Revista Topos & Clássicos

JorgeMonteiro

...o do "Boguinhas"
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Portalista
Todos os acessórios do Sprint do Rafael são de época e ligados de uma forma ou de outra ao modelo. Os inputs mecânicos de alinhamentos e geometrias são produto do conhecimento base que tem e levou à prática.

Não sabia disso, mas ainda assim eu mantenho que aquele não é o melhor exemplar para colocar em destaque na capa. O meu comentário, que foi assumidamente depreciativo, foi por achar que aqueles retrovisores não eram de época nem tinham qualquer relação com o modelo em causa.

Por outro lado, compreendo que não temos mercado para assegurar uma equipa permanente e bem dimensionada que garanta elevados padrões de qualidade de uma publicação deste tipo.

E nos dias de hoje, em que estas coisas nos vêm parar às mãos pelas vias digitais e nem precisamos ir ao quiosque, mais difícil é a sobrevivência destes carolas.
 

João "Pegadas"

Portalista
Portalista

Quanto mais cedo aceitares, melhor... :(

É chato dizer as coisas assim, mas não creio que haja outra forma de o fazer...

Ainda não percebi o que é que esta espécie revista tem contra a celebração de determinadas efemérides e intercalar com outros ensaios, a sério que não percebo!
Custa assim tanto falar sobre os 60 anos do Citroen Ami6, por exemplo, um carro que é raro ver-se em páginas da imprensa automóvel portuguesa e falar mais à frente dum ******* de um Punto!? A sério... É difícil!?

P.S.: Atenção, não tenho nada contra o 127, que por acaso até dos Fiat's que até me suscita algum interesse! Admito!! :lol:
 
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António José Costa

Regularidade=Navegação, condução e cálculo?
Portalista
Não gosto de pedir isto mas pronto lá vai, deixei de ser assinante, mas na realidade gostava de ler a crónica das 500milhas ACP vistas por dentro, já que também participei e tenho alguma curiosidade em ler o que “sentiu” o Hugo Reis. Se algum Portalista de Lisboa mais tarde me emprestar a revista por uns minutos apreciaria.
Obrigado.
 
OP
OP
Tiago Baptista

Tiago Baptista

Portalista
Portalista
oi?


Audi TT na capa duma revista destas? o_O

A partir do momento em que vejo Porsche Boxter, TVR Chimaera, GR Yaris e outros do género que de Topos têm pouco e de Clássicos nem sequer chegam aos calcanhares, posso dizer que nada mais me admira. E se falarmos em ataques à originalidade de certos modelos, então, nunca mais saiamos daqui.
 

Pedro Seixas Palma

Pre-War
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oi?


Audi TT na capa duma revista destas? o_O
Já vai para 23 anos de idade. Por este critério já está quase clássico. E quando saiu tinha um desenho deveras inovador e irreverente. E uma tendência para levantar voo. Acho que isso o torna um bom candidato a clássico. Não se compara ao Audi A2, mas não desgosto.
 

Eduardo Wilson

Clássico
oi?


Audi TT na capa duma revista destas? o_O
Qual é o problema? velhos do restelo? um youngtimer com interesse e basta acompanhar o que se passa lá foram para perceber que não é descabido e chama novas gesrações para o culto! Além de que é preciso ter noção do esforço para fazer uma revista temática mensal, a única que sobrevive.
 

JorgeMonteiro

...o do "Boguinhas"
Membro do staff
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Portalista
um youngtimer com interesse

"Youngtimer com interesse" é um conceito que não me parece muito objetivo. Quem tenta alargar o crivo para ser o mais abrangente possível, normalmente usa a classificação: "veículo com características intrínsecas de qualidade (técnica, estética), pela sua importância histórica, raridade (ou exclusividade)"

Não me parece que o Audi TT tenha sido um marco na história do automóvel que lhe garanta esse destaque aos 23 anos de vida.




é preciso ter noção do esforço para fazer uma revista temática mensal
Se o critério for esse, não se esforçaram muito. Não devem faltar carros com mais de 30 anos para colocar na capa.
 
OP
OP
Tiago Baptista

Tiago Baptista

Portalista
Portalista
Qual é o problema? velhos do restelo? um youngtimer com interesse e basta acompanhar o que se passa lá foram para perceber que não é descabido e chama novas gesrações para o culto! Além de que é preciso ter noção do esforço para fazer uma revista temática mensal, a única que sobrevive.

Opel Kadett B, C, D, Datsun 100A, 120Y, Peugeot 204, 304, 504, Austin/Morris 1100 e poderia continuar por aí fora que a lista é extensa. Ainda não vi nenhum deles na capa da T&C, nesta sua segunda vida. Inclusive já escrevi ao Hugo Reis a sugerir um ensaio fora-da-caixa com veículos comerciais que povoaram as nossas estradas durante largos anos do século passado. Simplesmente foi-me respondido que não é fácil encontrar um clássico com estas caraterísticas em bom estado. Procure-se, então! Lance-se um repto nas redes socias a questionar quem gostaria de ter o seu clássico na revista e, acredito eu, propostas não deviam faltar. Aliás, já houve quem tivesse um artigo sobre o Carspotting em Portugal, na Topos & Clássicos, e alternativas a possíveis ensaios surgiam em catadupa. Restava, claro, contactar os proprietários lançando-lhes uma operação de charme para conseguir o que o seu automóvel pudesse ser protagonista do mês. Quem está no meio deve-se mexer muito bem para conseguir o que quer. Ou será pura e simplesmente mais fácil falar com o amigo do museu, do stand ou com o fotografo da esquina para arranjar algo de útil para uma capa de uma revista? Têm sido vários os exemplos de favores que se cobram para ter um clássico nessa circunstância.

Já compro esta publicação de 2003 de forma esporádica consoante o conteúdo que traz. Já passou por várias fazes e neste momento é a única que sai de forma regular no nosso mercado que aborda o veiculo clássico. Mas não era preferível respeitar o titulo da publicação ao invés de colocar qualquer coisa com quatro rodas na capa? Não é que o Audi TT seja desprezível mas está difícil de catalogar como Topo ou como Clássico. Mesmo quando atingir a idade de o ser, julgo que dificilmente se vai olhar como um clássico na sua plenitude. E então se é importado como o cinzento é que não vai com nada. Há modelos como este, nacionais, com histórico comprovado que facilmente colocaria no lugar do descapotável. Assim, seria mais fácil justificar o preço pedido de 5.20€. Já deixei passar alguns números por não terem o número suficiente de artigos do meu interesse que justificassem os quase seis euros. Esta será só mais uma.

Agora, chamar-me Velho do Restelo? Diria que Camões ao ver tanta atrocidade junta ficaria cego do outro olho. Sou, isso sim, exigente com aquilo que me é proposto. E se tiver de pagar por isso, então não perdoo. E não, não concordo, por muito bom que seja o Audi TT, que seja ainda o tempo de ser estrela de capa de revista. Apesar de apontar o dedo, não deixo de apoiar esta revista quanto mais não seja com sugestões e criticas construtivas para o projeto falando com o editor sempre que necessário. Só assim se evolui.
 
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