Daniel Melo
Azimute
Crônica do Passeio Inaugural
16 de Março de 2008
Este passeio esteve para não se concretizar. Dado que na Sexta feira antecedente a previsão meteorológica, dava como resultado, céu muito encoberto com 60 % de possibilidades de Chuva. No sábado, diminui para 40% e no dia pelas 07h00 da manhã, havia apenas 20 % de possibilidade de aguaceiros. Consultando as câmaras existentes nas outras ilhas pelo programa CLIMAAT, verifiquei no porto de Santa Maria o céu estava encoberto, mas com nuvens altas, no Pico da Ilha do Pico havia sol radiante, assim como no Faial e S.Jorge. Como os ventos predominantes estavam a vir destes lados, foi motivo mais que provado de que não haveria razão para cancelar o passeio.
Pelas 08H30, O nosso companheiro de montada Eduardo Rouxinol, telefona-me: Daniel, para aqui (Lagoa) o tempo esta encoberto,mas não chove, sempre vai haver passeio? A resposta foi afirmativa e referi exatamente o acima descrito..
Conforme combinado pelas 10h00, começou a concentração no Parque da escola Domingos Rebelo, já la estava o Daniel Tavares e de seguida apareci eu e a minha família, onde foi condutora a minha filha Natacha do Dyane 6 de 1976, pouco depois apareceu o José Augusto no seu Skipe em representação do 2 NCVL e mais tarde o Eduardo Rouxinol. Lamentamos a ausência da Sara Medeiros que estava confirmada a presença, mas que por qualquer motivo não compareceu.
Com apenas 15 minutos de atraso, partimos a cumprir o programa pré-estabelecido, saindo pelas artérias principais de Ponta Delgada, São Roque e Livramento. As businas do (NANDO), no Skipe e no Priolo, chamavam a atenção dos espectadores por onde passávamos. De notar que os mais motivados para a nossa passagem era
a juventude abaixo dos 15 anos, dado que desconhecem ou não sabiam da existência destes modelos da Citroen. Da forma como íamos progredindo o tempo foi colaborando conosco, abrindo e ficando com sol radioso, foi altura para começar-mos a abrir as capotas das nossas relíquias. As Fotos dizem o resto...
Foi uma preocupação de começo fazer um passeio com roteiro fora da rotina, julgo ter sido bem conseguido. Passamos depois pelo Pico da Pedra, Rabo de Peixe onde fomos muito aplaudidos, Ribeira Grande com foto de grupo no palheiro e ai vejam nas fotos como os participantes ficaram encantados com as paisagens até ao momento por eles desconhecidas. Logo após partimos para a Ribeirinha em direção ao Porto Formoso onde pretendíamos visitar a Fabrica de chá do mesmo nome, mas infelizmente encontrava-se encerrada. ( Depois queixam-se que estão preparados para o Turismo receptivo), mas não consideramos nada de grave e fomos a fabrica alternativa bem mais conhecida como chá Gorreana, para muitos dos continentais conhecem na telenovela, Ilhas dos Amores como o (Chá de Santa Bárbara). Aqui antes a partida para a Maia, foi o único local no passeio que houve um ligeiro chuvisco, que nos obrigou a encerrar as capotas das nossas Mulinhas. Ao chegar-mos a Maia, fomos surpreendidos como uma inauguração para a renovação da sede de uma filarmônica onde iria haver a presença do Presidente do Governo Regional, por esse motivo tivemos de estacionar as nossas mulinhas, fora do alcance visual do restaurante. Felizmente que nesta zona, ainda ha alguma tranqüilidade social e não aconteceu nada as nossas mulinhas. O restaurante o Sagitário, tem como especialidade Peixinho fresco na brasa. Aqui as opiniões dividiram-se sobre a ementa, que se demarcaram pela escolha, a juventude e o nosso amigo Jose Augusto, de origem alentejana e longe do mar preferiram um bom bife, sem querer desprestigiar a nossa carne, mas numa zona marítima como a Maia não ha nada como um bom peixinho e assim foi, bicuda, sargo, boca negra, garoupa e uns pedaços de cherne grelhados no carvão, numa esplanada com vista parcial para o mar Azul..Foi um almoço inesquecível, para não falar no salutar convívio e na troca de impressões sobre como deveriam ser os próximos passeio, incluindo deslocação a outras Ilhas como Santa Maria e Terceira, que tencionamos concretizar durante este verão.
