Joao Cunha Carvalho
Clássico
Olá a todos!
Comecei há uns anos a escrever aqui no Portal o restauro do meu Fiat 128, e a acompanhar restauros de outros aficionados como eu, de outros modelos. Depois de muito tempo afastado, volto aqui para partilhar convosco a minha segunda aquisição/paixão, que não estava na calha... ainda não é clássico, mas para lá caminha como é óbvio, só poderia ser italiano, e... um Puro Sangue!
Falo-vos de um GTV Spider 2.0 de 1995.
Tudo começou com o meu amigo Pedro Vaz de Carvalho (também Fiatista e Alfista), que tem um GTV Spider do mesmo ano, que fui conduzindo várias vezes. O intrusamento e paixão foram imediatos Desde as linhas ao falar do motor, o carro emanava o verdadeiro cuore sportivo! Fiquei a perceber que para quem adora automóveis, estradas nacionais, curvas e paisagem, um descapotável ajuda a viver tudo isso muito mais intensamente. Mas mesmo assim, não estava nos planos comprar outro carro. Entretanto, ia vendo os preços na net, apenas por curiosidade..até que o Pedro me envia links de alguns à venda... Fomos ver dois, a Braga, mas por vários motivos, não gostei do que vi. Entretanto havia uma hipotese mais longe (Venda do Pinheiro), e lá nos metemos a estrada num dia de intensa chuva.. pelo menos à chegada ficou verificada a boa estanquicidade da capota No primeiro contacto saltaram à vista algumas alterações: uma linha de escape alterada, a terminar com dois escapes exageradamente grandes, em vez da ponteira original discreta e achatada; a outra alteração era rebaixamento do carro, e consequente dureza no amortecimento, como pudemos constactar quando o experimentámos. O motor, embora não desenvolvesse como devia, tinha um trabalhar saudável, pelo que presumimos que com uma pequena afinação as coisas iriam ao sitio...
Aproveitados estes detalhes para baixar o preço, lá acabei por fazer negócio, e passado uma semana,fui buscar a máquina. Esperavam-nos cerca de 400kms...
Bom, comecei por notar que o carro trabalhava em muito altas temperaturas (+/- 120º) o que não achei normal, pelo vim o caminho todo a adaptar a minha condução a esta situação... depois, vi que efetivamente o carro estava excessivamente duro e baixo, e que o barulho provocado pelas ponteiras tunning era insuportável! E assim comecei a fazer mentalmente uma lista de intervenções a efetuar com caráter de urgência: substituir linha de escape, devolver a suspensão de origem ao carro e revisão geral ao motor. Aqui fica uma foto do carro no dia em o fui ver:
Comecei há uns anos a escrever aqui no Portal o restauro do meu Fiat 128, e a acompanhar restauros de outros aficionados como eu, de outros modelos. Depois de muito tempo afastado, volto aqui para partilhar convosco a minha segunda aquisição/paixão, que não estava na calha... ainda não é clássico, mas para lá caminha como é óbvio, só poderia ser italiano, e... um Puro Sangue!
Falo-vos de um GTV Spider 2.0 de 1995.
Tudo começou com o meu amigo Pedro Vaz de Carvalho (também Fiatista e Alfista), que tem um GTV Spider do mesmo ano, que fui conduzindo várias vezes. O intrusamento e paixão foram imediatos Desde as linhas ao falar do motor, o carro emanava o verdadeiro cuore sportivo! Fiquei a perceber que para quem adora automóveis, estradas nacionais, curvas e paisagem, um descapotável ajuda a viver tudo isso muito mais intensamente. Mas mesmo assim, não estava nos planos comprar outro carro. Entretanto, ia vendo os preços na net, apenas por curiosidade..até que o Pedro me envia links de alguns à venda... Fomos ver dois, a Braga, mas por vários motivos, não gostei do que vi. Entretanto havia uma hipotese mais longe (Venda do Pinheiro), e lá nos metemos a estrada num dia de intensa chuva.. pelo menos à chegada ficou verificada a boa estanquicidade da capota No primeiro contacto saltaram à vista algumas alterações: uma linha de escape alterada, a terminar com dois escapes exageradamente grandes, em vez da ponteira original discreta e achatada; a outra alteração era rebaixamento do carro, e consequente dureza no amortecimento, como pudemos constactar quando o experimentámos. O motor, embora não desenvolvesse como devia, tinha um trabalhar saudável, pelo que presumimos que com uma pequena afinação as coisas iriam ao sitio...
Aproveitados estes detalhes para baixar o preço, lá acabei por fazer negócio, e passado uma semana,fui buscar a máquina. Esperavam-nos cerca de 400kms...
Bom, comecei por notar que o carro trabalhava em muito altas temperaturas (+/- 120º) o que não achei normal, pelo vim o caminho todo a adaptar a minha condução a esta situação... depois, vi que efetivamente o carro estava excessivamente duro e baixo, e que o barulho provocado pelas ponteiras tunning era insuportável! E assim comecei a fazer mentalmente uma lista de intervenções a efetuar com caráter de urgência: substituir linha de escape, devolver a suspensão de origem ao carro e revisão geral ao motor. Aqui fica uma foto do carro no dia em o fui ver: