Alexandre Figueiredo
YoungTimer
Bom dia a todos!
Como referido na minha apresentação, mostro-vos então o meu clássico, um Honda Accord Aerodeck de 1986, que carinhosamente apelidei de Decky.
Após a venda do meu CRX, e sendo um jovem de sangue quente com dinheiro na mão, passei dias a rondar os classificados à procura de uma nova paixão. Os CRX impecáveis estavam um pouco fora do meu orçamento, um Civic não era especial o suficiente, noutras marcas não via grande alternativa tendo em conta aquilo que queria.
Até que um dia um amigo meu me enviou um anuncio de um Honda muito peculiar.
Aquando do lançamento da nova (3º) geração do Honda Accord, a Honda introduziu na Europa e no Japão uma carroçaria muito particular. Estando os deveres de utilitário assegurados pelo sedan, a vertente desportiva, ao invés de representada por um coupé ou hatchback (como nos EUA), foi curiosamente lançada através de uma shooting brake. É basicamente uma carrinha de 3 portas, formato que eu acho imensamente elegante.
Assim, combinei ir vê-la, apenas por curiosidade, dado que nunca tinha visto nenhuma. Tanto quanto sei, a minha Decky é uma de duas em Portugal, com a outra a não estar num estado tão bom.
Mas assim que a vi, apaixonei-me. Estava absolutamente nova. Estofos impecáveis, pintura original em quase todos os painéis, todos os equipamentos funcionais, enfim... Concordei com o proprietário (filho do 1º dono, que a comprou nova em França), que iria reflectir e daí por um dia entraria em contacto.
Qual quê, depois de conversar com o meu pai e alguns amigos, dali a 10 minutos estava a telefonar ao anterior dono a confirmar os valores, e a troca para o dia seguinte!
Desde esse dia já fiz 6000km e tenho vindo a dar uns retoques aqui e ali, coisas próprias de um carro com 28 anos, como pintar as hastes das escovas, pneus, radiador novo, para além de obviamente todos os fluídos e correias já terem sido trocados. Um dia gostava de a desmanchar e restaurar por completo, dado que já começa a aperecer uma picada de ferrugem aqui e ali, nada de grave, mas que convém ser controlado.
Em termos de especificações, o motor é o A20A4, 2.0l SOHC, 12v com 122cv e 165Nm. Tem um binário a baixas impressionante e umas altas comedidas, ao contrário do que é típico nos Honda. Isto traduz-se numa condução de passeio muito agradável, auxiliada pela suspensão de braços sobrepostos em ambos os eixos, com barra estabilizadora à frente e atrás. A travagem é de disco às quatro rodas, com os frontais a serem ventilados. Graças à Engenharia Honda e resultante PGM-FI, injecção electrónica multiponto, os consumos numa condução normal (até aos 100km/h) cifram-se nos 6.8l. Para um 2.0l de 1986 acho impressionante.
Despeço-me com algumas fotos, espero que gostem! B)
Como referido na minha apresentação, mostro-vos então o meu clássico, um Honda Accord Aerodeck de 1986, que carinhosamente apelidei de Decky.
Após a venda do meu CRX, e sendo um jovem de sangue quente com dinheiro na mão, passei dias a rondar os classificados à procura de uma nova paixão. Os CRX impecáveis estavam um pouco fora do meu orçamento, um Civic não era especial o suficiente, noutras marcas não via grande alternativa tendo em conta aquilo que queria.
Até que um dia um amigo meu me enviou um anuncio de um Honda muito peculiar.
Aquando do lançamento da nova (3º) geração do Honda Accord, a Honda introduziu na Europa e no Japão uma carroçaria muito particular. Estando os deveres de utilitário assegurados pelo sedan, a vertente desportiva, ao invés de representada por um coupé ou hatchback (como nos EUA), foi curiosamente lançada através de uma shooting brake. É basicamente uma carrinha de 3 portas, formato que eu acho imensamente elegante.
Assim, combinei ir vê-la, apenas por curiosidade, dado que nunca tinha visto nenhuma. Tanto quanto sei, a minha Decky é uma de duas em Portugal, com a outra a não estar num estado tão bom.
Mas assim que a vi, apaixonei-me. Estava absolutamente nova. Estofos impecáveis, pintura original em quase todos os painéis, todos os equipamentos funcionais, enfim... Concordei com o proprietário (filho do 1º dono, que a comprou nova em França), que iria reflectir e daí por um dia entraria em contacto.
Qual quê, depois de conversar com o meu pai e alguns amigos, dali a 10 minutos estava a telefonar ao anterior dono a confirmar os valores, e a troca para o dia seguinte!
Desde esse dia já fiz 6000km e tenho vindo a dar uns retoques aqui e ali, coisas próprias de um carro com 28 anos, como pintar as hastes das escovas, pneus, radiador novo, para além de obviamente todos os fluídos e correias já terem sido trocados. Um dia gostava de a desmanchar e restaurar por completo, dado que já começa a aperecer uma picada de ferrugem aqui e ali, nada de grave, mas que convém ser controlado.
Em termos de especificações, o motor é o A20A4, 2.0l SOHC, 12v com 122cv e 165Nm. Tem um binário a baixas impressionante e umas altas comedidas, ao contrário do que é típico nos Honda. Isto traduz-se numa condução de passeio muito agradável, auxiliada pela suspensão de braços sobrepostos em ambos os eixos, com barra estabilizadora à frente e atrás. A travagem é de disco às quatro rodas, com os frontais a serem ventilados. Graças à Engenharia Honda e resultante PGM-FI, injecção electrónica multiponto, os consumos numa condução normal (até aos 100km/h) cifram-se nos 6.8l. Para um 2.0l de 1986 acho impressionante.
Despeço-me com algumas fotos, espero que gostem! B)