Ás vezes a vida oferece-nos a oportunidade de podermos juntar a um hobby a possibilidade de relembrar ou de certa forma homenagear alguém de quem gostamos muito e que já não se encontra entre nós.
A história conta-se assim:
Teria eu cerca de 3 ou 4 anos, lembro-me de um dia o meu Pai chegar a casa e oferecer-me um Formula 1 em plástico dos anos 60, já não me lembro se era o Lotus do Jim Clark ou o Matra do Jackie Stewart, terá sido nesse dia fiquei viciado pelos carros!
Para ajudar á festa, a minha casa na altura ficava junto a uma estrada nacional. Sempre que tinha oportunidade ia para cima do muro que ficava junto á estrada vêr os carros passar. E sonhava com este e sonhava com aquele…, mentalmente estava sempre a trocar de carro.
Bons tempos esses em que a imaginação me levava até ao fim do mundo!!
Nessa altura o meu Pai tinha um Austin Morris em que eu e os meus 3 irmãos mais velhos á época ocupávamos o banco de trás, mais tarde juntou-se a minha irmã!
Anos mais tarde o Morris foi trocado por uma Renaul 12 Break e nunca mais soube de nada dele.
Entretanto passaram-se muitos anos, o meu interesse por carros manteve-se mas cada vez gosto menos dos carros do dia-a-dia e cada vez gosto mais de carros clássicos.
Graças a estes amigos decanos e nalguns casos com alguma ferrugem, tenho feito amizades de Norte a Sul de Portugal, tendo verdadeiros amigos para a vida!!
Em Maio deste ano, surgiu a oportunidade de comprar um carro clássico que me diz muito, nada mais nada menos que um Austin 1300 GT. Este carro é muito idêntico ao que o meu Pai teve, sendo uma das principais diferenças o tecto de vinil.
Quando vi o carro pela primeira vez, comecei a recordar-me de pormenores iguaizinhos aos que o do meu Pai tinha, partes do tablier, os bancos, os puxadores das portas, os cromados, sem o saber penso que fiquei logo «amarrado» ao carro. É nestas alturas que a razão vai á vida e o coração ganha protagonismo.
Agora as voltinhas a bordo do 1300 GT serão um misto de satisfação, nostalgia e saudade.
Satisfação - porque conduzir um carro clássico é uma experiencia única, já que cada carro tem o seu temperamento e as suas manhas, ao contrário dos carros modernos que parecem todos iguais.
Nostalgia – as lembranças de infância a bordo do Morris embora ténues, continuam. Será uma maneira de avivar a memória, mas agora sentado no banco do condutor.
Saudade – a compra deste carro é uma forma também de relembrar o meu Pai, um homem trabalhador, honesto e simples que deu tudo o que tinha pela sua família e que partiu deste mundo demasiado cedo.
A partir de hoje, relatarei aqui as peripécias e voltinhas do Austin, espero que gostem!!
A história conta-se assim:
Teria eu cerca de 3 ou 4 anos, lembro-me de um dia o meu Pai chegar a casa e oferecer-me um Formula 1 em plástico dos anos 60, já não me lembro se era o Lotus do Jim Clark ou o Matra do Jackie Stewart, terá sido nesse dia fiquei viciado pelos carros!
Para ajudar á festa, a minha casa na altura ficava junto a uma estrada nacional. Sempre que tinha oportunidade ia para cima do muro que ficava junto á estrada vêr os carros passar. E sonhava com este e sonhava com aquele…, mentalmente estava sempre a trocar de carro.
Bons tempos esses em que a imaginação me levava até ao fim do mundo!!
Nessa altura o meu Pai tinha um Austin Morris em que eu e os meus 3 irmãos mais velhos á época ocupávamos o banco de trás, mais tarde juntou-se a minha irmã!
Anos mais tarde o Morris foi trocado por uma Renaul 12 Break e nunca mais soube de nada dele.
Entretanto passaram-se muitos anos, o meu interesse por carros manteve-se mas cada vez gosto menos dos carros do dia-a-dia e cada vez gosto mais de carros clássicos.
Graças a estes amigos decanos e nalguns casos com alguma ferrugem, tenho feito amizades de Norte a Sul de Portugal, tendo verdadeiros amigos para a vida!!
Em Maio deste ano, surgiu a oportunidade de comprar um carro clássico que me diz muito, nada mais nada menos que um Austin 1300 GT. Este carro é muito idêntico ao que o meu Pai teve, sendo uma das principais diferenças o tecto de vinil.
Quando vi o carro pela primeira vez, comecei a recordar-me de pormenores iguaizinhos aos que o do meu Pai tinha, partes do tablier, os bancos, os puxadores das portas, os cromados, sem o saber penso que fiquei logo «amarrado» ao carro. É nestas alturas que a razão vai á vida e o coração ganha protagonismo.
Agora as voltinhas a bordo do 1300 GT serão um misto de satisfação, nostalgia e saudade.
Satisfação - porque conduzir um carro clássico é uma experiencia única, já que cada carro tem o seu temperamento e as suas manhas, ao contrário dos carros modernos que parecem todos iguais.
Nostalgia – as lembranças de infância a bordo do Morris embora ténues, continuam. Será uma maneira de avivar a memória, mas agora sentado no banco do condutor.
Saudade – a compra deste carro é uma forma também de relembrar o meu Pai, um homem trabalhador, honesto e simples que deu tudo o que tinha pela sua família e que partiu deste mundo demasiado cedo.
A partir de hoje, relatarei aqui as peripécias e voltinhas do Austin, espero que gostem!!