali para o caso de ele precisar de algum coisa. Quando dei por mim, tinha o Sérgio ao pé de mim a perguntar: "Tens carro contigo?" e eu, um bocado apanhado de surpresa: "Errrrr… Sim, tenho. Não é propriamente meu, mas sim!"
Imagino que não precise de vos adiantar mais pormenores… Com o Sérgio e o filho, Rodrigo, a bordo da 4L cheia de ferrugem mal disfarçada, lá nos fizemos à estrada, seguindo cautelosamente o RoadBook facultado pela organização.
Enquanto subíamos o Cerro de S. Miguel - ponto mais elevado do Sotavento Algarvio - aproximávamo-nos da 1ª prova... Fazer um percurso de 900m abaixo dos 50 km/h. Com 3 pessoas dentro de uma 4L e asubir, era garantido que dificilmente chegaríamos a ta velocidade astronómica!
Pelo caminho lá vou identificando alguns elementos arquitectónicos que me ajudam a perceber onde estou… Pelo viaduto, já sei que estou em Tavira! Eh Eh
Com um breve passagem por Santa Luzia para ver o mar, lá regressamo à base de operações.
Chegados a Olhão, a maioria dos participantes já estava na sala de refeições para começar a desfrutar do banquete, mas como o Sérgio e o Rodrigo precisavam da 4L para a 2ª e última prova do dia, após o almoço, lá tentei delinear um plano com eles de modo a que eu pudesse ir lá almoçar a casa (uma vez que não estava inscrito) e depois voltar para então participarmos na 2ª parte.
O Sérgio rapidamente prontificou-se a falar com a organização para ver se haveria hipóteses de se arranjar um lugar para mim, dadas as circunstâncias… Para minha incrível sorte, um casal havia pago a inscrição mas à última hora não compareceu no evento, pelo que tinha 2 lugares vagos à minha disposição. Que sorte do catano!! Livrei-me de pagar 38 paus!
Comi de tudo e mais alguma coisa! Quase que saía de lá a rebolar, ainda que tivesse em conta as minhas limitações gastronómicas…
Terminado o almoço, é hora da 2ª parte da prova... Não fazia ideia do que era, nem onde era. Era o último da lista, por isso tinha tempo para o quer que fosse. Quando começo a ver a PSP a cortar acessos, um grande arco insuflável, colocação de barreira, etc., aí é que me apercebi o que tinha pela frente! Era uma género de prova de regularidade.. Porra!!
Nunca tinha participado em tal coisa, nem tinha experiência num género de condução mais agressiva onde o uso de travão por vezes é necessário…
Pronto! Fiquei logo num estado de nervosismo que me deixou o coração a bater a 1000 à hora, pelo que tentei acalmar o bicho enquanto tirava umas foto pelo recinto.
Aos poucos, os concorrentes lá foram concluindo as suas provas…
CONTINUA...