Findo o almoço, tranqüilo e sem presas, partimos então encosta acima, para a Lombinha até as Furnas, paisagem verdejante, muito tranqüila, com pouco trafego numa marcha de cruzeiro, com tecto aberto das mulinhas e céu azul. Entrava o cheiro ambiental das plantas e arvoredo, próprio de um dia desejado de repouso até chegar-mos as fumarolas das Furnas para a prova da Água azeda (Gasificada) para ajudar a fazer a digestão do almoço. Os mais saudosistas quizeram ainda comprar os bolos levedos, típicos desta localidade os quais foram obtidos ainda quentinhos. Passamos pela Lagoa das Furnas e fomos até a Marina de Vila Franca do Campo, aí estava a nossa espera a nossa companheira de montada a Quiteria Arruda juntamente com a simpática família, dado que não pode participar neste evento por motivos familiares, mas não deixou de passar em vão a nossa passagem e colaborou ainda com a localização donde se encontrava o Clube dos carouchas, com quem fomos conviver um pouco antes de voltarmos as nossas residências.
De notar ainda que na subida do Pisão o Rouxinol, subiu com uma adernalina fora do nosso cortejo, parecia, que tivesse adicionado ao deposito de combustível umas bolas de naftalina, mas la no cimo la estava ele a nossa espera.
Um dia bem passado, tanto em laser como em boa disposição, as fotos farão o resto que as palavras não transmitem aqui. Esperemos que as próximas montadas, sejam também desta forma e mais participativas.
Participantes:
Daniel / Graça Melo - 2 CV
Jose A. Borralho / esposa - 2 CV
Eduardo / Dulce Rouxinol - 2 CV
Natacha / Fred. Melo e Filipe - Dyane 6
Daniel Tavares - Dyanissima
Daniel Melo
16 de Março de 2008
Este passeio esteve para não se concretizar. Dado que na Sexta feira antecedente a previsão meteorológica, dava como resultado, céu muito encoberto com 60 % de possibilidades de Chuva. No sábado, diminui para 40% e no dia pelas 07h00 da manhã, havia apenas 20 % de possibilidade de aguaceiros. Consultando as câmaras existentes nas outras ilhas pelo programa CLIMAAT, verifiquei no porto de Santa Maria o céu estava encoberto, mas com nuvens altas, no Pico da Ilha do Pico havia sol radiante, assim como no Faial e S.Jorge. Como os ventos predominantes estavam a vir destes lados, foi motivo mais que provado de que não haveria razão para cancelar o passeio.
Pelas 08H30, O nosso companheiro de montada Eduardo Rouxinol, telefona-me: Daniel, para aqui (Lagoa) o tempo esta encoberto,mas não chove, sempre vai haver passeio? A resposta foi afirmativa e referi exatamente o acima descrito..
Conforme combinado pelas 10h00, começou a concentração no Parque da escola Domingos Rebelo, já la estava o Daniel Tavares e de seguida apareci eu e a minha família, onde foi condutora a minha filha Natacha do Dyane 6 de 1976, pouco depois apareceu o José Augusto no seu Skipe em representação do 2 NCVL e mais tarde o Eduardo Rouxinol. Lamentamos a ausência da Sara Medeiros que estava confirmada a presença, mas que por qualquer motivo não compareceu.
Com apenas 15 minutos de atraso, partimos a cumprir o programa pré-estabelecido, saindo pelas artérias principais de Ponta Delgada, São Roque e Livramento. As businas do (NANDO), no Skipe e no Priolo, chamavam a atenção dos espectadores por onde passávamos. De notar que os mais motivados para a nossa passagem era
a juventude abaixo dos 15 anos, dado que desconhecem ou não sabiam da existência destes modelos da Citroen. Da forma como íamos progredindo o tempo foi colaborando conosco, abrindo e ficando com sol radioso, foi altura para começar-mos a abrir as capotas das nossas relíquias. As Fotos dizem o resto...
