Pedro Pires
pedrompires
A BMW quer crescer e traça planos de (bem) longo prazo. As novas metas da marca bávara têm datas para serem alcançada entre 2015 e 2020, dependendo de qual o objetivo buscado, mas isso não significa que a tarefa será simples. Para alcançar novas marcas, a fabricante alemã pretende ter uma quarta marca em seu grupo, atuar em novos segmentos e preparar mudanças no corpo executivo, tarefa nada fácil que lembra muito situações de reestruturação de empresas.
Segundo Norbert Reithofer, diretor executivo da BMW, haverá uma série de novidades interessantes, mas podemos destacar algumas das mencionadas pelo CEO. Uma das metas da marca bávara é aumentar suas vendas anuais em até 1,8 milhão de automóveis até 2015, impulsionando os números para a casa dos 2 milhões em 2020. Este notável crescimento será possível com o aperfeiçoamento e o aumento na capacidade de produção de suas plantas localizadas nos Estados Unidos e na China e também da fábrica da Mini, situada em Oxford, Inglaterra. A grande aposta da BMW é no crescente aumento de procura de veículos de luxo nos mercados orientais.
Com o anúncio dos novos e ambiciosos planos, seria impossível não citar o lançamento de uma série de novos veículos. Sendo assim, a BMW divulgou que lançará o X1, um micro-SUV desenvolvido sobre a plataforma da Série 1 e do qual não temos qualquer informação adicional, e um cupê de quatro portas baseado no CS Concept, que foi apresentando na última edição do Salão de Xangai.
A BMW também tem interesse no lançamento de um veículo fruto do projeto PAS (Progressive Activity Sedan, ou sedan de atividade progressiva), que, nas palavras do fabricante, pretende "apresentar sua própria visão de veículo de três volumes" e surpreender o público com "características inteligentes". Outros modelos confirmados são o Mini 4x4 (especulado há um bom tempo pela imprensa européia) e a versão cupê do Rolls-Royce Phantom.
Outro ponto crítico destes planos é a propriedade de uma quarta marca. De acordo com o colunista do Automotive News, Rick Kranz, a escolhida seria a Triumph, antiga fabricante de pequenos esportivos. A idéia seria ressucitar modelos como TR e Spitfire, que tinham tração traseira e pequeno porte, podendo ser fabricados sobre a plataforma do Série 1.
A BMW tem a propriedade dos direitos da Triumph e poderia ressucitá-la a qualquer momento. A distribuição dos veículos através da rede de concessionárias da Mini também é fortemente cogitada pela direção da marca bávara, podendo posicionar o TR e o Spitfire entre os modelos da Mini e o Z4. O único inconveniente seria a rivalidade interna com as BMWs 128i e 135i (ambas cupês conversíveis), pois competiriam em um mesmo nicho. Expandir é uma coisa, canibalizar vendas é outra, que certamente não é a melhor solução encontrada pelos executivos da BMW.
In: Auto Diário
Segundo Norbert Reithofer, diretor executivo da BMW, haverá uma série de novidades interessantes, mas podemos destacar algumas das mencionadas pelo CEO. Uma das metas da marca bávara é aumentar suas vendas anuais em até 1,8 milhão de automóveis até 2015, impulsionando os números para a casa dos 2 milhões em 2020. Este notável crescimento será possível com o aperfeiçoamento e o aumento na capacidade de produção de suas plantas localizadas nos Estados Unidos e na China e também da fábrica da Mini, situada em Oxford, Inglaterra. A grande aposta da BMW é no crescente aumento de procura de veículos de luxo nos mercados orientais.
Com o anúncio dos novos e ambiciosos planos, seria impossível não citar o lançamento de uma série de novos veículos. Sendo assim, a BMW divulgou que lançará o X1, um micro-SUV desenvolvido sobre a plataforma da Série 1 e do qual não temos qualquer informação adicional, e um cupê de quatro portas baseado no CS Concept, que foi apresentando na última edição do Salão de Xangai.
A BMW também tem interesse no lançamento de um veículo fruto do projeto PAS (Progressive Activity Sedan, ou sedan de atividade progressiva), que, nas palavras do fabricante, pretende "apresentar sua própria visão de veículo de três volumes" e surpreender o público com "características inteligentes". Outros modelos confirmados são o Mini 4x4 (especulado há um bom tempo pela imprensa européia) e a versão cupê do Rolls-Royce Phantom.
Outro ponto crítico destes planos é a propriedade de uma quarta marca. De acordo com o colunista do Automotive News, Rick Kranz, a escolhida seria a Triumph, antiga fabricante de pequenos esportivos. A idéia seria ressucitar modelos como TR e Spitfire, que tinham tração traseira e pequeno porte, podendo ser fabricados sobre a plataforma do Série 1.
A BMW tem a propriedade dos direitos da Triumph e poderia ressucitá-la a qualquer momento. A distribuição dos veículos através da rede de concessionárias da Mini também é fortemente cogitada pela direção da marca bávara, podendo posicionar o TR e o Spitfire entre os modelos da Mini e o Z4. O único inconveniente seria a rivalidade interna com as BMWs 128i e 135i (ambas cupês conversíveis), pois competiriam em um mesmo nicho. Expandir é uma coisa, canibalizar vendas é outra, que certamente não é a melhor solução encontrada pelos executivos da BMW.
In: Auto Diário