Foi uma preocupação de começo fazer um passeio com roteiro fora da rotina, julgo ter sido bem conseguido. Passamos depois pelo Pico da Pedra, Rabo de Peixe onde fomos muito aplaudidos, Ribeira Grande com foto de grupo no palheiro e ai vejam nas fotos como os participantes ficaram encantados com as paisagens até ao momento por eles desconhecidas. Logo após partimos para a Ribeirinha em direção ao Porto Formoso onde pretendíamos visitar a Fabrica de chá do mesmo nome, mas infelizmente encontrava-se encerrada. ( Depois queixam-se que estão preparados para o Turismo receptivo), mas não consideramos nada de grave e fomos a fabrica alternativa bem mais conhecida como chá Gorreana, para muitos dos continentais conhecem na telenovela, Ilhas dos Amores como o (Chá de Santa Bárbara). Aqui antes a partida para a Maia, foi o único local no passeio que houve um ligeiro chuvisco, que nos obrigou a encerrar as capotas das nossas Mulinhas. Ao chegar-mos a Maia, fomos surpreendidos como uma inauguração para a renovação da sede de uma filarmônica onde iria haver a presença do Presidente do Governo Regional, por esse motivo tivemos de estacionar as nossas mulinhas, fora do alcance visual do restaurante. Felizmente que nesta zona, ainda ha alguma tranqüilidade social e não aconteceu nada as nossas mulinhas. O restaurante o Sagitário, tem como especialidade Peixinho fresco na brasa. Aqui as opiniões dividiram-se sobre a ementa, que se demarcaram pela escolha, a juventude e o nosso amigo Jose Augusto, de origem alentejana e longe do mar preferiram um bom bife, sem querer desprestigiar a nossa carne, mas numa zona marítima como a Maia não ha nada como um bom peixinho e assim foi, bicuda, sargo, boca negra, garoupa e uns pedaços de cherne grelhados no carvão, numa esplanada com vista parcial para o mar Azul..Foi um almoço inesquecível, para não falar no salutar convívio e na troca de impressões sobre como deveriam ser os próximos passeio, incluindo deslocação a outras Ilhas como Santa Maria e Terceira, que tencionamos concretizar durante este verão.
Findo o almoço, tranqüilo e sem presas, partimos então encosta acima, para a Lombinha até as Furnas, paisagem verdejante, muito tranqüila, com pouco trafego numa marcha de cruzeiro, com tecto aberto das mulinhas e céu azul. Entrava o cheiro ambiental das plantas e arvoredo, próprio de um dia desejado de repouso até chegar-mos as fumarolas das Furnas para a prova da Água azeda (Gasificada) para ajudar a fazer a digestão do almoço. Os mais saudosistas quizeram ainda comprar os bolos levedos, típicos desta localidade os quais foram obtidos ainda quentinhos. Passamos pela Lagoa das Furnas e fomos até a Marina de Vila Franca do Campo, aí estava a nossa espera a nossa companheira de montada a Quiteria Arruda juntamente com a simpática família, dado que não pode participar neste evento por motivos familiares, mas não deixou de passar em vão a nossa passagem e colaborou ainda com a localização donde se encontrava o Clube dos carouchas, com quem fomos conviver um pouco antes de voltarmos as nossas residências.
De notar ainda que na subida do Pisão o Rouxinol, subiu com uma adernalina fora do nosso cortejo, parecia, que tivesse adicionado ao deposito de combustível umas bolas de naftalina, mas la no cimo la estava ele a nossa espera.
Um dia bem passado, tanto em laser como em boa disposição, as fotos farão o resto que as palavras não transmitem aqui. Esperemos que as próximas montadas, sejam também desta forma e mais participativas.
Participantes:
Daniel / Graça Melo - 2 CV
Jose A. Borralho / esposa - 2 CV
Eduardo / Dulce Rouxinol - 2 CV
Natacha / Fred. Melo e Filipe - Dyane 6
Daniel Tavares - Dyanissima
Daniel Melo